Tópicos | Kei Nishikori

O sérvio Novak Djokovic garantiu vaga na briga por medalhas dos Jogos Olímpicos de Tóquio ao superar com muita facilidade o japonês Kei Nishikori por 6-2 e 6-0 nas quartas de final.

O líder do ranking mundial conseguiu a 22ª vitória consecutiva e mantém o sonho de conquistar o Golden Slam, ou seja, vencer os quatro Grand Slams e o ouro olímpico no mesmo ano.

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Apenas uma tenista conseguiu a façanha na história, a alemã Steffi Graff em 1988.

Djokovic já venceu este ano o Aberto da Austrália, Roland Garros e Wimbledon. Se conquistar o ouro em Tóquio, ele precisará ainda da vitória no US Open.

Nas semifinais, o sérvio enfrentará o vencedor do confronto entre o alemão Alexander Zverev (N.5) e o francês Jérémy Chardy (N.68).

Em outra partida das quartas de final, o russo Karen Khachanov (N.25) superou o francês Ugo Humbert (N.28) por 7-6 (7/4), 4-6 e 6-3. Ele enfrentará o espanhol Pablo Carreño (N.11)m que derrotou o russo Daniil Medvedev por 6-2 e 7-6 (7/5).

No torneio feminino, a suíca Belinda Bencic (N.12) garantiu vaga na final ao derrotar a cazaque Elena Rybakina (N.20) por 7-6 (7/2), 4-6 e 6-3.

Bencic enfrentará na disputa pelo ouro a vencedora da segunda semifinal, entre a ucraniana Elina Svitolina (N.5) e a tcheca Marketa Voundrosova (N.42).

Adiados de 2020 para 2021 por causa da pandemia do novo coronavírus, os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 estão sendo bastante questionados dentro do Japão, onde um último levantamento apontou quase 60% de reprovação por parte da população. Atleta local, o tenista Kei Nishikori também mostrou a sua preocupação e questionou a realização da competição entre os meses de julho e agosto.

"Não sei nada sobre o que está acontecendo dentro do COI (Comitê Olímpico Internacional) e também não sei o que eles estão pensando. Não acho que seja fácil organizar bolhas para 10 mil atletas e a situação atual no Japão e nos arredores o mundo não é fácil", afirmou Nishikori, que estreou no Masters 1000 de Roma, na Itália, na segunda-feira batendo o italiano Fabio Fognini em sets diretos.

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O japonês frisou o grande número de atletas que a competição reúne e mostrou preocupação com tanta gente junta de lugares diferentes do mundo em um mesmo lugar. "Talvez com uma bolha possa ser feita, mas também há riscos. E se houver uma centena de casos positivos na Vila (Olímpica)? O vírus se espalha muito rápido", acrescentou o atual número 45 do ranking da ATP.

As autoridades locais e o Comitê Organizador garantem que os Jogos Olímpicos e Paralímpicos acontecerão de forma segura e protegida, mas uma pesquisa realizada na semana passada apontou que 59% dos entrevistados querem o evento cancelado contra 39% defendendo que ele deveria acontecer. Vale lembrar que o público estrangeiro está vetado e que atletas e imprensa estarão submetidos a normas rígidas de controle para evitar a contaminação pela covid-19.

Maior campeão de Wimbledon, com oito títulos na grama de Londres, Roger Federer voltou a fazer história no Grand Slam inglês. O suíço bateu o japonês Kei Nishikori por 3 sets a 1, de virada, com parciais de 4/6, 6/1, 6/4 e 6/4, e avançou às semifinais com a sua 100ª vitória no tradicional torneio na capital inglesa.

Para completar, o atual terceiro colocado do ranking mundial obteve mais um recorde entre os inúmeros que coleciona em sua carreira. Aos 37 anos de idade, ele se tornou o primeiro tenista a avançar por 13 vezes à penúltima fase do torneio masculino de simples em Wimbledon.

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Federer dividia com o ex-tenista norte-americano Jimmy Connors o feito de ter avançado em 12 ocasiões às semifinais do Grand Slam britânico, no qual agora lutará para se classificar para jogar pela 12ª vez a decisão em Londres. Campeão em 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009, 2012 e 2017, o suíço também foi vice em 2008, 2014 e 2015.

O octocampeão de Wimbledon também fez história ao se tornar o primeiro tenista a atingir a marca de 100 vitórias em um único torneio de Grand Slam, sendo que ele obteve esta façanha em 112 partidas realizadas na grama inglesa. E o recordista de títulos de Grand Slam, com 20 troféus, volta a ir à penúltima rodada de Wimbledon depois de ter sido surpreendido pelo sul-africano Kevin Anderson na semifinal em 2018, quando o sérvio Novak Djokovic superou o algoz do suíço para ficar com o título.

O adversário de Federer na semifinal, marcada para acontecer na sexta-feira, será o espanhol Rafael Nadal, que em outro duelo desta quarta derrotou o norte-americano Sam Querrey por 3 sets a 0, com parciais de 7/5, 6/2 e 6/2, sem maiores dificuldades.

No duelo desta quarta-feira, Federer obteve a sua oitava vitória em 11 duelos com Nishikori, atual sétimo colocado do ranking mundial, que havia levado a melhor no confronto anterior entre os dois, no ATP Finals do ano passado. E o japonês começou esta partida das quartas de final em Londres surpreendendo ao quebrar o saque do suíço já no primeiro game e depois confirmou todos os seus serviços para fechar o primeiro set em 6/4.

Federer, porém, deu início a uma forte reação na segunda parcial, na qual não cedeu nenhuma chance de quebra de saque e converteu os dois break points cedidos pelo rival para fazer 6/1 e empatar o jogo. No terceiro set, mais uma vez fazendo valer todos os seus serviços, o suíço aproveitou uma de cinco oportunidades de quebra e virou a partida com um 6/4. E, finalmente na quarta parcial, o favorito voltou a exibir eficiência com o seu saque, conseguiu uma nova quebra no nono game e depois serviu para liquidar o jogo com o seu 12º ace no confronto, que durou 2h36min.

Federer também encaixou 55 bolas vencedoras na partida, contra 31 de Nishikori, que também cometeu 28 erros não forçados, enquanto o suíço contabilizou 32.

Nadal, por sua vez, confirmou favoritismo com tranquilidade diante de Querrey, atual 65º colocado da ATP. O vice-líder do ranking só teve um pouco mais de dificuldades no primeiro set, no qual chegou a ter o saque quebrado pelo norte-americano em uma ocasião. Porém, o espanhol converteu seis de 16 break points para fechar a partida em 2h07min. Em grande fase, ele ainda acumulou 44 winners e cometeu apenas 12 erros não forçados, enquanto o seu rival conseguiu 38 bolas vencedoras e acumulou 22 erros.

