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O tenista italiano Matteo Berrettini, que recentemente foi finalista de Wimbledon, não vai poder disputar os Jogos de Tóquio 2020 devido a uma lesão, anunciou o Comitê Olímpico Italiano (Coni) neste domingo.

O oitavo do ranking mundial se recupera de uma contratura muscular desde o torneio em Londres, onde se tornou o primeiro tenista italiano a chegar à final individual masculina do All England, na qual perdeu para o sérvio Novak Djokovic em quatro sets.

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Berrettini foi forçado a "desistir de sua participação nos Jogos Olímpicos devido aos efeitos tardios de uma lesão muscular que se arrastou desde sua histórica façanha no torneio de Wimbledon", disse o Coni em um comunicado.

O tenista de 25 anos liderava uma equipe italiana composta por Fabio Fognini, Lorenzo Sonego e Lorenzo Musetti no masculino, enquanto o elenco feminino era composto por Sara Errani, Jasmine Paolini e Camila Giorgi.

"Matteo tem esse problema muscular desde as semifinais de Wimbledon", explicou o técnico Vincenzo Santopadre em entrevista ao jornal Gazzetta dello Sport.

“Obviamente, ele jogou forçado na final e depois sentiu as dores no dia seguinte, a segunda-feira. Felizmente, não é o problema abdominal que ele sofreu no passado, porque nesse caso a recuperação teria demorado muito mais e teria sido mais delicado", disse Santopadre.

O Coni destacou que a Federação Italiana de Tênis não permite a substituição de jogadores, portanto a delegação italiana terá 384 atletas em Tóquio-2020 (197 homens e 187 mulheres).

Duas partidas do Torneio de Wimbledon viraram alvo de investigação por conta de supostas manipulações de resultados, segundo a Agência Internacional de Integridade do Tênis (ITIA, na sigla em inglês). Em questão, estão um jogo de simples realizado no início da competição e um duelo de duplas masculino.

No primeiro caso, uma quantia de cinco dígitos teria sido apostada no final do segundo set para adivinhar o resultado exato do terceiro. Além disso, outra aposta foi feita sobre o número de games de saque. Ambas foram bem-sucedidas. O jornal Die Welt informou que um jogador alemão estava envolvido na partida de simples, mas não fazia parte da investigação.

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Já no outro havia altas apostas contra os favoritos em horas irregulares. Isso porque após ganharem o primeiro set, as "odds", termo usado para explicar a chance de algo acontecer, da derrota da dupla aumentaram. Foi nesse exato momento que as apostas foram feitas, gerando um lucro muito maior.

"É importante observar que um alerta por si só não é evidência de manipulação de resultados. Quando a análise de um alerta de correspondência sugere atividade corrupta, a ITIA conduz uma investigação completa e confidencial", disse um porta-voz da agência à BBC. Ele ainda adicionou que "dois alertas foram providenciados a nós da indústria de apostas indicando possíveis padrões de apostas irregulares".

O tenista argentino Franco Feitt foi banido para sempre do esporte pela instituição após admitir, em abril, que manipulou nove jogos entre 2014 e 2018. Dois meses depois, a tenista russa Yana Sizikowa foi presa por supostamente manipular uma partida durante a edição de Roland Garros do ano passado. A atleta nega qualquer ação irregular.

Casos como esses são investigados pela ITIA, entidade criada no início deste ano para substituir a Unidade de Integridade do Tênis (TIU, na sigla em inglês), fundada em 2008 e que ganhou corpo a ponto de conquistar maior estrutura e mudar de nome. Nos dois casos, têm o apoio da Federação Internacional de Tênis (ITF), ATP, WTA e dos quatro torneios de Grand Slam do circuito.

A manipulação de resultados é muito comum principalmente nos torneios menores do circuito. As premiações são muito mais baixas e os jogadores geralmente não possuem patrocinadores. Por isso, ter um incentivo financeiro para perder uma partida às vezes vale mais do que competir pelo prêmio maior, até para quem participa dos torneios principais. Por exemplo, quem perde na primeira rodada de Wimbledon recebe 65 mil euros (cerca de R$ 390 mil). O campeão leva para casa 2,3 milhões de euros (aproximadamente R$ 14 milhões).

Matteo Berrettini bem que tentou, mas não foi desta vez que a Itália viu um tenista do país conquistar o torneio de Wimbledon pela primeira vez.

Em partida de 3h30 neste domingo (11), o italiano de 25 anos perdeu de virada por 3 sets 1 para o sérvio Novak Djokovic, líder do ranking mundial e que chega a seu 20º título de Grand Slam, igualando os recordistas Rafael Nadal e Roger Federer.

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Berrettini começou nervoso, mas ainda assim conseguiu vencer o primeiro set no tiebreak. No entanto, Djokovic melhorou a partir do segundo set e não deu mais chances de reação ao italiano, ganhando a partida por 3 a 1, parciais de 6-7, 6-4, 6-4 e 6-3.

Esse é o sexto título do sérvio de 34 anos em Wimbledon e o terceiro consecutivo. Djokovic também já conquistou neste ano o Aberto da Austrália e Roland Garros e vai atrás do Aberto dos EUA para completar o Grand Slam na temporada.

Já Berrettini, atual nono no ranking mundial, segue em busca de seu primeiro título de Grand Slam.

Da Ansa

Maior campeão da história de Wimbledon entre os homens com oito títulos, o suíço Roger Federer amargou nesta quarta-feira a sua pior derrota no Grand Slam em Londres, em quadras de grama, desde 2002. O responsável pelo feito foi o polonês Hubert Hurkacz, que mostrou uma incrível solidez no seu jogo para derrubar o ex-número 1 do mundo por 3 sets a 0 com direito a um "pneu" - com parciais de 6/3, 7/6 (7/4) e 6/0, após 1 hora e 50 minutos.

Esta foi apenas a terceira vez que Federer perdeu em sets diretos na grama do All England Club e a primeira em 19 anos. A última vez que ele foi derrotado sem vencer uma parcial sequer aconteceu em 2002, quando parou na estreia diante do croata Mario Ancic. O suíço também foi superado por 3 sets a 0 em sua segunda aparição no torneio, em 2000, caindo diante do russo Yevgeny Kafelnikov, então número 5 do mundo.

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Para piorar a situação de Federer, esta foi a derrota em que menos games ele conseguiu vencer. Quando foi superado por Ancic há 19 anos, o suíço conseguiu fazer 12 games e na eliminação frente a Kafelnikov dois anos antes foram 16 os games vencidos apesar do resultado negativo.

Esta é a primeira vez em 119 jogos que Federer leva um "pneu" no torneio onde é o maior vencedor ao lado do americano Pete Sampras. Ele defendia a final de 2019 - a edição de 2020 não aconteceu por causa da pandemia do novo coronavírus - e vai descartar ao todo 600 pontos (1.200 menos 50% da regra do momento criada pela ATP).

Algoz de Federer, Hurkacz terá pela frente na semifinal, a sua primeira em Grand Slam, o vencedor da partida entre Matteo Berrettini e Felix Auger-Aliassime. O polonês tem vantagem no retrospecto com o italiano, vencendo o único confronto que tiveram até então no circuito profissional, mas leva a pior frente o canadense, que triunfou nos dois jogos anteriores entre eles.

