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Após duas semanas e dois torneios de peso, a WTA atualizou o ranking do tênis feminino nesta terça-feira. E confirmou a brasileira Beatriz Haddad Maia na 11ª colocação, na beira do Top 10. A entidade também oficializou o retorno da polonesa Iga Swiatek ao posto de número 1 do mundo.

Bia foi confirmada no 11º posto após certa expectativa de que poderia terminar o ano em 10º. Ela dependia dos resultados da checa Barbora Krejcikova no WTA Finals, o último torneio da WTA na temporada. A brasileira encerra seu ano com 2.855 pontos, contra 2.880 da tenista da República Checa, a última dentro do Top 10.

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A tenista do Brasil deu um salto de oito posições no ranking graças ao grande desempenho no WTA Elite Trophy, na China. Ela foi campeã sem perder um set sequer, na cidade de Zhuhai. Assim, voltou a se aproximar do Top 10. Sua melhor posição na carreira continua sendo o 10º lugar, obtido em junho, após a semifinal de Roland Garros.

A brasileira encerrará sua temporada no fim de semana defendendo o Brasil na Billie Jean King, em Brasília. O time nacional vai enfrentar a Coreia do Sul pelos playoffs da competição, na sexta-feira e no sábado.

A principal mudança no Top 10 foi a troca de posições entre a belarussa Aryna Sabalenka e a polonesa Iga Swiatek, que voltou ao posto de número 1 do mundo. A tenista da Polônia alcançou os 9.295 pontos, contra 9.050 da rival, ao se sagrar campeã do WTA Finals, na noite de segunda - o torneio sofreu atrasos na programação devido ao mau tempo em Cancún.

Com o grande desempenho no torneio que reuniu as oito melhores tenistas da temporada, Swiatek termina a segunda temporada consecutiva na liderança do ranking.

MASCULINO

Na lista da ATP, atualizada na segunda-feira, o brasileiro Thiago Wild subiu duas posições e registrou a melhor colocação da carreira: o 74º posto. Se jogar bem nesta semana, em Metz, na França, ele poderá romper a barreira do Top 70 pela primeira vez. Já Thiago Monteiro sustentou o 127º lugar.

Confira a lista das 10 melhores do ranking da WTA:

1º - Iga Swiatek (POL), 9.295 pontos

2º - Aryna Sabalenka (BEL), 9.050

3º - Coco Gauff (EUA), 6.580

4º - Elena Rybakina (CAS), 6.365

5º - Jessica Pegula (EUA), 5.975

6º - Ons Jabeur (TUN), 4.195

7º - Marketa Vondrousova (RCH), 4.075

8º - Karolina Muchova (RCH), 3.651

9º - Maria Sakkari (GRE), 3.620

10º - Barbora Krejcikova (RCH), 2.880

Confira o Top 10 da lista da ATP:

1º - Novak Djokovic (SER), 11.445 pontos

2º - Carlos Alcaraz (ESP), 8.455

3º - Daniil Medvedev (RUS), 7.200

4º - Jannik Sinner (ITA), 5.490

5º - Andrey Rublev (RUS), 5.205

6º - Stefanos Tsitsipas (GRE), 4.435

7º - Casper Ruud (NOR), 3.625

8º - Alexander Zverev (ALE), 3.585

9º - Taylor Fritz (EUA), 3.500

10º - Holger Rune (DIN), 3.460

A brasileira Bia Haddad, nº 10 do ranking da ATP, perdeu na estreia do Aberto de Nottingham nesta terça-feira (13), para a nº 157 do ranking, Daria Snigur por 2 sets a 0. Bia estava defendendo o título do torneio que ela conquistou na temporada passada. 

Na ressaca da histórica semifinal do torneio de Roland Garros, Bia não conseguiu bater a ucraniana e acabou desclassificada. Curioso é que Bia nem iria enfrentar Daria Snigur que só ficou sabendo da partida horas antes. A previsão era de que a abertura do torneio fosse contra a também ucraniana Lesia Tsurenko que desistiu da partida.

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O tênis brasileiro emplacou nesta quinta-feira (2) mais três duplas nas oitavas de final do torneio de Roland Garros, em Paris (França). Após avançarem ontem (1º) nas parcerias mistas, Luisa Stefani e Rafael Matos voltaram a vencer hoje, nas disputas feminina e masculina, respectivamente. Quem também se classificou no saibro parisiense foi a parceria do mineiro Marcelo Melo com o britânico John Peers.

Jogando ao lado da canadense Gabriela Dabrowski, a paulista Stefani venceu de virada a polonesa Katarzyna Piter e a húngara Dalma Galfi por 2 sets a 1. Após revés no primeiro set por 4/6, a dupla da brasileira reagiu, ganhou a parcial seguinte por 6/2 e forçou a realização da terceira parcial. Luisa e Gaby novamente ficaram atrás no placar: perdiam por 3 a 0 e as rivais chegaram a ter o match-point em vantagem em 5 a 4. No entanto, o dia era mesmo da parceria Brasil-Canadá que selou a vitória em 7/5. Nas oitavas – ainda sem data definida – a dupla da brasileira encara as parceiras Taylor Towsend (Estados Unidos) e Leylah Fernandez (Canadá).

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"Ótima vitória, duas quebras abaixo no terceiro set. Jogo foi de muitos altos e baixos. Feliz como me mantive emocionalmente nesta partida independente do que estava ocorrendo. Primeiro set foi mais duro, no segundo jogamos melhor, nos impomos e erramos menos. No terceiro elas começaram melhor com a Galfi batendo forte, sacando bem. Sempre bom ganhar jogos assim duros, tanto na mista ontem (quinta) que ajudou para hoje”, disse Stefani.

A sexta também foi boa para a dupla luso-brasileira formada por Rafael Matos e Fernando Cabral, que venceu com facilidade, por 2 sets a 0 (6/3 e 6/0) a parceria do australiano Max Purcell com o norte-americano Bem Shelton. O próximo desafio será derrotar nas oitavas a dupla do croata Ivan Dodig com o norte-americano Austin Krajicek.

Quem também vai disputar as oitavas será a parceria Brasil-Inglaterra, com Melo e Peers, que eliminaram hoje a dupla do monegasco Hugo Nys com o polonês Jan Zielinsk, recém campeã do Masters 1000 de Roma.  Após duelo acirrado, com duração de 1h44min, a dupla de Melo levou a melhor por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7-5) e 6/4. Os próximos adversários serão os cabeças 10, o espanhol Marcel Granollers e o argentino Horacio Zeballos.

"Acho que foi importante para nós jogar de forma agressiva e usar praticamente todas as chances que tivemos. Muito contente com o resultado, a gente vem jogando muito bem. É continuar nesse passo a passo, cada dia, cada treino, cada jogo. E valeu pela força aqui, com muitos brasileiros assistindo e torcendo", comemorou o tenista mineiro.

Na chave de simples, o paranaense Thiago Wild – que fez história na estreia ao eliminar o número 2 do mundo Daniil Medvedev - vai buscar a classificação às oitavas contra o japonês Yoshihito Nishioka, a partir das 6h (horário de Brasília).

Pela primeira vez na terceira rodada de um Grand Slam, a paulista Beatriz Haddad, número 14 no ranking da WTA, entra em quadra às 8h contra a russa Ekaterina Alexandrova (23ª). 

