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Jannik Sinner teve a chance de eliminar Novack Djokovic no ATP Finals, mas venceu Holger Rune, viu o sérvio avançar de fase e acabou castigado na grande decisão do ATP Finals ao perder para o número 1 do mundo por 2 sets a 0, com duplo 6/3, neste domingo, no Pala Alpitour, em Turim, na Itália, em 1h42min de partida.

A vitória fez com que Djokovic se tornasse o maior vencedor do ATP Finals com sete títulos, deixando Roger Federer para trás, com seis. Sinner, que tinha o apoio da torcida, sentiu o gostinho de ser campeão, mas acabou fazendo a sua pior partida do torneio e caiu diante do sérvio. Mesmo assim, foi ovacionado pelos torcedores ao receber o troféu e ficou claramente emocionado pelo carinho dos fãs.

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Vencer Djokovic em uma competição nunca é fácil, ter que vencer duas vezes é ainda mais complicado. Sinner levou a melhor sobre o sérvio na primeira fase, mas não conseguiu repetir o feito na decisão e acabou ficando com o vice-campeonato, na sua melhor participação no ATP Finals.

"Muito especial. Uma das melhores temporadas que tive na minha vida, sem dúvida. Coroar isso com uma vitória sobre um herói da cidade, Jannik, que jogou um tênis incrível esta semana, é fenomenal. Estou muito orgulhoso das atuações destes últimos dois dias contra Alcaraz e Sinner, provavelmente os dois melhores jogadores do mundo depois de mim e de Medvedev no momento. Da forma como eles têm jogado, tive que intensificar... foi o que fiz", disse Djokovic, que venceu quatro dos cinco confrontos que fez contra Sinner até aqui.

Djokovic conquistou 24 títulos de Grand Slam e venceu 55 dos 61 jogos realizados na temporada. Sinner também teve um ano brilhante ao vencer 61 confrontos e perder apenas 15. O italiano venceu o Masters 1000 do Canadá, além de torneios de Montpellier, Pequim e Viena.

Com a intenção de não cometer os mesmos erros da fase de grupo, quando perdeu para Sinner, Djokovic tratou a partida com muita seriedade e não deu a menor chance para o adversário. Apesar do jogo ter bons ralis, o sérvio se mostrou mais frio e conseguiu abrir 3 a 1 com extrema facilidade. Em vantagem, continuou tendo um bom aproveitamento nos aces para fechar o primeiro set com 6/3.

No segundo set, o sérvio continuou arrasador e ficou muito próximo de abrir 3 a 0, quando Sinner resolveu jogar e chegou a dificultar a vida do número 1 do mundo. Mas o brilho do italiano durou pouco tempo. Djokovic voltou a tomar conta da partida, impediu a recuperação do rival e confirmou a vitória com um novo 6/3.

Destaque para o sétimo game, que durou 16 minutos. Djokovic e Sinner travaram bons duelos, mas o sérvio confirmou o favoritismo e impediu que o italiano o vencesse duas vezes no mesmo torneio.

Novak Djokovic conquistou seu sexto título de ATP Finals neste domingo, ao bater o norueguês Casper Ruud por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/3, em Turim, e se tornou o maior campeão do torneio ao lado de Roger Federer, também dono de seis troféus. Além de alcançar o suíço, aposentado desde setembro, o sérvio ex-número 1 do mundo faturou US$ 4,7 milhões (R$ 25,2 na cotação atual), maior prêmio da história do tênis.

Aos 35 anos, Djokovic é o campeão mais velho do Finals, disputado há 52 anos. Antes, a marca era de Federer, vencedor da edição de 2011, aos 30. O primeiro título dele no torneio veio em 2008, em Shangai. Depois disso, voltou a vencer apenas em 2012, ano a partir do qual engatilhou uma série de quatro títulos seguidos, uma vez que venceu também as edições de 2013, 2014 e 2015.