A semifinal de sexta-feira marcará o 40º confronto entre Federer e Nadal, sendo que a última vez que ele se enfrentaram em Wimbledon foi na épica decisão de 2008, quando o espanhol ganhou por 3 sets a 2 para conquistar o primeiro dos seus dois títulos do Grand Slam inglês - o segundo foi obtido em 2010. E o vice-líder da ATP levou a melhor em 24 dos 39 duelos que travou com o suíço, que no encontro anterior entre os dois foi eliminado nas semifinais de Roland Garros deste ano, em Paris.

RIVAL DE DJOKOVIC - Também foi definido nesta quarta-feira o rival do sérvio Novak Djokovic, número 1 do mundo e atual campeão de Wimbledon, na outra semifinal desta sexta. Será o espanhol Roberto Bautista-Agut, 23º cabeça de chave, que avançou ao eliminar o argentino Guido Pella com parciais de 7/5, 6/4, 3/6 e 6/3.

Não faltou esforço para Alexander Zverev se classificar pela primeira vez às quartas de final de um dos torneios do Grand Slam. Neste domingo, o número 3 do mundo conseguiu a sua terceira vitória consecutiva de virada e em cinco sets para alcançar esse estágio em Roland Garros, evento parisiense disputado em quadras de saibro.

Em 3 horas e 29 minutos, Zverev derrotou o russo Karen Khachanov, o 38º colocado no ranking, por 3 a 2, com parciais de 4/6, 7/6 (7/4), 2/6, 6/3 e 6/3.

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Assim, superou o seu melhor desempenho em um Grand Slam, que havia sido alcançado na edição de 2017 de Wimbledon, em que parou nas oitavas de final. E aos 21 anos, Zverev também se tornou o mais jovem tenista a alcançar as quartas de final de Roland Garros desde que o argentino Juan Martin del Potro o fez em 2009, quando tinha 20 anos.

O duelo deste domingo repetiu o roteiro dos dois confrontos anteriores de Zverev em Roland Garros, pois em ambos ele chegou a estar perdendo por 2 a 1, para o sérvio Dusan Lajovic e o bósnio Damir Dzumhur, que inclusive teve match point no jogo pela terceira rodada.

"Eu sou jovem, então posso ficar na quadra para treinar um pouco", disse Zverev, após o seu triunfo, quando questionado sobre a longa duração das suas partidas em Roland Garros.

Nas quartas de final, Zverev terá pela frente o austríaco Dominic Thiem. O número 8 do mundo se classificou para esta etapa do Grand Slam parisiense pelo terceiro ano consecutivo ao derrotar o japonês Kei Nishikori, o 21º colocado no ranking, por 3 sets a 1, com parciais de 6/2, 6/0, 5/7 e 6/4, em 2 horas e 28 minutos. "Os dois primeiros sets foram incríveis e então ele elevou seu nível", disse o austríaco.

Nishikori marcou apenas 14 pontos no primeiro set e ainda menos - nove - no segundo, mas reagiu no terceiro, quando converteu break point no 12º game, para fazer 7/5 e forçar a realização da quarta parcial, quando Thiem voltou a se impor para garantir o seu triunfo.

Agora, então, Thiem buscará mais uma vitória para repetir o desempenho que teve no ano passado e em 2016 em Roland Garros, quando parou nas semifinais. O austríaco já enfrentou Zverev seis vezes e venceu quatro.

O japonês Kei Nishikori suou, mas confirmou o favoritismo e garantiu vaga nas semifinais do Torneio de Washington na noite de sexta-feira. Diante do norte-americano Tommy Paul, o cabeça de chave número 2 encontrou bastante dificuldade, precisou salvar três match points, mas venceu por 2 sets a 1 de virada, com parciais de 3/6, 7/6 (10/8) e 6/4.

O número 9 do mundo foi surpreendido pelo 225.º colocado do ranking, que se animou com o apoio da torcida da casa e esteve muito próximo de fechar a partida no segundo set. Mas Nishikori mostrou experiência para superar o momento mais difícil e, mesmo longe de seu melhor dia, buscar a virada.

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Com o resultado, Nishikori terá pela frente na semifinal o alemão Alexander Zverev. Quinto cabeça de chave, o tenista de 20 anos garantiu a classificação na sexta-feira ao triunfar sem maiores dificuldades diante do russo Daniil Medvedev por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/4.

MÉXICO - No Torneio de Los Cabos, no México, o checo Tomas Berdych foi surpreendido e caiu na semifinal. Cabeça de chave número 1, ele não resistiu ao australiano Thanasi Kokkinakis e perdeu na sexta-feira por 2 sets a 1, de virada, com parciais de 3/6, 7/6 (7/5) e 6/4.

Depois de entrar na competição graças a um convite da organização, Kokkinakis agora disputará a decisão. O número 454 do mundo terá pela frente o segundo cabeça de chave em Los Cabos, o norte-americano Sam Querrey, que passou pelo bósnio Damir Dzumhur por 2 sets a 1, também de virada, com parciais de 3/6, 6/4 e 6/4.

Os principais favoritos que entraram em quadra na noite de terça-feira pela chave de simples no Torneio de Washington não decepcionaram. Foram os casos de Dominic Thiem, o cabeça de chave número 1 do evento, Kei Nishikori e Juan Martin del Potro, que já foi campeão três vezes desse ATP 500. Assim, todos eles se classificaram à terceira rodada.

Número 32 do mundo, Del Potro não jogava em Washington desde 2013 e conquistou o seu 15º triunfo consecutivo nesse torneio ao derrotar o eslovaco Lukas Lacko, 119º colocado no ranking da ATP, por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/2. Agora, o número 32 do mundo fará um grande duelo com o japonês Kei Nishikori, que sofreu, mas superou o norte-americano Donald Young por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 4/6 e 7/6 (7/5). O argentino está em vantagem de 5 a 1 no confronto direto com o número 9 do mundo.

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Já o austríaco Thiem, o número 7 do mundo, derrotou o suíço Henri Laaksonen, o 96º colocado no ranking, por 2 sets a 0, com um duplo 6/3. O seu próximo adversário na competição norte-americana vai ser o tunisiano Malek Jaziri.

