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Aos 20 anos, Carlos Alcaraz é mais um tenista a colocar seu nome na lista de campeões de Wimbledon. O jovem espanhol impediu o quinto título consecutivo de Novak Djokovic no Grand Slam da grama neste domingo com uma vitória emocionante. O triunfo de Alcaraz veio após 4h42min de partida, por 3 sets a 2, com parciais de 1/6, 7/6 (8/6), 6/1, 3/6 e 6/4.

Alcaraz se torna o terceiro mais jovem a ser campeão de Wimbledon no simples masculino (Boris Becker venceu com 17 e 18 anos) e o terceiro espanhol na história a vencer o torneio. O título na catedral do tênis entra para a galeria de troféus do jovem junto com o US Open de 2022, sendo seu segundo Grand Slam. A vitória na "revanche" contra Nole mantém Alcaraz como número 1 do ranking da ATP.

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O mesmo duelo de gerações havia acontecido nesta temporada durante a semifinal do Roland Garros, vencida pelo sérvio de 36 anos por 3 sets a 1. Após sentir câimbras, Alcaraz viu Djoko emendar uma sequência de 6/1 para avançar à decisão. Em Wimbledon, o espanhol também começou perdendo por 6/1, mas mostrou todo seu potencial ao impedir o 24º título de Major do sérvio. Djokovic possui sete troféus na grama de Londres, 23 Grand Slams, e seguirá em segundo no ranking da ATP.

SET INFINITO E REAÇÃO DE ALCARAZ

O jovem Alcaraz travou um bom e longo primeiro game diante de Djokovic, mas o espanhol acabou derrotado e as coisas desandaram para ele. O sérvio sobrou nos games seguintes e fechou o primeiro set por 6 a 1, vendo o adversário irritado e atordoado em quadra.

Alcaraz confirmou seu serviço no primeiro game do segundo set. Na sequência, "Nole" cometeu dupla falta em seu primeiro saque, Alcaraz abriu 30 a 0 e deu esperanças de uma quebra. Novak dificultou, mas o espanhol conseguiu sua primeira quebra no jogo para abrir 2 a 0. O jovem de 20 anos não conseguiu manter a vantagem nos games seguintes e o experiente número 2 do mundo empatou o set.

O jogo seguiu com os dois confirmando seus games até o tie-break, quando Nole abriu vantagem de três pontos e Alcaraz reagiu. O game chegou a 6/5, quando Djokovic cometeu dois erros não forçados e Alcaraz fechou em 8/6.

No terceiro set, Alcaraz confirmou seu serviço e conseguiu uma quebra. No importante terceiro game, o espanhol salvou dois game points e abriu 3 a 1. O quinto game foi espetacular, teve incríveis 27 minutos, 13 igualdades e mais de 30 pontos disputados. O espanhol saiu do 40/15 e salvou mais seis game points para abrir 4 a 1. Após a incansável

disputa, Alcaraz devolveu o 6/1 e virou o jogo.

Djokovic chegou a ir para o vestiário em desvantagem, mas Alcaraz não esfriou e começou o quarto set com tudo. O espanhol perdeu a chance de abrir 2 a 0, Djokovic equilibrou a partida, conseguiu uma quebra para abrir 4 a 2. O sérvio embalou rumo ao quinto e decisivo set e fechou o empate em 6 a 3.

O quinto set dava indícios que seguiria longo. Os três primeiros games tiveram break point. Alcaraz até tentou se segurar, mas Djokovic aproveitou o embalo e venceu o primeiro game. Alcaraz salvou pontos impressionantes e emendou dois games com longas disputas para abrir 2 a 1. E com uma sequência de saques perfeita, o jovem de 20 anos ampliou para 3 a 1.

A vantagem de dois games foi mantida pelo disposto Alcaraz nos games seguintes e o espanhol chegou a abrir 5 a 3. Djoko confirmou seu serviço e o espanhol foi sacar para o título. Com uma série de pontos salvos, o jovem espanhol confirmou o set para marcar, mais uma vez, seu nome na história do tênis.

Carlos Alcaraz será o desafiante de Novak Djokovic na final de Wimbledon, no domingo. Atual número 1 do mundo, o tenista espanhol mostrou força nesta sexta-feira ao derrubar o russo Daniil Medvedev por 3 sets a 0, com triplo 6/3, em 1h50min de confronto. Alcaraz foi mais rápido em quadra do que Djokovic na outra semifinal, disputada mais cedo, em Londres.

O espanhol de apenas 20 anos vai disputar sua segunda final de Grand Slam na carreira. A primeira foi no US Open do ano passado, quando levantou seu primeiro troféu de Major. Com a vaga na decisão, Alcaraz alcança sua melhor campanha em Wimbledon. Até então, havia atingido as oitavas de final, em 2022. Esta é apenas a sua terceira participação no tradicional torneio britânico.

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O tenista da Espanha, com seus 20 anos e 72 dias de idade, se tornou o quarto mais jovem da história a atingir a final de Wimbledon. À sua frente estão lendas como o alemão Boris Becker, campeão da edição de 1985, com apenas 17 anos e 227 dias, e da edição de 1986, com 18 anos e 226 dias; o sueco Bjorn Borg, vencedor em 1976 com 20 anos e 27 dias; e o também espanhol Rafael Nadal, vice em 2006, com 20 anos e 36 dias.

No domingo, às 10 horas (de Brasília), ele vai encarar Djokovic, número dois do mundo e recordista de títulos de Grand Slam, com 23 taças. Mais cedo, o sérvio venceu o italiano Jannik Sinner também por 3 a 0, em 2h46min de duelo.

O confronto entre Alcaraz e Djokovic terá em jogo, além do troféu, a posição de número 1 do mundo. Também vai desempatar o confronto direto, com uma vitória para cada tenista. O último jogo, no entanto, acabou decepcionando a torcida, quando se enfrentaram na semifinal de Roland Garros, em jogo considerado a final antecipada.

Djokovic, que busca seu oitavo título em Wimbledon, levou a melhor por 3 a 1 naquele saibro, mas o espanhol estava visivelmente sem condições físicas a partir do segundo set. E acabou frustrando as expectativas criadas em torno do jogo. Os fãs da modalidade agora terão uma segunda oportunidade para acompanhar uma partida que tem potencial para virar um novo clássico do tênis mundial.

Nesta sexta, Alcaraz mostrou estar em ótima forma, tanto física quanto tecnicamente. Ele conteve o poderoso saque do rival russo desde o início e apostou no tradicional saque e voleio na grama da quadra central, com teto fechado mais uma vez. Com a estratégia, resolvia rapidamente seus games de saque. E também conseguia se destacar nos ralis.

No set inicial, o espanhol obteve uma quebra de saque e não teve o serviço ameaçado em nenhum momento. O roteiro quase se repetiu na segunda parcial, desta vez com duas quebras. Medvedev teve um break point, mas não o aproveitou.