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Após avançarem à decisão com vitórias em sets diretos nas semifinais, Djokovic e Ruud fizeram um primeiro set muito equilibrado, sem nenhuma quebra até o último game, no qual o sérvio se redimiu após desperdiçar outras oportunidades de quebrar o saque do norueguês. Assim, fechou a parcial em 7/5. No segundo set, quebrou o saque adversário no quarto game para abrir 3 a 1, antes de ampliar para 4 a 1. Pouco ameaçado, defendeu-se bem para garantir o triunfo por 6/3, com mais tranquilidade do que na primeira parcial.

"Isso é o Finals. Normalmente, este tipo de partidas é decidido por margens bastante pequenas. Uma quebra de serviço foi o suficiente em ambos os sets. Eu sabia que Casper vinha jogando muito bem até chegar a essa partida. Nós dois sacamos muito bem, e eu penso que em momentos decisivos, como o 12º game do primeiro set, eu consegui responder bem", comentou o campeão.

Após iniciar a disputa do Finals em oitavo lugar no ranking da ATP, Djokovic deve assumir o quinto lugar na atualização do ranking desta segunda-feira. Ruud, que vive grande ascensão, tinha a oportunidade de tomar a vice-liderança de Rafael Nadal, mas precisava do título para isso. Com o vice, roubará apenas o terceiro lugar do grego Stefanos Tsitsipas

Em um jogo intenso, equilibrado e disputado em alto nível, Dominic Thiem despachou Novak Djokovic neste sábado e vai disputar a final do ATP Finals pela segunda vez consecutiva. O austríaco carimbou a vaga na decisão ao superar o sérvio por 2 sets a 1, com parciais de 7/5, 6/7 (10/12) e 7/6 (7/5), em 2h54 de partida. O triunfo poderia ser mais tranquilo, visto que ele chegou a ter quatro match points na segunda parcial.

Em busca de seu primeiro título no torneio, Thiem, atual vice-campeão, aguarda o vencedor da outra semifinal, disputada entre o vice-líder do ranking da ATP, Rafael Nadal e o quarto colocado, Daniil Medvedev, para saber quem será seu adversário na decisão.

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Aos 27 anos, o atual número 3 do mundo já conseguiu seu primeiro troféu de Grand Slam ao vencer o US Open neste ano. No domingo, ele disputa a 28ª final de sua carreira na elite do circuito e persegue o seu 18º título. Neste sábado, o jovem tenista classificou o duelo com Djokovic como uma "batalha mental".

"Foi, com certeza, uma batalha mental. Foi muito apertado o tie-break do segundo set, especialmente, porque jogar contra essas lendas é muito difícil, mas sempre especial", resumiu Thiem em entrevista na quadra, após a vitória. "Estou incrivelmente feliz por ter chegado à final e vou novamente me preparar ao máximo para amanhã", completou.

Com sua quinta vitória sobre Djokovic, Thiem se juntou a Andy Murray como o único jogador a vencer cada membro do "Big Three" em cinco ou mais ocasiões. O austríaco também tem seis triunfos contra Rafael Nadal e outros cinco diante de Roger Federer.

Cinco vezes campeão do ATP Finals (2008, 2012, 2013, 2014 e 2015) e duas vezes vice (2016 e 2018), Djokovic ficou fora da final pelo segundo ano consecutivo. Mesmo assim, o sérvio encerra a temporada na liderança do ranking da ATP, feito que conseguiu pela sexta vez na carreira, igualando o recorde de Pete Sampras. Nesta temporada, ele foi campeão do Aberto da Austrália, do Torneio de Dubai e dos Masters 1000 de Roma e de Cincinnati. Também conquistou a primeira edição da ATP Cup, representando seu país.