Por sua vez, o brasileiro Bruno Soares começou com vitória a sua participação na chave de duplas do Torneio de Washington, disputado em quadras duras. Na noite de terça-feira, o tenista mineiro e o britânico Jamie Murrat superaram o francês Edouard Roger-Vasselin e o norte-americano Steve Johnson por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (10/8) e 6/1, em 1 hora e 20 minutos.

A boa participação no Torneio de Houston, um ATP 250, rendeu a Thomaz Bellucci uma ascensão no ranking mundial do tênis, atualizado nesta segunda-feira (17). Vice-campeão do evento norte-americano, encerrado no último domingo (16), o brasileiro ganhou 12 posições e agora ocupa o 53º lugar, com 876 pontos.

Na última semana, Bellucci ganhou quatro partidas em Houston e só parou na decisão, quando perdeu para o norte-americano Steve Johnson em uma final definida em três sets. Assim, o brasileiro se aproximou do Top 50 do ranking com essa campanha nos Estados Unidos.

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Enquanto Bellucci se destacou em Houston, os outros dois brasileiros que atuaram no ATP 250 norte-americano foram bem mais discretos. Rogério Dutra Silva perdeu logo no seu jogo de estreia e caiu uma posição, para o 70º lugar. Já Thiago Monteiro perdeu nas oitavas de final e ascendeu um posto, passando a ser o número 80 do mundo.

O ranking continua segundo liderado pelo britânico Andy Murray, com 11.600 pontos, seguido pelo sérvio Novak Djokovic, com 7.905, e pelos suíços Stan Wawrinka e Roger Federer. Já o espanhol Rafael Nadal, com o descarte dos pontos relativos ao título do Masters 1000 de Montecarlo em 2016, caiu do quinto para o sétimo lugar.

O japonês Kei Nishikori fez caminho inverso, ascendendo da sétima para a quinta posição, sendo seguido pelo canadense Milos Raonic. E o Top 10 do ranking é completado, em ordem, pelo croata Marin Cilic, pelo austríaco Dominic Thiem e pelo francês Jo-Wilfried Tsonga.

Algoz de Bellucci no último domingo e campeão em Houston, Steve Johnson ganhou quatro posições no ranking e se tornou o número 25 do mundo. Já o croata Borna Coric levou a taça do Torneio de Marrakesh e subiu do 79º para o 49º lugar no ranking.

Confira a classificação atualizada do ranking da ATP:

1.º - Andy Murray (GBR) - 11.600 pontos

2.º - Novak Djokovic (SER) - 7.905

3.º - Stan Wawrinka (SUI) - 5.605

4.º - Roger Federer (SUI) - 5.125

5.º - Kei Nishikori (JAP) - 4.310

6.º - Milos Raonic (CAN) - 4.165

7.º - Rafael Nadal (ESP) - 3.735b

8.º - Marin Cilic (CRO) - 3.385

9.º - Dominic Thiem (AUT) - 3.385

10.º - Jo-Wilfried Tsonga (FRA) - 2.905

11.º - Grigor Dimitrov (BUL) - 2.880

12.º - Tomas Berdych (RCH) - 2.780

13.º - David Goffin (BEL) - 2.705

14.º - Jack Sock (EUA) - 2.450

15.º - Nick Kyrgios (AUS) - 2.425

16.º - Gael Monfils (FRA) - 2.410

17.º - Lucas Pouille (FRA) - 2.306

18.º - Roberto Bautista Agut (ESP) - 2.145

19.º - Pablo Carreño Busta (ESP) - 2.025

20.º - Alexander Zverev (ALE) - 2.005

53.º - Thomaz Bellucci (BRA) - 876

70.º - Rogério Dutra Silva (BRA) - 715

80.º - Thiago Monteiro (BRA) - 668

136.º - João Souza (BRA) - 427

Rafael Nadal não deu qualquer chance para a surpresa neste domingo. Após Andy Murray ser surpreendido pelo canadense Vasek Pospisil na noite de sábado (11), o espanhol entrou com atenção redobrada e despachou o argentino Guido Pella com facilidade, garantindo-se na terceira rodada do Masters 1000 de Indian Wells, disputado em quadras duras, nos Estados Unidos.

Quinto favorito e sexto colocado no ranking da ATP, Nadal venceu Pella, 145º do mundo, por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/2, em 1 hora e 21 minutos. Seu próximo adversário sairá do duelo entre o seu compatriota Fernando Verdasco e o francês Pierre-Hugues Herbert, algoz do brasileiro Thomaz Bellucci na primeira rodada.

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Os demais favoritos que já entraram em quadra neste domingo também não tiveram dificuldades e venceram por 2 sets a 0. O japonês Kei Nishikori, quinto do ranking, despachou o britânico Daniel Evans, por 6/3 e 6/4, e encara agora Gilles Muller, de Luxemburgo, que eliminou o checo Jiri Vesely por 7/6 (7/1) e 6/1.

Também com muita tranquilidade, o francês Lucas Pouille, 14º cabeça de chave, derrotou o alemão Jan-Lennard Struff por 6/3 e 6/2, enquanto o também alemão Alexander Zverev, 18º favorito, ganhou do argentino Facundo Bagnis por 7/6 (12/10) e 6/3.

A única exceção entre os cabeças de chave veio com a eliminação do espanhol Marcel Granollers. Diante do turco Malek Jaziri, o 32º favorito foi surpreendido e perdeu por 7/5 e 6/3.

DUPLAS - Também neste domingo, o brasileiro Marcelo Melo estreou na chave de duplas do Masters 1000 de Indian Wells com uma fácil vitória. O mineiro e o polonês Lukasz Kubot superaram o italiano Paolo Lorenzi e o espanhol Albert Ramos por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/1, em apenas 57 minutos.

Na próxima rodada, Melo e Kubot terão pela frente o canadense Vasek Pospisil e o norte-americano Steve Johnson.

Pela primeira vez sem contar com uma grande estrela do circuito, o Rio Open tem seu início nesta segunda-feira (20), no Jockey Club Brasileiro, apostando no japonês Kei Nishikori e nos duplistas do Brasil, Bruno Soares e Marcelo Melo jogando com seus respectivos parceiros, para manter a atenção do mundo do tênis que se acostumou a ver o espanhol Rafael Nadal deslizando no saibro da competição de nível ATP 500 em suas três primeiras edições.

Nadal se tornou o carro-chefe da competição ao estrelar e vencer a primeira edição do Rio Open, em 2014. Nos dois anos seguintes, foi eliminado nas semifinais. Desta vez, o dono de nove títulos de Roland Garros optou pelos torneios de quadra dura, como Roterdã. Mas acabou ficando de fora da competição na Holanda por desgaste físico após a épica final do Aberto da Austrália contra o suíço Roger Federer.

