Humilhação foi a palavra mais utilizada pelos dirigentes do Náutico na coletiva de imprensa após a goleado sofrida por 4x0, contra o Fortaleza, no estádio Presidente Vargas, pela Copa do Brasil. Prometendo atitudes imediatas, os gestores alvirrubros estavam desolados e como sempre justificando com a falta de dinheiro e as lesões de jogadores.
O primeiro a falar foi o vice-presidente de futebol Toninho Monteiro. O tom foi de indignação. “Vamos tomar uma atitude, não pode ficar assim. Vamos conversar com os atletas, pois eles têm uma obrigação com a torcida. Vamos chegar ao quadrangular assim?”, questionou. A participação na série A do Campeonato Brasileiro não entrou no discurso. “Vamos acelerar esse processo (contratação de um novo treinador), a diretoria está firme e atenta. Muita coisa vai acontecer no Náutico”, prometeu.
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Em seguida, o presidente Paulo Wanderley assumiu o mesmo discurso. “O Náutico foi humilhado no PV. Com todo respeito, mas não podemos perder assim. O Náutico é muito maior que o Fortaleza, jogamos contra um time de Série C”, disparou. Porém, o mandatário também repetiu as velhas justificativas. “Infelizmente faltam recursos. Quando vamos atrás de uma contratação o salário é de R$ 200, R$ 300 mil. E ainda assim tivemos muito azar com as lesões dos jogadores que vinham bem”, afirmou.
Representando os atletas, o volante Derley foi bem mais duro nas palavras. “Falta um pouco de vergonha na cara. Cada um tem que chamar a responsabilidade e observar se anda fazendo a coisa certa tanto dentro quanto fora de campo. Passou da hora dessa cobrança e de honrar o clube”, disparou.