O terceiro set foi o mais equilibrado e imprevisível da partida. A partir da metade da parcial, os tenistas se alternaram em quebras, com quatro em seguida. Alcaraz obteve três, contra duas do russo na soma final e levou a melhor. Ele terminou a partida com 27 bolas vencedoras, contra 24 de Medvedev. E registrou menos erros não forçados: 17 a 19.

O sérvio Novak Djokovic confirmou o favoritismo, sem maiores sustos, e garantiu seu lugar em mais uma final de Wimbledon, nesta sexta-feira. Em sua semifinal, ele superou o italiano Jannik Sinner por 3 sets a 0, com parciais de 6/4, 6/3 e 7/6 (7/4), em 2h46min de confronto. Agora tentará buscar seu oitavo título na grama de Londres para empatar com o recorde de Roger Federer no masculino.

O futuro adversário de Djokovic na final sairá do confronto entre o espanhol Carlos Alcaraz e o russo Daniil Medvedev, que se enfrentam na sequência, ainda nesta sexta-feira. A grande decisão do masculino está marcada para domingo, às 10 horas, pelo horário de Brasília.

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Djokovic vai disputar sua 35ª final de Grand Slam na carreira, se isolando como recordista nesta estatística. Deixou para trás a americana Chris Evert, com 34. Será sua nona decisão em Londres, ficando ainda atrás das 12 de Federer. E busca o 24º título de Major para empatar com a australiana Margaret Court.

No masculino, ele já é o recordista neste quesito, com 23. O espanhol Rafael Nadal vem logo atrás nesta briga, com 22 troféus de Major. Federer tem 20, mas já está aposentado.

Franco favorito, Djokovic dominou os dois primeiros sets com tranquilidade diante de Sinner, tirando vantagem da maior velocidade da bola, causada pelo teto fechado na quadra central. Ele obteve uma quebra de saque em cada parcial e não perdeu o serviço em nenhum momento dos dois sets.

Nestas parciais, o sérvio só enfrentou dificuldade na segunda, durante o quarto game, quando o árbitro de cadeira anotou uma incomum marcação de "hindrance" (obstáculo, em tradução livre). Djokovic perdeu o ponto por ter gritado durante o ponto. Na prática, ele alongou um grito após uma rebatida no fundo de quadra.

Mas o momento raro no tênis não abalou a confiança e a concentração do número dois do mundo. Ele seguiu melhor no terceiro set, até o 10º game, quando Sinner conseguiu mostrar maior consistência. O italiano teve dois sets points no saque do adversário, mas desperdiçou as chances mandando a bola para fora.

A parcial acabou sendo decidida no tie-break. O italiano saiu na frente, abriu 3/0, porém permitiu a reação do sérvio e acabou sucumbindo diante da superioridade do adversário.

Djokovic finalizou a partida com apenas duas quebras de saque, em nove oportunidades. Sinner não conseguiu se impor no serviço do rival, em seis chances. No entanto, se destacou nas bolas vencedoras, com 44 a 33. Mas abusou dos erros não forçados: 34 a 21.

Não é fácil vencer Novak Djokovic na quadra central de Wimbledon. O sérvio manteve uma invencibilidade que já dura dez anos ao desbancar, nesta terça-feira, o russo Andrey Rublev de virada por 3 sets a 1, parciais de 4/6, 6/1, 6/4 e 6/3, em 2h47min de partida. A última derrota do sete vezes campeão na quadra central ocorreu em 2013, quando perdeu a decisão para Andy Murray.

Djokovic já sabe quem estará em seu caminho na busca pelo octacampeonato. O sérvio enfrentará na semifinal o italiano Jannik Sinner, que derrotou, também nesta terça-feira, Roman Safiullin por 3 sets a 1, parciais de 6/4, 3/6, 6/2 e 6/2. Com isso, fará sua primeira semifinal de Grand Slam.

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O primeiro set foi de muito equilíbrio com os dois tenistas confirmando os seus serviços. A primeira quebra aconteceu quando a partida estava empatada por 3 a 3. Rublev se sobressaiu sobre o sérvio e administrou a vantagem para vencer por 6/4.

O revés serviu de motivação para Djokovic, que mostrou novamente o motivo de ser um dos melhores do mundo. O atual número 2 do ranking da ATP passeou e venceu por 6/1. No intervalo, Rublev foi ao banheiro e voltou mais ligado. O russo fez frente a Djokovic nos dois sets seguintes, mas acabou perdendo ambos, por 6 a 4 e 6 a 3.

LUISA STEFANI CAI NAS DUPLAS

A brasileira Luisa Stefani foi eliminada nas quartas de final de Wimbledon nesta terça-feira. Ao lado da francesa Caroline Garcia, ela perdeu para a dupla formada pela checa Barbora Strycova e a taiwanesa Su Sdieh, campeãs em 2019.

Luisa Stefani e Carol Garcia vinha de sete vitórias consecutivas. A brasileira, atual número 14 do ranking da WTA, ainda teve sua melhor colocação em Wimbledon, apesar da derrota por 2 sets a 0, parciais de 7/6 (7/5) e 6/4.

Atual tenista número 2 do mundo, Novak Djokovic se desgastou bastante, mas conseguiu vencer o polonês Hubert Hurcakz para avançar às quartas de final de Wimbledon. O duelo, centésimo do sérvio no Grand Slam britânico, começou na noite de domingo, mas foi interrompido por ter atingido o horário limite (23h) para a disputa de eventos esportivos no local e precisou ser encerrado nesta segunda-feira. O placar final foi de 3 sets a 1, com parciais de 7/6 (8/6), 7/6 (8/6), 5/7 e 4/6

Na próxima fase, o adversário de Djokovic será o russo Andrey Rublev, que eliminou Alexander Bublik nas oitavas, ainda no domingo. Será o quinto encontro entre os dois tenistas em torneios da ATP, e o sérvio defende um retrospecto positivo, com quatro vitórias e uma derrota.

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O jogo foi suspenso no domingo quando o ex-número 1 do mundo vencia por 2 sets a 0, após duas duras batalhas no tiebreak. Conhecido por seu serviço impecável, Hurcakz foi derrotado em ambos os sets sem sofrer nenhuma quebra e manteve-se fiel à característica ao voltar para a quadra nesta segunda-feira. Assim, colocou 2 a 1 no placar e forçou o quarto set.

"Hubert jogou uma partida incrível, ótimo desempenho. Não lembro a última vez que me senti tão infeliz nas devoluções. É um dos melhores serviços do mundo. Não foi uma partida agradável para mim, Definitivamente, poderia ter terminado de outra forma, mas eu soube controlar meus nervos", afirmou Djokovic.

O sérvio só conseguiu quebrar o serviço do adversário no sétimo game da quarta parcial. A partir deste momento, viu o caminho ficar mais fácil para sacramentar a vitória em seu centésimo jogo em Wimbledon e perdeu apenas mais um game antes de fechar o triunfo por 6/4 e continuar sua jornada em busca de seu oitavo título do Grand Slam britânico.