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Para compensar a ausência do espanhol, a organização se esforçou para trazer outros tenistas Top 10 e teve sucesso com Kei Nishikori e o austríaco Dominic Thiem. Atual número 5 do mundo, o japonês foi vice-campeão do US Open de 2014 e vem surpreendendo os grandes do tênis desde então. Com 23 anos, Thiem é uma das promessas do circuito profissional. Em 2016, faturou quatro títulos e subiu para o 7.º lugar do ranking - é o 8.º no momento.

"Nós acreditamos na renovação", afirmou o diretor do torneio, Luiz Fernando Carvalho, que diz ter negociado com todos os tenistas do Top 10 do ranking da ATP. O maior obstáculo para trazer atletas do primeiro escalão foi o piso do Rio Open. A maior parte dos tenistas mira as competições de superfície dura nesta época da temporada, visando os Masters 1000 de Indian Wells e Miami, nos Estados Unidos. Por isso a organização do Rio Open cogita mudar o local de competição para o Centro de Tênis do Parque Olímpico, de quadra dura.

Enquanto isso não acontece, os organizadores também apostam as suas fichas em atletas com bom histórico no saibro, caso do espanhol David Ferrer, campeão do Rio Open em 2015, e do uruguaio Pablo Cuevas, atual vencedor no Jockey Club Brasileiro. "Tenho boas recordações do torneio", disse Ferrer, que busca no Rio a sua 700.ª vitória no circuito profissional.

Os brasileiros, sem maior brilho desde a criação do torneio, correm por fora na chave de simples. Thomaz Bellucci, atual número 1 do País e 75.º do mundo, só se destacou na primeira edição, quando foi até as quartas de final. Nas últimas duas temporadas caiu logo na estreia no Rio.

Dos outros brasileiros com vaga direta na chave principal, Rogério Dutra Silva competirá pela primeira vez na chave, João Souza, o Feijão, parou nas quartas em 2015. Thiago Monteiro, que chegou a ocupar o posto de número 1 do Brasil no início do mês, é a maior esperança por viver melhor momento na carreira. No ano passado, o tenista de 22 anos surpreendeu ao despachar logo na estreia o experiente francês Jo-Wilfried Tsonga.

A maior aposta da torcida da casa será mesmo nas duplas. Não por acaso. Bruno Soares e Marcelo Melo estão no Top 10 e conquistaram títulos de Grand Slam nos últimos dois anos. No Rio, jogarão com suas novas duplas pela primeira vez no Brasil. Soares atua ao lado do escocês Jamie Murray desde o ano passado, enquanto que Melo passou a jogar com o polonês Lukasz Kubot nesta temporada.

Ainda sem brilhar neste ano, Bruno Soares chegou com antecedência ao Rio para facilitar a adaptação ao saibro, depois de uma sequência de jogos em quadra dura. "Fizemos questão de chegar bem antes para treinar e adaptar, porque a última vez que jogamos no saibro foi em Paris e a gente leva um tempinho para adaptar", afirmou o atual número 7 do mundo nas duplas.

Soares e Melo só terão a oportunidade de jogar diante do público na quadra central do Rio Open se chegarem à final. Antes disso, terão que se contentar com a quadra 1, o que é uma antiga reclamação dos duplistas em geral, que já pediram uma programação com jogos em parceria na maior quadra montada no Jockey Club.

Ao contrário dos anos anteriores, o Rio Open não contará com um torneio da WTA na sua programação geral. Os direitos da competição foram cedidos provisoriamente para Budapeste, na Hungria, por decisão da IMM, organizadora do Rio Open. Segundo a empresa, a chave masculina tem maior apelo, enquanto que a feminina sofria com a concorrência de torneios maiores.

Com uma atuação de gala nesta sexta-feira no último jogo da noite na chave masculina em Melbourne, Roger Federer venceu Tomas Berdych por 3 sets a 0, com parciais de 6/2, 6/4 e 6/4, nesta sexta-feira (20), e avançou em grande estilo às oitavas de final do Aberto da Austrália.

Embora tenha entrado nesta edição do Grand Slam como apenas o 17º cabeça de chave, fruto de seu afastamento das quadras por um longo período no ano passado após se submeter a uma cirurgia no joelho, o suíço fez valer a sua larga vantagem no retrospecto de confrontos com o checo, décimo pré-classificado.

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Foi a 17ª vitória de Federer em 23 jogos com Berdych, que já vinha de cinco derrotas consecutivas para o recordista de títulos de Grand Slam, sendo que a última delas havia acontecido justamente no Aberto da Austrália do ano passado, então nas quartas de final e também por 3 sets a 0. O checo também caiu diante do suíço em Melbourne nas oitavas de final de 2008 e 2009.

Com o triunfo sobre o seu velho freguês, Federer se credenciou para travar mais um interessante confronto na próxima fase. Ele terá pela frente o japonês Kei Nishikori, quinto colocado do ranking mundial, que horas mais cedo avançou às oitavas de final ao aplicar triplo 6/4 sobre o eslovaco Lukas Lacko.

Será o sétimo duelo de Federer com o tenista oriental e o suíço levou a melhor em quatro deles, sendo os dois últimos nas edições de 2014 e 2015 do ATP Finals. E, para poder encarar o japonês novamente, o lendário tenista exibiu a categoria que mostrou em muitos dos melhores momentos da sua gloriosa carreira.

Federer teve desempenho assombroso quando encaixou o seu primeiro saque, com o qual ganhou 95% dos pontos que disputou nesta condição, e aproveitou quatro de cinco chances de quebrar o serviço de Berdych. Pra completar, não ofereceu nenhum break point ao checo em toda a partida, na qual ainda contabilizou 40 winners e cometeu apenas 17 erros não-forçados.

Desta forma, Federer precisou de apenas 90 minutos para liquidar o atual décimo colocado do ranking mundial. A sua grande atuação empolgou, inclusive, o lendário ex-tenista australiano Rod Laver, que dá nome ao estádio onde o suíço estava jogando nesta sexta. Após executar um grande golpe de direita diante de Berdych, ele fez Laver se manifestar com um caloroso aplauso enquanto estava sentado em meio aos torcedores.

Caso passe por Nishikori, a quem derrotou nos três duelos anteriores entre os dois, Federer tem grande chance de enfrentar o britânico Andy Murray nas quartas de final, pois o líder do ranking mundial jogará diante do alemão Mischa Zverev nas oitavas como franco favorito a avançar à fase seguinte.

