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Atual líder do ranking mundial, a tenista australiana Ashleigh Barty arrasou a britânica Harriet Dart por duplo 6/1, neste sábado, em Londres, e pela primeira vez em sua carreira avançou às oitavas de final de Wimbledon.

Campeã em Roland Garros e embalada pela conquista do Torneio de Birmingham nesta temporada de grama, que a alçou ao topo do ranking, Barty agora acumula 15 vitórias consecutivas e se credenciou para encarar na próxima fase do Grand Slam inglês a norte-americana Alison Riske. Em outro duelo do dia, a jogadora dos Estados Unidos superou a suíça Belinda Bencic, 13ª cabeça de chave, por 2 sets a 1, com parciais de 4/6, 6/4 e 6/4.

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Principal pré-classificada de Wimbledon, Barty também fez história neste sábado ao se tornar a primeira australiana, desde 2010, a ir às oitavas de final deste torneio. A última tenista do seu país que havia conquistado este feito havia sido Jarmila Wolfe.

E a número 1 do mundo não teve dificuldades para avançar à próxima fase neste sábado. Atuando diante da atual 182ª colocada da WTA, que entrou na chave principal graças a um convite da organização, ela confirmou todos os seus saques no duelo e ainda aproveitou as cinco chances que recebeu de quebrar o serviço de Harriet Dart.

Com 11 aces, Barty ganhou 92% dos pontos que disputou com o seu primeiro saque, disparou 23 winners e cometeu apenas seis erros não forçados. Desta forma, a australiana liquidou a partida em apenas 53 minutos.

SERENA E KVITOVA AVANÇAM - Outras duas tenistas de destaque que se classificaram às oitavas de final neste sábado foram a norte-americana Serena Williams e a checa Petra Kvitova, respectivas 11ª e 6ª cabeças de chave. Ex-líder do ranking mundial e sete vezes campeã do Grand Slam inglês, onde ergueu a taça em 2002, 2003, 2009, 2010, 2012, 2015 e 2016, a tenista dos Estados Unidos eliminou a alemã Julia Goerges com parciais de 6/3 e 6/4.

Atual décima colocada da WTA, Serena terá pela frente na próxima fase a espanhola Carla Suárez Navarro, que em outro duelo do dia superou a norte-americana Lauren Davis por duplo 6/3. Caso volte a vencer nas oitavas, a ex-número 1 do mundo tem grande chance de enfrentar Ashleigh Barty nas quartas de final.

Já Kvitova, que se sagrou campeã em Wimbledon em 2011 e 2014, derrotou a polonesa Magda Linette por 6/3 e 6/2 e se credenciou para encarar na quarta fase da competição a britânica Johanna Konta. Na condição de 19ª cabeça de chave, a tenista da casa eliminou a norte-americana Sloane Stephens, nona pré-classificada, com um triunfo de virada que teve parciais de 3/6, 6/4 e 6/1.

E outra favorita de destaque que caiu na terceira rodada neste sábado foi a holandesa Kiki Bertens. Atual quarta colocada do ranking mundial, ela foi surpreendida pela checa Barbora Strycova, 54ª tenista da WTA, que venceu por 7/5 e 6/1. Com o triunfo expressivo, Strycova foi às oitavas de final e terá como próxima rival a belga Elise Mertens, que superou a chinesa Qiang Wang por 6/2, 6/7 (9/11) e 6/4.

Duas das favoritas ao título de Wimbledon, o terceiro Grand Slam da temporada, a checa Karolina Pliskova e a romena Simona Halep venceram mais uma vez e conseguiram a classificação à terceira rodada. Nesta quarta-feira, as ex-líderes do ranking da WTA tiveram caminhos opostos para passarem pela porto-riquenha Monica Puig e pela também romena Mihaela Buzarnescu, respectivamente.

Primeira a entrar em quadra, Pliskova, número 3 do mundo, eliminou a campeã olímpica dos Jogos do Rio-2016 com direito a um "pneu". Fez 2 sets a 0, com parciais de 6/0 e 6/4, e agora terá pela frente a taiwanesa Su-Wei Hsieh, 28.ª pré-classificada, que eliminou a belga Kirsten Flipkens ao marcar 7/6 (7/3) e 6/3.

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Halep teve muito mais trabalho para ganhar de sua compatriota. Por pouco mais de duas horas, Buzarnescu lutou o quanto pode em quadra contra a atual número 7 do mundo e só foi derrotada por 2 sets a 1 - com parciais de 6/3, 4/6 e 6/2.

O próximo desafio para Halep promete ser ainda mais complicado, já que vai encarar outra ex-número 1 do mundo. A bielo-russa Victoria Azarenka, atual 40.ª do ranking, precisou de apenas 1 hora e 3 minutos para despachar a australiana Ajla Tomljanovic por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/0.

Outra cabeça de chave contou com a sorte para seguir viva em Wimbledon. Oitava pré-classificada, a ucraniana Elina Svitolina contou com a desistência da russa Margarita Gasparyan no final do segundo set quando estava perdendo com o placar de 5/7 e 6/5.

Sua próxima adversária será a grega Maria Sakkari. Cabeça de chave número 31, a tenista grega de 23 anos ganhou da checa Marie Bouzkova por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/1. Será o primeiro duelo entre elas no circuito profissional.

Também nesta quarta-feira, a estoniana Anett Kontaveit, 20.ª pré-classificada, não teve trabalho para derrotar a britânica Heather Watson por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/1, e agora jogará contra a checa Karolina Muchova, que eliminou a norte-americana Madison Brengle por 6/3 e 6/4.

Sete vezes campeã do torneio de simples feminino de Wimbledon, Serena Williams estreou nesta edição do tradicional Grand Slam inglês com uma vitória fácil sobre a italiana Giulia Gatto-Monticone, derrotada por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 7/5, nesta terça-feira, em Londres.

Décima primeira cabeça de chave da competição, a tenista norte-americana foi superada pela alemã Angelique Kerber na decisão do ano passado na capital inglesa, onde ergueu a taça em 2002, 2003, 2009, 2010, 2012, 2015 e 2016.

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E com o triunfo desta terça, a ex-número 1 do mundo e atual 10ª colocada do ranking da WTA avançou para enfrentar na segunda rodada de Wimbledon a eslovena Kaja Juvan, que em outro duelo do dia eliminou a checa Kristyna Pliskova com parciais de 6/4, 2/6 e 6/4.

Outra ex-líder do ranking que estreou nesta terça-feira em Wimbledon foi a russa Maria Sharapova. Campeã do Grand Slam em 2004 e hoje na condição de 80ª jogadora do mundo, ela acabou sendo eliminada pela francesa Pauline Parmentier após desistir do terceiro set, por motivo de lesão, quando perdia o terceiro set por 5/0. Antes disso, Sharapova ganhou a primeira parcial por 6/4 e perdeu a segunda por 7/6, com 7/4 no tie-break.

A russa de 32 anos, que recentemente ficou suspensa por um longo período ao se envolver em um polêmico caso de doping, voltou a jogar no mês passado após se recuperar de uma lesão no ombro direito. Desta vez, porém, ela reclamou de dores no seu braço para desistir do confronto diante de Parmentier.

