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Após fazer história ao chegar à final das duplas femininas no Aberto da Austrália, a tenista brasileira Bia Haddad, ao lado de Anna Danilina, do Cazaquistão, chegou perto de vencer as checas Barbora Krejcikova e Katerina Siniakova na grande decisão, mas levou a virada e terminou o torneio como vice, na madrugada deste domingo (horário de Brasília). Com parciais de 6/7 (3), 6/4 e 6/4, a dupla checa, medalhista de ouro na Olimpíada de Tóquio e campeã em Roland Garros, levou o troféu do slam australiano para casa.

O resultado mantém Maria Esther Bueno, vencedora do título ao lado da britânica Christine Truman, em 1960, como a brasileira com melhor campanha no torneio. Apesar de não ter conseguido igualar o feito da lenda nacional do esporte, Haddad pode dizer que fez uma campanha histórica em Melbourne, pois se juntou a Maria Esther e Cláudia Monteiro no seleto grupo das únicas tenistas que já representaram o Brasil em uma final de Grand Slam.

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Além disso, Bia é a primeira brasileira a jogar a decisão do Aberto da Austrália na chamada Era Aberta do tênis, iniciada em 1968. Participar da final também foi especial para Anna Danilina. Nascida na Rússia e naturalizada cazaque, ela se tornou a única tenista da história Casaquistão a decidir um título de major.

Confiantes por terem chegado até lá, Haddad e Danilina não se intimidaram diante das cabeças de chave número 1 do torneio e começaram a partida muito bem, pressionando as adversárias, com protagonismo para os saques firmes da canhota brasileira. Depois de abrirem 4 a 2, chegaram a tomar a virada por 5 a 4, em meio a alguns erros, mas reagiram. No tie-break, um saque preciso de Bia fechou a vitória parcial.

Foi o primeiro set perdido pelas checas no torneio, e acabou sendo o único. A dupla europeia já começou o segundo set quebrando o saque da brasileira e construiu uma vitória por 6/4, mesmo resultado da última parcial, quando Haddad e Danilina perderam intensidade e sofreram com a inteligência e experiência de Krejcikova.

TRAJETÓRIA - Bia Haddad superou diversos obstáculos nos últimos dois anos. A tenista número 1 do Brasil em simples enfrentou uma suspensão de 10 meses por doping, mais três de afastamento causados pela pandemia de covid-19 e uma cirurgia para retirar um tumor da mão esquerda, com a qual joga.

Sua fase difícil começou em 2019, justamente após se destacar em Wimbledon, quando derrubou a ex-número 1 Garbiñe Muguruza. Na semana seguinte, recebia aviso de suspensão por doping. Bia provou que o resultado positivo para SARM S-22 e SARM LGD-4033 (agentes anabolizantes) era consequência de contaminação por um suplemento. Escapou de uma punição pesada, que poderia chegar a quatro anos, mas não passou ilesa: levou 10 meses de gancho.

Ela poderia retornar em maio de 2020, mas a pandemia mudou seus planos e estendeu o afastamento por mais três meses. Como se não bastassem as dificuldades para voltar a jogar, um tumor benigno no dedo médio da mão esquerda fez a canhota parar mais uma vez, entre outubro e fevereiro do mesmo ano.

Depois de tantos contratempos, a temporada 2021 foi de superação e vitórias. Bia mudou seu treinador e passou a trabalhar com Rafael Paciaroni numa parceria com o Instituto Rede Tênis Brasil (IRTB), entidade que surgiu da união entre o Instituto Tênis e a Tennis Route. Os resultados apareceram rápido. Ela chegou a emplacar 13 vitórias e dois títulos consecutivos.

No total, foram 76 vitórias em 2021, sua melhor marca da carreira. Uma delas foi especial. Em Indian Wells, desbancou a checa Karolina Pliskova, então número 3 do mundo, no maior triunfo de uma brasileira na chamada "Era Aberta" do tênis, desde 1968. Até então, seu melhor resultado era uma vitória sobre a americana Sloane Stephens, então 4ª do mundo, em 2019.