O polonês já havia tirado na rodada anterior o atual número dois do mundo, o russo Daniil Medvedev, em batalha de cinco sets que durou dois dias - jogo foi interrompido na última segunda-feira por causa da chuva e foi finalizado na terça. Hurkacz é o primeiro tenista da Polônia desde Jerzy Janowicz, em 2013, na semifinal em Londres.

A estreia de Serena Williams em Wimbledon contou com apenas seis games disputados, 33 minutos de jogo e algumas lágrimas. Dona de sete títulos na grama londrina, a americana sofreu uma lesão na perna direita ainda no primeiro set contra belarussa Aliaksandra Sasnovich e abandonou o Grand Slam britânico.

Serena havia entrado em quadra com uma proteção na coxa direita. E, ao tentar rebater uma bola no fundo de quadra, sofreu um leve escorregão e apontou dores no local. A partida desta terça foi encerrada de forma precoce quando o placar estava 3/3 no set inicial. "Foi de cortar o coração ter que desistir hoje. Sentir o acolhimento e apoio extraordinário do público hoje quando entrei e também saí foi tudo para mim", declarou a americana.

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Foi a primeira derrota da ex-número 1 do mundo numa estreia em Wimbledon. Serena competia pela 20ª vez em Londres, ainda em busca de igualar o recorde de títulos de Grand Slam de Margareth Court. Serena tem 23 troféus, contra 24 da australiana. A americana vem de dois vice-campeonatos em Londres. Perdeu a final de 2018 para a alemã Angelique Kerber e de 2019 para a romena Simona Halep.

A rodada da chave feminina teve ainda a vitória da americana Coco Gauff (20ª cabeça de chave) sobre a local Francesca Jones por 7/5 e 6/4. Jessica Pegula (22ª), outra tenista dos EUA, superou a francesa Caroline Garcia por 6/3 e 6/1. E a russa Elena Vesnina bateu a italiana Martina Trevisan por 7/5 e 6/1.

A russa Anna Blinkova, por sua vez, despachou a húngara Timea Babos por duplo 6/2 e será a próxima adversária da australiana Ashleigh Barty, atual número 1 do mundo.

No masculino, o russo Daniil Medvedev precisou de quatro sets para vencer na estreia. O vice-líder do ranking despachou o alemão Jan-Lennard Struff por 6/4, 6/1, 4/6 e 7/6 (7/3). Na segunda rodada, ele terá pela frente o vencedor do confronto entre o japonês Yasutaka Uchiyama, "lucky loser", e o espanhol Carlos Alcaraz, convidado da organização.

Também pela rodada de abertura avançaram o polonês Hubert Hurkacz (14º), o sérvio Laslo Djere, o americano Tennys Sandgren, o espanhol Pablo Andújar e os australianos Marc Polmans e Alex Bolt.

Demonstrando preocupação com possíveis lesões, Rafael Nadal surpreendeu nesta quinta-feira (17) ao anunciar que vai desistir de disputar duas das principais competições da temporada 2021. O tenista espanhol não vai disputar o Torneio de Wimbledon e nem os Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão.

"É uma decisão que nunca é fácil de ser tomada. Depois de escutar meu corpo e falar com minha equipe, entendo que é a decisão acertada com o objetivo de ampliar minha carreira esportiva e seguir fazendo o que me faz feliz, que é competir ao máximo nível e seguir lutando", declarou o atual número três do mundo.

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Sem apontar nenhuma lesão, Nadal disse que a proximidade entre Roland Garros e Wimbledon nesta temporada foi a principal motivação para desistir da grama inglesa neste ano. O Grand Slam francês terminou no domingo e o britânico vai começar no dia 28. Geralmente, há pelo menos um mês de intervalo entre as duas grandes competições do circuito.

"O fato de haver apenas duas semanas entre Roland Garros e Wimbledon não torna mais fácil a recuperação do meu corpo depois da sempre pesada temporada de saibro. Foram dois meses de muito esforço e a decisão que tomei está focada no médio e no longo prazo", explicou o espanhol.

Aos 35 anos, Nadal já declarou diversas vezes que seu grande objetivo no momento é estender sua carreira, como faz o amigo e rival Roger Federer, que completará 40 anos em agosto. "Minha meta é prolongar minha carreira e continuar a fazer o que me deixa feliz. E a prevenção esportiva, diante de qualquer excesso no meu corpo, é um fator muito importante neste momento da carreira."

Dono de dois títulos em Wimbledon, o ex-número 1 do mundo esteve aquém do esperado na temporada de saibro. E, diferentemente dos últimos anos, não venceu em Paris. Foi derrotado pelo sérvio Novak Djokovic na semifinal, em sua terceira derrota na história em Roland Garros. Ele deixou a competição sem reclamar de dores ou outros problemas físicos.

Nadal também será baixa de peso em Tóquio. Pelo calendário, a disputa do tênis na Olimpíada vai começar exatamente duas semanas após o fim de Wimbledon. E será realizado sobre quadra dura, que exige um estilo de jogo diferente da grama de Londres.

"Os Jogos Olímpicos significam muito na minha carreira e sempre foram uma prioridade como esportista. Encontrei o ambiente que todo esportista sonha em sentir ao menos uma vez pessoalmente e tive a sorte de vivê-los intensamente em três ocasiões e ainda fui o porta-bandeira de meu país", afirmou.

O atleta espanhol tem duas Olimpíadas no currículo. E duas medalhas de ouro. Ele venceu o torneio olímpico em simples nos Jogos de Pequim-2008 e foi o campeão nas duplas no Rio-2016.

Um ano após cancelar sua edição de 2020, devido à pandemia, Wimbledon volta ao circuito com força total. Ao menos nas finais masculina e feminina. Nesta segunda-feira, a organização do Grand Slam britânico anunciou que ganhou permissão do governo para contar com capacidade máxima de público nas duas decisões de simples.

Assim, o torneio poderá receber até 15 mil pessoas na quadra central tanto para a final feminina, no dia 10 de julho (sábado), quanto para a decisão masculina, no dia 11 de julho (domingo). Será o primeiro evento esportivo, disputado ao ar livre, a contar com capacidade total de público no Reino Unido, desde o início da pandemia, em março do ano passado.

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A decisão acontece apesar do anúncio do primeiro-ministro Boris Johnson, nesta segunda, de que a fase final das restrições no país foi estendida até 19 de julho. A flexibilização de público em Wimbledon deve beneficiar também os jogos de futebol da Eurocopa no país nas próximas semanas.

"Estamos felizes por termos trabalhado junto ao governo, às entidades de saúde e às autoridades locais para confirmar que o torneio deste ano começará no dia 28 de junho com 50% de público e terá capacidade completa nas finais, com até 15 mil pessoas na quadra central para o fim de semana das finais", informou a organização de Wimbledon.

O Torneio de Wimbledon foi cancelado em 2020 por causa da pandemia, marcando a primeira ausência da competição no calendário do circuito profissional pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial.

Os organizadores do tradicional Torneio de Wimbledon receberão 100 milhões de libras (cerca de R$ 650 milhões) de seguro após o cancelamento da edição deste ano por causa da pandemia do coronavírus.

Esta foi a 11.ª vez que a competição foi cancelada. Realizado desde 1877, Wimbledon só foi cancelado durante as duas Guerras Mundiais no século passado. Não foram disputadas as competições entre 1915 e 1918 e também entre 1940 e 1945. No dia 11 de outubro de 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, a quadra central chegou a ser atingida por uma bomba.