 

Após 40 anos, uma dupla mista de brasileiros voltará a disputar um título em um Grand Slam, no próximo sábado (28), às 5h30 (horário de Brasília). Os autores da façanha são a campinense Luisa Stefani e o gaúcho Rafael Matos, que se classificaram nesta quarta-feira (25) à final do Aberto da Austrália, em Melborune.

A parceria se superou para vencer de virada os anfitriões Marc Polmans e Olivia Gadecki por 2 sets a 1 (parciais de 4/6 6/4 11/9). A vaga foi definida depois que os brasileiros, perdendo por 9 a 8 no tie-break, conseguiram salvar um match-point. Na sequência, desferiu uma devolução irretocável e definiu o jogo.

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"Jogo duro, com bastante emoção. Tivemos que lutar em cada ponto, tentar achar o caminho. Muito feliz em passar para a final, atmosfera incrível para jogar na sessão noturna na quadra central Rod Laver. É muito especial. Agora vamos com tudo para a próxima", destacou Stefani, de 25 anos.

A última vez que uma dupla mista totalmente brasileira avançou à final foi em 1982, em Roland Garros (França), com Cássio Mota e Cláudia Moreno, que foram vice-campeões.  Em 2016, o país levantou a taça de duplas mistas no Aberto da Austrália com a parceria do mineiro Bruno Soares com a russa Elena Vesnina.

Stefani e Matos estão invictos em Melbourne. Eles decidirão  no sábado (28) o título inédito para o país contra os indianos Sania Mirza e Rohan Bopanna. Os adversários avançaram à final após derrotarem a norte-americana Desirae Krawczyk e o britânico Neal Skupski por 7/6 (7-5), 6/7 (5-7) e 10-6.

Medalhista olímpica nos Jogos de Tóquio, Stefani vem embalada após faturar no último dia 13 o título de duplas do WTA  500 de Adelaide, último torneio antes do Grand Slam australiano. Atual número 34 do mundo, a campinense já figurou no top 10 do raniking de duplas da WTA.

Desde que retornou às quadras em setembro passado – após um ano em recuperação de uma cirurgia no joelho direito – a tenista venceu quatro dos sete torneios que disputou. No ano passado Stefani amealhou os títulos do WTA 250 de Chennai (Índia), WTA 1000 de Guadalajara (México) e WTA 125 de Montevidéu (Uruguai).

A brasileira também disputaria o torneio de duplas femininas em Melbourne, ao lado de Caty McNally (Estados Unidos). No entanto, McNally desistiu da competição, poucos minutos antes da estreia, em razão de uma lesão.

Stefani e Matos Rafael  (29º) no masculino de duplas da ATP) iniciaram a parceria este ano, para defender o país no United Cup - competição por equipes, em Brisbane (Austrália) – e somaram duas vitorias. O gaúcho chegou a disputar a primeira rodada das duplas masculinas no Grand Slam australiano ao lado do espanhol David Vega Hernández, mas foi eliminado ao perder a estreia para o monegasco Hugo Nys e o polonês Jan Zielinski.

Está confirmado. O Rio Open, maior evento de tênis da América do Sul, terá de novo um número 1 do ranking mundial. Nesta terça-feira (24), a ATP divulgou a lista de tenistas da chave principal de simples, e o espanhol Carlos Alcaraz, atual campeão, desponta na relação. O último líder do ranking que disputou o torneio foi o compatriota Rafael Nadal, em 2014. A edição deste ano, de 18 a 26 de fevereiro, será no Jockey Club Brasileiro, na Gávea, zona sul do Rio de Janeiro.

Outra boa notícia será a presença garantida de quatro brasileiros na disputa de simples: Thiago Monteiro (77º no ranking mundial), João Fonseca, de 16 anos – classificado às oitavas do Aberto da Austrália juvenil -, Matheus Alves e Thomaz Bellucci, que vai se despedir das quadras e será homenageado durante o torneio.

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“Convencer um campeão a vir defender o título é sempre mais fácil”, festeja Luiz Carvalho, diretor do torneio. “O Alcaraz tem um carinho especial pelo Rio Open, pois o primeiro ATP dele foi aqui, em 2020, e isso faz com que conheça o público, cria uma identidade. E ele gosta do saibro. Mas defender o título é o que mais atrai”, afirma o dirigente.

O Rio Open vai para sua nona edição, e foi há três anos que Alcaraz, então com 16 anos, recebeu um convite para a chave principal. Foi no Rio a primeira vitória dele como profissional. Dois anos depois o espanhol levantou o troféu do Rio Open, seu primeiro título na carreira. Na sequência foi somando conquistas - ATP 500 de Barcelona e US Open - até que assumiu o topo do ranking mundial. Sem quererem criar muitas expectativas, os organizados não escondem o desejo de ver o mesmo caminho ser trilhado por outro tenista: o brasileiro João Fonseca.

A exemplo do que já ocorreu em edições anteriores, o Rio Open 2023 terá uma partida-exibição de tenistas cadeirantes, mas os nomes ainda não estão confirmados.

“É uma oportunidade que temos de tentar divulgar um pouco mais a modalidade, tão carente de espaço na mídia”, reconhece Luiz Carvalho. Sobre a volta de uma chave feminina – já houve participação de tenistas mulheres em três edições do torneio - existe um projeto, mas nada ainda consolidado. O desempenho das brasileiras em competições internacionais, incluindo a dupla Luisa Stefani e Laura Pigossi (bronze nos Jogos de Tóquio ), faz com que essa possibilidade aumente.

“Mas precisamos de 12 a 18 meses para consolidar um projeto”, ressalta Luiz Carvalho.

Mas não será só de tênis que o Rio Open vai tratar. Sustentabilidade e diversidade estão na pauta do evento, que promete movimentar R$ 30 milhões de reais e atrair 60 mil pessoas, 30% delas de fora do Rio de Janeiro. A diretora geral do torneio, Marcia Casz, revela que na edição 2023 haverá uma ouvidora para tornar o Rio Open “mais inclusivo”. Ela diz que haverá “um espaço de acolhimento” para as pessoas serem ouvidas.

“Vamos disponibilizar um número de whatsApp para o público e para quem está envolvido no trabalho se manifestar”, garante Casz.

“Entre os nossos pilares, desde 2013, existe o ‘fazer o bem’. Por isso esse passo em busca de maior diversidade, os projetos sociais e também a preocupação com a sustentabilidade. Este ano, o espaço Rio Open Green vai receber todas as pessoas que estiverem com ingresso para descarbonizar o deslocamento até o local do evento. Para que elas também façam parte desse movimento. Somos um evento carbono neutro, reconhecido pela ONU, e com o apoio da NEGIE, todas as emissões de carbono geradas pelo Rio Open serão transformadas em crédito a serem cedidos para uma hidrelétrica com projeto de energia renovável”, completa Marcia Casz.

Pela primeira vez em 32 anos, o Brasil conta com duas tenistas dentro do prestigiado Top 100 do ranking da WTA. O feito é resultado da subida da medalhista olímpica Laura Pigossi na atualização desta segunda-feira. Ela entrou na lista das 100 melhores do mundo pela primeira vez na carreira.

Laura subiu uma colocação, suficiente para figurar no 100º posto geral. Nas últimas semanas, ela vinha galgando posições gradualmente, sempre na beira do Top 100, finalmente alcançado. A colocação, se mantida até o fim da temporada, poderá colocar a brasileira diretamente na chave principal do Aberto da Austrália, em janeiro.