Atual 17º colocado do ranking mundial, Federer sonha conquistar o seu quinto título no Aberto da Austrália, depois de ter levantado a taça em 2004, 2006, 2007 e 2010.

FEMININO - Em outro jogo encerrado no final da programação noturna desta sexta-feira em Melbourne (no horário local), a espanhola Garbiñe Muguruza confirmou a sua condição de sétima cabeça de chave do torneio feminino de simples ao bater a letã Anastasija Sevastova por 6/4 e 6/2.

Com o triunfo, Muguruza foi às oitavas de final e terá como próxima adversária a romena Sorana Cirstea, que horas mais cedo derrotou a norte-americana Alison Riske com parciais de 6/2 e 7/6 (7/2).

Quatro vezes campeão do Aberto da Austrália, Roger Federer garantiu vaga na terceira rodada desta edição do primeiro Grand Slam do ano ao vencer o norte-americano Noah Rubin por 3 sets a 0, com parciais de 7/5, 6/3 e 7/6 (7/3), nesta quarta-feira (18), em Melbourne. Assim, o tenista suíço manteve o feito de no mínimo avançar à terceira fase da competição em 18 participações no principal evento do início da temporada.

Recordista de títulos de Grand Slam, com 17 troféus, Federer assim se credenciou para realizar um interessante confronto com o checo Tomas Berdych, décimo cabeça de chave, que em outra partida desta quarta derrotou o norte-americano Ryan Harrison com parciais de 6/3, 7/6 (8/6) e 6/2.

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Depois de longo tempo afastado das quadras na temporada passada por causa de uma cirurgia no joelho, Federer caiu para a 17ª posição do ranking mundial no início deste ano e por isso entrou neste Aberto da Austrália apenas como 17º cabeça de chave. Por isso, terá de encarar uma pedreira já na terceira rodada, sendo que ele irá travar o 23º duelo diante de Berdych no circuito profissional.

Atual décimo colocado do ranking mundial, Berdych enfrentou Federer pela última vez justamente no Aberto da Austrália do ano passado, quando o suíço venceu por 3 a 0 para ir às semifinais. O checo, por sinal, foi batido nos últimos cinco jogos que fez com o rival e só ganhou seis das 22 partidas entre os dois até hoje.

Para poder voltar a encarar Berdych, Federer sofreu um pouco para confirmar favoritismo nesta quarta-feira diante do atual 200º colocado da ATP e só conseguiu vencer o último set do duelo no tie-break, mas garantiu o seu triunfo após 2h03min ao aproveitar três de oito chances de quebrar o saque do adversário, que converteu um de seis break points cedidos pelo suíço.

Embora tenha conquistado 82% dos pontos que disputou quando encaixou o seu primeiro saque e tenha acumulado 17 aces, Federer cometeu 41 erros não-forçados, sendo 18 deles no último set, fato que ajudou a levar a disputa da parcial ao tie-break.

NISHIKORI E WAWRINKA TAMBÉM AVANÇAM - Possível adversário de Federer ou Berdych nas oitavas de final, o japonês Kei Nishikori confirmou com tranquilidade a sua condição de quinto cabeça de chave nesta quarta-feira ao bater o francês Jeremy Chardy por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/4 e 6/3.

Com o triunfo, Nishikori foi à terceira rodada e terá como próximo adversário o eslovaco Lukas Lacko, que em outro duelo do dia superou o israelense Dudi Sela, de virada, com parciais de 2/6, 6/3, 6/2 e 6/4.

O suíço Stan Wawrinka, campeão do Aberto da Austrália em 2014 e quarto cabeça de chave da competição, também fez valer sem maiores problemas o seu favoritismo ao eliminar o norte-americano Steve Johnson com parciais de 6/3, 6/4 e 6/4.

Assim, Wawrinka também foi à terceira fase e se credenciou para enfrentar o sérvio Viktor Troicki, 29º pré-classificado, que em outro duelo do dia levou a melhor em uma batalha de cinco sets com o italiano Paolo Lorenzi, batido com parciais de 6/3, 1/6, 7/6 (7/3), 3/6 e 6/3.

ISNER CAI - Se Federer, Wawrinka, Berdych e Nishikori confirmaram favoritismo nesta quarta, John Isner acabou sendo surpreendido como 19º cabeça de chave da competição. O norte-americano foi batido de virada pela revelação alemã Mischa Zverev, 50º colocado da ATP, que ganhou com parciais de 6/7 (4/7), 6/7 (4/7), 6/4, 7/6 (7/9) e 9/7.

Com o triunfo em um jogo de 4h10min, Zverev avançou para pegar na terceira rodada o tunisiano Malek Jaziri, que passou pelo casaque Alexander Bublik por 6/2, 6/3 e 7/5.

Já o francês Jo-Wilfried Tsonga, que na estreia havia eliminado o brasileiro Thiago Monteiro, voltou a confirmar o status de 12º cabeça de chave ao arrasar o sérvio Dusan Lajovic por 6/2, 6/2 e 6/3 para ir à terceira rodada.

O próximo rival de Tsonga será o norte-americano Jack Sock, 23º pré-classificado, que em outro duelo do dia eliminou o russo Karen Khachanov com parciais de 6/3, 6/4 e 6/4.

Outro norte-americano que avançou à terceira fase da competição nesta quarta-feira foi Sam Querrey, 31º cabeça de chave, que passou pelo australiano Alex De Minaur por 7/6 (7/5), 6/0 e 6/1. Assim, o tenista dos Estados Unidos se credenciou como próximo adversário do vencedor da partida entre o britânico Andy Murray, líder do ranking mundial, e o russo Andrey Rublev, prevista para acabar ainda na noite desta quarta no horário australiano.

KIRGYOS CAI - A torcida australiana viu o seu polêmico e falastrão tenista Nick Kyrgios, 14º cabeça de chave, ser eliminado pelo italiano Andreas Seppi nesta quarta-feira já na segunda rodada do Grand Slam em Melbourne. Após vencer os dois primeiros sets por 6/1 e 7/6 (7/1), o imprevisível jogador da casa acabou sendo batido nas parciais seguintes por 6/4, 6/2 e 10/8.

Assim, Seppi foi à terceira fase e pegará o belga Steve Darcis, que eliminou o argentino Diego Schwartzman por 3 sets a 1, com 6/3, 6/3, 2/6 e 6/4.

Com as presenças dos astros Kei Nishikori (quinto colocado do ranking) e Dominic Thiem (oitavo) confirmadas desde novembro de 2016, a ATP divulgou oficialmente nesta quarta-feira (10) a lista completa de jogadores que entrarão em ação no Rio Open, entre os dias 20 e 26 de fevereiro, no Jockey Club Brasileiro. Além dos dois tenistas posicionados entre os dez melhores do mundo, a competição terá seis jogadores do Top 30.