A temporada 2021 só não foi melhor que 2017, quando Bia alcançou sua melhor posição no ranking: 58º. Hoje é a 83ª em simples. Nas duplas, está em 150º, mas dará um salto nesta lista, para o 41º posto. Desde que voltou da suspensão, em setembro de 2020, Bia soma 14 finais e 10 títulos, entre chaves de simples e duplas em nível ITF e WTA. Neste ano, na preparação para o Aberto da Austrália, ela foi campeã nas duplas, jogando ao lado de Danilina, no WTA de Sydney.

Beatriz Haddad Maia fez história no tênis brasileiro na noite deste sábado, já domingo no horário de Melbourne. A tenista avançou às quartas de final da chave de duplas do Aberto da Austrália, ao lado da casaque Anna Danilina, e obteve o melhor resultado de uma brasileira no Grand Slam australiano em toda a era aberta do tênis, iniciada em 1968.

Foi ainda o melhor resultado de uma tenista do Brasil no Aberto da Austrália desde a grande Maria Esther Bueno, lenda do tênis nacional. Ela foi vice-campeã em solo australiano na chave de simples e semifinalista em duplas em 1965, e campeã nas duplas em 1960.

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Para registrar seu nome mais uma vez na história do tênis brasileiro, Bia eliminou a espanhola Aliona Bolsova e a norueguesa Ulrikke Eikeri com uma grande virada, por 2 sets a 1, com parciais de 3/6, 6/4 e 7/6 (10/5), em uma batalha de 2h34min.

O resultado marca ainda a melhor campanha de Bia num torneio de Grand Slam, contando tanto simples quanto duplas. Ao alcançar as oitavas, ela já havia igualado as melhores campanhas de brasileiras num torneio deste nível na era aberta. Cláudia Monteiro havia alcançado esta fase em 1982 e Luisa Stefani fez o mesmo em 2020 e no ano passado.

Bia e a tenista do Casaquistão estão em grande forma neste começo de temporada. Elas somam agora sete vitórias consecutivas, incluindo os jogos que levaram a dupla ao título do WTA 500 de Sydney, torneio preparatório para o Grand Slam australiano, na semana passada.

Em Melbourne, o primeiro set deu o tom da partida, com muita oscilação por parte das duas duplas. Bolsova e Eikeri foram ligeiramente superiores, com duas quebras de saque, contra apenas uma da parceria de Bia. E levaram a parcial, abrindo vantagem no confronto.

No segundo set, a espanhola e a norueguesa quebraram o saque da dupla da brasileira logo no primeiro game. Bia e Danilina reagiram rapidamente e viraram para 3/1, dando sequência a um festival de quebras nos games seguintes. Mais concentradas, a brasileira e a casaque foram mais consistentes, empataram o duelo e forçaram a disputa do terceiro set.

Na terceira e decisiva parcial, o duelo começou equilibrado, até que Bolsova e Eikeri faturaram a primeira quebra do set, no terceiro game, abrindo 2/1. Bia e Danilina caíram de produção e as rivais dispararam no placar. Abriram 4/1. Mas a parceria da brasileira não desanimou e impôs forte virada: 5/4.

O duelo retomou o equilíbrio e as adversárias forçaram o tie-break. Mas a brasileira e a casaque mantiveram o nível elevado, cometeram menos erros não forçados e construíram rapidamente boa vantagem para selar a suada vitória, rumo às quartas de final.

Em busca da vaga na semifinal, Bia e Danilina vão enfrentar agora a dupla formada pela sueca Rebecca Peterson e pela russa Anastasia Potapova.

Beatriz Haddad Maia alcançou sua maior meta para a reta final da atual temporada. Nesta segunda-feira (18), a tenista número 1 do Brasil voltou a figurar no Top 100 do ranking da WTA, o que não acontecia desde setembro de 2019. Na ocasião, já cumpria suspensão por doping. A punição chegou a derrubar a atleta para a 1339ª e última posição da lista.

Ela subiu 21 colocações e aparece agora no 94º posto. E, como ainda tem mais torneios pela frente, Bia deve encerrar 2021 e posição à frente, podendo até retornar ao Top 80. Sua melhor colocação é a 58ª, obtida em 2017, temporada em que conquistou seus melhores resultados até agora.