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Ao mesmo tempo, Beatriz Haddad Maia segue no 15º lugar, o segundo melhor de um tenista do Brasil em simples na história - somente Gustavo Kuerten foi além, ao líder o ranking. Com as duas tenistas em boa fase, o Brasil voltou a ter duas representantes no Top 100, o que não acontecia desde 2 de abril de 1990.

Na época, as brasileiras em destaque eram Niège Dias, ocupando o 99º posto, e Andrea Vieira, no 94º. Desde então, o País só conseguiu ter apenas uma tenista na lista das 100 melhores do mundo.

Nas duplas, o Brasil tem duas representantes, sendo Bia novamente uma delas. A outra é Luisa Stefani, medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio, no ano passado, ao lado de Laura nas duplas. Bia ganhou uma posição nesta segunda e aparece no 23º posto, igualando sua melhor colocação, obtida na metade do mês.

Stefani voltará a jogar em 19 de setembro, no WTA 500 de Tóquio, após um ano parada por conta de uma grave lesão no joelho. Hoje ela aparece no 97º posto, mas já foi a número nove do mundo, em novembro do ano passado.

No masculino, Thiago Monteiro segue no 67º lugar. Felipe Meligeni subiu uma posição, para o 144º posto, enquanto Daniel Dutra da Silva e Matheus Pucinelli caíram uma e cinco colocações, respectivamente, para 209º e 219º.

Confira o Top 10 do ranking feminino:

1º - Iga Swiatek (POL), com 8.605 pontos

2º - Anett Kontaveit (EST), 4.360

3º - Maria Sakkari (GRE), 4.190

4º - Paula Badosa (ESP), 3.980

5º - Ons Jabeur (TUN), 3.920

6º - Aryna Sabalenka (BEL), 3.470

7º - Simona Halep (ROM), 3.255

8º - Jessica Pegula (EUA), 3.201

9º - Daria Kasatkina (RUS), 3.015

10º - Garbiñe Muguruza (ESP), 2.886

Confira a lista dos 10 melhores do masculino:

1º - Daniil Medvedev (RUS), com 6.885 pontos

2º - Alexander Zverev (ALE), 5.760

3º - Rafael Nadal (ESP), 5.630

4º - Carlos Alcaraz (ESP), 5.100

5º - Stefanos Tsitsipas (GRE), 4.890

6º - Novak Djokovic (SER), 4.770

7º - Casper Ruud (NOR), 4.695

8º - Felix Auger-Aliassime (CAN), 3.625

9º - Cameron Norrie (ING), 3.415

10º - Hubert Hurkacz (POL), 3.355

A eliminação com derrota por 2 sets a 1 para Jelena Ostapenko, na estreia do WTA 1000 de Cincinnati, não impediu Beatriz Haddad Maia de subir mais uma posição no ranking mundial. A atualização divulgada nesta segunda-feira (22) confirmou a brasileira, até então 16º colocada, como nova dona da 15ª posição. Desde que ultrapassou Maria Esther Bueno, que teve o 29º lugar como melhor posto da carreira, Bia se tornou a brasileira com a melhor colocação da história e não parou mais de subir, quebrando as próprias marcas.

Lenda do tênis nacional, Maria Esther chegou a figurar no topo do ranking numa época em que a lista não era oficial, apenas simbólica. Quando o ranking foi criado, ela já estava no fim de sua carreira, na década de 1970. E não passou do 29º lugar, em dezembro de 1976.

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Além de ter alcançado a patrona do tênis feminino brasileiro, Bia Haddad já tem a segunda melhor posição entre tenistas do país na história da listas de simples. Está atrás apenas de Gustavo Kuerten, o Guga, que já liderou o ranking da ATP entre 2000 e 2001. Com isso, a paulista e o astro catarinense são os únicos que já representaram o Brasil no Top 15 do simples no tênis mundial. Nas duplas, Bruno Soares foi número dois e Marcelo Melo alcançou a liderança. Luisa Stefani já figurou em 9º lugar.

Bia foi vice-campeã do WTA 1000 de Toronto há duas semanas, após eliminar a polonesa Iga Swiatek, atual número 1 do mundo, a suíça Belinda Bencic, atual campeã olímpica, e a checa Karolina Pliskova, ex-líder do ranking. Na final perdeu para a romena Simona Halep, outra ex-número 1, atual sétima colocada. Então, alcançou a 16º posição.

Para subir ao 15º lugar, a tenista brasileira ultrapassou justamente Jelena Ostapenko, sua algoz em Cincinnati no final de semana. Isso porque a ascensão dependia do resultado da final do torneio americano. A checa Petra Kvitova, que terminou como vice-campeã, após perder a decisão para a francesa Caroline Garcia, seria a 15ª se conquistasse o título e impediria Bia de subir. Como não venceu, ficou em 20º.

Agora, a paulistana se prepara para a disputa do US Open, o último Grand Slam do ano, com início marcado para sexta-feira. Ela será cabeça de chave número 15, portanto não pegará as principais tenistas logo no início. Depois de Bia, a brasileira melhor colocada no ranking de simples da WTA é Laura Pigossi, medalhista olímpica nas duplas, que ganhou uma posição e foi para o 101º lugar, muito perto de entrar no top 100.

RANKING DA ATP

Na lista da ATP, o único brasileiro entre os 100 melhores é Thiago Monteiro, 67º colocado após perder duas posições na nova atualização. Felipe Meligeni Alves, outro que caiu duas colocações no ranking, é o 145º.

Dentro do Top 10, a principal mudança foi o grego Steafos Tsistsipas se colocando em quinto lugar, ao ganhar duas posições, jogando o norueguês Casper Rudd para sétimo. Entre os dois, está Novak Djokovic, em sexto. O líder ainda é o russo Daniil Medvedev, seguido pelo alemão Alexander Zverev e os espanhóis Rafael Nadal e Carlos Alcaraz. O top 10 ainda tem o canadense Felix Auger-Aliassime, o britânico Cameron Norrie e o polonês Hubert Hurcakz.

Confira abaixo o Top 10 do ranking do tênis feminino:

1º - Iga Swiatek (POL), com 8.605 pontos

2º - Anett Kontaveit (EST), 4.580

3º - Maria Sakkari (GRE), 4.190

4º - Paula Badosa (ESP), 3.980

5º - Ons Jabeur (TUN), 3.920

6º - Aryna Sabalenka (BEL), 3.470

7º - Simona Halep (ROM), 3.255

8º - Jessica Pegula (EUA), 3.201

9º - Garbiñe Muguruza (ESP), 2.886

10º - Daria Kasatkina (RUS), 2.795

 

Confira a lista dos 10 melhores do tênis masculino:

1º - Daniil Medvedev (RUS), com 6.885 pontos

2º - Alexander Zverev (ALE), 5.760

3º - Rafael Nadal (ESP), 5.630

4º - Carlos Alcaraz (ESP), 5.190

5º - Stefanos Tsitsipas (GRE), 4.890

6º - Novak Djokovic (SER), 4.770

7º - Casper Ruud (NOR), 4.695

8º - Felix Auger-Aliassime (CAN), 3.625

9º - Cameron Norrie (ING), 3415

10º - Hubert Hurkacz (POL), 3 355

A Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) criticou a direção de Wimbledon nesta sexta-feira e anunciou que os pontos conquistados pelos tenistas masculinos no Grand Slam britânico não vão entrar no ranking. A medida é uma resposta à decisão de Wimbledon de vetar atletas da Rússia e de Belarus na edição deste ano, em razão da invasão da Ucrânia.