O jogo - O duelo em Londres foi muito parelho e contou com altos e baixos dos dois tenistas. Os rivais empurraram cada um ao seu limite desde o começo, com os serviços de ambos sendo muito pressionados. No primeiro set, o momento decisivo ocorreu no 11º game, quando Thiem quebrou o saque de Djokovic com um erro do sérvio na rede. Depois, o número 3 do mundo confirmou seu serviço e fechou em 7/5.

O segundo set foi ainda mais equilibrado. Os dois passaram a se arriscar mais e foram mais agressivos. Com isso, protagonizaram belo golpes, mas também erraram muito. Thiem teve um break point no quinto game, mas não aproveitou, e o número 1 confirmou seu serviço. No oitavo game, foi a vez de o sérvio ter a sua primeira oportunidade de quebra na partida, mas também desperdiçou. Com um ace e uma bola vencedora de esquerda, o tenista da Áustria venceu o game e o placar ficou em 4/4. Depois, no 12º game, ele cometeu uma dupla falta e cedeu a Djokovic o duplo set point. No entanto, conseguiu salvar ambos.

No tie-break, Djokovic abriu 4/2, mas Thiem empatou. Depois, ele teve três match points, mas não aproveitou nenhum. O sérvio, então, reagiu, definiu a parcial, enfim, e levou a partida para o terceiro set.

Com o equilíbrio imperando, e nenhum dos dois dando brechas em seus saques, o set final foi também decidido no tie-break. Djokovic abriu 4/0, mas Thiem mostrou força mental e poder de reação para empatar, virar com um ace e chegar ao match point com uma linda bola cruzada. O sérvio se salvou com um ace, mas o austríaco abriu nova vantagem e finalmente fechou a parcial em 7/6 (7/5) e o duelo por 2 sets a 1.

No jogo que marcou o reencontro de Rafael Nadal e Daniil Medvedev depois da épica decisão que os dois fizeram no último US Open, o espanhol voltou a levar a melhor sobre o russo ao buscar uma incrível virada no terceiro set do confronto realizado nesta quarta-feira, na O2 Arena, em Londres, pela segunda rodada do Grupo Andre Agassi do ATP Finals, torneio que reúne os oito melhores tenistas da temporada.

O atual líder do ranking mundial chegou a estar perdendo a parcial derradeira do duelo por 4/0 e depois por 5/1, mas conseguiu buscar a igualdade por 5/5 e depois faturou o triunfo de forma surpreendente, no tie-break. No fim, Nadal venceu por 2 sets a 1, com 6/7 (3/7), 6/3 e 7/6 (7/4), em 2h46 de duelo na capital inglesa.

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Essa foi a primeira vitória do espanhol neste ATP Finals, no qual estreou na última segunda-feira com uma derrota para o alemão Alexander Zverev, atual campeão, por 2 sets a 0. Já Medvedev foi batido pela segunda vez após ter aberto campanha sendo superado pelo grego Stefanos Tsitsipas, também em sets diretos na última segunda.

Com o resultado, o atual quarto colocado do ranking mundial poderá dar adeus às chances de classificação às semifinais da competição já nesta quarta-feira. Isso ocorrerá se Zverev superar Tsitsipas no duelo marcado para começar às 17 horas (de Brasília). Com isso, o alemão garantiria vaga na próxima fase por antecipação e fecharia campanha neste Grupo Andre Agassi contra um já eliminado Medvedev. Já Nadal e o tenista da Grécia se enfrentariam no outro duelo que fechará esta chave e valeria um lugar nas semifinais, pois ambos jogariam em busca de uma segunda vitória, sendo que o russo só poderá terminar este estágio inicial do torneio com no máximo um triunfo.

Ainda em busca do primeiro título do ATP Finals em sua carreira, Nadal chegou a Londres em condições físicas incertas, pois não conseguiu disputar a semifinal do Masters 1000 de Paris, no sábado retrasado, por causa de uma distensão abdominal. E após cair diante de Zverev na estreia, o espanhol se viu muito próximo de uma nova derrota nesta quarta.