Já a holandesa Kiki Bertens confirmou com tranquilidade a sua condição de quarta cabeça de chave em Wimbledon ao estrear com vitória sobre a luxemburguesa Mandy Minella por 6/3 e 6/2. A sua próxima adversária será a norte-americana Taylor Townsend, que nesta terça passou pela australiana Arina Rodionova por 6/2 e 6/3.

Bicampeã em Wimbledon, com os títulos obtidos em 2011 e 2014, a checa Petra Kvitova também justificou o status de sexta cabeça de chave na estreia ao bater a tunisiana Ons Jabeur por 6/4 e 6/2. A sua rival na segunda rodada será a francesa Kristina Mladenovic, que abriu campanha superando a russa Vitalia Diatchenko por 2 a 1, com 7/5, 6/7 (4/7) e 6/2.

MASCULINO - A parte final da programação do dia da chave masculina de Wimbledon também contou com o norte-americano John Isner, o italiano Fabio Fognini e o croata Marin Cilic confirmando favoritismo como cabeças de chave na estreia.

O tenista dos EUA, nono pré-classificado, superou o norueguês Casper Ruud por 6/3, 6/4 e 7/6 (11/9). Fognini, 12º na lista de favoritos, precisou jogar cinco sets para eliminar o norte-americano Frances Tiafoe com 5/7, 6/4, 6/3, 4/6 e 6/4. Já Cilic, o 13º cabeça, despachou o francês Adrian Mannarino por 7/6 (8/6), 7/6 (7/4) e 6/3.

O francês Lucas Pouille e o sérvio Laslo Djere também avançaram na condição de pré-classificados em suas estreias no fim da agenda desta terça. Entre eles, Pouille foi o responsável pela eliminação do ex-top 10 e seu compatriota Richard Gasquet, batido por 6/3, 4/6, 7/6 (11/9) e 6/1, e é o mais provável rival do suíço Roger Federer, segundo cabeça de chave, em um confronto válido pela terceira rodada.

A tenista brasileira Bia Haddad venceu, na manhã desta terça-feira (02), a espanhola Garbiñe Muguruza por 2 sets a 0 (duplo 6-4) e avançou a segunda rodada do torneio britânico de Wimbledon.

A atleta, que ocupa a 121ª colocação no ranking do esporte, repetiu o feito conquistado em 2017, igualando a sua melhor participação no campeonato inglês até então. Neste mesmo ano, a espanhola Muguruza venceu a competição.

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Na carreira, a tenista brasileira já soma 234 vitórias no simples feminino, e coleciona oito torneios. Nas duplas, são sete títulos para 83 vitórias.

Bia voltará as quadras na próxima quinta-feira (04), pela segunda rodada do torneio. A partida será contra atleta da casa, Harriet Dart. Caso ganhe, a brasileira conquistará sua melhor colocação no torneio. Para a disputa, ainda não foi definido o horário.

Por Gabriela Ribeiro

Depois de perder o primeiro set diante de um rival que nunca havia disputado uma partida em quadras de grama no circuito mundial, Roger Federer voltou ao normal. Nesta terça-feira, de virada, derrotou o sul-africano Lloyd Harris, o número 86 do mundo, por 3 sets a 1, com parciais de 3/6, 6/1, 6/2 e 6/2, na sua estreia em Wimbledon.

Terceiro colocado no ranking da ATP, Federer joga em Londres em busca do seu nono título desse Grand Slam. Mas sofreu no primeiro set, quando Harris se safou no único momento em que esteve ameaçado, além de ter convertido seu único break point, assegurando o triunfo por 6/3.

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Mas ficou nisso, pois Federer se impôs na sequência do duelo conseguindo duas quebras de saque em cada uma das três parciais seguintes. E não teve mais o saque ameaçado, o que o levou a fechar a partida em 1 hora e 51 minutos ao disparar um ace. Agora, então, Federer espera a definição do seu próximo adversário em Wimbledon, que sairá do duelo entre o britânico Jay Clarke e o norte-americano Noah Rubin.

Quem decepcionou nesta terça-feira em Wimbledon foi Dominic Thiem. O austríaco e número 4 do mundo se tornou o terceiro Top 10 eliminado na primeira rodada ao perder para o norte-americano Sam Querrey, o 65º colocado no ranking, por 3 sets a 1, com parciais de 6/7 (4/7), 7/6 (7/1) e 6/3 e 6/0.

Querrey venceu os últimos nove games da partida diante de Thiem, vice-campeão das últimas duas edições de Roland Garros, mas que não repete o mesmo desempenho em Wimbledon, tanto que foi eliminado pela terceira vez na primeira rodada em seis participações nesse Grand Slam, se juntando ao alemão Alexander Zverev e ao grego Stefanos Tsitsipas, que também haviam caído precocemente. Já Querrey vai duelar na segunda rodada com o russo Andrey Rublev.

O australiano Nick Kyrgios avançou nesta terça, apesar de ter só vencido cinco pontos no quarto set do seu triunfo sobre o compatriota Jordan Thompson por 7/6 (7/4), 3/6, 7/6 (12/10), 0/6 e 6/1. Além disso, ele recebeu atendimento médico após a segunda parcial e só triunfou no terceiro após 1 hora e 16 minutos. Agora, poderá se encontrar com o espanhol Rafael Nadal na segunda rodada de Wimbledon.

O britânico Cameron Norrie também triunfou e agora será o próximo oponente do japonês Kei Nishikori, que nesta terça bateu o brasileiro Thiago Monteiro. Ainda nesta terça-feira em Wimbledon, o italiano Matteo Berrettini, os franceses Gilles Simon e Jo-Wilfried Tsonga, o alemão Dominik Koepfer e o norte-americano Tennys Sandgren triunfaram na rodada inicial de Wimbledon.

Principal favorito em Wimbledon, Roger Federer entra em quadra nesta semana sob uma pressão incomum. Pela primeira vez, o suíço tem apenas dois títulos de vantagem sobre Rafael Nadal na disputa pelo recorde de troféus de Grand Slam, principal referência para definir aquilo que os especialistas e os fãs de tênis chamam de "melhor de todos os tempos". O espanhol chegou a sua 18.ª conquista ao fazer a "lição de casa" em Roland Garros e vencer no saibro, sua especialidade. Agora será a vez de o suíço tentar fazer o mesmo na grama, seu piso favorito.

A seu favor, Federer terá uma chave mais tranquila que o rival e amigo. Em busca do 21.º título de Grand Slam, e o nono na grama londrina, o suíço de 37 anos poderá voltar a cruzar contra Nadal na semifinal, como aconteceu em Paris. No saibro de Roland Garros, o espanhol não deu chances para surpresa.

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Federer também tem como vantagem uma preparação melhor do que Nadal e Novak Djokovic para a grama de Wimbledon, seu maior objetivo da temporada. Foi o único dos três a disputar um torneio preparatório. E, mesmo sem brilhar, faturou o seu 102.º título da carreira em Halle, na Alemanha. Além disso, viu os dois rivais sofrerem derrotas inesperadas em jogos-exibição nos últimos dias. Em relação ao sérvio, Federer só poderá enfrentá-lo na final.

Na chave feminina de Wimbledon, a checa Karolina Pliskova despontou na semana passada como uma das principais candidatas ao título em razão da grande performance na grama de Eastbourne. Na final, atropelou a alemã Angelique Kerber, atual campeã de Wimbledon, em menos de uma hora.