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A tenista se destacou na atualização do ranking pela grande semana que fez no WTA 1000 de Indian Wells, nos Estados Unidos. Ela conquistou a maior vitória de uma brasileira na era aberta do tênis, iniciada em 1968, ao superar a checa Karolina Pliskova na terceira rodada. Pliskova era a número três do mundo, cabeça de chave número 1 e atual vice-campeã de Wimbledon.

O retorno ao Top 100 confirma a ascensão da tenista, que chegou a ficar afastada das quadras por 13 meses, sendo 10 por suspensão e mais três em razão da pandemia de covid-19. Ao retornar aos torneios, descobriu um tumor benigno no dedo médio da mão esquerda, com a qual joga, e precisou se afastar por mais três meses do circuito.

Bia faz a seu segunda melhor temporada da carreira. Ela soma 5 títulos em 2021, de nível ITF, logo abaixo da WTA, com aproveitamento de cerca de 80% em geral. É uma das jogadoras que mais venceu jogos dentro do Top 250, somando 66 vitórias no ano, seu recorde para uma temporada só.

Além de Bia, Luisa Stefani também subiu no ranking, mesmo estando afastada das quadras por conta de lesão. A especialista em duplas subiu para o 11º lugar nas duplas, a exatamente um ponto de entrar no prestigiado Top 10. Trata-se da melhor posição da brasileira, que se recupera de um rompimento do ligamento cruzado anterior do joelho direito. Ela só deve voltar ao circuito no segundo trimestre de 2022.

FEDERER EM QUEDA - Afastado por conta de nova cirurgia no joelho direito, Roger Federer deixou o Top 10 pela primeira vez em cinco anos na atualização desta segunda-feira. O suíço caiu duas posições, para o 11º posto, e deve perder mais posições, principalmente após o fim das mudanças implementadas no ranking, em razão da pandemia.

Federer poderá até se afastar do Top 30, o que o deixaria longe da condição de cabeça de chave num Grand Slam. O suíço ainda não sabe quando retornará ao circuito. Neste ano, ele disputou apenas 13 jogos, sem alcançar nenhuma final. Seu último jogo foi as quartas de final de Wimbledon.

A brusca queda no ranking deve acontecer também porque o tenista de 40 anos praticamente não em 2020. Entrou em quadra apenas no Aberto da Austrália. Em seguida, passou por duas cirurgias no joelho direito.

Federer entrou no Top 10 pela primeira vez na carreira em maio de 2002. E só havia deixado esta restrita lista duas vezes, antes desta segunda-feira: entre julho e outubro de 2002 e entre novembro de 2016 e janeiro de 2017, quando também precisou se afastar do circuito para cirurgia.

As quatro primeiras posições do ranking não sofreram alterações, com o sérvio Novak Djokovic liderando, seguido pelo russo Daniil Medvedev, pelo grego Stéfanos Tsitsipas e pelo alemão Alexander Zverev. O espanhol Rafael Nadal, mesmo afastado também por lesão, subiu para o quinto posto, desbancando o russo Andrey Rublev para o sexto posto.

O italiano Matteo Berrettini e o austríaco Dominic Thiem vêm logo em seguida. Em nono está o norueguês Casper Ruud, que ganhou uma posição. O polonês Hubert Hurkacz fecha o Top 10. Campeão de Indian Wells, no domingo, o britânico Cameron Norrie subiu 10 posições e aparece em 16º. O melhor brasileiro do ranking é Thiago Monteiro, que manteve a 92ª colocação.

A tenista Bia Haddad segue acumulando troféus na temporada. Neste domingo, a brasileira somou sua quinta conquista no ano ao superar a britânica Francesca Jones, por 2 sets a 0 (6/4 e 6/3), na decisão do ITF 60 de Montreux, na Suíça. A 17ª taça da carreira foi dedicada à compatriota Luisa Stefani, que sempre a apoiou nos momentos difíceis e agora se recupera do rompimento dos ligamentos do joelho direito sofrido na semifinal do US Open.

"Essa é para você, Luisa. Sei que não era esse título que você queria para essa semana, mas nunca sabemos o dia do amanhã. Estamos sujeitos a qualquer coisa a qualquer momento. A vida é uma caixinha de surpresas e às vezes vamos do céu ao inferno em menos de um minuto", postou Haddad. "Não tem coisa pior do que parar. Parar, voltar. Parar e voltar. Parar pela 6ª vez e voltar. Foi assim que eu fiz, e se não tivesse passado por isso, não estaria com esse troféu na mão. E você vai tirar de letra esse jogo duro."