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Wimbledon é o segundo Grand Slam afetado pela pandemia. Há duas semanas, a Federação Francesa de Tênis (FFT, na sigla em francês) já havia determinado o adiamento de Roland Garros. O evento nas quadras de saibro de Paris foi remarcado para acontecer entre os dias 20 de setembro e 4 de outubro.

A decisão foi criticada por entidades como a ATP, a WTA e a própria ITF (Federação Internacional de Tênis, na sigla em inglês), que acusaram os dirigentes franceses de agirem de forma unilateral.

O único torneio de Grand Slam disputado na temporada foi o Aberto da Austrália, em fevereiro, que teve como campeões o sérvio Novak Djokovic e a norte-americana Sofia Kenin.

A organização do Torneio de Wimbledon, o mais antigo e tradicional do circuito, admitiu nesta quarta-feira que pode adiar ou até mesmo cancelar a edição deste ano, em razão da pandemia do novo coronavírus. O terceiro Grand Slam da temporada está marcado para começar no dia 29 de junho.

"Uma reunião de emergência com o Conselho do AELT (All England Lawn Tennis Club) está agendada para a próxima semana e, como preparação, estamos mantendo a comunicação direta com a LTA, ATP, WTA, ITF e com os outros Grand Slams. A preparação para o campeonato está marcado para o fim de abril", anunciou a organização, em comunicado.

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O torneio britânico, sediado em Londres, já descartou ser realizado com os portões fechados. E indicou que cancelar é mais provável que adiar porque a competição é realizada numa época bem específica do ano, a curta temporada de grama, com duração de pouco mais de um mês. Sediar um torneio nesta superfície em outro momento da temporada seria difícil.

"Neste momento, baseado nos conselhos que estamos recebendo das autoridades públicas de saúde, a curta janela que temos para sediar o campeonato, devido à natureza da superfície, sugere que o adiamento não é desprovido de risco significativo e dificuldades", argumenta a organização, lembrando que a grama apresenta suas melhores condições justamente no meio do ano, no verão do Hemisfério Norte.

No início deste mês, Roland Garros surpreendeu ao anunciar seu adiamento para setembro, uma semana depois do US Open, o quarto e último Grand Slam da temporada. O comunicado de forma abrupta causou polêmica e críticas no circuito, por não levar em consideração a data de outros torneios.

Neste momento, os circuitos masculino e feminino de tênis estão interrompidos. Toda a temporada de saibro foi cancelada, com exceção de Roland Garros, remarcado para o segundo semestre. Segundo a ATP e a WTA, que regem ambos os circuitos, os rankings ficarão congelados até a retomada dos torneios, o que está previsto para o início de junho, para a temporada de grama.

Novak Djokovic venceu Roger Federer por 3 sets a 2, com parciais de 7/6 (7/5), 1/6, 7/6 (7/4), 4/6 e 12/12 (7/3), neste domingo, em Londres, e conquistou neste domingo o seu quinto título de Wimbledon, o mais importante torneio do tênis realizado em quadras de grama.

Atuando na condição de atual campeão, o sérvio triunfou após 4h55 de confronto e voltou a erguer o troféu do Grand Slam inglês, que anteriormente ele venceu em 2011, 2014, 2015 e 2018. O tenista de Belgrado também fez história por se igualar a Bjorn Borg como terceiro maior ganhador do tradicional evento britânico na Era Aberta (profissional) do tênis - o lendário ex-jogador sueco ganhou o título por cinco anos consecutivos, entre 1976 e 1980, em Londres.

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Líder do ranking mundial, Djokovic também conquistou o seu 16º troféu de Grand Slam, ficando a quatro taças de Federer, recordista geral e atual terceiro colocado da lista da ATP, com 20 taças, e a dois do espanhol Rafael Nadal, que tem 18. Essa também foi a 26ª vitória do sérvio em 48 jogos com Federer, que anteriormente também superou o suíço na decisão de Wimbledon em 2014 e 2015.

De quebra, Djokovic ficou a dois títulos de se igualar a Pete Sampras como segundo maior vencedor de Wimbledon na Era Aberta. Com sete troféus, o ex-tenista norte-americano só está atrás de Federer, recordista em Londres, com oito taças.

A FINAL - No duelo deste domingo, Federer e Djokovic exibiram muita regularidade com o saque na mão. O sérvio chegou a sofrer um pouco para confirmar o seu serviço no quarto game, no qual salvou um break point, mas essa foi a única chance de quebra cedida pelo tenista de Belgrado nesta parcial.

Assim, a disputa do primeiro set foi ao tie-break, no qual o sérvio começou melhor e conseguiu o primeiro mini break e abriu vantagem de 3/1. Porém, o suíço reagiu, ganhou quatro pontos seguidos e virou para 5/3. Mas o que se desenhava como uma possível vitória de Federer não se confirmou, com o seu rival também ganhando quatro pontos consecutivos, sendo o último em um erro do seu rival, para fazer 7/5 e abrir 1 set a 0 no confronto.

O sérvio, entretanto, voltou jogando muito mal na segunda parcial e Federer se aproveitou para ser dominante. Com duas quebras consecutivas e confirmando os seus serviços com tranquilidade, o suíço abriu 4 a 0 e, depois, com um terceiro break point convertido no sétimo game, liquidou o segundo set em 6/1. O número 1 do mundo exibiu uma grande queda de rendimento, pois ganhou apenas 27% dos pontos que disputou com o seu primeiro serviço, enquanto o seu oponente venceu 100% dos pontos com o saque inicial.

No terceiro set, assim como ocorreu na primeira parcial, os tenistas fizeram prevalecer os seus saques e levaram a disputa ao tie-break. Djokovic confirmou todos os seus serviços sem oferecer nenhuma chance de quebra e Federer salvou um único break point cedido ao sérvio. No tie-break, o líder do ranking começou bem melhor e abriu 5/1. Federer reagiu e reduziu a vantagem para 5/4, mas o suíço voltou a cometer erros e o sérvio fechou em 7/4 para ficar a um set do título.

No quarto set, Federer voltou a reagir ao aproveitar as duas chances que teve de quebrar o saque de Djokovic e, mesmo vendo o sérvio converter pela primeira vez um break point no jogo, fechou em 6/4 para voltar a empatar o jogo.

Na quinta parcial, o sérvio colocou grande pressão sobre Federer no quarto game, no qual o suíço precisou salvar três break points para empatar o set em 2 a 2. Depois disso, o sérvio fez valer o seu saque para fazer 3/2, depois abrindo 30/0 e 40/15 no saque do suíço para voltar a pressionar fortemente o adversário. Federer ainda reduziu a vantagem para 30/40, mas o sérvio depois disparou uma forte cruzada na esquerda do suíço, que subiu à rede e não conseguiu fazer o voleio, levando a quebra de saque.

Em vantagem de 4/2, Djokovic cometeu uma dupla falta quando sacava com o game empatado em 30/30 e deu um break point a Federer, que cometeu um erro do fundo de quadra para permitir ao sérvio se salvar e empatar em 40/40. E novamente o suíço conseguiu uma chance de quebra com uma direita na esquerda do sérvio e, depois, com um rival do seu oponente, devolveu a quebra para ficar em desvantagem de 3/4 e ter o serviço na mão.