Estão na briga também a nova número 1 do mundo, a australiana Ashleigh Barty, campeã em Roland Garros, a japonesa Naomi Osaka e a checa Petra Kvitova, dona de dois títulos em Londres. Correndo por fora, ainda longe de exibir a forma física e técnica do auge, Serena Williams sonha com o oitavo título em Londres.

BRASILEIROS - A chave principal terá Thiago Monteiro e Beatriz Haddad Maia, de volta a um Grand Slam após se machucar no quali de Roland Garros. Nas duplas, Marcelo Melo e o polonês Lukasz Kubot despontam como os cabeças de chave número 1. Campeão em 2017, Melo é a maior aposta do País na competição.

Bruno Soares fará a sua estreia em torneios deste nível com o croata Mate Pavic. Eles começaram a jogar juntos há apenas duas semanas, no ATP 500 de Queen's, onde venceram apenas um jogo. Somam apenas duas partidas disputadas até agora. Marcelo Demoliner vai jogar novamente ao lado do indiano Divij Sharan e terá a dura missão de encarar logo na estreia os campeões de Roland Garros, os alemães Kevin Krawietz e Andreas Mies.

Novak Djokovic ressurgiu no circuito. Após um ano e meio de oscilações, problemas físicos e até desânimo, o sérvio voltou ao topo do tênis ao se sagrar campeão de Wimbledon, neste domingo. Ele brilhou na grama londrina ao derrotar na final o sul-africano Kevin Anderson por 3 sets a 0, com parciais de 6/2, 6/2 e 7/6 (7/3), em 2h18min. Foi o seu 13º troféu de Grand Slam na carreira.

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Djokovic obteve a nova conquista ao se impor ao longo de toda a final, contra o atual número oito do mundo, algoz do suíço Roger Federer nas quartas de final. O sérvio dominou os dois primeiros sets com facilidade e só precisou suar mais na terceira parcial, quando Anderson chegou a ter quatro set points, sem convertê-los.

Mais eficiente, o 21º colocado do ranking soube se recuperar da oscilação no fim do terceiro set e sacramentou o triunfo no tie-break, voltando a brilhar em Wimbledon e também no circuito.

Trata-se do primeiro título de Grand Slam do sérvio desde o troféu de Roland Garros de 2016. Desde então, ele foi vice do US Open no mesmo ano e obteve conquistas de menor expressão. A queda de rendimento foi acompanhada por uma lesão crônica no cotovelo direito, que exigiu cirurgia em fevereiro deste ano.

Djokovic, então, virara incógnita em cada torneio que participava devido ao processo de recuperação física e técnica. Seu melhor resultado vinha sendo as quartas de final em Roland Garros, quando caiu diante do então desconhecido italiano Marco Cecchinato. E foi na grama que o sérvio "acertou o passo". Foi vice-campeão em Queen's e agora volta a brilhar na grama mais famosa de Londres.

Foi o seu quarto troféu em Wimbledon - os outros foram em 2015, 2014 e 2011 -, sendo o 13º em Grand Slams. Na lista dos maiores campeões, o sérvio está atrás do norte-americano Pete Sampras, dono de 14 conquistas, do espanhol Rafael Nadal (17) e do suíço Roger Federer (20).

Com a nova conquista, Djokovic também garantiu uma boa subida no ranking da ATP. Ele deixará o 21º posto para retornar ao Top 10 na atualização desta segunda-feira. Mesmo vice, Anderson também ganhará posições. Trocará o 8º pelo 5º posto.

O JOGO - Ambos os finalistas chegaram cansados para a final, em razão da sequência dura de jogos nas quartas de final e na semifinal. Djokovic esteve em quadra por 7h50min, sendo que o seu duelo contra o espanhol Rafael Nadal começou na sexta e só terminou no sábado, véspera da final, algo incomum nos Grand Slams. Ou seja, teve pouco mais de 12 horas de descanso para a decisão.

Anderson não jogou no sábado. Em compensação, esteve em quadra por 6h36min na sexta, contra o norte-americano John Isner. Foi o segundo jogo mais longo da história de Wimbledon e o quarto de todos os tempos (incluindo os duelos de duplas). No total, entre as quartas contra o suíço Roger Federer e a semifinal foram 10h50min em apenas duas partidas.

O cansaço, porém, não deu o tom do jogo no começo. A primeira final de Wimbledon na Era Aberta com dois trintões em quadra teve um início favorável a Djokovic, de 31 anos, graças à inexperiência de Anderson, de 32. Exibindo nervosismo, o sul-africano cometeu erros bobos e perdeu o saque logo no primeiro game da partida - foram 32 erros não forçados em toda a partida, contra 13.

O sérvio aproveitou o momento favorável e impôs seu jogo com facilidade. Ele levava vantagem constante sobre o adversário ao explorar os slices para deixar a bola o mais baixo possível, dificultando ataques e contragolpes do rival. Assim, Djokovic obteve nova quebra no quinto game e abriu 4/1. Sem enfrentar maior resistência do sul-africano, o ex-número 1 do mundo fechou o set inicial em apenas 29 minutos.

A segunda parcial do jogo teve início semelhante. Novamente Anderson hesitou ao sacar e perdeu o saque no game de abertura do set. E, também como aconteceu na primeira parcial, o sérvio quebrou de novo no quinto game antes de sacramentar o set.

O terceiro set foi o mais equilibrado da partida. Sem quebras de saque, o duelo foi parelho, com ligeira superioridade de Anderson. O sul-africano teve quatro set points, todos no saque de Djokovic, mas desperdiçou suas oportunidades. Mesmo oscilando no serviço (foram três duplas faltas no mesmo game), o sérvio levou o duelo para o tie-break, quando se impôs em seu segundo match point e confirmou o favoritismo.

Parece que Meghan Markle está realmente se adaptando ao estilo de vida da realeza! Desta vez, na última sexta-feira, dia 13, a duquesa de Sussex participou de seu primeiro evento acompanhada somente da cunhada, Kate Middleton. Elas acompanharam a final do torneio de tênis entre Novak Djokovic e Rafael Nadal.

No evento Meghan mostrou que, ainda que em meio a tradições, ainda é possível combinar elegância com muito estilo. A duquesa optou por camisa social combinada com uma calça pantalona branca e manteve a elegância da realeza, combinada com a autenticidade de seu estilo! Enquanto isso, Kate optou por um vestido branco estampado e também arrasou.

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Este foi o primeiro evento em que as duas não foram acompanhadas de nenhum outro membro da alta realeza e pelo visto elas realmente se dão muito bem! Durante a partida, que com certeza estava muito emocionante, elas fizeram caras e bocas.

Além de assistir a partida, as duas foram recebidas por meninos e meninas que praticam o esporte e falaram um pouco a respeito da experiência de participar de um torneio de tênis.

Na final entre duas ex-líderes do ranking mundial, neste sábado, em Londres, Angelique Kerber levou a melhor sobre Serena Williams. A tenista alemã venceu a norte-americana por 2 sets a 0, com duplo 6/3, em apenas 65 minutos, e conquistou pela primeira vez em sua carreira o título do Torneio de Wimbledon.