"A possibilidade de os tenistas, de qualquer país, entrarem nos torneios com base no mérito, e sem qualquer discriminação, é fundamental para o nosso circuito. A decisão de Wimbledon de banir russos e belorussos de competir no Reino Unido neste verão (europeu) sabota este princípio e a integridade do sistema de ranking da ATP", anunciou a entidade que representa os tenistas.

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Com a decisão, os tenistas masculinos não somarão nenhum ponto no torneio disputado sobre a grama, mesmo em caso de título. "(A decisão de Wimbledon) Também é inconsistente com nosso acordo sobre o ranking. Afora uma mudança nas circunstâncias, é com grande pesar e relutância que não vemos opção a não ser remover os pontos de Wimbledon nesta temporada."

No mesmo comunicado, a ATP criticou a decisão dos ingleses de banir russos e belorussos. "Decisões unilaterais dessa natureza, se não bem processadas, abrem um precedente prejudicial para o resto do circuito. A discriminação feita por torneios simplesmente não é viável em um circuito que opera em mais de 30 países."

A decisão da ATP vem exatamente um mês depois de Wimbledon vetar os atletas da Rússia e Belarus. Na ocasião, a organização argumentou que estava seguindo orientação do governo, que já vinha aplicando sanções sobre a Rússia por causa da invasão à Ucrânia. Em seu comunicado, a associação dos tenistas argumentou que compreende a decisão, as entende que não havia obrigatoriedade no veto.

A ATP explicou ainda que vai manter a pontuação dos demais torneios britânicos, embora o veto a russos e belorussos também tenha validade para estas competições. De acordo com a associação, a decisão foi tomada porque o circuito prevê outros torneios no mesmo período em que esses tenistas poderão competir. No caso de Wimbledon, o calendário não conta com outros torneios no mesmo período, por conta da maior importância do Grand Slam.

A entidade avisou ainda que avalia possíveis punições à LTA, a federação de tênis do Reino Unido. Mas que o caso será tratado separadamente da questão dos pontos do ranking. E reafirmou sua condenação à invasão da Rússia.

Após se destacar no Torneio de Belgrado, na semana passada, o tenista brasileiro Thiago Monteiro subiu sete posições no ranking da ATP atualizado nesta segunda-feira. O número 1 do Brasil apareceu no 103º posto da lista e se reaproximou do Top 100, que costuma dar vagas diretas nas principais competições do circuito.

No saibro do torneio sérvio, de nível ATP 250, Monteiro venceu quatro partidas, duas delas pelo qualifying. Na chave principal, as duas vitórias foram conquistadas sobre rivais de ranking superior. Nas quartas de final, foi eliminado pelo russo Karen Khachanov, atual 26º do mundo.

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Com a subida no ranking, Monteiro fica perto de assegurar a vaga direta na chave principal de Wimbledon, o terceiro Grand Slam do ano, que será disputado no início de junho. O brasileiro deixou o Top 100 no fim de janeiro. E agora está perto de voltar à lista dos 100 melhores do mundo nas próximas semanas.

Os demais brasileiros na lista da ATP sofreram quedas nesta segunda. Felipe Meligeni perdeu duas posições e agora aparece em 192º. Matheus Pucinelli caiu três colocações e figura em 218º. E Thiago Wild trocou o 230º pelo 231º lugar.

No Top 10, o destaque é o espanhol Carlos Alcaraz, que entrou nesta seleta lista pela primeira vez na carreira. Aos 18 anos, subiu duas posições para alcançar o nono posto após se sagrar campeão do Torneio de Barcelona, de nível ATP 500, no fim de semana. No ranking da temporada, que soma apenas os pontos obtidos neste ano, ele já é o terceiro colocado, atrás apenas do compatriota Rafael Nadal e do grego Stefanos Tsitsipas.

Em outra alteração no Top 10, o canadense Felix Auger-Aliassime caiu um posto e agora aparece no 10º lugar. E o britânico Cameron Norrie deixou a lista mais restrita do ranking para ocupar a 11ª posição.

No feminino, o Top 10 sofreu apenas uma alteração. A espanhola Paula Badosa, mesmo parando na semifinal do Torneio de Stuttgart, na semana passada, subiu do terceiro para o segundo posto da lista. Está atrás apenas da polonesa Iga Swiatek. A checa Barbora Krejcikova caiu para o terceiro lugar.

A melhor brasileira do ranking é Beatriz Haddad Maia. Ela manteve o 65º posto, ainda perto de obter sua melhor posição na lista da WTA, o 58º lugar, em 2017. Laura Pigossi, medalhista em duplas na Olimpíada de Tóquio, e Carolina Meligeni, perderam duas e três posições, respectivamente, para 128º e 232º.

 

Confira abaixo o Top 10 de cada ranking:

1.º - Novak Djokovic (SER), 8.400 pontos

2.º - Daniil Medvedev (RUS), 8.080

3.º - Alexander Zverev (ALE), 7.465

4.º - Rafael Nadal (ESP), 6.435

5.º - Stefanos Tsitsipas (GRE), 5.770

6.º - Matteo Berrettini (ITA), 4.570

7.º - Casper Ruud (NOR), 4.110

8.º - Andrey Rublev (RUS), 4.025

9.º - Carlos Alcaraz (ESP), 3.827

10.º - Felix Auger-Aliassime (CAN), 3.625

1º - Iga Swiatek (POL), 7.181

2º - Paula Badosa (ESP), 5.045

3º - Barbora Krejcikova (RCH), 5.043

4º - Aryna Sabalenka (BEL), 4.711

5º - Maria Sakkari (GRE), 4.651

6º - Anett Kontaveit (EST), 4.511

7º - Karolina Pliskova (RCH, 4.207

8º - Danielle Collins (EUA), 3.151

9º - Garbiñe Muguruza (ESP), 3.070

10º - Ons Jabeur (TUN), 3.015

Daniil Medvedev está oficialmente na primeira colocação do ranking da ATP, até então ocupada por Novak Djokovic. A atualização da classificação foi divulgada nesta segunda-feira e confirmou a ascensão do russo de 26 anos, conquistada quando ele venceu as quartas de final do ATP 500 de Acapulco, contra o japonês Yoshihito Nishioka, na semana passada.

Com o salto na tabela, o russo se torna o primeiro jogador de fora do chamado "Big Four’, formado por Djokovic, Roger Federer, Rafael Nadal e Andy Murray, a alcançar a primeira colocação em 18 anos. O último a conseguir o feito foi norte-americano Andy Roddick, em 2004.

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"Todo mundo estava esperando que a geração mais jovem começasse a ganhar mais eventos importantes e ocupasse os primeiros lugares no ranking", disse Murray recentemente em entrevista à ATP Media. "Daniil definitivamente merece", completou.

No jogo seguinte após confirmar a ascensão, Medvedev foi eliminado na semifinal por Rafael Nadal, mais tarde consagrado como campeão do torneio, mas o título de número 1 do mundo já estava garantido. A eliminação de Djokovic para o checo Jiri Vesely, no ATP 500 de Dubai, abriu caminho para a ultrapassagem. O torneio foi o primeiro disputado pelo sérvio na temporada, iniciada com muita polêmica para ele, barrado do Aberto da Austrália por não ter se vacinado contra a covid-19.