A quebra de saque incendiou os torcedores de Federer na quadra central do complexo do All England Club, onde começaram a gritar "Roger" para incentivar o suíço. E ele voltou a sofrer no oitavo game, fez um ace para fazer 4/4 e empatar de novo o jogo.

No nono game, o sérvio conseguiu confirmar seu saque e depois voltou a colocar pressão sobre Federer, que se segurou novamente e fez 40/30 em um difícil voleio antes de fechar o décimo game para empatar em 5/5.

E Djokovic é que se viu pressionado no 11º game, quando sacava em desvantagem de 15/30 e levou a melhor ao se jogar em uma bola na qual conseguiu o ponto na raça e depois partiu para fazer 6/5. Depois disso, Federer voltou a sofrer, mas confirmou o seu serviço para empatar em 6/6. E o sérvio fez 7/6 com facilidade e depois o suíço conseguiu o mesmo para empatar em 7/7.

No 15º game deste épico set, Federer obteve nova quebra após conseguir um break point em um erro do sérvio, depois matando o ponto com um belo golpe. No 16º game, o suíço conseguiu dois match points com o serviço na mão, mas o sérvio salvou as duas chances de quebra, sendo a segunda com uma cruzada na direita do seu rival. E o número 1 do mundo conseguiu a quebra de saque ao contar com um erro de Federer, que acertou a bola na rede.

Com o saque na mão, Djokovic confirmou o serviço para fazer 9/8 e voltou a jogar a pressão para o lado de Federer, que empatou em 9/9. Mas o sérvio fez de novo valer o seu saque com tranquilidade para abrir 10/9. E o suíço deu o troco da mesma forma para igualar em 10/10.

No 21º game do quinto set, Djokovic chegou a abrir 40/0, mas Federer conseguiu fazer quatro pontos seguidos, sendo o último deles um break point após pedir revisão em uma bola que o recurso tecnológico mostrou que a bola tocou na linha. E isso voltou a ocorrer em novo break point no qual o sérvio desistiu do ponto pra pedir uma bola fora, mas novamente a checagem mostrou que a bola bateu na linha. O sérvio, guerreiro, salvou novo break point e depois confirmou o seu saque para fazer 12/11.

E a "roda viva" de games confirmados com o serviço na mão seguiu até o 24º, no qual Federer confirmou o saque para empatar em 12/12, igualdade limite no quinto set deste Grand Slam para provocar a disputa do tie-break decisivo que valeu o título.

No desempate final, Djokovic conseguiu abrir uma larga vantagem de 4/1 e Federer reduziu para 4/2 em uma jogada na qual o sérvio escorregou no fundo de quadra e depois, com um segundo saque tático no meio da quadra, fez 3/4. Mas o sérvio abriu 5/3 com tranquilidade e depois 6/3 com uma paralela para ter três match points. E em um erro de Federer, o sérvio fez 7/3 para liquidar o duelo. O suíço pagou o preço por ter bobeado com dois match points na mão, enquanto o sérvio triunfou de forma heroica para fazer história.

Em um duelo entre dois dos maiores tenistas da história, Roger Federer e Novak Djokovic se enfrentam neste domingo, às 10 horas (de Brasília), em Londres, em uma decisão de Wimbledon entre rivais acostumados a levantar o troféu do Grand Slam inglês.

Atual campeão do tradicional evento realizado em quadras de grama, o tenista sérvio luta para conquistar a sua quinta taça da competição, enquanto o suíço, maior vencedor do torneio, tem a chance de ampliar o seu recorde para nove troféus.

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Aos 37 anos, Federer também jogará para ganhar pela 21ª vez um Grand Slam e ampliar a sua vantagem como recordista de títulos da série de quatro torneios mais importantes do circuito profissional, que também engloba o Aberto da Austrália, Roland Garros e o US Open.

Do outro lado, Djokovic pode faturar o seu 16º Grand Slam e se aproximar do espanhol Rafael Nadal, segundo no ranking de maiores campeões desta série, com 18. De quebra, ele pode se igualar a Bjorn Borg como o terceiro maior vencedor de Wimbledon na Era Aberta do tênis, iniciada em 1968.

O ex-tenista sueco ganhou cinco títulos seguidos na grama londrina, entre 1976 e 1980, e nesta fase profissional do tênis só ganhou menos vezes o torneio inglês do que Federer, dono de oito taças, e o norte-americano Pete Sampras, com sete.

E engana-se quem pensa que Federer, atual terceiro colocado do ranking mundial, já se deu por satisfeito por ter eliminado Nadal, o vice-líder da ATP. "Eu seu que isso ainda não acabou. Não faz sentido começar a fazer festa hoje à noite ou ficar muito emocionado, muito feliz com isso, ainda que eu esteja extremamente feliz", afirmou o suíço após bater o espanhol por 3 sets a 1 na semifinal de sexta-feira.

"Há mais um jogo a fazer. E isso é ótimo em muitos níveis, mas eu tenho de me manter focado. Espero que esta vitória me dê um grande impulso para a final de domingo", reforçou.

RETROSPECTO - Se Federer defende a condição de "Rei de Wimbledon", Djokovic tem ao seu lado o retrospecto favorável nesta decisão. Ele ganhou 25 dos 47 jogos que fez com o suíço, sendo que bateu o rival em oito dos últimos dez duelos entre os dois. E vale lembrar também que o jogador de Belgrado superou o tenista da Basileia nas finais de Wimbledon em 2014 e 2015, depois de ter sido superado pelo adversário na semifinal do evento britânico em 2012.

"Independentemente das muitas finais que eu joguei, jogar uma final em Wimbledon é algo diferente, então eu vou definitivamente aproveitar essa experiência", disse Djokovic, confiante de que poderá desfrutar do jogo e ainda conquistar o seu quinto título do Grand Slam britânico.

No reencontro com o espanhol Rafael Nadal em Londres 11 anos depois da épica da decisão que os dois realizaram em Wimbledon em 2008, Roger Federer levou a melhor ao vencer o seu velho rival por 3 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/3), 1/6, 6/3 e 6/4, nesta sexta-feira, em um jogo espetacular, e avançou para buscar o seu nono título do Grand Slam inglês.

Maior campeão da história do mais tradicional torneio de tênis realizado em quadras de grama, o suíço avançou para encarar na decisão deste domingo, às 10 horas (de Brasília), o sérvio Novak Djokovic, que na outra semifinal desta sexta superou o espanhol Roberto Bautista-Agut, horas mais cedo, também por 3 sets a 1.

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Essa será a 12ª decisão que Federer jogará na capital inglesa, onde anteriormente conquistou o título em 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009, 2012 e 2017, além de ter ficado com o vice-campeonato em 2008, 2014 e 2015. Recordista de títulos de Grand Slam, o suíço também terá a chance de ampliar a sua marca para 21 troféus.

Já Nadal viu se encerrar o sonho do tricampeonato em 2019 depois de ter faturado a taça em 2008 e 2010. Antes disso, o espanhol ainda foi vice-campeão do evento britânico em 2006 e 2007, anos em que foi superado justamente por Federer na final. Em 2011, o atual vice-líder do ranking mundial também foi batido por Djokovic no confronto que valeu o título do Grand Slam britânico.