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Bia revelou um papo com Luisa, no qual a amiga a fez refletir na carreira lembrando que ela estava saudável e tinha a oportunidade de fazer o melhor em quadra. Stefani deu palavras de apoio e agora também vive o outro lado após a lesão no joelho sofrida na inédita semifinal de US Open, na sexta-feira. Rompeu os ligamentos e ainda aguarda para saber se necessitará de cirurgia.

Bia Haddad está soberana em decisões em 2021. São cinco na temporada e triunfo em todas. Ao bater Francesca Jones na decisão deste domingo, ela somou a décima vitória seguida, pois já vinha de conquista no W60 de Collogne-Bellerive, na Suíça, há uma semana.

Bia foi muito superior na final de Montreux. Quando o placar marcava 2 a 2 no primeiro set, ela quebrou o saque da britânica e bastou confirmar os serviços para fechar a parcial em 6/4. No segundo, foi ainda mais arrasadora e abriu 5 a 1. Perdeu dois games seguidos, mas não desperdiçou nova chance de match point e garantiu a conquista com 6/3.

Com o resultado em Montreux, a brasileira deve ganhar 44 posições no ranking feminino, subindo da 174ª posição para a 130ª no ranking que será divulgado nesta segunda-feira. Ela tem meta pessoal de voltar ao Top 100.

Bia Haddad segue fazendo bonito na temporada. A tenista brasileira disputou sua quarta final em 2021 e ergueu o troféu em todas. Para manter os 100% em decisões, teve de lutar muito para superar a turca Ipek Oz, de virada, no W60 de Collonge-Bellerive, na Suíça, por 2 a 1, parciais de 5/7, 6/1 e 6/4.

Bia Haddad precisou de 2 horas e 47 minutos para se sagrar campeã na Suíça. Mesmo convidada para o torneio, Ipek Oz fez uma campanha impressionante na competição e abriu a final com vitória por 7/5 no primeiro set.

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A brasileira voltou mais concentrada para o segundo set e, com quebras no serviço da rival e um jogo potente no ataque, igualou o resultado com excelente 6/1. A boa parcial a deixou confiante para o set decisivo.

O jogo foi para o terceiro set e Bia Haddad estava com o astral renovado para ganhar seu maior torneio de simples da carreira. Concentrada, conseguiu a virada na decisão ao quebrar o saque da turca e fechar com 6/4. As outras três conquistas haviam sido em torneios W25, em Córdoba, Villa María e Montemor-o-Novo.

"Estou muito feliz, foi uma semana especial, com jogos muitos duros, altos e baixos", disse Bia. "A semana do US Open foi muito dura para mim. A derrota pesou, mas conversei com a minha equipe e resolvemos vir para cá. Não tivemos muito tempo de adaptação no saibro e a maior diferença foi não ter criado muita expectativa. Consegui ficar firme e positiva e estou muito feliz com o resultado e pronta para o próximo."

Beatriz Haddad Maia conquistou neste domingo (27) o seu terceiro título em Portugal, desde que voltou a competir após 13 meses afastada do circuito. Na final do Torneio de Porto, ela derrotou a também brasileira Ingrid Martins, por 6/3 6/2, e ficou com o troféu sem perder um set sequer na competição.

Bia Haddad disputou a quarta final em um mês em Portugal e levou o terceiro troféu. Ela havia sido campeã na semana passada em Santarém, vice na anterior em Figueira da Foz e campeã em Montemor-o-Novo.

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"Eu estou muito feliz. Nunca tinha passado por isso de fazer quatro semanas seguidas de final. Acho que todo esse tempo que eu passei fora das quadras, eu amadureci. Isso me deu força para seguir atrás de cada ponto perdido e sempre ter forças para buscar," celebrou a tenista paulista.

O resultado deve colocar Bia Haddad entre as 400 melhores tenistas do ranking da WTA. A brasileira retornou ao circuito sem pontuação no ranking e teve que recomeçar do zero porque havia ficado mais de um ano afastada das quadras. Ela recebeu uma punição de dez meses por doping e, com a paralisação do circuito por conta da pandemia de Covid-19, ficou sem jogar por 13 meses.