Dono de quatro título de ATP Masters 1000 e campeão do US Open e do ATP Finals, Medvedev atingiu mais um objetivo que perseguia há muito tempo. "Quando você é mais novo, você pensa que é impossível, e é por isso que você sonha com isso", comentou o agora número 1 do mundo após a vitória sobre Nishioka em Acapulco.

O objetivo de Medvedev foi alcançado a passos largos durante uma franca evolução iniciada em 2016, quando entrou pela primeira vez no Top 100. No ano seguinte, já integrava o Top 50. Então, passou a integrar a lista de 20 melhores em 2018 antes de se colocar entre os grandes do Top 10, em 2019, ano em que venceu três títulos em dez semanas e se tornou o número 4 do mundo. Desde maio do ano passado, estava na segunda colocação.

Além da primeira posição de Djokovic tomada por Medvedev, o top 10 teve outras alterações nesta nova atualização. Rafael Nadal, algoz do russo em Acapulco e campeão do torneio, subiu para o quarto lugar e jogou o grego Stefanos Tsitsipas para quinto, assim como Andrey Rublev, vencedor do ATP de Dubai, roubou a sexta colocação do italiano Matteo Berrettini e o deixou em sétimo

O alemão Alexander Zverev se manteve em terceiro. Mais para baixo, o norueguês Casper Rudd e o canadense Felix Auger-Aliassime também se ficaram em suas posições anteriores, oitava e nona, respectivamente. Já o décimo lugar ficou com o polonês Hubert Hurkacz, desbancando o italiano Jannik Sinner. O brasileiro melhor colocado é Thiago Monteiro, no 114º lugar.

Veja o ranking atualizado da ATP:

1º - Daniil Medved (Rússia)

2º - Novak Djokovic (Sérvia)

3º - Alexander Zverev (Alemanha)

4º - Stefanos Tsitsipas (Grécia)

6º - Andrey Rublev (Rússia)

7º - Matteo Berrettini (Itália)

8º - Casper Rudd (Noruega)

9º - Felix Auger-Aliassime (Canadá)

10º - Hubert Hurkacz (Polônia)

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114º - Thiago Monteiro (Brasil)

A conquista do título do Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam da temporada, no domingo (30), em Melbourne, valeu um recorde para Rafael Nadal, agora o maior vencedor entre os homens em torneios deste nível com 21 taças. Mas não representou mudanças em seu ranking. Nesta segunda-feira, a ATP atualizou a sua lista e o tenista espanhol segue na quinta colocação.

Com os dois mil pontos computados pelo título, Nadal subiu para 6.875 e ficou mais perto do quarto colocado, o grego Stefanos Tsitsipas, que tem 7.170. A explicação para sua estagnação no ranking é a ausência de várias competições no ano passado, especialmente no segundo semestre, por conta de uma lesão no pé esquerdo.

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A terceira posição é do alemão Alexander Zverev, com 7.780 pontos, mas a briga é boa pela liderança. Mesmo que tivesse conquistado o título do Aberto da Austrália, o russo Daniil Medvedev seguiria atrás do sérvio Novak Djokovic, mas teria deixado a diferença entre eles 800 pontos menor. Contudo, a ausência do número 1 em Melbourne fez com que a distância para seu principal perseguidor caísse para apenas 890.

As próximas três semanas serão movimentadas para os dois primeiros da ATP, mesmo que eles não joguem. Isso porque neste período serão descontados os pontos referentes à ATP Cup e ao Aberto da Austrália de 2021, que foram disputados mais tarde do que o comum.

Djokovic aumentará a sua vantagem para o russo na próxima semana, já que defende 140 pontos da ATP Cup contra 500 de Medvedev, com a distância indo então para os 1.250 pontos. Contudo, duas semanas depois será a vez do sérvio perder os 2.000 pontos do título no Melbourne Park, vendo a diferença entre eles chegar aos 450.

Inscrito no ATP 500 de Roterdã, na Holanda, que será disputado na próxima semana, Medvedev tem a chance de conseguir alcançar a liderança do ranking pela primeira vez se for campeão do torneio. Porém, para que isso aconteça, ele não apenas precisará do título na competição holandesa, mas também não ver Djokovic somar mais de 50 pontos nas próximas três semanas.

Outro fator que deixará a disputa pela ponta bem interessante neste mês de fevereiro é a defesa de Djokovic dos 500 pontos conquistados com o título em Dubai, torneio nos Emirados Árabes Unidos que acontece na última semana de fevereiro.

Mesmo que Medvedev não consiga ultrapassar Djokovic nos próximos 30 dias, os dois chegarão muito próximos para a disputa dos Masters 1000 de Indian Wells e Miami, ambos nos Estados Unidos, onde travarão uma nova disputa pela ponta com mais dois mil pontos em jogo. O sérvio defende apenas 45 neste dois eventos e o russo um pouco mais com 270.

OUTRAS POSIÇÕES - Semifinalista em Melbourne, o italiano Matteo Berrettini subiu um lugar e é o sexto, melhor desempenho de sua carreira, deixando o russo Andrey Rublev em sétimo. O norueguês Casper Ruud, o canadense Felix Aliassime e o também italiano Jannik Sinner mantiveram as posições e fecham o Top 10. O suíço Roger Federer descartou a semifinal de 2020 que estava congelada e perdeu 13 posições, ficando agora com a 30.ª colocação. O austríaco Dominic Thiem foi pior - perdeu 21 da final daquele mesmo ano e caiu para a 37.ª posição.

Eliminado na estreia do Aberto da Austrália, o brasileiro Thiago Monteiro teve uma queda acentuada na atualização do ranking da ATP nesta segunda-feira. Ele despencou 13 colocações e agora é o número 92 do mundo, com 754 pontos. Thiago Wild é o segundo do Brasil ao ocupar a 131.ª posição.

Confira o ranking da ATP:

1.º - Novak Djokovic (SER) - 11.015 pontos

2.º - Daniil Medvedev (RUS) - 10.125

3.º - Alexander Zverev (ALE) - 7.780

4.º - Stefanos Tsitsipas (GRE) - 7.170

5.º - Rafael Nadal (ESP) - 6.875

6.º - Matteo Berrettini (ITA) - 5.278

7.º - Andrey Rublev (RUS) - 4.830

8.º - Casper Ruud (NOR) - 4.065

9.º - Felix Auger-Aliassime (CAN) - 3.923

10.º - Jannik Sinner (ITA) - 3.705

11.º - Hubert Hurkacz (POL) - 3.336

12.º - Denis Shapovalov (CAN) - 2.930

13.º - Cameron Norrie (GBR) - 2.865

14.º - Diego Schwartzman (ARG) - 2.640

15.º - Aslan Karatsev (RUS) - 2.633

16.º - Gael Monfils (FRA) - 2.553

17.º - Pablo Carreño Busta (ESP) - 2.475

18.º - Cristian Garin (CHI) - 2.420

19.º - Roberto Bautista Agut (ESP) - 2.385

20.º - Taylor Fritz (EUA) - 2.310

92.º - Thiago Monteiro (BRA) - 754

131.º - Thiago Wild (BRA) - 550

229.º - Felipe Meligeni Alves (BRA) - 278

Beatriz Haddad Maia alcançou sua maior meta para a reta final da atual temporada. Nesta segunda-feira (18), a tenista número 1 do Brasil voltou a figurar no Top 100 do ranking da WTA, o que não acontecia desde setembro de 2019. Na ocasião, já cumpria suspensão por doping. A punição chegou a derrubar a atleta para a 1339ª e última posição da lista.