Atuando diante do seu lendário rival de 37 anos nesta sexta-feira, Nadal, de 33, defendia a vantagem de 24 vitórias e 15 derrotas em 39 confrontos com Federer em sua carreira. Neste 40º duelo entre os dois, porém, o suíço justificou de forma brilhante a sua condição de maior tenista de todos os tempos em uma quadra de grama.

Eficiente com o saque na mão, o suíço confirmou todos os seus serviços sem oferecer nenhuma chance de quebra de serviço no primeiro set. Já o espanhol precisou salvar um break point no oitavo game e depois levou a disputa ao tie-break, no qual o atual número 3 do ranking mundial foi superior para fazer 7/3 e abrir vantagem.

Na segunda parcial, porém, Nadal reagiu de forma avassaladora. Depois de chegar a salvar um break point no terceiro game e fazer 2/1, ele conquistou duas quebras de saque seguidas em quatro oportunidades, confirmou os seus serviços e aplicou um 6/1 para empatar o jogo.

Naquele momento, Federer chegou a dar a impressão de que poderia perder a cabeça, pois exibiu irritação com a sequência de erros que cometeu nesta parcial. O suíço, porém, conseguiu controlar a sua parte emocional. Ele voltou a ser eficiente no saque no terceiro set e, no quarto game da parcial, conseguiu uma quebra ao subir até a rede para matar o ponto com um voleio depois de uma bela troca de golpes dos dois tenistas.

Assim, Federer abriu 3 a 1. Nadal reagir no quinto game e conseguiu dois break points após o suíço cometer uma dupla falta. Porém, o suíço salvou as duas chances de quebra e depois confirmou o serviço para abrir 4/1. E ele depois fez valer o seu serviço até o fim do set para fechar em 6/3, enquanto Nadal chegou a salvar dois break points no sexto game.

No quarto set, novamente exibindo eficiência com o seu saque, Federer confirmou todos os seus serviços e aproveitou uma de quatro oportunidades de quebra para voltar a abrir vantagem de 3 a 1 e ficar mais próximo da vitória. Nadal, como de costume, foi um guerreiro até o fim e chegou a salvar quatro match points no décimo game, mas cometeu um erro na quinta bola do jogo e o suíço fechou o confronto em 6/4, após 3h02min.

No fim, Federer fechou o jogo contabilizando 14 aces e 51 winners, contra 10 pontos de saque e 32 bolas vencedoras do espanhol, que cometeu 25 erros não forçados, enquanto seu rival acumulou 27.

No domingo, Federer enfrentará Djokovic pela terceira vez na final de Wimbledon, no qual o sérvio superou o rival em 2014 e 2015 para garantir o título. No retrospecto geral do duelo entre os dois, o atual líder do ranking mundial tem 25 vitórias e 22 derrotas em 47 partidas com o velho rival, sendo que não é superado pelo tenista da Basileia desde o ATP Finals de 2015, também realizado em Londres.

De volta às quadras no ano passado após o nascimento do primeiro filho, a norte-americana Serena Williams terá mais uma chance de conquistar um título de Grand Slam desde o Aberto da Austrália de 2017 e, assim, igualar o recorde absoluto de 24 taças da australiana Margaret Court. Nesta quinta-feira, a ex-número 1 do mundo e atual 10.ª colocada do ranking da WTA arrasou a checa Barbora Strycova por 2 sets a 0 - com parciais de 6/1 e 6/2, em apenas 59 minutos - para avançar à final de Wimbledon.

Esta será a terceira vez que Serena Williams tentará empatar com Margaret Court e alcançar o recorde absoluto de títulos de Grand Slam desde que chegou à 23.ª conquista. A primeira chance que ela teve foi justamente em Wimbledon, no ano passado, sendo derrotada pela alemã Angelique Kerber. A segunda oportunidade veio também em 2018, quando perdeu a final do US Open, em Nova York, para a japonesa Naomi Osaka.

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Neste sábado, o desafio para ser campeã em Wimbledon pela oitava vez na carreira profissional e igualar a marca histórica será contra a romena Simona Halep, que mais cedo também arrasou a sua adversária na semifinal, a ucraniana Elina Svitolina, cedendo apenas quatro games em uma vitória por 2 sets a 0, em pouco mais de uma hora de jogo.

O duelo entre Serena Williams e Simona Halep será o 11.º entre as duas no circuito profissional. O domínio no confronto direto é total da norte-americana, que lidera por 9 a 1. A única vitória da romena foi no WTA Finals de 2014, em Cingapura. O último jogo aconteceu neste ano, no Aberto da Austrália, com triunfo de Serena nas oitavas de final.

Desde o início do jogo, o domínio foi de Serena Williams. No primeiro set, ela não demorou para quebrar o serviço de Barbora Strycova e controlar as ações. Depois de alcançar a vantagem, atropelou a tenista checa, atual número 54 do mundo, até fechar em 6/1.

Barbora Strycova até começou confirmando os seus saques no segundo set, mas durou pouco o equilíbrio em quadra. Sacando em 2/2, a checa acabou perdendo o serviço. Novamente com vantagem, Serena Williams embalou e não deu mais chances à rival, fechando em 6/2.

Dominante com o saque, vencendo 74% dos pontos em seus serviços, a caçula das irmãs Williams também se deu bem nas devoluções, faturando 51% dos pontos disputados. Ela cometeu os mesmos 10 erros não forçados de Barbora Strycova, mas deu um show nas bolas vencedoras, anotando mais que o triplo da rival (27 a 8).

Maior campeão de Wimbledon, com oito títulos na grama de Londres, Roger Federer voltou a fazer história no Grand Slam inglês. O suíço bateu o japonês Kei Nishikori por 3 sets a 1, de virada, com parciais de 4/6, 6/1, 6/4 e 6/4, e avançou às semifinais com a sua 100ª vitória no tradicional torneio na capital inglesa.

Para completar, o atual terceiro colocado do ranking mundial obteve mais um recorde entre os inúmeros que coleciona em sua carreira. Aos 37 anos de idade, ele se tornou o primeiro tenista a avançar por 13 vezes à penúltima fase do torneio masculino de simples em Wimbledon.

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Federer dividia com o ex-tenista norte-americano Jimmy Connors o feito de ter avançado em 12 ocasiões às semifinais do Grand Slam britânico, no qual agora lutará para se classificar para jogar pela 12ª vez a decisão em Londres. Campeão em 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009, 2012 e 2017, o suíço também foi vice em 2008, 2014 e 2015.

O octocampeão de Wimbledon também fez história ao se tornar o primeiro tenista a atingir a marca de 100 vitórias em um único torneio de Grand Slam, sendo que ele obteve esta façanha em 112 partidas realizadas na grama inglesa. E o recordista de títulos de Grand Slam, com 20 troféus, volta a ir à penúltima rodada de Wimbledon depois de ter sido surpreendido pelo sul-africano Kevin Anderson na semifinal em 2018, quando o sérvio Novak Djokovic superou o algoz do suíço para ficar com o título.

O adversário de Federer na semifinal, marcada para acontecer na sexta-feira, será o espanhol Rafael Nadal, que em outro duelo desta quarta derrotou o norte-americano Sam Querrey por 3 sets a 0, com parciais de 7/5, 6/2 e 6/2, sem maiores dificuldades.