Atual décima colocada da listagem da WTA e 11ª cabeça de chave do Grand Slam inglês, Kerber já havia faturado o Aberto da Austrália e o US Open, ambos em 2016, e agora triunfou na mais importante competição de tênis realizada em quadras de grama.

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A jogadora alemã havia sido vice-campeã na capital inglesa em 2016, quando perdeu justamente para Serena na decisão, mas agora superou a atual 181ª colocada do ranking até com certa facilidade para ganhar o terceiro Grand Slam de sua carreira.

Já Serena, aos 36 anos de idade, fez neste sábado a sua primeira final no circuito profissional apenas dez meses depois de dar à luz ao seu primeiro filho. O parto, complicado, foi seguido de outras cirurgias, em razão de uma embolia pulmonar, que colocou em risco até mesmo a vida da tenista.

Apesar de hoje ocupar apenas a 181ª posição da WTA, a norte-americana foi confirmada como 25ª cabeça de chave de Wimbledon por ser beneficiada pelo sistema de definição das pré-classificadas do torneio inglês, que leva em conta o histórico do atleta na competição e o desempenho em torneios realizados em quadras de grama. Algo único deste tradicional Grand Slam.

Sete vezes campeã de Wimbledon, Serena defendia uma invencibilidade de 20 jogos na grama londrina, pois não jogou a competição em 2017 depois de ter levado a taça anteriormente em 2015 e 2016. Se fosse campeã neste sábado, ela ergueria o oitavo troféu deste Grand Slam e ficaria a apenas um título de alcançar o recorde da checa naturalizada norte-americana Martina Navratilova.

Para completar, um título deste sábado lhe asseguraria uma outra marca histórica ainda mais importante. A norte-americana se igualaria à australiana Margaret Court, com 24 troféus de simples de Grand Slam. Assim, ela ficaria a apenas mais um título para atingir o recorde absoluto de Grand Slams no currículo.

O JOGO - Apesar do todo o histórico vencedor de Serena, Kerber não se intimidou com o fato de estar encarando uma lendária tenista novamente na final. A alemã foi dominante desde o início e já no primeiro set aproveitou três de cinco chances de quebrar o saque da adversária, que converteu um único break point conseguido nesta parcial, para aplicar 6/3 e abrir vantagem.

No segundo set, Kerber foi ainda mais soberana ao confirmar todos os seus serviços sem oferecer nenhuma chance de quebra e ainda foi feliz em uma de duas oportunidades de ganhar games no saque da norte-americana para repetir o 6/3 que liquidou o jogo.

Serena exibiu mais agressividade do que Kerber no fundo de quadra ao disparar 23 winners, contra apenas 11 da alemã, mas também cometeu muito mais erros não forçados (24 a 5). E isso acabou pesando para o resultado final do confronto.

Essa foi apenas a segunda vitória de Kerber em sete duelos com Serena, mas a alemã já havia derrotado a adversária anteriormente também na decisão do Aberto da Austrália de 2016, ano em que a norte-americana daria o troco na rival na final de Wimbledon.

Atuais campeões da chave de duplas de Wimbledon, o brasileiro Marcelo Melo e o polonês Lukasz Kubot vão estrear na edição deste ano na quarta-feira, em Londres. E Melo espera uma primeira partida "duríssima" por ser contra os locais Luke Bambridge e Jonny O'Mara, campeões do Torneio de Eastbourne, também na Inglaterra, na semana passada.

"Temos uma duríssima primeira rodada, apesar da dupla ser 'wild card'. Eles acabaram de vencer Eastbourne, jogam bem, são britânicos", projeta o brasileiro, que também chega ao Grand Slam britânico embalado por título. Na semana passada, ele e Kubot foram campeões em Halle, na Alemanha.

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"A nossa expectativa é muito boa, acabamos de ganhar o título em Halle. Agora é colocar em prática tudo o que a gente vem jogando, toda nossa confiança, buscar os belos momentos do ano passado aqui para começar bem, pensando sempre passo a passo, jogo a jogo. Fizemos uma excelente preparação e vamos com força total", comenta.

Melo e Kubot entram na competição como a dupla cabeça de chave número dois. Kubot é o atual número três do mundo e o brasileiro, o 4º. Por serem os atuais campeões, eles defendem muitos pontos em Londres. Em caso de derrota antes da final, ambos devem perder boas posições no ranking da ATP.

Além de Melo, o Brasil terá Bruno Soares e Marcelo Demoliner na chave de duplas. Soares e o escocês Jamie Murray, ainda sem data definida para a estreia, vão enfrentar a parceria formada pelo espanhol Albert Ramos-Viñolas e pelo italiano Paolo Lorenzi.

Demoliner, jogando ao lado do mexicano Santiago González, terá pela frente o romeno

Marius Copil e o grego Stefanos Tsitsipas.

Campeã em 2004, Maria Sharapova decepcionou nesta terça-feira ao ser eliminada em Wimbledon logo na rodada de abertura. Após estar liderando o placar por duas vezes, no segundo e no terceiro sets, a favorita levou a virada de Vitalia Diatchenko, em duelo totalmente russo, pelo placar de 2 a 1, com parciais de 6/7 (3/7), 7/6 (7/3) e 6/4.

Diatchenko, atual 132º do ranking, esteve com uma quebra de saque atrás no placar tanto no segundo quanto no terceiro set. No segundo, buscou o empate e levou a melhor na disputa do tie-break. E, no terceiro, devolveu a quebra e ainda obteve outra para fechar o jogo em 3h08min.

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Aos 27 anos, Diatchenko conquistou uma das maiores vitórias de sua carreira. Ela nunca havia vencido na chave principal de Wimbledon. Foi o terceiro triunfo em um torneio de Grand Slam. Na grama inglesa, ela veio do qualifying. A tenista, cujo melhor posição no ranking é a 71ª, em 2014, enfrentará agora a norte-americana Sofia Kenin, que bateu a grega Maria Sakkari por 6/4, 1/6 e 6/1.

Sharapova e Diatchenko fizeram um duelo com dificuldades no saque. A favorita cometeu dez duplas faltas, contra nove da rival. Diatchenko ainda teve desempenho inferior com o primeiro serviço, convertendo apenas 59% dos pontos quando jogou com o primeiro saque. Mesmo assim, a "zebra" apareceu novamente na chave feminina - mais cedo, a checa Petra Kvitova fora eliminada da competição, também na estreia.

Para Sharapova, o resultado marcou sua primeira queda em estreia na competição britânica. Ela não disputava Wimbledon desde 2015. No ano seguinte, cumpriu punição por doping. E, na temporada passada, sofreu uma lesão muscular às vésperas da estreia.

A russa não foi a única cabeça de chave a cair nesta terça. Mais cedo, a francesa Caroline Garcia, destaque nesta primeira metade da temporada, foi eliminada pela suíça Belinda Bencic por 7/6 (7/2) e 6/3. A tenista da Suíça vai duelar com a norte-americana Alison Riske, que avançou ao superar a colombiana Mariana Duque-Marino por duplo 6/1.

Outras cabeças de chave tiveram melhor destino nesta terça. Foram os casos da belga Elise Mertens, da letã Jelena Ostapenko, da russa Daria Kasatkina, da japonesa Naomi Osaka e da espanhola Carla Suárez-Navarro.