 

MAIS JOGOS

Outros participantes das quartas de final foram definidos nesta segunda-feira. Daniil Medvedev, tenista número 3 do mundo, ganhava por 2 sets a 0 quando seu adversário, o checo JIri Lehecka, abandonou o jogo, por isso avançou. O próximo adversário do russo será o americano Christopher Eubanks, dono da 43ª posição do ranking, que supreendeu o grego top 5 Stefano Tsistipas com uma vitória por 3 sets a 2 após 3 horas de jogo. As parciais foram de 3/6, 7/6 (7/4), 3/6, 6/4 e 6/4.

Nas duplas, o brasileiro Marcelo Melo e o australiano John Peers venceram os franceses Sadio Doumbia e Fabien Reboul em sets diretos, parciais de 6/3 e 6/2. Com isso, avançaram às oitavas, fase em que vão enfrentar os holandeses Bart Stevens e Tallon Griekspoor. Rafael Matos, outros representante do Brasil nas duplas, foi eliminado ao lado do parceiro português Francisco Cabral, após derrota por 2 sets a 0 para os croatas Nikola Mektic e Mate Pavic.

Entre as mulheres, após o dia começar com a dramática desistência de Bia Haddad frente à atual campeã Elena Rybakina, em razão de dores nas costas, a belarussa Aryna Sabalenka avançou às quartas de final após bater a russa Ekaterina Alexandrova com tranquilidade, parciais de 6/3 e 6/0. Ela enfrentará a americana Madison Keys, que eliminou a fenômeno russa Mira Andreeva, de 16 anos.

Beatriz Haddad Maia sentiu dores nas costas e teve de abandonar as oitavas de final de Wimbledon, contra a atual campeã Elena Rybakina, nesta segunda-feira. O problema foi sentido ainda no primeiro set, no momento em que a brasileira perdia por 3 games a 1, e trouxe à tona um medo que já pairava sobre a tenista, em razão de seu histórico de lesões e do desgaste físico que vinha sendo acumulado ao longo do Grand Slam britânico.

Bia chegou a voltar para a quadra. Mostrou o espírito de perseverança que a levou a fazer história em Roland Garros, assim como vinha fazendo em Londres, e se esforçou para continuar, mas as dores venceram. Após as primeiras trocas, levou as mãos ao rosto para conter as lágrimas. Então, avisou que não tinha mais como continuar e recebeu um abraço de Rybakina, antes de deixar a quadra central aplaudida pela torcida.

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Pisar na grama de Wimbledon nesta segunda, contudo, já foi um feito histórico, uma vez que o Brasil não tinha uma representante nas oitavas do Major londrino desde 1968, ano em que a lenda Maria Esther Bueno foi eliminada nesta fase. Bia buscava quebrar outro tabu e se tornar a primeira a chegar às quartas desde Bueno, que foi vice-campeã em 1967. Se tivesse se classificado, a paulistana conseguiria um feito inédita para o tênis brasileiro na Era Aberta, iniciada em 1968.

Primeira brasileira a jogar na quadra central de Wimbledon desde a derrota de Teliana Pereira para Simona Halep, na primeira fase da edição de 2014, Bia viu Rybakina exibir a frieza pela qual é conhecida ainda nos primeiros instantes da partida. A casaque, chamada de Rainha de Gelo pelos fãs de tênis, abriu o primeiro set com um ace e fechou o game inicial com velocidade para sair na frente.

A brasileira, que venceu Rybakina nos outros dois duelos que tiveram este ano, igualou a partida no game seguinte e empatou o set. Depois disso, contudo, apresentou dificuldades para encaixar seu jogo. Quando sofreu o ponto que terminou determinou a vitória da casaque no terceiro game e colocou 3 a 1 na parcial, Bia levou as mãos à região lombar, com dores, e iniciou o grande drama que a levou a decisão de abandonar a partida.

Diferentemente do que fez no jogo da terceira rodada de Wimbledon, fase em que bateu a romena Sorana Cirstea por 2 sets a 0, Beatriz Haddad Maia vinha fazendo jogos longos, de reação e três sets. Foram dez viradas neste ano. Em Roland Garros, por exemplo, foram três. Embora tenha destacado sua capacidade de reação, o cenário também gerou preocupação em relação a condição física da tenista, dona de um extenso histórico de lesões e cirurgias.

A brasileira chegou até a ser dúvida para Wimbledon, pois sentiu dores musculares na parte de trás do joelho direito em sua primeira partida na grama, no mês passado. Com isso, teve de desistir do Torneio de Birmingham e abandonou sua segunda partida em Eastbourne, também em lágrimas, a cinco dias do início do Grand Slam britânico. O novo problema deve tirar Bia também da disputa de duplas de Wimbledon. Ela disputaria a segunda rodada também nesta segunda-feira, ao lado da parceira belarussa Victoria Azarenka.

A brasileira Luisa Stefani avançou às oitavas de final das duplas em Wimbledon nesta segunda-feira, ao lado da parceira francesa Caroline Garcia. As duas tiveram um embate com a húngara Timea Babos e a belga Kristen Flipkens e saíram de quadra com uma vitória em sets diretos, com parciais de 7/6 (10/8) e 6/3. As próximas adversárias serão a taiwanesa Hsieh Su-wei e a checa Barbora Strycova.

Atual número 14 do ranking de duplistas da WTA, a paulistana de 25 anos firmou uma parceria eficiente com Garcia, quinta do ranking individual e 88ª em duplas. As duas começaram a jogar juntas no mês passado e foram campeãs do WTA 500 de Berlim. Antes de Wimbledon, Stefani jogou o Torneio de Eastburne com a chinesa Yang Zhaoxuan e caiu na segunda rodada.

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No duelo desta segunda, Stefani e Garcia fizeram penaram para fechar o primeiro set diante das duras adversária. Elas não ficaram em desvantagem em nenhum momento da parcial, mas não conseguiram evitar o tiebreak, que também foi muito equilibrado, até ser vencido por 10 a 8. O segundo também foi parelho, mas, a partir da primeira quebra de serviço, alcançada no sétimo game, não houve dificuldades para fechar em 6/3

Ingrid Martins também representou o Brasil nas oitavas das duplas femininas de Wimbledon, ao lado da belarussa Lidziya Marozava, e acabou eliminada, mas celebrou sua melhor campanha em um Major. A eliminação veio após derrota por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 7/6 (8) para a dupla formada pela belarussa Iryna Shymanovich e pela georgiana Oskana Kalashnikova.

A brasileira Beatriz Haddad Maia estreará na quadra central de Wimbledon, a 'Catedral do Tênis', nesta segunda-feira. A programação foi confirmada neste domingo e a previsão é que o confronto entre a paulistana e a atual campeã, a casaque Elena Rybakina, pelas oitavas de final, abra a segunda semana do torneio na grama. O início do confronto está marcado para às 9h30 (horário de Brasília).