No duelo desta quarta-feira, Federer obteve a sua oitava vitória em 11 duelos com Nishikori, atual sétimo colocado do ranking mundial, que havia levado a melhor no confronto anterior entre os dois, no ATP Finals do ano passado. E o japonês começou esta partida das quartas de final em Londres surpreendendo ao quebrar o saque do suíço já no primeiro game e depois confirmou todos os seus serviços para fechar o primeiro set em 6/4.

Federer, porém, deu início a uma forte reação na segunda parcial, na qual não cedeu nenhuma chance de quebra de saque e converteu os dois break points cedidos pelo rival para fazer 6/1 e empatar o jogo. No terceiro set, mais uma vez fazendo valer todos os seus serviços, o suíço aproveitou uma de cinco oportunidades de quebra e virou a partida com um 6/4. E, finalmente na quarta parcial, o favorito voltou a exibir eficiência com o seu saque, conseguiu uma nova quebra no nono game e depois serviu para liquidar o jogo com o seu 12º ace no confronto, que durou 2h36min.

Federer também encaixou 55 bolas vencedoras na partida, contra 31 de Nishikori, que também cometeu 28 erros não forçados, enquanto o suíço contabilizou 32.

Nadal, por sua vez, confirmou favoritismo com tranquilidade diante de Querrey, atual 65º colocado da ATP. O vice-líder do ranking só teve um pouco mais de dificuldades no primeiro set, no qual chegou a ter o saque quebrado pelo norte-americano em uma ocasião. Porém, o espanhol converteu seis de 16 break points para fechar a partida em 2h07min. Em grande fase, ele ainda acumulou 44 winners e cometeu apenas 12 erros não forçados, enquanto o seu rival conseguiu 38 bolas vencedoras e acumulou 22 erros.

A semifinal de sexta-feira marcará o 40º confronto entre Federer e Nadal, sendo que a última vez que ele se enfrentaram em Wimbledon foi na épica decisão de 2008, quando o espanhol ganhou por 3 sets a 2 para conquistar o primeiro dos seus dois títulos do Grand Slam inglês - o segundo foi obtido em 2010. E o vice-líder da ATP levou a melhor em 24 dos 39 duelos que travou com o suíço, que no encontro anterior entre os dois foi eliminado nas semifinais de Roland Garros deste ano, em Paris.

RIVAL DE DJOKOVIC - Também foi definido nesta quarta-feira o rival do sérvio Novak Djokovic, número 1 do mundo e atual campeão de Wimbledon, na outra semifinal desta sexta. Será o espanhol Roberto Bautista-Agut, 23º cabeça de chave, que avançou ao eliminar o argentino Guido Pella com parciais de 7/5, 6/4, 3/6 e 6/3.

Heptacampeã de Wimbledon, a norte-americana Serena Williams sofreu para confirmar favoritismo nesta terça-feira (9), mas venceu a sua compatriota Alison Riske por 2 sets a 1, com 6/4, 4/6 e 6/3, em Londres, e avançou às semifinais do Grand Slam inglês.

Ex-líder do ranking mundial e hoje na 10ª posição da WTA, Serena ergueu a taça na capital inglesa em 2002, 2003, 2009, 2010, 2012, 2015 e 2016. E agora se credenciou para enfrentar a vencedora do duelo entre a checa Barbora Strycova e a britânica Johanna Konta, também previsto para ser encerrado nesta terça.

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Na condição de 11ª cabeça de chave desta edição do torneio feminino de simples na grama londrina, a veterana norte-americana de 37 anos precisou jogar 2h01min para eliminar Alison Riske, atual 55ª colocada do ranking, que aproveitou as cinco chances que teve de quebrar o saque da favorita no confronto.

Serena, porém, converteu seis de 16 break points, sendo três deles no último set, para assegurar o triunfo. Com 19 aces, ela também contabilizou 49 bolas vencedoras, contra 25 de sua compatriota. O grande número de winners compensou os seus 27 erros não forçados, enquanto Riske cometeu 18.

HALEP - Outra ex-líder do ranking que se garantiu na semifinal da chave de simples feminina de Wimbledon em jogo já encerrado nesta terça-feira foi a romena Simona Halep. Atual sétima colocada da WTA e principal cabeça de chave ainda viva na luta pelo título, ela derrotou a chinesa Shuai Zhang por 2 sets a 0, por 7/6 (7/4) e 6/1.

A sua próxima adversária sairá da partida entre a ucraniana Elina Svitolina, oitava pré-classificada, e a checa Karolina Muchova, também programada para ser finalizada nesta terça-feira em Londres.

Para despachar Shuai Zhang, hoje a 50ª tenista do mundo, Halep aproveitou três de seis oportunidades de quebrar o saque da chinesa, que só converteu um de cinco break points. A jogadora oriental também disparou 22 winners, contra 17 bolas vencedoras da romena, mas cometeu 29 erros não forçados, enquanto a favorita acumulou apenas 13.

O sérvio Novak Djokovic voltou a fazer uma exibição precisa e consistente na grama de Wimbledon nesta segunda-feira. O número 1 do mundo teve pouco trabalho para superar o francês Ugo Humbert por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/2 e 6/3, em 1h42min, e assegurar seu lugar nas quartas de final.

Atual campeão, ele segue na defesa do título obtido no ano passado e no quinto troféu no Grand Slam britânico. Seu próximo desafio será contra o belga David Goffin, que eliminou o espanhol Fernando Verdasco por 7/6 (11/9), 2/6, 6/3 e 6/4. O 23º do ranking segue embalado pelo vice-campeonato em Halle, em sua preparação para a grama londrina.

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Nesta segunda, Djokovic passeou contra o 66º do mundo. Mesmo sem fazer grande exibição no saque, o sérvio dominou o rival com facilidade em todos os fundamentos. Ele obteve cinco quebras de saque, em nove oportunidades, e não teve o serviço ameaçado em nenhum momento do confronto. O tenista da Sérvia registrou 25 bolas vencedoras, contra 20 do francês. E anotou apenas 14 erros não forçados, menos da metade dos 34 registrados pelo rival.

Nas quartas de final, o atual campeão terá pela frente um freguês no circuito. Será o sétimo confronto com Goffin, sendo que Djokovic perdeu apenas uma para o belga, há dois anos, justamente no último jogo entre eles.

Outros dois classificados às quartas de fina de Wimbledon são o espanhol Roberto Bautista Agut e o norte-americano Sam Querrey. O primeiro avançou ao derrotar o francês Benoit Paire por 6/3, 7/5 e 6/2. Ele pegará na sequência o vencedor da partida entre o argentino Guido Pella e o canadense Milos Raonic.

Querrey, por sua vez, bateu o compatriota Tennys Sandgren por 6/4, 6/7 (7/9), 7/6 (7/3) e 7/6 (7/5). O vencedor terá pela frente agora um duelo bem mais complicado. Ele será o próximo rival do espanhol Rafael Nadal, atual número dois do mundo.

MELO VENCE DEMOLINER - No duelo brasileiro na grama londrina, a experiência fez a diferença e Marcelo Melo derrotou Marcelo Demoliner. Com seu parceiro, o polonês Lukasz Kubot, Melo bateu o compatriota e indiano Divij Sharan num equilibrado confronto por 3 sets a 1, com parciais de 7/5, 6/7 (8/10), 7/6 (8/6) e 6/3, em 3h17min.