Com isso, tem que disputar torneios de nível mais baixo para ir subindo aos poucos no ranking antes de jogar as principais competições. Nesta semana ela recebeu convite para jogar outro torneio no Porto, mas na categoria W25.

"Na terça-feira começamos de novo. Eu ganhei mais um convite e estou tendo um pouco de sorte neste sentido, em Portugal. Mas acho que a sorte vem quando estamos preparados e prontos. Estou muito, muito feliz com isso".

CAROL MELIGENI - Nas duplas, outra brasileira também subiu no lugar mais alto do pódio. Carol Meligeni faturou o título do torneio ao lado da espanhola Marina Bassols. A parceira e a sobrinha de Fernando Meligeni derrotaram a parceria formada por Julia Payola e Himeno Sakatsume por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 4/6 e 10/7.

A tenista brasileira Bia Haddad venceu, na manhã desta terça-feira (02), a espanhola Garbiñe Muguruza por 2 sets a 0 (duplo 6-4) e avançou a segunda rodada do torneio britânico de Wimbledon.

A atleta, que ocupa a 121ª colocação no ranking do esporte, repetiu o feito conquistado em 2017, igualando a sua melhor participação no campeonato inglês até então. Neste mesmo ano, a espanhola Muguruza venceu a competição.

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Na carreira, a tenista brasileira já soma 234 vitórias no simples feminino, e coleciona oito torneios. Nas duplas, são sete títulos para 83 vitórias.

Bia voltará as quadras na próxima quinta-feira (04), pela segunda rodada do torneio. A partida será contra atleta da casa, Harriet Dart. Caso ganhe, a brasileira conquistará sua melhor colocação no torneio. Para a disputa, ainda não foi definido o horário.

Por Gabriela Ribeiro

Num processo de lento retorno ao alto nível, a tenista Beatriz Haddad Maia deu um salto no ranking da WTA, nesta segunda-feira, após ser vice-campeã do Torneio de Tyler, competição norte-americana de nível ITF, com premiação de US$ 80 mil (cerca de R$ 320 mil). Com o resultado, a brasileira voltou ao Top 200 do ranking.

Na lista atualizada nesta segunda, Bia figura na 184ª colocação, após ser derrotada pela local Whitney Osuigwe na decisão de domingo, por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/4. Assim, ela saltou 51 posições em comparação ao ranking anterior (235º), que era sua pior marca desde 31 de outubro de 2016, quando figurou no 271º posto.

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A tenista número 1 do Brasil vai pode recuperar mais posições no ranking antes de encerrar a sua temporada. A brasileira, que passou por cirurgia na coluna em maio, vai jogar o ITF de Las Vegas, de premiação de US$ 80 mil, nesta semana, também nos Estados Unidos.

Após Bia, a brasileira mais bem ranqueada na lista da WTA é a Carolina Meligeni Alves, sobrinha de Fernando Meligeni, ainda distante do Top 200. Ele subiu três posições nesta segunda e aparece na 359ª colocação. Gabriela Cé perdeu um posto e figura em 388.º.

Entre as primeiras colocadas do ranking, não houve alteração no Top 10 porque as principais tenistas do circuito não entraram em quadra. A maioria já encerrou a temporada e está de férias. Assim, a romena Simon Halep segue na ponta, seguida pela alemã Angelique Kerber e pela dinamarquesa Caroline Wozniacki.

A primeira alteração no ranking aconteceu na 11ª posição. A bielo-russa Aryna Sabalenka ganhou uma colocação e colou no Top 10 após discreta participação no Torneio de Zhuhai, na China, na semana passada. Ela foi eliminada na primeira fase da competição que é considerada o "lado B" do WTA Finals, que reúne as oito melhores da temporada. Em Zhuhai, estiveram seis tenistas que não conseguiram entrar no Finals.

A temporada da WTA ainda terá mais três torneios, de menor expressão, até o fim do ano, todos disputados nas duas próximas semanas. Estas competições, com menor distribuição de pontos, são de nível 125K, abaixo do International.