No equilibrado primeiro set do confronto, ele e Medvedev confirmaram todos os seus saques e forçaram a disputa do tie-break, no qual o russo foi melhor e abriu vantagem com um 7/3. Na segunda parcial, porém, o número 1 do mundo confirmou todos os seus serviços e converteu dois de quatro break points para fazer 6/3 e empatar o duelo.

No set final, Medvedev conquistou duas quebras de saque consecutivas, abriu 4/0 e depois 5/1 para ficar a um game da vitória. Porém, começou a cometer muitos erros e viu o espanhol devolver as duas quebras, empatar o jogo e forçar novo tie-break. A essa altura, o russo já exibia irritação com os seus próprios vacilos e, justamente ao jogar para fora uma bola em um golpe do fundo de quadra, ele acabou cedendo o ponto que assegurou ao espanhol o placar de 7/4 que liquidou o jogo.

Essa foi a sua terceira vitória em três jogos contra o russo. Os dois duelos anteriores entre os dois também ocorreram neste ano. No primeiro deles, o espanhol arrasou por 6/3 e 6/0 no Masters 1000 do Canadá. Depois, porém, o favorito precisou jogar cinco equilibrados sets para derrotar o rival na final do US Open, o Grand Slam realizado em Nova York. "Eu sinto por Daniil porque jogou muito melhor do que eu no terceiro set", disse o vencedor logo após o duelo desta quarta. E ele também reconheceu: "Sinceramente, eu tive muita sorte". "Você ganha uma de cada mil partidas como essa", completou.

A vitória de Nadal nesta quarta-feira também voltou a colocar fogo na disputa pela liderança do ranking mundial, que está em jogo neste ATP Finals. O sérvio Novak Djokovic, que também acumula uma vitória e uma derrota na outra chave do torneio, tem chance de encerrar esta temporada como número 1 do mundo.

Destaque da chave masculina do US Open, o tenista russo Daniil Medvedev garantiu nesta terça-feira a sua vaga no ATP Finals, o torneio que reúne os oito melhores da temporada em Londres, em novembro. Será a primeira vez que o atual número cinco do mundo disputará a restrita competição.

Medvedev assegurou a classificação ao avançar às semifinais do US Open, em sua melhor campanha em um Grand Slam em sua carreira até agora. Com a pontuação já garantida no ranking, ele subirá para o quarto lugar da temporada, desbancando o austríaco Dominic Thiem.

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Também se tornou o quarto a garantir a vaga por antecipação. Antes dele, asseguraram a classificação o sérvio Novak Djokovic, o espanhol Rafael Nadal e o suíço Roger Federer. O ATP Finals será disputado mais uma vez em Londres neste ano, entre os dias 10 e 17 de novembro.

"Incrível. Isso mostra como este ano está sendo ótimo para mim, que o trabalho que venho fazendo está recebendo a recompensa. Mas eu não quero parar. Espero chegar ao torneio como um dos favoritos", comentou o tenista de 23 anos.

Em sua melhor carreira da temporada, Medvedev é o tenista que mais venceu partidas neste ano. Foram 49, já contabilizadas as cinco obtidas em Nova York. Neste embalo, conquistou o maior troféu de sua carreira no mês passado ao se sagrar campeão do Masters 1000 de Cincinnati, nos EUA.

Foi sua terceira final consecutiva na temporada. Antes, fora vice-campeão do Masters de Montreal e do Torneio de Washington. Além disso, foi campeão em Sofia, em torneio de nível ATP 250, e vice em Brisbane e Barcelona.

Torneio que reúne os oito melhores tenistas da temporada no fim do ano, o ATP Finals dará adeus a Londres como seu palco de disputas em 2020. A Associação dos Tenistas Profissionais anunciou nesta quarta-feira que o grande evento passará a ser realizado em Turim a partir de 2021 e ficará na cidade italiana pelo menos até 2025.