Formando a dupla cabeça de chave número 1, Melo e Kubot garantiram lugar nas quartas de final. Campeões em 2017, eles vão enfrentar os vencedores do duelo entre os franceses Nicolas Mahut e Edouard Roger-Vasselin - cabeças 11 - e os norte-americanos Bob Bryan e Mike Bryan - cabeças 7.

PLISKOVA CAI - Uma das candidatas ao título e até a retomar o topo do ranking, a checa Karolina Pliskova se despediu da chave de simples de Wimbledon nesta segunda. A atual número três do mundo foi batida pela compatriota Karolina Muchova por 4/6, 7/5 e 13/11. Pliskova, que nunca ganhou um Grand Slam, tinha grande chance de brilhar desta vez porque vinha embalada pelo título conquistado em Eastbourne pouco antes do início de Wimbledon, com vitórias contundentes até sobre fortes rivais, como a alemã Angelique Kerber.

Atual número 68 do mundo, Muchova nunca havia disputado a chave principal em Londres. Seu melhor resultado em um Grand Slam até então era a terceira rodada obtida no US Open do ano passado. Agora ela vai disputar as quartas de fina em Wimbledon. Sua próxima rival será a ucraniana Elina Svitolina.

Ex-número 1 do mundo e atual 7ª do ranking, a romena Simona Halep também fez bonito nesta segunda. Ela foi a responsável por acabar com o conto de fadas da adolescente norte-americana Cori Gauff, de apenas 15 anos. Mais jovem tenista a entrar na chave principal de Wimbledon, ela não resistiu à experiência de Halep, campeã de Roland Garros no ano passado, e foi batida por duplo 6/3. Na sequência, a tenista da Romênia vai duelar com a chinesa Shuai Zhang, 50ª do ranking.

Já Petra Kvitova, dona de dois títulos em Wimbledon, se despediu nesta segunda-feira. A checa, 6ª do mundo, foi batida pela tenista da casa Johanna Konta em três sets: 4/6, 6/2 e 6/4. Agora a 18ª do ranking da WTA terá pela frente outra tenista da República Checa, Barbora Strycova.

Depois de grandes exibições de Rafael Nadal e Novak Djokovic, Roger Federer fez ainda mais bonito na grama de Wimbledon, nesta segunda-feira. No jogo mais rápido das oitavas de final do masculino, o suíço atropelou o italiano Matteo Berrettini por 3 sets a 0, com parciais de 6/1, 6/2 e 6/2, em apenas 1h14min.

Federer conseguiu ser ainda mais eficiente e veloz que seus principais rivais, que também venceram em sets diretos, sem maiores dificuldades. Djokovic precisou de 1h42min para eliminar o francês Ugo Humbert, enquanto Nadal esteve em quadra por 1h45min para bater o português João Sousa.

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Em sua melhor performance até agora, Federer praticamente não deu chances ao italiano, que vive sua melhor temporada no circuito e é o atual 20º do ranking. Mostrando força no saque, mesmo sem anotar muitos aces, artigo rara nesta edição de Wimbledon, o suíço cravou cinco saques perfeitos e acertou 88% dos pontos quando jogou com o primeiro serviço.

Neste ritmo, perdeu apenas um ponto em seu saque no set inicial. Ao todo, disparou 23 bolas vencedoras, contra 14 do rival. E obteve seis quebras de saque, em sete oportunidades. Berrettini teve apenas um break point a seu favor, sem convertê-lo. Federer terminou a partida com apenas cinco erros não forçados, diante de 23 do italiano.

Ganhando embalo a cada jogo na grama londrina, Federer segue em busca do seu nono título em Wimbledon. Antes disso, porém, poderá chegar a uma outra marca importante no circuito. Se vencer seu próximo jogo, atingirá o recorde de 100 vitórias na tradicional competição, um recorde tanto em Londres quanto nos demais Grand Slams.

Para tanto, terá que superar nas quartas de final o japonês Kei Nishikori. O atual número sete do mundo avançou nesta segunda ao derrotar o casaque Mikhail Kukushkin por 3 a 1, com parciais de 6/3, 3/6, 6/3 e 6/4. Será o 11º confronto entre os dois tenistas no circuito. Federer lidera o retrospecto, com sete triunfos. Mas foi o japonês quem venceu o último duelo, no ATP Finals, em novembro do ano passado.

Ao avançar nesta segunda, Federer ampliou para 17 o recorde, que já era seu, de participações nas quartas de Wimbledon. O mais próximo deste número é o norte-americano Jimmy Connors, já aposentado, com 14. No total, o suíço somará 55 quartas de Grand Slam em seu currículo, outro recorde. Djokovic é o segundo desta lista, com 45. Além disso, o tenista de 37 anos se tornou o mais velho a atingir esta fase da competição desde Connors, com 39 anos, no US Open de 1991.

Rafael Nadal fez sua melhor exibição nesta edição de Wimbledon nesta segunda-feira. O tenista espanhol arrasou o português João Souza pelo placar de 3 sets a 0, com triplo 6/2, em apenas 1h45min, em Londres. O triunfo garantiu o vice-líder do ranking nas quartas de final. Seu próxima rival vai sair do duelo norte-americano entre Sam Querrey e Tennys Sandgren.

Além da vaga nas quartas, Nadal superou uma marca do sueco Bjorn Borg. O pentacampeão de Wimbledon somou 51 vitórias na grama londrina em nove participações. O espanhol chegou ao seu 52º triunfo no Grand Slam britânico em sua 14ª presença na tradicional competição. Ele soma dois troféus em Londres.

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Para alcançar as quartas de final pela sétima vez em Wimbledon, Nadal mostrou seu melhor tênis em quadra. Esbanjando consistência no fundo de quadra e na rede, o espanhol também foi eficiente no saque. Ele acertou 86% dos pontos quando jogou com o primeiro serviço e não teve o fundamento ameaçado em nenhum momento da partida.

Ao mesmo tempo, obteve seis quebras sobre o rival, duas em cada set. Ele brilhou também ao registrar 30 bolas vencedoras, quase o dobro das 16 registradas pelo português, que fazia história em quadra ao obter a melhor campanha de um tenista do seu país em um Grand Slam. Por fim, o espanhol falhou muito pouco: apenas 10 erros não forçados, diante de 15 do adversário.

Sabendo tirar vantagem da lentidão da Quadra Central, algo já criticado por Roger Federer nesta edição, Nadal jogou quase como se estivesse no saibro. E controlou o jogo do início ao fim, registrando grandes jogadas diante do português, que protagonizou momentos de irritação diante do poderio do rival.

Se confirmar a vitória sobre um dos americanos nas quartas, Nadal poderá cruzar com Federer na semifinal. Para tanto, o suíço precisa ao menos vencer seu jogo desta segunda, contra o italiano Matteo Berrettini - o japonês Kei Nishikori é um possível rival nas quartas de final.

FEMININO - Ainda no início desta "Manic Monday", como é chamada esta segunda-feira por contar com todos os jogos das oitavas de final de simples (masculino e feminino), a norte-americana Serena Williams também atropelou em quadra, ao superar a espanhola Carla Suárez Navarro por duplo 6/2, em apenas 1h04min.

Em busca do seu oitavo título em Londres, a atual número 10 do mundo vai enfrentar nas quartas de final a compatriota Alison Riske, responsável por eliminar mais cedo a australiana Ashleigh Barty, atual número 1 do mundo. Riske ocupa a 55ª colocação do ranking.