 

Confira as 20 primeiras colocadas do ranking da WTA:

1.º - Simona Halep (ROM), 6.921 pontos

2.º - Angelique Kerber (ALE), 5.875

3.º - Caroline Wozniacki (DIN), 5.586

4.º - Elina Svitolina (UCR), 5.350

5.º - Naomi Osaka (JAP), 5.115

6.º - Sloane Stephens (EUA), 5.023

7.º - Petra Kvitova (RCH), 4.630

8.º - Karolina Pliskova (RCH), 4.465

9.º - Kiki Bertens (HOL), 4.335

10.º - Daria Kasatkina (RUS), 3.415

11.º - Aryna Sabalenka (BIE), 3.245

12.º - Anastasija Sevastova (LET), 3.240

13.º - Elise Mertens (BEL), 3.165

14.º - Julia Görges (ALE), 3.055

15.º - Ashleigh Barty (AUS), 2.985

16.º - Serena Williams (EUA), 2.976

17.º - Madison Keys (EUA), 2.976

18.º - Garbiñe Muguruza (ESP), 2.910

19.º - Caroline Garcia (FRA), 2.660

20.º - Qiang Wang (CHI), 2.485

184.º - Beatriz Haddad Maia (BRA), 315

359.º - Carolina Meligeni Alves (BRA), 119

388.º - Gabriela Cé (BRA), 103

A participação de Beatriz Haddad Maia no Torneio de Quebec não foi além da primeira rodada. Nesta segunda-feira, a número 126 do mundo foi eliminada ao perder para a porto-riquenha Monica Puig, a 50ª colocada no ranking da WTA, por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/3, em 1 hora e 9 minutos.

Este foi o segundo duelo de Bia Haddad com Puig, a atual campeã olímpica, e a brasileira perdeu ambos, sendo que o primeiro também ocorreu nesta temporada, no Torneio de Indian Wells, com triunfo da tenista da Costa Rica.

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Eliminada da chave de simples, Bia Haddad ainda vai participar do evento de duplas da competição canadense. Nesta terça-feira, a brasileira e a espanhola Georgina Garcia Perez vão estrear diante das russas Natela Dzalamidze e Veronika Kudermetova.

O torneio em Quebec é apenas o quarto de Bia Haddad desde a realização de cirurgia na coluna, uma lesão que a afastou das quadras por três meses. E a brasileira sofreu no seu serviço, tendo cometido cinco duplas faltas. Puig, então, aproveitou cinco de dez break points e perdeu o seu saque apenas uma vez para assegurar o triunfo.

Após eliminar Bia, Puig agora vai enfrentar a norte-americana Madison Brengle nas oitavas de final do Torneio de Quebec. A francesa Pauline Parmentier, a britânica Heather Watson e a norte-americana Christina McHale também triunfaram nesta segunda-feira na estreia do evento canadense.

Sem jogar desde o início de maio, a tenista brasileira Beatriz Haddad Maia fez seu retorno às quadras nesta quarta-feira. Recupera de uma cirurgia nas costas, a número 1 do Brasil venceu em sua estreia no Torneio de Vancouver, de nível ITF US$ 100 mil, no Canadá. A brasileira encara a competição como teste e também como preparação para o US Open.

Bia, atual 116º do mundo, superou na estreia a local Carol Zhao, 143ª, por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/1, em 1h15min de duelo. Na sequência do torneio, pelas oitavas de final, ela vai enfrentar a romena Alexandra Dulgheru, que avançou na chave ao bater a húngara Fanni Stollar por 6/2 e 6/1. Dulgheru ocupa atualmente a 148ª posição do ranking, mas já foi a 26ª, em 2011.

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"Foi um bom começo aqui em Vancouver. Consegui controlar bem o jogo. Ponto a ponto, fui pegando ritmo aos poucos. Saquei muito bem e isso acabou fazendo a diferença. Fiquei feliz com o meu desempenho hoje. É muito bom poder voltar a jogar", comemorou a tenista do Brasil.

Bia não competia desde o retorno do Torneio de Madri, disputado no início de maio. Na ocasião, caiu logo na estreia, já com dores nas costas. No fim do mesmo mês, foi submetida a uma operação por conta de uma hérnia de disco.