Ela subiu 21 colocações e aparece agora no 94º posto. E, como ainda tem mais torneios pela frente, Bia deve encerrar 2021 e posição à frente, podendo até retornar ao Top 80. Sua melhor colocação é a 58ª, obtida em 2017, temporada em que conquistou seus melhores resultados até agora.

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A tenista se destacou na atualização do ranking pela grande semana que fez no WTA 1000 de Indian Wells, nos Estados Unidos. Ela conquistou a maior vitória de uma brasileira na era aberta do tênis, iniciada em 1968, ao superar a checa Karolina Pliskova na terceira rodada. Pliskova era a número três do mundo, cabeça de chave número 1 e atual vice-campeã de Wimbledon.

O retorno ao Top 100 confirma a ascensão da tenista, que chegou a ficar afastada das quadras por 13 meses, sendo 10 por suspensão e mais três em razão da pandemia de covid-19. Ao retornar aos torneios, descobriu um tumor benigno no dedo médio da mão esquerda, com a qual joga, e precisou se afastar por mais três meses do circuito.

Bia faz a seu segunda melhor temporada da carreira. Ela soma 5 títulos em 2021, de nível ITF, logo abaixo da WTA, com aproveitamento de cerca de 80% em geral. É uma das jogadoras que mais venceu jogos dentro do Top 250, somando 66 vitórias no ano, seu recorde para uma temporada só.

Além de Bia, Luisa Stefani também subiu no ranking, mesmo estando afastada das quadras por conta de lesão. A especialista em duplas subiu para o 11º lugar nas duplas, a exatamente um ponto de entrar no prestigiado Top 10. Trata-se da melhor posição da brasileira, que se recupera de um rompimento do ligamento cruzado anterior do joelho direito. Ela só deve voltar ao circuito no segundo trimestre de 2022.

FEDERER EM QUEDA - Afastado por conta de nova cirurgia no joelho direito, Roger Federer deixou o Top 10 pela primeira vez em cinco anos na atualização desta segunda-feira. O suíço caiu duas posições, para o 11º posto, e deve perder mais posições, principalmente após o fim das mudanças implementadas no ranking, em razão da pandemia.

Federer poderá até se afastar do Top 30, o que o deixaria longe da condição de cabeça de chave num Grand Slam. O suíço ainda não sabe quando retornará ao circuito. Neste ano, ele disputou apenas 13 jogos, sem alcançar nenhuma final. Seu último jogo foi as quartas de final de Wimbledon.

A brusca queda no ranking deve acontecer também porque o tenista de 40 anos praticamente não em 2020. Entrou em quadra apenas no Aberto da Austrália. Em seguida, passou por duas cirurgias no joelho direito.

Federer entrou no Top 10 pela primeira vez na carreira em maio de 2002. E só havia deixado esta restrita lista duas vezes, antes desta segunda-feira: entre julho e outubro de 2002 e entre novembro de 2016 e janeiro de 2017, quando também precisou se afastar do circuito para cirurgia.

As quatro primeiras posições do ranking não sofreram alterações, com o sérvio Novak Djokovic liderando, seguido pelo russo Daniil Medvedev, pelo grego Stéfanos Tsitsipas e pelo alemão Alexander Zverev. O espanhol Rafael Nadal, mesmo afastado também por lesão, subiu para o quinto posto, desbancando o russo Andrey Rublev para o sexto posto.

O italiano Matteo Berrettini e o austríaco Dominic Thiem vêm logo em seguida. Em nono está o norueguês Casper Ruud, que ganhou uma posição. O polonês Hubert Hurkacz fecha o Top 10. Campeão de Indian Wells, no domingo, o britânico Cameron Norrie subiu 10 posições e aparece em 16º. O melhor brasileiro do ranking é Thiago Monteiro, que manteve a 92ª colocação.

Ilustre presença na Laver Cup em Boston, o suíço Roger Federer surpreendeu a quase todos ao aparecer no ginásio TD Garden no final de semana para acompanhar o evento de perto. Ainda se recuperando de uma terceira cirurgia no joelho, ele mesmo admitiu que não havia planejado ir aos Estados Unidos para ver o torneio de perto, que se encerrou no domingo.

"Eu não tinha certeza se poderia vir. Finalmente pensamos que seria muito bom e especial poder fazer isso sem ninguém saber. Todos estão muito felizes em me ver aqui. Eles me desejaram tudo de bom e não querem nem ver as muletas, só querem ver coisas boas e aproveitar este fim de semana", afirmou o tenista de 40 anos.

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"Neste torneio vi um nível incrível de tênis, alguns jogos ótimos e isso é maravilhoso para esta competição", complementou Federer, que mostrou um misto de otimismo e cautela ao analisar a sua recuperação.

O suíço revelou ter ficado insatisfeito com seu desempenho físico neste ano e por isso resolveu operar de novo. "Tomamos uma decisão muito difícil porque eu tinha feito algumas cirurgias no joelho no ano passado, mas estava realmente infeliz com a forma como as coisas aconteceram em Wimbledon, onde estava longe do meu melhor nível físico", disse Federer.

Veio então a nova cirurgia e a recuperação que está em curso, para tentar retomar a carreira em 2022. "Agora é ir passo a passo, primeiro tenho que andar corretamente, depois correr, dar passos laterais, e trabalhar a agilidade. Depois vou começar a treinar em uma quadra de tênis, mas vai demorar alguns meses até isso, só então veremos como as coisas estão indo para o próximo ano", disse.

"Tenho que tomar meu tempo, não quero criar atalhos nem nada do tipo. Quero ter certeza de que posso fazer tudo que quero e que não há pressa. Na verdade, estou em um lugar muito bom, o pior dessa lesão já passou", finalizou o otimista Federer.

No vídeo em que anunciou uma nova cirurgia no joelho direito, que o tirou do restante da temporada, o suíço Roger Federer mostrava um pouco de frustração e desânimo pela novidade, mas isso tudo parece ser coisa do passado. O tenista de 40 anos estava mais otimista em entrevista concedida nesta semana à rádio suíça Schweizer Radio und Fernsehen.

"O pior já passou, estou ansioso por tudo o que está por vir", afirmou o ex-número 1 do mundo. "Quando você volta depois de uma lesão, cada dia é um dia melhor, um momento emocionante. Passei por isso no ano passado e não é um problema que vá afetar o meu lado mental", complementou o suíço.

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Federer sabe que retornar ao circuito profissional será um desafio, porém está disposto a se empenhar neste processo. "Quero retomar as atividades físicas e voltar para a quadra o mais rápido possível, mas isso ainda requer um pouco de paciência", observou o tenista.

Um dos responsáveis pela criação e organização da Laver Cup, o suíço ficará de fora do evento pela primeira vez neste ano e não competirá nesta semana em Boston, nos Estados Unidos. "Isso me dói muito, é claro", disse Federer.

Ele acompanhará de longe o duelo entre a Europa e o resto do mundo. "Serão três dias muito intensos de tênis", observou Federer, que pretende voltar a disputar a Laver Cup em 2022, quando será disputada em Londres. "É um dos meus objetivos, algo que eu realmente gostaria de fazer", complementou o suíço.

A tenista brasileira Beatriz Haddad Maia continua subindo no ranking e nesta semana ganhou mais duas colocações na lista da WTA. A canhota de 25 anos grudou na faixa das 120 melhores do mundo, aparecendo na atualização divulgada nesta segunda-feira no 122º lugar.