A competição ocorrerá dentro da Pala Alpitour, arena multiuso com capacidade para receber 15 mil pessoas e que foi inicialmente construída para ser o local das partidas de hóquei dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2006. O local abrigou no ano passado partidas da fase de grupos e do estágio final do Mundial Masculino de Vôlei.

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Cinco cidades se candidataram a sede do ATP Finals neste período entre 2021 e 2025, entre as quais Londres, cuja O2 Arena, que conta com 20 mil lugares e recebe o badalado torneio desde 2009. As outras que perderam esta disputa para Turim foram Manchester, também na Inglaterra, Cingapura e Tóquio.

"Nossos parabéns a Turim por oferecer um projeto de candidatura tão abrangente e impressionante", afirmou o presidente da ATP, Chris Kermode, nesta quarta-feira, quando também destacou: "A Itália fornece para nós um dos mercados de tênis mais fortes e estabelecidos na Europa e tem um histórico comprovado de sediar eventos de tênis de nível internacional".

Realizado no mês de novembro, o ATP Finals conta sempre com duas disputas, sendo a principal delas envolvendo os oito melhores tenistas do ano, e outra entre as oito duplas de maior sucesso ao longo da temporada.

"O ATP Finals é o maior e mais prestigiado evento que nós temos na ATP. É um torneio que historicamente moveu-se e então estou muito empolgado para ver esta mudança para Turim a partir de 2021", afirmou o sérvio Novak Djokovic, atual líder do ranking mundial e cinco vezes campeão desta competição que fecha a temporada.

A Itália também abrigou recentemente o Next Gen Finals, outro torneio de final de ano no calendário e que foi criado para reunir os melhores tenistas da nova geração, com idade máxima de 21 anos. Este evento está programado para seguir ocorrendo em Milão pelo menos até 2021.

PRÊMIO RECORDE - A entidade que comanda o tênis profissional masculino mundial também confirmou que o ATP Finals contará com uma premiação recorde em 2021, quando serão distribuídos US$ 14,5 milhões (cerca de R$ 57,1 milhões, pela cotação atual).

A confirmação de Turim como próxima sede do grande evento que fecha o ano do tênis entre os homens ocorreu apenas três dias depois de o italiano Fabio Fognini conquistar o título do Masters 1000 de Montecarlo. E o anúncio, que representa um grande impulso para o tênis na Itália, também acontece duas semanas antes da realização do Masters 1000 de Roma.

E pesou para a escolha de Turim para ser sede do ATP Finals o fato de que o governo italiano prometeu investir 78 milhões de euros (aproximadamente R$ 344 milhões) por meio de um fundo destinado à competição, que é a última de uma série de grandes eventos esportivos que estão contando com o apoio financeiro do Estado.

15ª SEDE DIFERENTE - Angelo Binaghi, o presidente da Federação Italiana de Tênis, reconheceu que "não seria possível" garantir a realização do ATP Finals em Turim sem a ajuda governamental. E a cidade italiana vai se tornar a 15ª diferente a abrigar o torneio que reúne os melhores tenistas do ano ao final de uma temporada.

Inicialmente chamado de Masters Grand Prix, a competição ocorreu em sete sedes diferentes nos seus sete primeiros anos de disputa, entre 1970 e 1976, período em que estreou em Tóquio e depois passou por Paris, Barcelona, Boston, Melbourne, Estocolmo, Houston e Nova York. A última destas cidades norte-americanas depois foi o palco do torneio entre 1977 e 1989, sempre sendo realizado no ginásio Madison Square Garden.

Depois disso, o evento ganhou o nome de ATP Tour World Championships a partir de 1990, quando migrou para a Alemanha e ocorreu em Frankfurt até 1995 e em Hannover de 1996 a 1999. Em 2000, a competição voltou a mudar de nome e passou a ser chamada de Masters Cup. Naquele ano, o brasileiro Gustavo Kuerten triunfou com a conquista do título em Lisboa, superando Pete Sampras nas semifinais e André Agassi na decisão. E, de quebra, assumiu a liderança do ranking mundial com o feito.