Em razão do processo de recuperação física e técnica, o Torneio de Vancouver será a única preparação da tenista para o US Open, quarto e último Grand Slam da temporada. Classificada para o qualifying, ela entrará em quadra em Nova York já na próxima semana. A chave principal terá início no dia 27.

A brasileira Bia Haddad estreou com vitória no Torneio de Miami, nesta terça-feira. Nas quadras duras da competição norte-americana, a tenista fez bonito diante da britânica Heather Watson e levou a melhor ao triunfar por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/3) e 6/2, em 1h36min de partida.

Esta foi apenas a quarta vitória de Bia Haddad na temporada, no sexto torneio disputado por ela. Agora, a brasileira tenta superar sua melhor participação em 2018, uma vez que ainda não triunfou duas vezes na mesma competição.

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Número 64 do mundo, a brasileira teve muito trabalho diante de Watson no primeiro set. Ela chegou a ter o serviço quebrado pela 72.ª colocada do ranking em uma oportunidade, mas também aproveitou um break point a seu favor para levar o duelo para o tie-break e, aí, levar a melhor.

A vitória embalou Bia Haddad, que aproveitou o momento de baixa da adversária para atropelar no segundo set. Precisa, ela confirmou os dois break points que teve e sequer cedeu uma oportunidade de quebra para a britânica.

Na segunda rodada, Bia Haddad terá pela frente tarefa teoricamente bem mais complicada. Ela vai encarar a chinesa Shuai Zhang, cabeça de chave número 31 que folgou na primeira rodada.

Nas outras partidas encerradas do dia pelo torneio, a norte-americana Christina McHale contou com o abandono da estoniana Kaia Kanepi para avançar, enquanto a australiana Ajla Tomljanovic passou pela ucraniana Lesia Tsurenko.

A brasileira Bia Haddad Maia conquistou pela primeira vez uma vaga na decisão de uma competição do circuito da WTA. Neste sábado, ela se garantiu na final do Torneio de Seul, na Coreia do Sul, ao derrotar a holandesa Richel Hogenkamp por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 7/6 (9/7).

A tenista de 21 anos mostrou frieza neste sábado para eliminar a adversária em 1h44min e alcançar uma marca considerável na carreira. Apesar de já ter conquistado dois torneios de nível ITF nesta temporada, esta será apenas a primeira vez em toda sua trajetória que ela disputará uma final da WTA.

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A marca premia um ano especial na carreira de Bia Haddad, que entrou na temporada apenas como a número 184 do mundo, mas ganhou mais de 100 posições desde e então e aparece agora na 71.ª colocação. Com a classificação para a final, aliás, ela deve subir ainda mais no ranking e se aproximar do Top 50.

Para alcançar tal feito, Bia superou Hogenkamp pela segunda vez na carreira. Diante da número 119 do mundo, a brasileira começou arrasadora e quebrou o serviço da adversária em duas oportunidades no primeiro set para sair em vantagem.

Talvez pela ansiedade de chegar à final, no entanto, Bia não teve a mesma facilidade na segunda parcial. Pelo contrário, foi quebrada logo de cara pela holandesa e precisou suar para devolver e vencer um game no serviço da adversária. O duelo, então, se encaminhou para o tie-break, no qual a brasileira levou a melhor.

Agora, Bia vai em busca do primeiro título da WTA na carreira, mas não terá vida fácil. Ela vai encarar na decisão de domingo a cabeça de chave número 1 em Seul, a letã Jelena Ostapenko, décima colocada no ranking. A tenista de 20 anos, campeã em Roland Garros nesta temporada, eliminou na semifinal a tailandesa Luksika Kumkhum por 2 sets a 1, com parciais de 3/6, 6/1 e 6/3.

A alemã Angelique Kerber estreou com vitória no Torneio de Miami, nos Estados Unidos. Em uma rodada atrasada pela chuva e que terminou apenas nas primeiras horas deste sábado (horário de Brasília), a número 1 do mundo derrotou a chinesa Ying-Ying Duan por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/3) e 6/2.

Kerber chegou a encontrar dificuldades no primeiro set, mas passeou no segundo para fechar o confronto em 1h23min. A alemã teve o saque quebrado em duas oportunidades, mas aproveitou 11 dos incríveis 15 break points que teve a seu favor para confirmar o triunfo.