Esta será a primeira partida de uma brasileira no palco mais importante do tênis desde Teliana Pereira, que enfrentou Simona Halep em 2014 (vitória da romena por 2 sets a 0 - duplo 6/2).

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A ida às oitavas de final já é marcante para Bia Haddad, primeira brasileira a alcançar esta etapa do torneio desde Maria Esther Bueno (única até então), em 1976. Maria Esther foi campeã na grama de Wimbledon em 1959, 1960 e 1964. Beatriz também é a primeira brasileira a chegar a duas oitavas de final de dois Grand Slams no mesmo ano desde 1968, quando Maria Esther foi às quartas em Roland Garros e Wimbledon e também alcançou a semifinal do Aberto dos Estados Unidos. No começo de junho, Bia foi semifinalista de Roland Garros.

A vitória de Bia Haddad na terceira rodada de Wimbledon foi contra a romena Sorana Cirstea no sábado (8), por 2 sets a 1 (parciais de duplo 6/2). Esta foi a primeira vez no torneio em que Bia venceu o primeiro set e não precisou buscar a virada. Com isso, a brasileira de 27 anos chega mais descansada após 1h30 de partida, principalmente após seu recente histórico de lesões. Pouco mais tarde no sábado, Bia também se classificou nas duplas jogando ao lado da belarrusa Victoria Azarenka, em 1h24 de partida diante da espanhola Cristina Bucsa e da japonesa Makoto Ninomiya. A paulista não jogou neste domingo.

Com o triunfo em simples por 2 sets a 0, Bia voltou a vencer um jogo que não seja de virada após seis partidas (ela também voltou a vencer um primeiro set após nove jogos). Nas duas rodadas iniciais no torneio da grama, a brasileira havia eliminado a casaque Yulia Putintseva e contra a também romena Jaqueline Cristian.

Atual campeã do torneio e especialista na grama, Rybakina, número 3 do ranking da WTA, garantiu vaga nas oitavas após uma classificação impecável diante da britânica Katie Boulter por 2 sets a 0, com duplo 6/1.

A partida entre Bia Haddad e Rybakina terá transmissão do SporTV 3 e do Star+. Além de Beatriz Haddad Maia, o Brasil ainda tem outras duas tenistas nas duplas femininas de Wimbledon. A paulista Luisa Stefani e a carioca Ingrid Martins seguem vivas nas oitavas de final do torneio com suas respectivas duplas, Caroline Garcia e Lidziya Marozava.

Bia Haddad Maia está nas oitavas de final de Wimbledon. Jogando contra a romena Sorana Cirstea neste sábado, a brasileira número 13 do ranking voltou a vencer um primeiro set depois de nove jogos, o primeiro em Wimbledon, para garantir classificação na terceira rodada. Com uma grande atuação, Bia Haddad venceu Cirstea por 2 sets a 0, com parciais de duplo 6/2.

Bia Haddad Maia é a primeira brasileira desde Maria Esther Bueno, em 1976, a chegar nas oitavas de final em Wimbledon. Ela também iguala o feito de Maria Esther ao alcançar as oitavas de dois Grand Slams no mesmo ano. Após 21 anos, esta também é a primeira vez que um brasileiro alcança a fase oitavas de final de Wimbledon em simples no masculino ou feminino, o que havia acontecido pela última vez com André Sá, em 2002.

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Com o resultado tranquilo diante da romena número 37 do ranking da WTA, Bia volta a vencer um jogo que não seja de virada após seis partidas. O resultado positivo veio após apenas 1h30 em quadra, o que é importante para a brasileira evitar desgaste na sequência da competição, principalmente com seu histórico recente de lesões.

Após vitórias difíceis de virada contra a casaque Yulia Putintseva e contra a também romena Jaqueline Cristian, Bia Haddad mostrou mais frieza e controle do jogo nesta terceira rodada. A adversária de Bia nas oitavas de final virá do confronto entre a britânica Katie Boulter e a casaque Elena Rybakina. Com céu nublado em Londres na manhã deste sábado, a chuva começou a cair apenas ao fim da partida, mas as demais disputas do dia poderão ser interrompidas.

Dos oito primeiros games, somente três não chegaram no 40/40. Com frieza, a brasileira foi melhor nas definições, ganhou confiança ao conseguir duas quebras logo cedo e encaminhou a vitória no set por 6/2. Apesar da ótima vantagem no placar, o primeiro set foi mais difícil do que o resultado final sugeriu.

No segundo set, Bia Haddad seguiu ditando o ritmo do jogo e conseguiu uma vantagem ainda mais tranquila, abrindo 4 a 0 de forma muito rápida. A paulistana mais uma vez iniciou o set com duas quebras e, durante os serviços da Bia, Cristea não chegou a pontuar. Bia ainda fez quatro aces para manter a vantagem de forma tranquila.

Sorana Cirstea confirmou seus dois serviços seguintes, mas não conseguiu quebrar o saque de Bia, que encaminhou o resultado de 5 a 2 e foi sacar para as oitavas de final. Bia não sentiu o peso do set decisivo e, mais uma vez, fechou de forma impecável, vencendo todos os pontos para confirmar a vaga nas oitavas de final.

As viradas se tornaram rotina para Beatriz Haddad Maia. A tenista número 1 do Brasil saiu mais uma vez atrás no placar nesta quinta-feira, mas buscou a reação contra a romena Jaqueline Cristian para alcançar a terceira rodada de Wimbledon. Bia venceu por 2 sets a 1, com parciais de 4/6, 6/2 e 6/4, em 2h29min de confronto.

A brasileira era a favorita no duelo contra a atual 133ª do mundo, mas enfrentou mais dificuldades do que o esperado, principalmente no set inicial. A número 13 do mundo não obteve bom aproveitamento com o primeiro saque diante da romena, que já foi 58ª do ranking, e perdeu oportunidades para se impor no serviço da adversária.

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A reação, como se tornou recorrente, veio com força no segundo set, quando ela começou a encaminhar o triunfo. As viradas começaram a se tornar frequentes na histórica campanha de Bia em Roland Garros, quando só parou na semifinal. Desde então, precisou da virada nas suas últimas cinco vitórias no circuito.

Com o resultado, a tenista brasileira alcançou o melhor resultado de sua carreira em Wimbledon. Até então, ela não havia passado da segunda rodada, o que aconteceu em 2019 e 2017.

Bia soma agora 14 vitórias em simples em torneios de Grand Slam, empatando com Patrícia Medrado e Cláudia Monteiro na segunda posição entre as brasileiras que mais venceram jogos neste nível. A primeira é a lenda Maria Esther Bueno, dona de 19 títulos de Major, entre simples, duplas femininas e duplas mistas.