Também venceram a norte-americana Sachia Vickery, a belga Kirsten Flipkens, a Casaque Yulia Putintseva, a local Katie Boulter e a espanhola Sara Soribes Tormo.

Maior tenista brasileira de todos os tempos, Maria Esther Bueno foi homenageada pela organização do tradicional torneio de Wimbledon, que publicou na capa do site oficial um texto sobre a trajetória da atleta, que morreu na última sexta-feira, aos 78 anos, em São Paulo, vítima de câncer. O perfil destaca os três títulos dela em simples e cinco nas duplas no evento britânico.

"Bueno, uma das campeãs mais amadas de Wimbledon, faleceu em São Paulo depois de uma batalha contra o câncer. Sua humildade, graça e inventividade conquistaram corações em todo o mundo no final dos anos 1950 e além", inicia o texto, recheado de fotos históricas.

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"Em termos de tênis, ela será lembrada como a maior tenista da história do Brasil e a única latino-americana de qualquer um dos sexos a conquistar um título de simples no All England Club. Ela sagrou-se campeã três vezes um período de oito anos, fazendo cinco aparições na final, a última delas há 52 anos", continua.

Em alguns trechos poéticos, o relato enfatiza "combinação de habilidade, elegância e condição atlética" da tenista e faz referência, inclusive, para suas vestimentas e gosto para a moda, propensa "para alguns dos designs mais bonitos" do renomado estilista Ted Tinling. "Cada movimento de Maria combinou a graça de uma bailarina com o poder controlado de uma ginasta de ponta", escreveu John Barrett na história oficial de Wimbledon, aponta o site.

Wimbledon exalta o legado da brasileira. "O sucesso de Bueno contribuiu muito para desenvolver e promover o tênis no Brasil - onde um selo foi emitido em sua homenagem - e, de fato, em toda a América do Sul".

Ao todo, Maria Esther Bueno conquistou 19 títulos de Grand Slam, entre simples, duplas e duplas mistas. Os britânicos finalizam a homenagem contando o encontro dela com Roger Federer, em 2012, quando o tenista estava no Brasil em sua turnê de fim de temporada. Ele pediu para bater bola com ela na quadra, para que pudesse ver seu famoso backhand de perto. O suíço disse depois que seu tênis ainda era "incrível".

Palco das maiores conquistas de Maria Esther Bueno, o Torneio de Wimbledon lamentou a morte da ex-tenista brasileira na manhã deste sábado. A ex-atleta faleceu na noite desta sexta-feira em decorrência de um câncer na boca que entrou em fase de metástase. Ela estava internada no Hospital Nove de Julho, em São Paulo, desde maio.

"O All England Club está profundamente entristecido pela morte de Maria Bueno, uma de nossas campeãs mais amadas", disse o clube que sedia o Grand Slam inglês, via redes sociais. Foi na grama de Londres que a ex-número 1 do mundo faturou sete dos seus 19 troféus de Grand Slam.

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Maria Esther conquistou três títulos em simples (1959, 1960 e 1964) e quatro em duplas (1958, 1960, 1963 e 1965) na famosa grama londrina. "Sua humildade, graça e jogo inventivo conquistaram os corações ao redor do globo, principalmente no Brasil, onde ela é e sempre será um orgulho da nação", registrou a organização de Wimbledon.

Foi jogando na grama da tradicional competição que a ex-tenista ganhou o apelido de "bailarina das quadras", em razão da sua movimentação durante o jogo. "Ela era venerada em Wimbledon", disse o ex-tenista Thomaz Koch, em entrevista ao Estado. Koch, que manteve uma amizade de cinco décadas com Maria Esther, chegou a jogar duplas mistas com ela.

O Torneio de Roland Garros, onde foi campeão em duplas e duplas mistas em 1960, também lamentou a perda. "Apresentamos nossas condolências à família e aos amigos de Maria Esther Bueno, vice-campeã de Roland Garros em simples em 1964 e campeã de duplas e duplas mistas em 1960", registrou a Federação Francesa de Tênis, em mensagem em português nas redes sociais.

As organizações do Aberto da Austrália e do US Open, onde ela também brilhou, também enviaram condolências à família e aos amigos da ex-tenista.

A Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês) disse "se unir ao mundo do tênis para prestar homenagem a Maria Bueno". "Tenista sul-americana mais bem-sucedida, Maria foi uma das jogadoras mais graciosas e artísticas de sua geração", afirmou a entidade responsável por organizar os torneios de Grand Slam.

O velório de Maria Esther será realizado no Salão Oval do Palácio dos Bandeirantes, do governo de São Paulo, neste sábado, entre 8h e 15 horas. A família ainda não informou sobre local e horário do enterro.

Após conquistar seu oitavo título no tradicional torneio de Wimbledon, sagrando-se o maior campeão masculino da história, o tenista suíço Roger Federer subiu para a terceira colocação no ranking da ATP. À frente dele, apenas Andy Murray e Rafael Nadal.

Neste domingo (16), a lenda derrotou o croata Marin Cilic por 3 sets a 0 (6/3, 6/1 e 6/4) e quebrou o recorde que pertencia ao norte-americano Pete Sampras. Além disso, esse foi seu 19 título de Grand Slams (os quatro torneios mais importantes do circuito) e ele ainda conquistou Wimbledon neste ano sem perder um set sequer.

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Aos 35 anos, no entanto, Federer afirma que não pensa em se aposentar. "Nunca há uma garantia quando você tem 35 anos, mas meu objetivo, certamente, é estar aqui e defender meu título em Wimbledon", disse aos jornalistas após a conquista.

Nos últimos anos, o suíço vem sofrendo com lesões - este ano chegou a ficar seis meses parado -, mas isso não tem afetado seu desempenho, acumulando dois títulos só nesta temporada.

Foram três tentativas frustradas nos últimos anos. Em 2016, Roger Federer foi eliminado na semifinal. E, em 2015 e 2014, foi derrotado na decisão. Neste ano, o título de Wimbledon não escapou e o suíço bateu recorde de conquistar na grama de Londres e voltou a fazer história no tênis.

Ao fim da vitória sobre o croata Marin Cilic, o tenista suíço admitiu ter ficado espantado com o recorde de oito títulos em Wimbledon. "Significa o mundo para mim segurar este troféu, principalmente num torneio que não perdi nenhum set. É mágico, ainda não consigo acreditar. É muita coisa. Nunca imaginei que pudesse alcançar estas conquistas", declarou.

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Federer admitiu que as derrotas recentes na grama de Londres abalaram sua confiança sobre uma possível nova conquista. Mas ele garante que nunca deixou de acreditar nesta possibilidade. "Não estava certo de que voltaria para uma final. Sofri duras derrotas para Novak [Djokovic] em 2014 e 2015. Mas continuei acreditando. E, se você acredita, você tem uma longa vida pela frente. Aqui estou com o oitavo título. É fantástico!", celebrou.

A comemoração deste domingo contou com a participação da família inteira. No box reservado aos jogadores, a esposa do suíço, Mirka, estava acompanhada dos quatro filhos do casal: as gêmeas Charlene Riva e Myla Rose, de sete anos, e os gêmeos Lenny e Leo, de três anos. "Os meninos não fazem ideia do que está acontecendo. Eles devem estar achando que estão com uma boa vista, num playground. Um dia eles vão entender", brincou o campeão.