Nesta semana, Bia Haddad Maia disputa o WTA 125 de Columbus, nos Estados Unidos, e tenta continuar a sua escalada no ranking. A brasileira chegou a acumular 13 vitórias seguidas até parar na semi do W60 de Caldas da Rainha, em Portugal, e agora tenta somar mais pontos, podendo até chegar ao Top 100. Contudo, para voltar a figurar entre as 100 melhores do mundo, faixa que não ocupa desde setembro de 2019, precisa do título no torneio americano.

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Campeã de Roland Garros, a checa Barbora Krejcikova enfim conseguiu entrar no Top 5 da WTA. A tenista de 25 anos debuta entre as cinco melhores do mundo nesta segunda-feira, aproveitando as quedas da japonesa Naomi Osaka e da americana Sofia Kenin para ganhar duas colocações e assumir a quinta posição.

Osaka seguiu na contramão de Krejcikova e saiu do Top 5 com as três posições perdidas, caindo da quinta para a oitava posição. Kenin teve uma queda bem mais leve, de apenas um lugar, e agora é a número 7 do mundo.

A polonesa Iga Swiatek, que faturou o Grand Slam francês no ano passado, foi outra beneficiada pelas quedas das rivais e herdou dois lugares no ranking da WTA. A tenista de apenas 20 anos ganhou duas colocações e aparece nesta segunda-feira no sexto posto, o mais alto da carreira até então.

Também sofreu queda a romena Simona Halep, que perdeu três posições nesta semana e agora é a número 14 do mundo. A suíça Belinda Bencic (11.ª), a grega Maria Sakkari (12.ª) e a russa Anastasia Pavlyuchenkova (13.ª) herdaram estas três colocações e cada uma melhorou um posto na WTA. Aiderabça segue com a australiana Ashleigh Barty.

Campeãs no último final de semana, Clara Tauson e Jasmine Paolini subiram bem no ranking e alcançaram as suas melhores colocações. A jovem dinamarquesa de apenas 18 anos ganhou 18 posições e agora é a 52.ª do mundo, enquanto que a italiana de 25 disparou 23 lugares e foi para o 64.º posto.

MASCULINO - A semana começou positiva para os dois brasileiros mais bem colocados no ranking da ATP. Tanto Thiago Monteiro quanto Thiago Wild ganharam dois lugares - o cearense agora é o 90.º do mundo e o paranaense subiu para o 128.º lugar. Contudo, os três seguintes na lista não tiveram a mesma sorte e amargaram quedas.

Terceiro melhor do país, o paulista Felipe Meligeni Alves desceu quatro colocações e foi para a 198.ª. O mineiro João Menezes teve queda mais acentuada e perdeu sete lugares, indo para o 230.º posto. Mas o pior dos três foi o gaúcho Orlando Luz, que perdeu 11 posições e agora é o 289.º do mundo.

Com a disputa de Copa Davis neste final de semana, não houve competições da ATP. Assim, a liderança segue com o sérvio Novak Djokovic, seguido pelo russo Daniil Medvedev.

O tenista Stefanos Tsitsipas, número 3 do ranking mundial da ATP, polemizou com seu discurso negacionista, ao dizer que não via necessidade de pessoas jovens como ele tomarem a vacina contra a Covid-19, apesar dos órgãos competentes informarem a necessidade da imunização. A fala aconteceu após o atleta avançar para as oitavas do torneio de Cincinnati, nesta quinta-feira (19). 

 Segundo o grego, a vacina ainda não teria sido testada o suficiente e que, por conta disso, pessoas da idade dele, 25 anos, deveriam pegar o vírus para criar alguma imunidade. "A vacina ainda não foi testada o suficiente, pois causa alguns novos efeitos colaterais. Conheço algumas pessoas que tiveram isso. Não sou contra a vacina, só não vejo razão para alguém de minha idade ser ainda vacinado", disse. 

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“Para nós, jovens, acho bom ter o vírus, porque vamos construir imunidade. Não vejo isso como algo mau. Em algum momento, todos devemos levar a vacina, não estou a dizer o contrário. Chegará o momento em que não teremos muitas opções, mas até essa altura quero ver uma versão melhor da vacina, que nos dê mais vantagens do que desvantagens”, completou. Até o momento a associação de ténis não obriga atletas a serem vacinados. É importante lembrar que a Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta para o risco da Covid-19 e que a imunização é essencial contra o novo coronavírus, bem como que as vacinas têm passado por vários testes.

Convidado da organização, o britânico Andy Murray, ex-número 1 do mundo, passou pela estreia no Masters 1000 de Cincinnati, nos Estados Unidos, e na quarta-feira caiu na segunda rodada para o polonês Hubert Hurkacz. Questionado sobre os feitos do sérvio Novak Djokovic, que pode terminar pela sétima vez uma temporada como o líder do ranking, foi só elogios ao atual primeiro colocado da lista da ATP.

"O que ele fez é algo incrível e impressionante. Além disso, nos outros anos ele terminou em segundo ou terceiro lugar e ganhando Grand Slams. Ganhar um torneio já é difícil, mas para ser número 1 você tem que ganhar cinco ou seis torneios consecutivos e isso é extremamente complexo", afirmou Murray, que tem três títulos de Grand Slam e liderou o ranking por 41 semanas.

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"Não há muito o que dizer sobre ele e também sobre os demais do Big 3. É incrível porque eles dominaram o esporte por amor ao jogo", complementou o escocês, que também falou sobre as apostas para o futuro e colocou o russo Daniil Medvedev como principal candidato a ser o próximo número 1 do mundo.

Murray também analisou a condição das quadras de Cincinnati, com o mesmo piso rápido que será usado no US Open, Grand Slam em Nova York que começará no próximo dia 30. "As quadras e as bolas estão bastante rápidas. Obviamente o fato de jogar à noite desacelera um pouco, mas acho que é uma pequena vantagem para mim", comentou o atual número 105 do mundo.

O russo Daniil Medvedev não conquistou o título do Aberto da Austrália, que ficou com o sérvio Novak Djokovic, mas a campanha do vice-campeonato no primeiro Grand Slam da temporada, em Melbourne, rendeu bons frutos no ranking da ATP. Na atualização divulgada nesta segunda-feira (22), subiu da quarta para a terceira colocação, a sua melhor na carreira, ultrapassando o austríaco Dominic Thiem.

Agora com 9.735 pontos, deixou o tenista da Áustria para trás com 9.125 e de quebra se aproximou bastante do espanhol Rafael Nadal na briga pela segunda posição. Eliminado nas quartas de final pelo grego Stefanos Tsitsipas, o atual número 2 do mundo tem apenas 115 pontos a mais.

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A liderança, com bastante folga, segue com Djokovic. Com o título no Aberto da Austrália, o sérvio manteve seus 12.030 pontos e irá manter a ponta além do dia 8 de março. Com isso, atingirá a marca de 311 semanas como número 1, superando o recorde de 310 que pertence ao suíço Roger Federer, atualmente em quinto lugar.

Antes mesmo do Grand Slam em Melbourne já era sabido que Djokovic manteria a primeira colocação até o final do torneio e chegaria à marca de 310 semanas no topo no dia 1.º de março. No entanto, havia a possibilidade de Nadal reduzir a diferença e tentar tomar a posição do sérvio nas três semanas subsequentes, chance que já não existe mais.