Em Wimbledon, Bia tem quatro vitórias em simples em quatro participações na chave principal. Trata-se do maior número de triunfos obtido por uma brasileira no Grand Slam britânico desde Maria Esther. A brasileira ainda se tornou a primeira tenista do Brasil a alcançar a terceira rodada desde Thomaz Bellucci, em 2010.

Agora Bia tentará avançar às oitavas de final, novamente par alcançar Maria Esther. A lenda brasileira foi a última atleta do País a alcançar tal fase em Wimbledon, em 1976. Sua adversária vai sair do confronto entre a experiente romena Sorana Cirstea e a letã Jelena Ostapenko, favorito na partida e campeã de Roland Garros em 2017.

Nesta quinta-feira, Bia iniciou a partida com solidez em todos os fundamentos. Parecia determinada a começar na frente no placar, algo raro desde Roland Garros, e faturou a primeira quebra da partida no quinto game, abrindo 3/2. A romena, contudo, devolveu a quebra na sequência. E a brasileira se desconcentrou em quadra. Passou a cometer erros em série e acabou perdendo novamente o saque no 10º game, quando Cristian fechou o set.

Como virou hábito nos últimos torneios de Bia, ela reagiu prontamente no início do segundo set. Sua adversária passou a oscilar, com erros bobos e até lances de sorte. Após desperdiçar seguidos break points, a brasileira confirmou a quebra e abriu 2/1. Na sequência, voltou a se impor no saque da rival e encaminhou o triunfo no set, empatando a partida.

Sem perder o embalo, Bia quebrou mais uma vez o serviço da romena no terceiro game do terceiro set: 2/1. Exibindo confiança nos golpes no fundo de quadra e com o saque mais calibrado, ela sustentou a vantagem até o fim e sacramentou a vitória sem levar sustos nos games finais da partida.

O terceiro dia de Wimbledon não foi movimentado apenas por causa da programação sobrecarregada, em razão dos jogos adiados de terça-feira, devido à chuva. Esta quarta-feira contou com duas invasões de quadra por ativistas do mesmo movimento, atrapalhando duas partidas em andamento na quadra 18.

Os três manifestantes foram detidos pela polícia. Trata-se de dois homens e uma mulher, todos com mais de 60 anos de idade. Eles pertencem ao grupo ambientalista "Just Stop Oil", que atua no Reino Unido e faz pressão sobre o governo britânico para interromper o licenciamento e a produção de novos combustíveis fósseis.

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As duas invasões tiveram roteiro semelhante. Na primeira, um homem e uma mulher interromperam a partida entre o búlgaro Grigor Dimitrov, ex-número três do mundo, e o japonês Sho Shimabukuro. Os manifestantes jogaram papel picado, peças de quebra-cabeças e confetes sobre a grama.

Um deles tirou o casaco e exibiu uma mensagem em sua camiseta, sentado sobre o centro da quadra. Ambos foram retirados da quadra pelos seguranças, sem oferecer resistência. Poucas horas depois, a situação se repetiu com outro homem, do mesmo grupo, na mesma quadra, interrompendo a partida entre a local Katie Boulter e a australiana Daria Saville.

Na segunda invasão, o homem fugiu dos seguranças e acabou sendo arrastado para fora de quadra. As duas tenistas acabaram ajudando os funcionários de Wimbledon a recolher o papel picado sobre a grama. Os manifestantes não chegaram a se aproximar dos tenistas em quadra e não ofereceram ameaça à integridade dos envolvidos no torneio.

A secretária do Interior do Reino Unido, Suella Braverman, criticou os protestos. "Os manifestantes em Wimbledon estavam determinados a arruinar o jogo do dia para os espectadores e fãs de esportes em todo o mundo. Isso é inaceitável. Seremos intransigentemente duros com os manifestantes egoístas que pretendem estragar nossos eventos esportivos de classe mundial neste verão", declarou, em comunicado.

O grupo "Just Stop Oil" já havia invadido outros eventos esportivos neste ano, em competições de críquete e rúgbi, no Reino Unido. Recentemente, Braverman liderou reunião com lideranças esportivas do país justamente para tentar coibir novas ações do tipo no país.

Após adiamento e duas interrupções por chuva, Beatriz Haddad Maia estreou com vitória em Wimbledon. Nesta quarta-feira, um dia depois da programação inicial, a tenista brasileira demorou para engrenar, mas superou a casaque Yulia Putintseva, de virada, pelo placar de 2 sets a 1, com parciais de 3/6, 6/0 e 6/4, em 2h08min de confronto, em Londres.

Número 1 do Brasil e 13ª do mundo, Bia deveria ter estreado na terça. Porém, a chuva vem atrapalhando a programação nestes primeiros dias de Wimbledon. Sua partida foi adiada para esta quarta e contou com duas paralisações novamente por causa do mau tempo.

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A presença da brasileira no Grand Slam britânico chegou a virar um incógnita na semana passada, quando ela abandonou o Torneio de Eastbourne devido a dores musculares na parte de trás do joelho direito. Nesta quarta, ela esteve em quadra por mais de duas horas e não demonstrou sinais de dor.

Apesar do seus dois títulos da carreira terem sido conquistados na grama, Bia ainda não conseguiu ir longe em Wimbledon. Suas melhores campanhas aconteceram em 2019 e 2017, quando alcançou a segunda rodada.

Sua próxima adversária na chave será a romena Jaqueline Cristian, atual 133ª do mundo, mas já foi 58ª no início de 2022. Elas nunca se enfrentaram no circuito. A tenista da Romênia eliminou nesta quarta a italiana Lucia Bronzetti por 6/3 e 6/4.

A brasileira tenta repetir na grama de Londres o que fez no saibro de Paris, no mês passado. Em Roland Garros, a brasileira surpreendeu as rivais e alcançou a semifinal, se tornando a primeira brasileira a alcançar tal fase na chave de simples de um Grand Slam na Era Aberta do tênis, iniciada em 1968.

O JOGO

Após ter seu jogo de estreia adiado na terça, Bia voltou a sofrer com a chuva nesta quarta. Em quadra, ela e sua adversária puderam jogar por apenas 20 minutos até a primeira interrupção. A tenista do Casaquistão começou melhor, faturou uma quebra de saque e abriu 4/1 no placar.

A retomada da partida durou apenas dois games. A chuva voltou a paralisar o confronto, desta vez por cerca de 40 minutos. Putintseva seguiu melhor neste retorno à quadra e fechou o set inicial. Mais uma vez, Bia saía atrás no placar, algo recorrente em sua campanha em Roland Garros e na preparação na grama para Wimbledon.

O segundo set contou com um cenário completamente diferente. Bia elevou seu nível e massacrou a rival. Sem ceder um game sequer à casaque, a brasileira obteve 15 bolas vencedoras, contra apenas três da adversária. E anotou 30 pontos, diante de apenas 12 da oponente.