Além de celebrar o novo feito, Federer não deixou de lamentar a lesão que atrapalhou o rendimento do rival ao longo da final. Marin Cilic recebeu atendimento médico para tratar uma lesão no pé esquerdo antes do começo do terceiro set. Com dores, o croata quase desistiu durante o segundo e não ofereceu resistência ao suíço nesta parcial.

"[Uma lesão] É cruel algumas vezes, mas ele lutou muito e é um herói. Dou os meus parabéns a você pelo torneio maravilhoso que fez aqui", disse Federer, dirigindo-se a Cilic. "Você deve ficar muito orgulhoso. Você fez o melhor que podia."

FUTURO - Comentando a respeito de sua própria condição física, o suíço garantiu estar bem fisicamente, mas indicou que deve se afastar novamente do circuito por algumas semanas. "Melhor que ganhar o troféu é me sentir saudável. Isso significa muito para mim. Trabalhei muito duro para estar aqui."

Federer fez uma interrupção em seu calendário da temporada após vencer os Masters de Indian Wells e Miami, nos Estados Unidos, em março. Entre abril e o início de junho, ele ficou afastado para se preparar para a curta temporada de grama. Seu foco sempre foi Wimbledon. Por isso, desistiu do giro de saibro na Europa e até se ausentou de Roland Garros.

"Vou me afastar de novo, pelos próximos meses, se isso continuar funcionando e eu puder voltar em condições fantásticas, como aconteceu neste ano", brincou o campeão, referindo-se a outra pausa no calendário, realizada no segundo semestre do ano passado, justamente após cair na semifinal de Wimbledon. Na época, se afastou para tratar dores no joelho e nas costas.

Roger Federer voltou a fazer história neste domingo. O tenista suíço venceu na grama de Wimbledon pela oitava vez e se tornou o maior campeão da história do torneio mais tradicional do mundo. Ele acumulou mais um recorde na sua vitoriosa carreira ao superar, na final, o croata Marin Cilic por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/1 e 6/4.

A rápida vitória, em apenas 1h41min, foi obtida numa decisão inesperada, marcada pela lesão do rival. O atual número seis do mundo sentiu dores no pé esquerdo durante o segundo set e até ameaçou desistir. Após atendimento médico em quadra, Cilic voltou a jogar bem no terceiro set, mas já era tarde demais para sonhar com uma reviravolta no placar.

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Exibindo boas devoluções, como fizera com outros sacadores, Federer dominou Cilic desde o começo e não chegou a ser ameaçado ao longo da partida - não perdeu o saque em nenhum momento. Os dois protagonizaram bom duelo somente no primeiro set e no começo do terceiro. Cilic não ofereceu resistência no segundo. E, no fim da partida, já demonstrava claro abatimento pela derrota iminente.

Sem perder sets ao longo de toda a competição, o suíço bateu o recorde de títulos em Wimbledon, deixando para trás o norte-americano Pete Sampras e o britânico William Renshaw. Federer soma agora oito troféus. Sampras, aposentado, faturou sete na década de 90 e Renshaw se destacou ainda no século XIX, quando campeões de um ano só disputavam a final da edição seguinte.

O recorde em Londres vinha sendo buscado como grande meta pelo tenista nos últimos anos. Ele bateu na trave nos últimos três anos. Foi eliminado na semifinal em 2016 e foi vice-campeão em 2015 e 2014. Com o feito deste domingo, ele recupera o "trono" de Wimbledon.

Federer ainda ampliou seu recorde de títulos de Grand Slam. Agora são 19, abrindo vantagem para o espanhol Rafael Nadal, que chegou a 15 com o troféu de Roland Garros neste ano. O suíço venceu o Aberto da Austrália, no início do ano. Ao todo, ele acumula agora 93 títulos na carreira, cinco somente neste ano.

Atual número cinco do mundo, o tenista que completará 36 anos no próximo mês vai aparecer na terceira colocação do ranking da ATP na atualização desta segunda-feira.

O JOGO - Com Cilic sacando, a final começou com equilíbrio nos primeiros games. O croata teve os primeiros break points, mas não aproveitou. Federer não hesitou diante de suas oportunidades. Ele faturou a primeira quebra do jogo no quinto game, abrindo 3/2. Mais confiante após a quebra, o suíço voltou a se impor no serviço do rival na sequência e ampliou a vantagem, fechando o set inicial.

No segundo set, Federer esbanjou confiança nos primeiros pontos. Logo quebrou o saque de Cilic no segundo game e fez 2/0. Ao fim do terceiro game, o croata protagonizou momento incomum. Ele pediu atendimento médico, sinalizando dores, porém sem apontar o local. Até chorar antes de esconder o rosto embaixo de uma toalha e acabou não recebendo o atendimento.

O público se levantou, preocupado, diante da iminente desistência. Mas Cilic seguiu jogando. Até então, ele jogava normalmente, sem mancar ou demonstrar dores - o croata chegou à final com uma "quilometragem" de 14h30min de jogo no torneio até então. Em seu retorno, logo no seu serviço, apostou no saque e voleio, tentando acelerar os pontos.

Ele confirmou o game de saque, mas logo Federer voltou a se impor. O suíço obteve nova quebra e venceu o segundo set, após 61 minutos de jogo. Ao fim da parcial, Cilic enfim recebeu o atendimento e revelou dores no pé esquerdo. Tomou um analgésico e retornou ao duelo com uma nova proteção no local.

O terceiro set retomou o bom ritmo do início da partida. Cilic, sem sinais de dores, cresceu em quadra e a partida voltou a ganhar competitividade. Os primeiros games foram equilibrados, até que Federer quebrou novamente, no sétimo game, fazendo 4/3. A esta altura, o croata não escondia a dificuldade na movimentação no fundo de quadra.

Federer, por sua vez, seguia fazendo seu jogo. Ela devolvia praticamente todos os serviços do rival e impunha pressão. Com 5/4 e saque, o suíço mostrou sua conhecida frieza em momentos decisivos e se sagrou campeão de Wimbledon pela oitava vez ao converter seu segundo match point.

O octocampeão de Wimbledon terminou a final deste domingo com apenas oito erros não forçados, contra 23 do croata. Cravou 23 bolas vencedoras, diante de 16 de Cilic. E obteve cinco quebras de saque, em 10 chances. O croata não aproveitou a única chance de quebra que Federer permitiu na final.

Em um ano de redenção no circuito, Roger Federer tentará a partir das 10 horas (de Brasília) deste domingo reaver aquela que considera sua maior conquista da carreira: o trono de Wimbledon. Foi no torneio mais tradicional do circuito que o tenista suíço despontou para o tênis mundial, em 2003, ao faturar seu primeiro título de Grand Slam e abrir caminho para uma carreira recheada de troféus e recordes.

O feito de 2003 foi o primeiro de uma série de cinco títulos consecutivos na grama de Londres. Lá também foi campeão em 2009 e 2012. Pelo caminho, um vice-campeonato, em 2008. Nos últimos anos, porém, Federer tem batido na trave. Parou nas semifinais no ano passado. E foi vice nas duas temporadas anteriores, batido pelo sérvio Novak Djokovic.