Também pelas oitavas de final, a checa Barbora Strycova derrotou a belga Elise Mertens, 21ª cabeça de chave, por 4/6, 7/5 e 6/2. Sua próxima adversária vai sair do confronto entre a checa Petra Kvitova, dona de dois títulos em Wimbledon, e a local Johanna Konta.

Roger Federer alcançou as oitavas de final de Wimbledon, neste sábado, com uma nova marca especial na carreira. Ao vencer o francês Lucas Pouille por 3 sets a 0, com parciais de 7/5, 6/2 e 7/6 (7/4), em 2h06min, o suíço registrou sua 350ª vitória em torneios de Grand Slam - são apenas 56 derrotas. Trata-se do primeiro tenista da história a registrar tal feito.

O triunfo também fez o número três do mundo se aproximar de uma outra estatística importante no circuito. Ele soma agora 98 triunfos na grama londrina. Se alcançar às semifinais, atingirá o recorde de 100 vitórias em um mesmo Grand Slam, algo inédito no circuito. Foram apenas 12 derrotas em 21 participações na grama britânica.

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Neste sábado, Federer elevou seu nível em comparação aos dois jogos anteriores. Foi mais regular no saque, com seis aces e nenhuma dupla falta. Anotou 39 bolas vencedoras, contra 38, e cometeu apenas 14 erros não forçados, menos da metade dos 29 registrados pelo rival francês, atual 28º do ranking.

Cada vez mais consistente, o suíço perdeu o saque por apenas uma vez, no segundo set. No primeiro, seu serviço passou incólume e ele ainda obteve uma quebra. Na segunda parcial, foram três quebras e, na terceira, nenhum dos dois tenistas faturou uma quebra de saque sequer. Com isso, o duelo foi decidido no tie-break, com soberania do favorito.

Federer chegou a ter uma chance de fechar o jogo antes do tie-break, quando Pouille sacava no 12º game. Mas o francês se garantiu com dois aces seguidos, antes de ser eliminado na disputa decisiva, quando sempre esteve atrás no placar.

Nas oitavas de final, o dono de oito títulos em Wimbledon vai enfrentar o italiano Matteo Berrettini pela primeira vez no circuito. O tenista de 23 anos é uma das surpresas da temporada e já ocupa o 20º posto do ranking.

Neste sábado, ele voltou a surpreender ao eliminar o argentino Diego Schwartzman numa batalha de cinco sets, com duração de 4h19min: 6/7 (5/7), 7/6 (7/2), 4/6, 7/6 (7/5) e 6/3. Na partida mais longa da competição até agora, Berrettini anotou 22 aces, contra apenas dois do rival, e 75 bolas vencedoras, mais que o dobro das 35 de Schwartzman, mais conhecido pelos bons resultados no saibro.

Por arriscar mais, o tenista italiano também cometeu mais erros não forçados: 76 a 42. Mesmo assim, confirmou a grande vitória, em seu melhor resultado em um Grand Slam na carreira. Até então, sua melhor performance havia sido alcançar a terceira rodada em Roland Garros no ano passado.

Em outra partida do dia já finalizada, o casaque Mikhail Kukushkin derrotou o alemão Jan-Lennard Struff por 3 a 1, com parciais de 6/3, 7/6 (7/5), 4/6 e 7/5. O duelo havia sido paralisado no quarto set depois que uma torcedora de 60 anos precisou receber atendimento médico após sofrer um ataque cardíaco na arquibancada.

O confronto estava empatado em 2 a 2 nesta quarta parcial quando foi interrompido e Kukushkin liderava o placar por 2 sets a 1 depois de vencer as duas primeiras parciais por 6/3 e 7/6 (7/5) e perder a terceira por 6/4. A torcedora foi encaminhada ao hospital. O torneio não divulgou maiores informações sobre a condição de saúde dela.

Kukushkin será o próximo adversário do japonês Kei Nishikori, que superou o norte-americano Steve Johnson por 3 a 0. O vencedor deste confronto poderá cruzar com Federer nas quartas de final.

De forma dominante, Rafael Nadal venceu o francês Jo-Wilfried Tsonga por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/2 e 6/2, neste sábado, em Londres, e garantiu a sua classificação às oitavas de final de Wimbledon. Cabeça de chave número 3 do tradicional torneio de Grand Slam realizado em quadras de grama, o tenista espanhol precisou de 1h48min para despachar o seu adversário, ex-Top 10 que hoje ocupa a 72ª posição da ATP.

Atual vice-líder do ranking mundial, Nadal avançou para encarar na próxima fase o ganhador do duelo entre o português João Sousa e o britânico Daniel Evans, programado para ser disputado também neste sábado na capital inglesa.

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No duelo realizado na quadra central do complexo de All England Club, o espanhol não deu chance alguma para Tsonga. Ele confirmou todos os seus saques sem oferecer nenhuma oportunidade de quebra ao francês e converteu cinco de 11 break points para liquidar a partida em sets diretos.

Nadal ganhou nada menos do que 89% dos pontos que disputou com o seu primeiro serviço e disparou 35 winners, contra 17 bolas vencedoras do seu rival. Para completar, cometeu apenas 12 erros não forçados, enquanto o seu oponente acumulou 22. Cada um dos tenistas contabilizou 11 aces, mas Tsonga amargou quatro duplas faltas.

Essa foi a nona vitória do espanhol em 13 duelos com o adversário, sendo que os dois não se enfrentavam em um torneio de Grand Slam desde 2008, quando o francês levou a melhor nas semifinais do Aberto da Austrália. Eles também não mediam forças desde 2015, quando Tsonga também triunfou ao eliminar Nadal na mesma fase do Masters 1000 de Xangai.

Nadal almeja conquistar o seu terceiro título em Wimbledon, depois de ter triunfado nos anos de 2008 e 2010. Com 18 troféus de Grand Slam, ele também tenta se aproximar do suíço Roger Federer, recordista geral, com 20 taças.

OUTROS JOGOS - Outro tenista que confirmou favoritismo neste sábado em Londres foi o japonês Kei Nishikori. Oitavo pré-classificado, ele superou o norte-americano Steve Johnson por 3 sets a 0, com 6/4, 6/3 e 6/2, e assegurou vaga nas oitavas de final.

O próximo adversário do atual sétimo colocado do ranking mundial será o vencedor da partida entre o alemão Jan-Lennard Struff e o casaque Mikhail Kukushkin, prevista para ser finalizada neste sábado. Este duelo teve de ser paralisado no quarto set depois que um torcedor precisou receber atendimento médico após sofrer um ataque cardíaco.

O confronto estava empatado em 2 a 2 nesta quarta parcial quando foi interrompido e Kukushkin liderava o placar por 2 sets a 1 depois de vencer as duas primeiras parciais por 6/3 e 7/6 (7/5) e perder a terceira por 6/4.

Em outras partidas já encerradas neste sábado no torneio masculino de simples em Londres, os norte-americanos Sam Querrey e Tennys Sandgren venceram e avançaram para se enfrentar nas oitavas de final de Wimbledon. O primeiro deles superou o australiano John Millman por 3 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/3), 7/6 (10/8) e 6/3, enquanto o segundo fez bonito ao despachar o italiano Fabio Fognini, 12º cabeça de chave, por 6/3, 7/6 (14/12) e 6/3.

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