Os dois últimos vencedores do torneio, o espanhol David Ferrer (campeão em 2015 e 21º do ranking) e o uruguaio Pablo Cuevas (campeão em 2016 e 22º do ranking), buscarão o bicampeonato no Rio e terão a concorrência dos espanhóis Albert Ramos Vinolas (26º) e Pablo Carreno Busta (30º). O grupo estará reforçado por finalistas das três edições do Rio Open: Alexander Dolgopolov, Fabio Fognini e Guido Pella. Os brasileiros Thomaz Bellucci e Thiago Monteiro também estão entre os destaques.

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"Mais um ano vamos contar com uma lista de jogadores com estilos interessantes. Os nossos dois top 10, Nishikori e Thiem, são os favoritos, mas o ranking não garante títulos e eles terão que superar bons jogadores no saibro. É muito positivo também ver o Thiago Monteiro se juntando ao Thomaz em chaves de ATP 500. Os dois já tiveram bons resultados no Rio e com o empurrão da torcida podem ir longe também," disse o diretor Luiz Procopio Carvalho.

A Argentina marca presença no Rio Open - torneio de nível ATP 500 - e será representada por Federico Delbonis e Diego Schwartzman, campeões da Copa Davis, Facundo Bagnis, Horacio Zeballos e Renzo Olivo. A lista ainda conta com o italiano Paolo Lorenzi, os portugueses João Sousa e Gastão Elias, o francês Stephane Robert, o austríaco Gerald Melzer e o sérvio Dusan Lajovic. Destaque também para Tommy Robredo, que depois de cirurgia no pé busca se recolocar entre os melhores postos do ranking mundial.

Com apenas 23 dos 32 jogadores confirmados, a chave ficará completa após a definição dos quatro tenistas vindos do qualifying, quatro convidados da organização do evento, sendo um desses reservado pra tenistas da lista A+ da ATP e uma vaga de special exempt - jogadores que não são capazes de aparecer no sorteio de qualificação de um torneio, porque eles ainda estão competindo em um torneio anterior.

O sábado foi marcado pelas surpresas nas semifinais do Torneio de Brisbane, na Austrália. Cabeças de chave número 1 e 2, respectivamente, o canadense Milos Raonic e o suíço Stan Wawrinka entraram em quadra com o favoritismo na disputa por uma vaga na final, mas ficaram pelo caminho. Melhor para o búlgaro Grigor Dimitrov e o japonês Kei Nishikori, que decidirão a competição no domingo.

No primeiro jogo do dia, Nishikori, número 5 do mundo, passou por Wawrinka por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/3) e 6/3, em 1h41min de partida. O japonês foi eficiente e aproveitou as únicas duas oportunidades de quebra que teve na partida para vencer o suíço pela quarta vez na carreira, em oito confrontos entre eles.

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Wawrinka foi prejudicado por uma lesão no tornozelo esquerdo, que o obrigou a pedir atendimento médico tanto no primeiro quanto no segundo set. Ainda assim, levou a primeira parcial para o tie-break. Somente na segunda, mais vulnerável, trocou quebras de serviço com Nishikori, antes de ser mais uma vez quebrado e cair na semifinal.

Já na outra partida, a principal zebra do dia. Número 17 do ranking, Dimitrov derrotou o grande favorito da competição, Raonic, terceiro do mundo, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (9/7) e 6/2. O canadense não só é o atual campeão do Torneio de Brisbane, como vinha embalado por ter eliminado Rafael Nadal na sexta-feira.

Mas neste sábado, Dimitrov mostrou-se inspirado. Depois de um primeiro set disputado, em que Raonic chegou a ter um set point no tie-break, o búlgaro arrancou no segundo, encontrou respostas para o potente saque do adversário e garantiu sua terceira vitória em quatro triunfos diante do canadense.

Para surpreender também na decisão e conquistar o título, Dimitrov terá que quebrar o tabu diante de Nishikori, contra quem nunca venceu na carreira, em três confrontos já disputados. O búlgaro busca seu quinto título de simples no circuito, enquanto o japonês vai atrás do 12.º.

A mudança de cenário não alterou o resultado do primeiro jogo de Stan Wawrinka em mais uma temporada no circuito mundial do tênis. O atual campeão do US Open e número 4 do mundo estreou nesta quarta-feira (4) no Torneio de Brisbane com vitória sobre o sérvio Viktor Troicki, o 28º colocado no ranking, por 7/6 (7/5) e 6/4, para se classificar às quartas de final, fase em que vai encarar o britânico Kyle Edmund.

Wawrinka tinha como hábito disputar e ganhar o Torneio de Chennai na preparação para o Aberto da Austrália, sendo sempre campeão entre 2014 e 2016, sem perder sequer um set. Agora, aos 31 anos, o suíço decidiu que era hora de mudar e está jogando em Brisbane, onde é o cabeça de chave número 2, na sua principal preparação para o primeiro Grand Slam da temporada, que começará em 16 de janeiro.

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"Com certeza são condições um pouco diferentes, mas eu não acho que vai mudar muito a preparação para a Austrália", disse Wawrinka, que ganhou seu primeiro Grand Slam no Melbourne Park em 2014. "Quando você está no circuito há muito tempo, jogar alguns torneios novos o deixa mais leve mentalmente".

Edmund, o número 45 do mundo, vai encarar Wawrinka nas quartas de final em Brisbane após contar com o abandono do francês Lucas Pouille, o 15º colocado no ranking, quando liderava o placar por 6/3 e 3/1.

Também em seu primeiro jogo na temporada, o japonês Kei Nishikori, o número 5 do mundo, oscilou em quadras, mas derrotou de virada o norte-americano Jared Donaldson, que saiu do qualifying e está em apenas 105º lugar no ranking, por 4/6, 7/5 e 7/5.

Três vezes semifinalista em Brisbane, Nishikori abriu 4/0 no primeiro ser, mas depois foi superado em seis games seguidos para ser batido por 6/4. Na segunda parcial, fez 3/0, perdeu seu game de serviço na sequência, mas conseguiu vencê-la, assim como o set de desempate.

O espanhol David Ferrer, o número 21 do mundo, decepcionou. Ele ainda salvou quatro match points antes de ser batido pelo australiano Jordan Thompson, 79º colocado no ranking, por 4/6, 7/5 e 7/5. Thompson, que venceu apenas dois de 13 jogos em 2016, se classificou pela primeira vez às quartas de final de um evento da ATP e será o próximo rival de Nishikori.