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Em 2016, o suíço atribuiu a decepção nas semifinais a dores no joelho e nas costas. Decidiu, então, dar um tempo no circuito para se recuperar totalmente, com a meta de voltar ainda mais forte neste ano. Deu certo. Ele surpreendeu no Aberto da Austrália ao emplacar vitórias fulminantes, com direito a um triunfo sobre o arquirrival Rafael Nadal na final.

Depois, o veterano de quase 36 anos emplacou títulos nos Masters 1000 de Indian Wells e Miami. Novamente, deixou o espanhol pelo caminho nos dois torneios. O saibro, porém, foi preterido neste ano. O suíço dispensou a temporada sobre o piso lento para se concentrar totalmente no seu maior objetivo do ano: levantar o troféu em Wimbledon.

A estratégia tem dado certo até agora. Ele foi campeão em Halle, na Alemanha, em um dos torneios preparatórios para o evento em Londres. E, no Grand Slam, ainda não perdeu sets. Obteve vitórias convincentes sobre adversários complicados como o canadense Milos Raonic, seu algoz na semifinal de 2016, e o checo Tomas Berdych.

O triunfo sobre o último lhe garantiu a vaga na 11ª final de Wimbledon na carreira. Será ainda a 29ª final de um Major no seu currículo. Em jogo, estarão a ampliação do recorde de títulos de Grand Slam - seria o 19º - e o sonhado oitavo troféu em Londres.

Se alcançar o feito, se isolará como o maior campeão da história do mais tradicional torneio do mundo. Superaria, assim, o norte-americano Pete Sampras e o britânico William Renshaw - esse ainda no século XIX -, ambos com sete taças.

Para tanto, o quinto colocado do ranking terá que superar um adversário indigesto na decisão. O croata Marin Cilic, de 28 anos, fez uma dura batalha contra Federer nas quartas de final do ano passado. O suíço venceu, mas precisou salvar três match points. Antes disso, o croata levara a melhor sobre o rival na semifinal do US Open de 2014, quando emplacou vitória por 3 sets a 0. Naquela edição da competição norte-americana, Cilic faturou seu único título de Grand Slam.

O segundo poderá vir neste domingo. Se desbancar o favoritismo de Federer, Cilic reafirmará seu status de campeão de Grand Slam no circuito. O croata, atual número seis do mundo, se acostumou com a desconfiança dos especialistas desde o início da carreira. E, mesmo após o título do US Open, enfrentou resistência.

Não por acaso. Depois da grande conquista, Cilic só conseguiu um troféu de relevância: o Masters 1000 de Cincinnati, em 2016. Não teve destaque em nenhum outro Grand Slam que disputou e vem se equilibrando no Top 10 do ranking com títulos de menor expressão. Foram cinco desde então.

Na manhã deste domingo, o troféu de Wimbledon significaria não apenas a maior conquista da carreira, principalmente pelo triunfo sobre um dos ícones do torneio, mas também o fim definitivo da desconfiança.

Marcelo Melo realizou neste sábado o sonho de conquistar Wimbledon. O novo número 1 do mundo e o polonês Lukasz Kubot levantaram o troféu das duplas masculinas do mais tradicional torneio de tênis do mundo ao vencerem na final o austríaco Oliver Marach e o croata Mate Pavic por 3 sets a 2, com parciais de 5/7, 7/5, 7/6 (7/2), 3/6 e 13/11, numa batalha de 4h39min.

Com a conquista, Melo encerrou um jejum de 50 anos sem títulos do Brasil na grama de Londres. Maria Esther Bueno foi a última tenista nacional a vencer Wimbledon, em 1966, justamente na chave de duplas. Desde então, os brasileiros só brilharam nas chaves juvenis.

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Trata-se do segundo título de Grand Slam de Melo, que foi campeão de Roland Garros em 2015. Em 2013, chegou à final em Londres, porém ficou com o vice-campeonato. É a segunda conquista também para Kubot, que venceu o Aberto da Austrália de 2014.

Neste sábado, os dois fizeram mais uma grande exibição, como fizeram desde o início do torneio. Kubot brilhou nas devoluções enquanto Melo mostrou força no saque. Foram 17 aces da dupla e 33 bolas vencedoras no total, contra 16 saques perfeitos e 32 bolas vencedoras dos rivais, o que comprova o equilíbrio do duelo.

COROAÇÃO - O sonhado troféu coroa a grande campanha de Melo em Wimbledon. Embalado por vitórias nos torneios preparatórios, o brasileiro e o polonês venceram quatro dos seis jogos em Londres em batalhas de cinco sets. A grande fase, desde o início do ano, garantiu a Melo o retorno ao topo do ranking já ao vencer o duelo na semifinal - foi número 1 pela primeira vez em 2015.

Com seu 27º título da carreira, e o 5º no ano, Melo confirma a aposta de mudar de parceiro no fim do ano passado. Após finalizar a dupla com o croata Ivan Dodig, com quem foi campeão em Paris, o mineiro apostou na regularidade de Kubot, que já era Top 10 e campeão no Aberto da Austrália.

A parceria precisou de seis torneios para engrenar. Eles sofreram derrotas em estreias e foram eliminados na segunda rodada do Rio Open, em fevereiro, para decepção da torcida. Melo deu declarações que sugeriam insatisfação com o novo parceiro, o que logo ele desmentiu.

Mas, a partir do Masters 1000 de Indian Wells, nos Estados Unidos, a dupla emplacou uma sequência de três finais, com dois títulos. Decepcionaram em Roland Garros, porém reagiram na grama. Venceram os dois torneios preparatórios que disputaram e chegaram em alto nível em Wimbledon. Na liderança do ranking de duplas desde maio, confirmaram agora a condição de melhores do mundo da atualidade.

O JOGO - Melo/Kubot e Marach/Pavic fizeram um duelo de alto nível no set inicial diante do teto da quadra central aberto, sem chuva - a final de simples feminina teve cobertura fechada, mais cedo. Com bons saques, as duplas fechavam seus games com tranquilidade e as trocas de bola eram poucas. As chances de quebra escassearam até o 11º game, quando o austríaco e o croata tiveram o primeiro break point do jogo. Eficientes, aproveitaram a chance, quebraram o saque da dupla do brasileiro e encaminharam a parcial.

Em desvantagem, Melo e Kubot cresceram em quadra no segundo set. Ligeiramente superiores na parcial, eles obtiveram a única quebra do set no 12º game. A quebra, o game e o set vieram com um lindo lob de Kubot, no fundo da quadra.

O terceiro set foi um dos mais equilibrados do confronto. Exibindo força nos saques, as duas duplas confirmaram seus games de serviço com facilidade, sem ceder qualquer chance de quebra aos rivais. No tie-break, Melo e Kubot foram melhores e viraram o placar da partida.

Na sequência, protagonizaram o set mais instável, com três quebras de saque. Marach e Pavic saíram na frente. Mas brasileiro e polonês logo devolveram a quebra. Os rivais, porém, voltaram a se impor no serviço da parceria do brasileiro e levaram o set, empatando novamente o jogo.