O confronto, então, foi decidido no terceiro set. Bia manteve o bom ritmo, enquanto a rival tinha dificuldades para reagir e seguia cometendo erros não forçados. A brasileira aproveitou o momento favorável e obteve a primeira quebra do set no quarto game: 3/1. Putintseva, no entanto, reagiu e devolveu a quebra e buscou a igualdade em 4/4.

Depois de um breve momento de desconcentração, Bia voltou a caprichar nas bolas de fundo e impôs nova quebra à rival para sacramentar a vitória.

OUTROS RESULTADOS

Campeã do US Open de 2017, a americana Sloane Stephens estreou com vitória nesta quarta. Ela superou a sueca Rebecca Peterson por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/3. Também avançaram a croata Donna Vekic (20ª cabeça de chave), a italiana Elisabetta Cocciaretto, a estoniana Anett Kontaveit e a romena Sorana Cirstea.

Já pela segunda rodada, a russa Daria Kasatkina (11ª) derrotou a britânica Jodie Anna Burrage por 6/0 e 6/2. Ela poderá cruzar agora com a experiente belarussa Victoria Azarenka, ex-número 1 do mundo e dona de dois títulos de Grand Slam.

Octacampeão de Wimbledon, Roger Federer será homenageado nesta terça-feira (4), na abertura do segundo dia da chave principal da atual disputa do Grand Slam britânico. Esta é a primeira edição do torneio desde a aposentadoria oficial do suíço, anunciada em setembro de 2022, ano em que ele não conseguiu participar do major inglês - e de nenhum outro torneio - em razão dos problemas físicos que o forçaram a deixar as quadras aos 41 anos.

Federer se despediu do tênis profissional no dia 23 de setembro de 2022, jogando a Laver Cup, torneio de equipes que não conta pontos para o ranking da ATP. Formou dupla com o lendário rival Rafael Nadal e perdeu para os americanos Jack Sock e Frances Tiafoe. Antes disso, sua última partida havia sido justamente em Wimbledon, na edição de 2021, quando foi eliminado pelo polonês Hubert Hurcakz nas quartas de final. Seu último título do torneio foi em 2017.

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O multicampeão receberá a homenagem logo nas primeiras horas do Grand Slam na terça-feira e irá acompanhar o duelo entre a atual campeã Elena Rybakina e a americana Shelby Rogers. No domingo, ele esteve em Zurique, onde fez uma participação especial durante apresentação da banda britânica Coldplay e interpretou a canção "Don't Panic".

Maior vencedor de Wimbledon entre os homens, Roger Federer tem um título a menos que a checa naturalizada americana Martina Navratilova, dona de nove troféus do major inglês. A marca do suíço pode ser alcançada pelo sérvio Novak Djokovic, que venceu as quatro últimas edições do torneio e tem sete títulos.

O tenista Nick Kyrgios está sendo processado por uma torcedora que o acusa de difamação. Anna Paulus foi expulsa temporariamente da Center Court, quadra principal do Torneio de Wimbledon, em julho, após o australiano reclamar que ela estava bêbada e tentando distraí-lo nos momentos dos saques durante a disputa da final do torneio. A mulher resolveu recorrer à Justiça porque considera a alegação de Kyrgios "imprudente e totalmente infundada".

"Além de a situação ter causado danos consideráveis naquele dia, resultando em minha remoção temporária da arena, a falsa alegação do Sr. Kyrgios foi espalhada e lida por milhões de pessoas em todo o mundo, causando a mim e à minha família danos e angústia muito substanciais", diz o comunicado emitido pelos advogados da torcedora.

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Segundo Paulus, o dinheiro em caso de indenização será convertido para ajudar instituições de caridade. "Eu espero que o Sr. Kyrgios reflita sobre o dano que ele causou e ofereça uma solução para este assunto. No entanto, se ele não estiver disposto a fazer isso, estou comprometida a recorrer ao Supremo Tribunal", afirmou a mulher.

Na ocasião, Kyrgios disputava sua primeira final de simples em Grand Slam e acabou derrotado pelo sérvio Novak Djokovic, após parciais de 4/6, 6/3, 6/4 e 7/6 (3). Dias antes de chegar à decisão, o polêmico australiano teve o desempenho ofuscado porque foi acusado de agredir a ex-namorada, a modelo Chiara Passari. Ele tentou adiar o julgamento para novembro, mas o início foi marcado para outubro.

Atual número 26 do mundo, o australiano de 27 anos está confirmado no US Open, o último Grand Slam do ano. As qualificatórias do torneio americano começam nesta terça-feira.

Na disputa entre Davi e Golias pelo título de Wimbledon, a lógica prevaleceu. Em um jogo bastante disputado neste domingo, Novak Djokovic fez valer a sua maior experiência e derrotou o australiano Nick Kyrdios por 3 sets a 1 (parciais de 4/6, 6/3, 6/4 e &/6) de virada em três horas e jogo. A conquista coloca o tenista sérvio como um dos principais nome do torneio. Foi o seu sétimo troféu do major britânico. Ele agora só está atrás do suíço Roger Federer, que levantou a taça por oito vezes.

O resultado confirmou a hegemonia de Djoko que emplacou o seu quarto título consecutivo (2018, 2019, 2021 e 2022) já que em 2020, por causa da pandemia de corovavírus, não houve disputa. Ele faturou os outros três campeonatos nos anos de 2011, 2014 e 2015. O sérvio se junta a Pete Sampras que também foi tetracampeão genuíno entre 1997 e 2000.

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Caçador de troféus, ele tem a chance de se igualar a outros dois gigantes do tênis. Bjorn Borg foi pentacampeão entre 1976 e 1980. Federer é outro dessa seleta lista com predomínio de 2003 a 2007.

O triunfo teve ainda um sabor de revanche diante do rival australiano. Os dois se enfrentaram duas únicas vezes em 2017. Nas duas oportunidades, Kyrgios derrotou Nole por 3 sets a 0.

Contando a conquista deste domingo, o sérvio contabiliza 21 taças levando em conta só os torneios de Grand Slam.

Após assegurar a vitória deste domingo, ele fez questão de elogiar o seu rival. "Você é muito talentoso e asc coisas estão se acertando na sua carreira. Tenho certeza de que verei você em muitas retas finais de Grand Slam", falou o tenista Kyrgios.

Sobre o título, Nole se emocionou apesar de estar acostumado a vencer campeonatos em Wimbledon. "Não tenho palavras para descrever o que esse troféu Significa para mim e minha família. É o torneio que mais me motiva. Foi por ele que comecei a jogar", disse em tom emocionado.

Na partida , o saque de Nick fez a diferença e trouxe dificuldades para Djokovic. Depois de abrir vantagem no quinto game, ele confirmou os serviços e saiu na frente.

A partir do segundo set, porém, a história mudou. Djokovic equilibrou a partida e passou a ter bom desempenho nos pontos longos. A frieza do tenista sérvio desestabilizou o australiano que chegou a discutir com membros do estafe na quadra e acabou cedendo o empate no segundo set.