Novak Djokovic conquistou vaga na decisão do ATP Finals com autoridade neste sábado. Em apenas 66 minutos, o sérvio arrasou o japonês Kei Nishikori por duplo 6 a 1, na O2 Arena, em Londres, para se garantir na disputa do título da competição que reúne os melhores tenistas da temporada. Mais do que isso, ele buscará neste domingo o pentacampeonato do torneio, após quatro conquistas seguidas na capital inglesa, assim como a taça lhe valerá o retorno ao topo do ranking mundial.

A decisão deste domingo começará às 16 horas (de Brasília) e será diante de Andy Murray, que pela primeira vez jogará uma partida que valerá o título do ATP Finals. Líder do ranking, o britânico precisa vencer para se manter no topo e terminar a temporada como número 1 do mundo.

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O ineditismo, por sinal, será a marca desta final, pois pela primeira vez na história o último jogo da temporada definirá o número 1 do mundo ao término de uma temporada. Djokovic, por sua vez, jogará, na realidade, por um hexacampeonato, pois ganhou a competição que fecha o ano do tênis masculino também em 2008, quando pela última vez o torneio foi chamado de Masters Cup, antes de passar a ser conhecido como ATP Finals a partir de 2009.

Para disputar a decisão desta importante competição pelo quinto ano seguido, Djokovic não tomou conhecimento de Nishikori, o atual quinto colocado do ranking mundial. O sérvio aproveitou seis de 11 chances de quebrar o saque do japonês, que só converteu um de três break points, sendo que o vice-líder do ranking ganhou 82% dos pontos que disputou quando encaixou o seu primeiro serviço. Assim, não deu nenhuma chance para o japonês sonhar com uma vaga na final.

O jogo deste domingo será o 35º confronto entre Djokovic e Murray, sendo que o sérvio leva ampla vantagem no retrospecto, com 24 vitórias e 10 derrotas. Apenas neste ano, ele bateu o britânico por três vezes, sendo a última delas na decisão de Roland Garros. O escocês, porém, levou a melhor sobre o rival na final do Masters 1000 de Roma nesta temporada.

A organização do Rio Open anunciou nesta sexta-feira (18) as duas primeiras estrelas da sua edição de 2017: o japonês Kei Nishikori, número 5 do mundo, e o austríaco Dominic Thiem, 9º colocado no ranking mundial. O torneio da ATP de nível 500 será disputado no Jockey Clube Brasileiro de 20 a 26 de fevereiro.

Nishikori, que conquistou a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos, disputará a competição pela primeira vez. "Ganhar a medalha olímpica no Rio foi um dos momentos mais emocionantes da minha carreira. Eu estou super motivado para voltar ao Rio, jogar o Rio Open pela primeira vez e também ter a chance de conhecer mais da Cidade Maravilhosa. Vai ser um passo importante na minha carreira, jogar bem nas quadras de saibro do Rio", disse o tenista japonês.

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Já Thiem voltará ao Rio pelo segundo ano consecutivo. Na última edição, o tenista de 23 anos foi surpreendido pelo argentino Guido Pella na semifinal e se despediu da competição. Ele, entretanto, vive a melhor temporada de sua carreira, chegou pela primeira vez no Top 10 e garantiu a classificação para o ATP Finals - torneio que reúne os melhores tenistas de 2016 -, em Londres.

"Jogar o Rio Open no início deste ano foi uma experiência fantástica e foi fundamental para o meu sucesso na temporada de saibro, especialmente em Roland Garros. Quero voltar em 2017 para ganhar o título e retribuir todo o carinho que eu recebi dos fãs, logo na minha primeira participação no torneio", afirmou.

Em quatro edições, o Rio Open atraiu alguns ídolos do esporte. Além do espanhol Rafael Nadal, campeão em 2014, o compatriota David Ferrer - vencedor em 2015 -, o francês Jo-Wilfried Tsonga e o norte-americano John Isner já passaram pela competição. Entre as mulheres, destaque para as italianas Sara Errani e Francesca Schiavone.

Com apenas um evento sendo disputado na semana passada, o Torneio de Atlanta, a principal alteração na atualização desta segunda-feira do ranking da ATP se deu pelo descarte de pontos relativos a competições de 2016, com o canadense Milos Raonic se transformando no número 6 do mundo ao ultrapassar o japonês Kei Nishikori.

Mesmo sem entrar em quadra, Raonic ascendeu em razão da queda de Nishikori que descartou os pontos relativos ao título do Torneio de Washington de 2015, ficando à frente com 4.695 pontos, enquanto o asiático acumula 4.390.

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A lista continua sendo liderada pelo sérvio Novak Djokovic, com 16.040 pontos, seguido do britânico Andy Murray, dos suíços Roger Federer e Stan Wawrinka e do espanhol Rafael Nadal. O checo Tomas Berdych é o oitavo colocado, com o Top 10 sendo completado pelo francês Jo-Wilfried Tsonga e pelo austríaco Dominic Thiem.

A disputa do Torneio de Atlanta também provocou mudanças na lista. O australiano Nick Kyrgios subiu duas posições e se tornou o número 16 do mundo ao ser campeão desse ATP 250 nos Estados Unidos. Já o norte-americano John Isner não conseguiu defender o seu título - perdeu na final - e caiu do 17º para o 19º lugar.

Único brasileiro a jogar em Atlanta - se garantiu na chave principal como lucky loser -, Thiago Monteiro segue em 101º lugar, a um passo de entrar no Top 100, que conta com Thomaz Bellucci, que subiu para a 54ª posição, e Rogério Dutra Silva, que caiu para a 95ª colocação.

Confira a classificação atualizada do ranking da ATP:

1º - Novak Djokovic (SER), 16.040 pontos

2º - Andy Murray (GBR), 10.065

3º - Roger Federer (SUI), 5.945

4º - Stan Wawrinka (SUI), 5.035

5º - Rafael Nadal (ESP), 4.940

6º - Milos Raonic (CAN), 4.465

7º - Kei Nishikori (JAP), 4.390

8º - Tomas Berdych (RCH), 3.660

9º - Jo-Wilfried Tsonga (FRA), 2.995

10º - Dominic Thiem (AUT), 2.865

11º - Gael Monfils (FRA), 2.800

12º - David Ferrer (ESP), 2.695

13º - David Goffin (BEL), 2.655

14º - Marin Cilic (CRO), 2.525

15º - Richard Gasquet (FRA), 2.320

16º - Nick Kyrgios (AUS), 2.115

17º - Roberto Bautista Agur (ESP), 1.970

18º - Feliciano López (ESP), 1.835

19º - John Isner (EUA), 1.745

20º - Bernard Tomic (AUS), 1.690

54º - Thomaz Bellucci (BRA), 880

95º - Rogério Dutra Silva (BRA), 642

101º - Thiago Monteiro (BRA), 598

133º - João Souza (BRA), 429

O espanhol Rafael Nadal vai disputar neste domingo o título do Torneio de Barcelona com o japonês Kei Nishikori após ambos os donos de títulos do ATP 500 disputado em quadras de saibro, avançarem à decisão com vitórias em dois sets nas semifinais deste sábado.