A quinta e decisiva parcial, sem tie-break, se alongou até o 24º game. O equilíbrio se sustentou no jogo apesar de eventuais vaciladas de cada dupla que geraram sete break points. Melo e Kubot tiveram chance preciosa para fechar o jogo no 12º game, com dois match points salvos pelos rivais.

Em outro momento tenso do set, a dupla do brasileiro teve 0/40, com três chances de quebra. Mas Kubot, no saque, evitou a quebra. O confronto seguiu parelho até o placar ficar em 11/11, quando a arbitragem decidiu interromper o duelo por 10 minutos para fechar o teto, por falta de iluminação natural.

A retomada da partida contou com apenas dois games. Melo sacou e confirmou seu game. E, na sequência, aproveitou a vacilada dos rivais, que cederam 0/40. Brasileiro e polonês precisaram de apenas um dos três match points para confirmar a grande conquista.

Com uma das melhores atuações da carreira, a espanhola Garbiñe Muguruza arrasou a experiente norte-americana Venus Williams neste sábado e se sagrou campeã de Wimbledon. A tenista de 23 anos derrubou a rival de 37, dona de cinco títulos na grama de Londres, pelo inesperado placar de 2 sets a 0, com placar de 7/5 e 6/0, em apenas 1h17min de confronto.

Trata-se do segundo título de Grand Slam conquistado por Muguruza. O primeiro foi em Roland Garros, no ano passado. Em Wimbledon, ela já tinha uma final, em 2015. Mas fora derrotada justamente pela irmã de Venus, Serena, que está afastada das quadras, por gravidez.

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Atual número 15 do mundo, Muguruza deve voltar não somente ao Top 10 do ranking na próxima semana como entrará novamente no Top 5 - já foi número dois, no ano passado. A espanhola conquistou neste sábado seu quarto título da carreira, sendo o primeiro no ano, após decepcionar em Roland Garros, quando caiu nas oitavas de final, longe de defender o troféu de 2016.

Para a tenista nascida em Caracas, na Venezuela, o título corrobora a boa fase no circuito e confirma seu status como uma das maiores da atualidade. Por outro lado, Venus perdeu a chance de se tornar a mais velha a vencer um Grand Slam, sem manter a hegemonia da família no torneio mais tradicional do mundo - ela e a irmã venceram 12 das últimas 17 edições de Wimbledon.

O JOGO - Sob o teto retrátil fechado, por causa de chuva fina em Londres, Venus e Muguruza fizeram um equilibrado duelo no set inicial, de saques fortes e boas trocas de bola no fundo de quadra. Foram três chances de quebra para cada lado, com melhor aproveitamento da espanhola, que converteu uma de suas chance.

A quebra não foi por acaso. Muguruza apresentava ligeira superioridade em quadra, ao sacar melhor e exibir maior precisão nos golpes. Ela aproveitou até 75% dos pontos quando jogou com o primeiro serviço e cometeu menos erros não forçados: 10 contra 15, da norte-americana.

A quebra obtida por Muguruza aconteceu no 11º game, logo após salvar dois set points de Venus no game anterior. Na sequência, a espanhola sacou forte e converteu um dos dois set points cedidos pela rival.

Claramente abalada pelas chances perdidas no set inicial, Venus perdeu a concentração no começo da segunda parcial e foi quebrada logo no primeiro game. Exibindo maior confiança, Muguruza conseguiu emplacar outra quebra na sequência. Confirmando seu saque, abriu 4/0.

A ampla vantagem no início da segunda parcial desequilibrou ainda mais o duelo. Muguruza praticamente não errava mais no fundo de quadra e Venus falhava em qualquer canto da quadra. Não demorou para a americana sofrer nova quebra. A espanhola, então, sacramentou a vitória e o título com um "pneu".

Ela terminou a grande final com apenas 11 erros não forçados, contra 25 da adversária, sendo cinco duplas faltas. Disparou 14 bolas vencedoras, contra 17 de Venus. No total, Muguruza obteve 67 pontos e Venus, 50.

Roger Federer está a um passo de mais um feito na sua gloriosa carreira: se isolar como maior campeão de Wimbledon. Nesta sexta-feira, ele confirmou o seu favoritismo nas semifinais do Grand Slam londrino e se classificou à decisão ao derrotar o checo Tomas Berdych por 3 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/4), 7/6 (7/4) e 6/4, em 2 horas e 18 minutos.

Dono de sete títulos em Wimbledon, Federer agora vai buscar no próximo domingo a oitava conquista em Londres, além da 19ª nos torneios do Grand Slam. Essa também será a sua 29ª decisão de um dos quatro principais eventos do tênis, sendo a 11ª no All England's Club.

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Agora ele terá pela frente um tenista com retrospecto bem mais modesto, o croata Marin Cilic, que derrotou na outra semifinal desta sexta o norte-americano Sam Querrey em quatro sets. Esta vai ser apenas a segunda final de Grand Slam da carreira do número 6 do mundo, que foi campeão do US Open em 2014.

E mesmo que a diferença entre eles hoje no ranking da ATP seja mínima - Federer hoje é o quinto colocado -, o favoritismo está com o tenista da Suíça para a final agendada para as 10 horas (de Brasília) do próximo domingo. Federer, aliás, está em vantagem de 6 a 1 no confronto direto, só tendo sido batido pelo croata nas semifinais do US Open há três anos.

Campeão de Wimbledon em 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009 e 2012, Federer está empatado em número de títulos com o norte-americano Pete Sampras e o britânico William Renshaw - esse ainda no século XIX -, todos eles com sete. Ele teve duas chances para superá-los, nas finais de 2014 e 2015, mas perdeu. Agora tentará não desperdiçar a nova oportunidade.

Na semifinal desta sexta-feira, Berdych tentava se classificar pela segunda vez na sua carreira à decisão de Wimbledon - foi vice-campeão em 2010. Ele até ofereceu resistência ao suíço, mas acabou sofrendo a 19ª derrota em 25 partidas diante de Federer.

No primeiro set, Federer parecia encaminhar a sua vitória ao converter um break point no quinto game, abrindo 4/2 na sequência. Porém, Berdych reagiu, venceu três games seguidos e conseguiu levar a definição da parcial para o tie-break, quando sucumbiu por 7/4.

O segundo set da partida também foi equilibrado. Federer e Berdych tiveram break points no quarto e sétimo games, respectivamente, mas não conseguiram aproveitá-los. Novamente, então, a disputa foi para o tie-break. O suíço largou bem, abriu 4/1 e nem uma dupla falta o impediu de triunfar novamente por 7/4.

A terceira parcial e a partida praticamente foram definidas no sexto e sétimo games. No primeiro deles, Berdych liderava por 40/15 no saque do rival, teve dois break points, mas ambos foram salvos por Federer com aces, para depois confirmar o seu serviço. No seguinte, o suíço não desperdiçou a chance, quebrou o saque do checo e depois abriu 5/3.

No décimo game, então, Federer só precisou confirmar o seu serviço para fechar a parcial em 6/4 e o jogo em 3 sets a 0. Assim, aos 35 anos, se tornou o segundo tenista mais velho a se garantir na decisão de Wimbledon - o recorde é de Ken Rosewall, vice-campeão aos 39 em 1974. Agora, no próximo domingo, tentará ampliar as suas glórias no Grand Slam londrino e no tênis.

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