Há ainda a projeção não oficializada pela ATP de que Djokovic não terá a sua liderança ameaçada até o dia 4 de abril, após a disputa do Masters 1000 de Miami, nos Estados Unidos. Isso garantiria ao atual número 1 do mundo a marca de pelo menos 314 semanas no topo do ranking.

Quem mais subiu na lista desta segunda-feira foi o russo Aslan Karatsev. Vindo do qualifying, ele chegou às semifinais do Aberto da Austrália, quando caiu para Djokovic, e ganhou 72 posições. É agora o número 42 do mundo.

BRASIL - A boa campanha em Melbourne, com semifinal em um ATP 250 e a segunda rodada no Grand Slam australiano, fez com que o brasileiro Thiago Monteiro se mantivesse na 74.ª colocação do ranking da ATP. Ele tem 929 pontos e ganharia uma posição se não fosse o grande desempenho de Karatsev.

O segundo melhor tenista do Brasil é Thiago Wild, que perdeu duas posições e agora ocupa o 119.º lugar. João Menezes, que precisa estar entre os 300 melhores do mundo até o final de junho para confirmar sua vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio, caiu 10 colocações e está em 199.º.

Confira o ranking da ATP:

1.º - Novak Djokovic (SER) - 12.030 pontos

2.º - Rafael Nadal (ESP) - 9.850

3.º - Daniil Medvedev (RUS) - 9.735

4.º - Dominic Thiem (AUT) - 9.125

5.º - Roger Federer (SUI) - 6.630

6.º - Stefanos Tsitsipas (GRE) - 6.595

7.º - Alexander Zverev (ALE) - 5.615

8.º - Andrey Rublev (RUS) - 4.609

9.º - Diego Schwartzman (ARG) - 3.480

10.º - Matteo Berrettini (ITA) - 3.480

11.º - Denis Shapovalov (CAN) - 2.910

12.º - Gaël Monfils (FRA) - 2.860

13.º - Roberto Bautista (ESP) - 2.710

14.º - Milos Raonic (CAN) - 2.630

15.º - David Goffin (BEL) - 2.600

16.º - Pablo Carreño (ESP) - 2.585

17.º - Grigor Dimitrov (BUL) - 2.575

18.º - Fabio Fognini (ITA) - 2.535

19.º - Félix Auger-Aliassime (CAN) - 2.516

20.º - Stan Wawrinka (SUI) - 2.365

74.º - Thiago Monteiro (BRA) - 929

119.º - Thiago Wild (BRA) - 605

199.º - João Menezes (BRA) - 353

Aparentemente o sérvio número 1 do ranking da ATP, Novak Djokovic, não anda tendo muita afinidade com os juízes nas quadras de tênis. Depois de ser eliminado ao acertar a bola no rosta de uma juíza de linha no US Open, o jogador voltou a dar uma uma bolada em outro árbitro durante o torneio de Roland Garros, nesta segunda-feira (5).

Mas desta vez porém o sérvio não foi punido. O tenista tentava devolver uma bola durante a partida contra Khachanov no saibro de Roland Garros, mas não pegou em cheio na bola que foi na direção do juiz de linha mais próximo de Djokovic. Felizmente o árbitro absorveu bem o golpe e aceitou o pedido de desculpas do tenista

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Na ocasião em que foi excluído do US Open, no dia sete de setembro, Novak acabou se exaltando após ter o serviço quebrado e bateu na bolinha, sem a intenção de acertar a juíza, mas a atitude intempestiva foi suficiente para exclusão do torneio. A juiz precisou ser atendida. Novak venceu o duelo desta segunda por 3 sets a 0. 

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O segundo título do US Open na carreira, obtido no último sábado (12) com a vitória sobre a bielo-russa Victoria Azarenka, rendeu bons frutos para a japonesa Naomi Osaka no ranking da WTA. Na atualização divulgada nesta segunda-feira (14) pela entidade, a agora bicampeã do Grand Slam disputado em Nova York ganhou seis posições e aparece com a número 3 do mundo.

Com 5.780 pontos, Osaka fica mais próxima do objetivo de voltar a ser a primeira colocada do ranking - posição alcançada depois da conquista do primeiro título no US Open, em 2018. Logo à frente da japonesa está a romena Simona Halep, com 6.356 pontos. A liderança é da australiana Ashleigh Barty com 8.717. Por causa do medo de contaminação pela covid-19, as duas tenistas preferiram não disputar o torneio em Nova York neste ano.

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Com os pontos obtidos, Osaka deixou para trás a checa Karolina Pliskova, a americana Sofia Kenin, a ucraniana Elina Svitolina, a canadense Bianca Andreescu, a holandesa Kiki Bertens e a também americana Serena Williams. Todas estas perderam uma posição e o Top 10 é completado pela suíça Belinda Bencic.

Outro destaque da atualização do ranking foi Azarenka. Com o vice no US Open, a ex-número 1 do mundo voltou ao Top 20. A bielo-russa ganhou 13 colocações, saindo do 27.º para o 13.º lugar. Semifinalista do torneio, a americana Jennifer Brady também subiu bastante na lista - ganhou 16 posições e agora ocupa a 25.ª colocação.

BRASIL - Depois de nove vitórias seguidas, com direito a um título - do ITF de Montemor-O-Novo, em Portugal -, a paulista Beatriz Haddad Maia perdeu no domingo a final do Torneio de Figueira da Foz, também em solo português, para a espanhola Georgina Garcia. Mas os bons resultados a fizeram ganhar várias colocações no ranking - ganhou 733 lugares e agora ocupa a 609.ª posição.

As disputas dos dois torneios em Portugal foram os primeiros de Bia Haddad desde a sua volta ao circuito profissional depois de mais de um ano de ausência - recebeu uma punição de 10 meses por doping e, com a paralisação da temporada por conta da pandemia do novo coronavírus, ficou afastada das quadras por 13 meses.

A número do Brasil segue sendo a gaúcha Gabriela Cé. Ela ganhou quatro posições na atualização desta segunda-feira e ocupa o 230.º lugar.

Confira o ranking da WTA:

1.ª - Ashleigh Barty (AUS) - 8.717 pontos

2.ª - Simona Halep (ROM) - 6.356

3.ª - Naomi Osaka (JAP) - 5.780

4.ª - Karolina Pliskova (RCH) - 5.205

5.ª - Sofia Kenin (EUA) - 4.700

6.ª - Elina Svitolina (UCR) - 4.580

7.ª - Bianca Andreescu (CAN) - 4.555

8.ª - Kiki Bertens (HOL) - 4.335

9.ª - Serena Williams (EUA) - 4.080

10.ª - Belinda Bencic (SUI) - 4.010

11.ª - Petra Kvitova (RCH) - 3.736

12.ª - Aryna Sabalenka (BIE) - 3.615

13.ª - Johanna Konta (GBR) - 3.152

14.ª - Victoria Azarenka (BIE) - 3.122

15.ª - Madison Keys (EUA) - 2.962

16.ª - Petra Martic (CRO) - 2.850

17.ª - Garbiñe Muguruza (ESP) - 2.771

18.ª - Elena Rybakina (KAZ) - 2.501

19.ª - Marketa Vondrousova (RCH) - 2.378

20.ª - Elise Mertens (BEL) - 2.360

230.ª - Gabriela Cé (BRA) - 271

373.ª - Teliana Pereira (BRA) - 126

609.ª - Beatriz Haddad Maia (BRA) - 52

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