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Depois de impedir uma zebra logo em sua estreia, Kerber se prepara agora para sua segunda partida em Miami. Na terceira rodada, ela terá pela frente a norte-americana Shelby Rodrgers, que aproveitou o apoio da torcida para bater a russa Daria Kasatkina, cabeça de chave número 31, em três sets: 6/4, 5/7 e 6/0.

Outra tenista da casa que levou a melhor na rodada de sexta-feira foi a veterana Venus Williams. Ela encarou a brasileira Bia Haddad Maia, viu a adversária endurecer a partida, mas venceu por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/3, em uma hora e meia de disputa.

Cabeça de chave número 11, Venus tenta, aos 36 anos, seu 50.º título de simples no circuito, que seria o quarto em Miami. Ela foi tricampeã entre 1998 e 2000, vencendo naquelas finais a russa Anna Kournikova, sua irmã Serena Williams e a também norte-americana Jennifer Capriati. Na terceira rodada deste ano, ela vai encarar a romena Patricia Maria Tig, apenas 95.ª do ranking.

Por outro lado, Bia Haddad se despede de Miami na segunda rodada, após ter avançado na primeira graças à desistência de sua adversária, a ucraniana Lesia Tsurenko. A número 166 do mundo chegou a ter bons momentos diante de Venus e deve subir no ranking pelos pontos conquistados nos Estados Unidos.

OUTROS RESULTADOS - Ainda na rodada de sexta-feira, a britânica Johanna Konta suou, mas confirmou o favoritismo diante da bielo-russa Aliaksandra Sasnovich. A cabeça de chave número 10 precisou de 2h39min para eliminar a rival por 2 sets a 1, com parciais de 6/2, 6/7 (5/7) e 6/4. Na próxima rodada, enfrentará a francesa Pauline Parmentier.

Outra das favoritas que venceu foi a australiana Samantha Stosur. Cabeça de chave número 14, ela eliminou sua compatriota Ashleigh Barty com duplo 6/4 e agora vai encarar a chinesa Shuai Peng. Já a espanhola Carla Suárez Navarro, 20.ª favorita, perdeu para em dois sets para a alemã Julia Goerges, com parciais de 6/4 e 7/6 (7/5). Na terceira rodada, Goerges encarará a japonesa Risa Ozaki, que surpreendeu a holandesa Kiki Bertens, 16.ª cabeça de chave, por 6/4, 4/6 e 6/1.

A equipe brasileira voltou a confirmar seu favoritismo e arrancou mais uma vitória no Zonal Americano da Fed Cup. Em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, Gabriela Cé e Bia Haddad venceram suas partidas nesta quinta-feira e deixaram o País a apenas mais um confronto de ir à final deste estágio da competição. Nem foi preciso esperar o jogo de duplas para fechar o duelo.

No Zonal Americano, as equipes têm confrontos de apenas três jogos (dois de simples e um de duplas), em um mesmo dia. Cada país faz três confrontos na semana, numa sede única, pela fase de grupos. Os vencedores das duas chaves se enfrentam para definir quem ganha a oportunidade de disputar a repescagem para o Grupo Mundial II, a segunda divisão do torneio.

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O Brasil está na liderança da chave B do Zonal Americano, após as vitórias sobre Equador e Peru. Na sexta-feira, encarará a Argentina e se vencer, vai disputar a final desta fase com o primeiro colocado da chave A. Em caso de novo triunfo, terá a oportunidade de disputar uma vaga no Grupo Mundial II.

Nesta quinta, a primeira vitória veio com Bia Haddad. Em apenas 52 minutos, a jogadora número 237 do ranking mundial atropelou a equatoriana Marie Elise Casares por 2 sets a 0, com direito a "pneu": 6/2 e 6/0. Foram seis quebras de serviço para a brasileira, que não encontrou qualquer dificuldade para triunfar.

Na segunda partida, o Brasil se deu ao luxo de poupar sua principal jogadora, Teliana Pereira, e entrou com Gabriela Cé, 247.ª do ranking. Ela teve dificuldade no início, mas depois arrancou para o triunfo, também com "pneu". Fez 2 sets a 0 para cima de Camila Romero, com parciais de 7/5 e 6/0.

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