Nadal superou o alemão Philipp Kohlschreiber, 27º colocado no ranking da ATP, por duplo 6/3 para jogar a sua primeira final desde 2013 em Barcelona, onde já foi campeão impressionantes oito vezes. Nishikori, o atual bicampeão do torneio espangol, venceu o francês Benoit Paire, 22º colocado no ranking, na outra semifinal por 6/3 e 6/2.

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Número 5 do mundo, Nadal possui um retrospecto de oito vitórias e uma derrota contra Nishikori, o sexto colocado no ranking, mas espera uma final difícil. "Eu terei que jogar o meu melhor", disse o espanhol.

Cabeça de chave número 1, Nadal venceu com facilidade Kohlschreiber, numa partida definida em 1 hora e 32 minutos. O espanhol conseguiu três quebras de saque, no sexto game do primeiro set e no sétimo e nono do segundo. Além disso, salvou o único break point que o alemão teve para assegurar o seu triunfo, o 12º em 13 confrontos com Kohlschreiber.

Agora Nadal vai disputar a 101ª final da sua carreira em busca do 69º título - o 68º foi conquistado no último fim de semana, quando foi campeão do Masters 1000 de Montecarlo.

Já Nishikori dominou Paire, terminando a partida com um total de cinco de nove break points convertidos na 1 hora e 7 minutos em que permaneceu em quadra. "Estão sendo ótimos estes três anos aqui, então espero que eu possa fazer uma grande partida amanhã", disse Nishikori, que venceu as últimas 14 partidas que disputou em Barcelona e disputará neste domingo a 18ª final da sua carreira - o asiático já venceu 11.

O brasileiro Bruno Soares foi eliminado nas quartas de final da chave de duplas do Torneio de Barcelona, ATP 500 disputado em quadras de saibro. Nesta sexta-feira, o mineiro e o britânico Jamie Murray perderam de virada para os espanhóis Feliciano e Marc Lopez por 2 sets a 1, com parciais de 3/6, 6/2 e 10/6, em 1 hora e 21 minutos.

Soares e Murray chegaram a Barcelona embalados pela boa campanha na última semana no Masters 1000 de Montecarlo - foram vice-campeões -, mas acabaram sucumbindo diante de uma dupla que lhes têm causando problemas nesta temporada. Em 2016, eles se enfrentaram duas vezes e perderam ambas, no Masters 1000 de Indian Wells e no Torneio de Doha. Agora foram novamente derrotados.

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Curiosamente, as duas derrotas anteriores foram de virada, o que se repetiu nesta sexta-feira, quando Soares e Murray aplicaram 6/3 no primeiro set, quando converteram dois break points e tiveram o saque quebrado uma vez.

Na segunda parcial, porém, os espanhóis se deram melhor ao conseguirem duas quebras de saque. No match tie-break, Feliciano e Marc Lopez voltaram a se impor e garantiram a passagem às semifinais da chave de duplas do Torneio de Barcelona.

NISHIKORI SEGUE FIRME - Já pelo torneio de simples, o japonês Kei Nishikori segue firme na luta pelo tricampeonato do ATP 500 espanhol. Nesta sexta-feira, o número 6 do mundo se garantiu nas semifinais ao derrotar o ucraniano Alexandr Dolgopolov, 30º colocado no ranking da ATP, por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/0.

O início do duelo foi equilibrado, com Nishikori conseguindo a única quebra de saque da primeira parcial no 11º game, fechando o set na sequência. No segundo set, no entanto, o asiático foi soberano e aplicou um "pneu", avançando em Barcelona.

O próximo adversário de Nishikori vai ser o francês Benoit Paire. O número 22 do mundo sofreu, mas venceu após 2 horas o tunisiano Malek Jaziri, 76º colocado no ranking, por 2 sets a 1, com parciais de 3/6, 7/5 e 6/1. O confronto direto entre Nishikori e Paire está empatado em 2 a 2, com vitórias do francês nos últimos dois.

Ninguém é capaz de parar Novak Djokovic no circuito profissional de tênis. E ele vai acumulando recordes em sua carreira. Neste domingo, o sérvio derrotou o japonês Kei Nishikori por 2 sets a 0 - com um duplo 6/3, em 1 hora e 26 minutos de jogo - e conquistou o título do Masters 1000 de Miami, nos Estados Unidos. Assim como a bielo-russa Victoria Azarenka, o número 1 do mundo fez a dobradinha nos torneios em solo norte-americano (Miami e Indian Wells).

Com a conquista na Flórida, Djokovic segue colecionando marcas expressivas na carreira. Este é o 28.º título em torneios de nível Masters 1000, fazendo com que se isole como o maior vencedor - estava empatado com o espanhol Rafael Nadal. Só de finais nesta categoria são 40 participações, sendo 11 de forma consecutiva - a última vez que não jogou uma decisão foi em Xangai, na China, em 2014, quando perdeu para o suíço Roger Federer na semifinal.

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Outro recorde de Djokovic agora é com relação à premiação nas competições. Com mais US$ 1.028.300,00 (R$ 3,66 milhões) no bolso com mais um título, o sérvio ultrapassou Federer como o mais premiado do circuito profissional. Já são mais de US$ 98 milhões (mais de R$ 349 milhões) em sua conta bancária.

Em quadra, Djokovic não está dando chances para ninguém. Neste domingo, Nishikori só teve forças para equilibrar as ações contra o sérvio no primeiro set, quando conseguiu duas quebras - mas foi quebrado de volta logo nos games seguintes. No confronto direto, agora são sete vitórias do sérvio em nove partidas.

Em 2016, o número 1 do mundo só perdeu um jogo, sendo que ele foi por problemas físicos. Djokovic desistiu do confronto contra o espanhol Feliciano Lopes nas quartas de final do Torneio do Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Agora são 29 jogos na temporada de 2016, com 28 vitórias.

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