Em um confronto equilibrado, a partida foi se desenrolando com os dois tenistas forçando o jogo de fundo de quadra. Mais centrado, o tenista sérvio conseguiu se impor nos dois sets seguintes, emplacou 3 a 1 diante do rival e confirmou seu sétimo título em Wimbledon.

O tenista Rafael Nadal passou por exames que detectaram uma lesão de 7mm em seu abdômen. Com isso, ele optou por desistir de Wimbledon. Na última partida, diante do americano Taylor Fritz, pelas quartas de final, o atleta se queixou de dores, mas continuou em quadra até o final, saindo de lá com a vitória.

Até então, mesmo com a lesão, o tenista pretendia jogar no sacrifício a partida válida pela semifinal do torneio, na sexta-feira, diante do australiano Nick Kyrgios. Porém tudo mudou quando, nesta quinta, Nadal realizou um treinamento por cerca de 30 minutos no All England Tennis Club, e decidiu abandonar o torneio para se preservar.

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Após a confirmação da desistência, Nick Kyrgios passa automaticamente para a sua primeira final de Grand Slam na carreira. A partida acontecerá no domingo, às 10h, e o australiano jogará contra o vencedor do duelo entre Novak Djokovic e Cameron Norrie.

O espanhol Rafael Nadal não deu chances para o italiano Lorenzo Sonego em duelo pela terceira rodada do Torneio de Wimbledon. Com agressividade no saque e precisão nos golpes, ganhou por 3 a 0, parciais de 6/1, 6/2 e 6/4 em somente 1h58 para avançar às oitavas de final.

Sonego havia prometido na véspera atacar Nadal desde o início para surpreender o cabeça de chave 2 na grama de Londres. O que se viu na quadra central, porém, foi um espanhol concentrado e disposto a não dar chances ao oponente.

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Depois de perder um set contra Francisco Cerúndolo e Ricardas Berankis, Nadal começou com tudo diante do italiano para evitar um desgaste maior. Sem ter o saque ameaçado, quebrou duas vezes o serviço de Sonego e fez 6/1 no primeiro set com apenas 28 minutos.

Nadal largou o segundo set ainda mais forte e foi logo abrindo 4 a 0, com duas quebras. Mais uma vez sacando bem e sem ceder nenhum breakpoint, o espanhol fechou a parcial em 6/2 e caminhava para sua vitória mais tranquila em Wimbledon.

O terceiro set iniciou com mais uma quebra de Nadal, que foi logo abrindo 2 a 0. Sonego estava pressionado a quebrar o serviço do espanhol, algo até então distante no confronto. Com 4 a 2, o jogo foi interrompido para o fechamento da cobertura da quadra. A pausa foi prejudicial para o favorito, até então soberano na partida. O retorno foi com o italiano confirmando o saque e, pela primeira e única vez, quebrando o serviço do espanhol para igualar o jogo em 4 a 4.

Empolgado e vibrando, Sonego tinha a chance de virar o placar e ficar pela primeira vez em vantagem na partida em seu serviço. Mas Nadal não deu chances e novamente aproveitou muito bem o breakpoint, para abrir 5 a 4 e ter o serviço para fechar a partida. Assim o fez. No cumprimento, chamou a atenção de Sonego por uma atitude que não achou legal do adversário. Depois agradeceu o apoio do público.

Quem acabou surpreendido foi o grego Stefanos Tsitispas, cabeça de chave 4, que acabou eliminado diante de Nick Kyrgios, com derrota por 3 a 1, de virada. O australiano fez 6/7 (2/7), 6/4, 6/3 e 7/6 (9/7) e vibrou muito.

Já os outros favoritos também ganharam neste sábado. Cabeça 11, o americano Taylor Fritz passou por Alex Molkan com 6/4, 6/1 e 7/6 (7/3), enquanto o australiano Alex de Minaur (19°) fez 6/3, 6/4 e 7/5 sobre o britânico Liam Broady e o holandês Botic van de Zandschulp (21°) derrotou o francês Richard Gasquet por 7/5, 2/6, 7/6 (9/7) e 6/1.

BRASIL NAS OITAVAS

O brasileiro Bruno Soares vem se destacando nas duplas em Wimbledon. Um dia após avançar às oitavas ao lado de Bia Haddad, também se garantiu com Jamie Murray na etapa neste sábado. O mineiro e o britânico ganharam por 3 a 0 de Andrea Vavassori, da Itália, e Nikola Cacic, da Croácia, parciais de 6/4, 7/6 (7/4) e 7/5.

A dupla já volta à quadra neste domingo, diante dos australianos Matthew Ebden e Max Purcell. Bruno Soares terá jornada dupla,pois também entrará em quadra ao lado de Bia Haddad contra o australiano Josh Peers e a canadense Gabriela Dabrowski.

Há um ano, Serena Williams deixou a quadra em Wimbledon chorando por causa de uma lesão na coxa que poderia ter decretado sua aposentadoria. Nesta terça-feira, ela voltou ao Grand Slam de Londres como atleta convidada e mostrou que, mesmo sem ritmo, ainda tem o talento e a força que a fizeram a melhor do planeta. Diante de uma oponente 16 anos mais nova, a experiente americana aguentou por 3h14, mas extenuada acabou derrotada por 2 a 1, parciais de 7/5, 1/6 e 7/6 (10 a 7), pela francesa Harmony Tan.

Após um ano sem disputar uma partida de simples por causa da grave lesão na coxa sofrida ainda na primeira rodada de Wimbledon, diante da bielorrussa Aliaksandra Sasnovich, Serena voltou ao torneio para os últimos jogos da carreira. Ela adiantou que já se prepara para um adeus definitivo.

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Por causa do período inativo, a americana que dominou o ranking mundial por muitas semanas entrou em quadra apenas como 1.204 do mundo. Mas carregando o prestígio de ter conquistado Wimbledon sete vezes.

Sob olhares da família nas arquibancadas, tinha pela frente a francesa Harmony Tan, estreante em Wimbledon. Começou no saque e, sentindo bastante o ritmo de jogo, acabou quebrada. Apenas depois de 0 a 40, anotou o primeiro ponto para receber caloroso aplauso. Sem esforço, a francesa fez logo 2 a 0.

Aos poucos a americana foi se ambientando e não demorou a virar, abrindo 4 a 2 com duas quebras e a confirmação de seus serviços. A habitual força característica de sua carreira era aposta certeira diante de uma novata.

Tan não se intimidou, porém, reagiu e empatou em 4 a 4, depois 5 a 5 até virar ao aproveitar o breakpoint no 11° game. Confirmou o saque e fechou em 7/5 em bela passada.

O segundo set começou com Serena sacando bem e depois aproveitando o sétimo breakpoint para fazer 2 a 0 em impressionante game de 19 minutos. Mais concentrada, ampliou a vantagem para 5 a 0. Tan escapou do pneu, mas perdeu o set por 6 a 1.

A decisão foi para o terceiro set. Serena abriu 3 a 1 com uma quebra, mas permitiu o empate. Com quase 2h30 de jogo, queria decidir rápido os pontos, alternando grandes devoluções com erros não forçados e acabou levando a virada. Nada de desistir, contudo. Empatou no saque e depois quebrou em parcial na qual comemorou um ponto de joelhos e outro com braços erguidos.

Bastava a extenuada americana confirmar o saque para que a volta fosse perfeita. Não conseguiu. A vencedora sairia no novo tie-break de 10 pontos. Ela abriu logo 4 a 0. E Tan virou para 5 a 4. Depois abriu 8 a 6 com winner. Chegou ao match point com 9 a 7 e fechou no saque.

BRASIL, FORA

Depois da queda de Bia Haddad, na véspera, o Brasil viu a sua outra representante na chave de simples dar adeus nesta terça-feira. Medalha de bronze nas duplas nos Jogos de Tóquio, Laura Pigossi enfrentou a eslovaca Kristina Kucova e deu adeus com derrota por 7/5 e 6/0.

No primeiro set, a brasileira reagiu após ter 5 a 2 contra e empatou em 5 a 5. Mas desperdiçou o saque na hora de virar e levou o 7 a 5 a seguir. Não conseguir um melhor resultado na parcial desanimou a brasileira, que fez um péssimo segundo set, sendo eliminada com um pneu no primeiro Grand Slam da carreira.

SEM ESFORÇO

Diferentemente de Serena Williams, algumas cabeças de chave em Wimbledon não tiveram dificuldades na estreia. A espanhola Paula Badosa, cabeça 4, fez 6/1 e 6/2 sobre a americana Louisa Chirico, placar semelhante ao da compatriota Sara Tormo (32) diante da também americana Christina McHale, com 6/2 e 6/1. A belga Simona Halep (16) fez 6/3 e 6/2 sobre a checa Karolina Muchova.

Já Petra Kvitova, também da República Checa, teve mais trabalho para virar diante de Jasmine Piolini, da Itália, com 2/6, 6/4 e 6/2, enquanto a americana Amanda Anisimova fez 6/3 e 6/4 sobre a chinesa Yue Yuan.

As surpresas ficaram para as quedas da casaque Elena Rybakina, cabeça 17, diante da americana Coco Vandeweghe, com 7/6 (7/2) e 7/5 e da Italiana Camila Giorgio (21), com derrota por 7/6 (7/4) e 6/1 para a polonesa Magdalena Frech.

TSITSIPAS AVANÇA

Nos jogos da tarde em Wimbledon da chave masculinas, resultados positivos para os cabeças de chave. Número 4, o grego Stefanos Tsitsipas derrotou o suíço Alexander Ritschard com 7/6 (7/1), 6/3, 5/7 e 6/4 e o americano Taylor Fritz (11) fez 6/4, 6/4 e 6/3 no italiano Lorenzo Musetti.

Mais fácil foram as vitórias do espanhol Roberto Bautista Agit (17) sobre Attila Balasz, por 6/1, 6/0 e 6/3 e do argentino Diego Schuwartzman sobre Stefan Kozlov, com 6/3, 6/2 e 6/2.

O tenista veterano Rafael Nadal concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira (17) e comentou a respeito da sua possível presença no torneio de Wimbledon, que terá início daqui a 10 dias, em 27 de junho.

"Minha intenção é jogar Wimbledon. O tratamento e a semana de treinamento me dão esperança. Vou viajar, jogar uma exibição em Hurlingham e fazer uma semana de treinamento para ver se é possível", comentou o tenista.

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Rafa Nadal está embalado nesta temporada. Só em 2022, o espanhol conquistou dois Grand Slams. Em janeiro, o tenista derrotou o russo Daniil Medvedev na final e conquistou o Australian Open. 

No saibro, onde é considerado o maior da história, Nadal eliminou o seu maior rival, Novak Djokovic, nas quartas de final, derrotou Casper Ruud na finalíssima e conquistou seu 14º título de Roland Garros.

O torneio terá grande importância para ele, uma vez que seu último título nas gramas londrinas foi em 2010. Entre 2012 e 2017, não conseguiu chegar nem às quartas de final da competição.

El Toro revelou estar sentindo poucas dores e que vai viajar para Londres com a intenção de jogar o torneio. "O tratamento que recebi em Barcelona não é imediato, mas começa a surtir efeito. Não senti tantas dores nesta semana e na próxima segunda-feira vou a Londres com a intenção de jogar Wimbledon", afirmou.

A Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) criticou a direção de Wimbledon nesta sexta-feira e anunciou que os pontos conquistados pelos tenistas masculinos no Grand Slam britânico não vão entrar no ranking. A medida é uma resposta à decisão de Wimbledon de vetar atletas da Rússia e de Belarus na edição deste ano, em razão da invasão da Ucrânia.

"A possibilidade de os tenistas, de qualquer país, entrarem nos torneios com base no mérito, e sem qualquer discriminação, é fundamental para o nosso circuito. A decisão de Wimbledon de banir russos e belorussos de competir no Reino Unido neste verão (europeu) sabota este princípio e a integridade do sistema de ranking da ATP", anunciou a entidade que representa os tenistas.

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Com a decisão, os tenistas masculinos não somarão nenhum ponto no torneio disputado sobre a grama, mesmo em caso de título. "(A decisão de Wimbledon) Também é inconsistente com nosso acordo sobre o ranking. Afora uma mudança nas circunstâncias, é com grande pesar e relutância que não vemos opção a não ser remover os pontos de Wimbledon nesta temporada."

No mesmo comunicado, a ATP criticou a decisão dos ingleses de banir russos e belorussos. "Decisões unilaterais dessa natureza, se não bem processadas, abrem um precedente prejudicial para o resto do circuito. A discriminação feita por torneios simplesmente não é viável em um circuito que opera em mais de 30 países."

A decisão da ATP vem exatamente um mês depois de Wimbledon vetar os atletas da Rússia e Belarus. Na ocasião, a organização argumentou que estava seguindo orientação do governo, que já vinha aplicando sanções sobre a Rússia por causa da invasão à Ucrânia. Em seu comunicado, a associação dos tenistas argumentou que compreende a decisão, as entende que não havia obrigatoriedade no veto.

A ATP explicou ainda que vai manter a pontuação dos demais torneios britânicos, embora o veto a russos e belorussos também tenha validade para estas competições. De acordo com a associação, a decisão foi tomada porque o circuito prevê outros torneios no mesmo período em que esses tenistas poderão competir. No caso de Wimbledon, o calendário não conta com outros torneios no mesmo período, por conta da maior importância do Grand Slam.

A entidade avisou ainda que avalia possíveis punições à LTA, a federação de tênis do Reino Unido. Mas que o caso será tratado separadamente da questão dos pontos do ranking. E reafirmou sua condenação à invasão da Rússia.

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