Em seguida, Sydney (2001), Xangai (2002 e entre 2005 e 2008) e Houston (2003 e 2004) foram o local de disputas do grande torneio. E finalmente Londres se tornou a sede do ATP Finals em 2009, quando também ganhou o nome atual do evento. O maior campeão da história da competição é o suíço Roger Federer, com seis troféus.

Aos olhos de David Beckham e dos ex-tenistas Ivan Lendl e Gustavo Kuerten, este último sentado na primeira fila na O2 Arena, em Londres, onde foi homenageado com o seu nome batizando um dos grupos da primeira fase da competição, o alemão Alexander Zverev venceu o sérvio Novak Djokovic por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/3, neste domingo, e faturou pela primeira vez o título do ATP Finals, torneio que reúne os oito melhores tenistas da temporada.

Atual quinto colocado do ranking mundial, o tenista de apenas 21 anos surpreendeu o número 1 do mundo com uma grande atuação e liquidou o duelo em apenas 1h20min. Com isso, também fez história ao se tornar o primeiro alemão a ganhar o evento que fecha a temporada do tênis masculino desde 1995, quando Boris Becker ficou com a taça.

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Zverev ainda se tornou o terceiro tenista da Alemanha a conquistar o ATP Finals, antes chamado de Masters Cup - o outro foi Michael Stich, em 1993, depois de Becker vencer a competição em outras duas ocasiões, em 1988 e 1992.

Djokovic, por sua vez, lutava para faturar o importante torneio pela sexta vez, depois de ficar com a taça de campeão em 2008, 2012, 2013, 2014 e 2015. Como consolo, ele teve o fato de que terminará a temporada como líder do ranking mundial após emplacar uma grande arrancada na segunda metade do ano.

Sólido em quadra na final deste domingo, Zverev confirmou todos os seus saques no primeiro set, no qual aproveitou o único break point cedido pelo sérvio na parcial para fazer 5/4 e depois servir para abrir a vantagem inicial de 6/4.

Já no segundo set, o alemão iniciou quebrando o saque de Djokovic por mais uma vez, mas o tenista de Belgrado devolveu a quebra em seguida. Na sequência, entretanto, o jovem voltou a converter um break point para fazer 2 a 1 e manter o favorito pressionado.

E Djokovic acabou sucumbindo no nono game do segundo set quando sacava para se manter vivo no jogo. Zverev abriu 40/15 e teve duas chances de liquidar o duelo. E, na segunda delas, aplicou uma linda passada para fechar o confronto.

Precoce, Zverev também se tornou neste domingo o mais jovem campeão do ATP Finals desde quando o próprio Djokovic o venceu pela primeira vez, em 2008, então com os mesmos 21 anos atuais do alemão. O mais jovem a ganhar esta competição continua sendo o norte-americano John McEnroe, que faturou o torneio em 1978 com apenas 19 anos.

Hoje com 31 anos, Djokovic também fracassou na tentativa de igualar o recorde do suíço Roger Federer, maior vencedor da história do ATP Finals, com seis títulos. Neste domingo, ele sofreu a sua segunda derrota para Zverev em três duelos entre os dois no circuito profissional, no qual anteriormente havia sido superado pelo alemão na decisão do Masters 1000 de Roma de 2017, em quadra de saibro, antes de dar o troco no rival na semifinal do Masters de Xangai deste ano.

No fim, Zverev ainda teve a honra de receber a taça que foi levada até o centro da quadra por Gustavo Kuerten, brasileiro que foi número 1 do mundo e conquistou este importante torneio em 2000, na cidade de Lisboa, em Portugal.

Depois de quase ser eliminado de forma precoce na fase de grupos, o alemão Alexander Zverev avançou à decisão do ATP Finals neste sábado ao surpreender o suíço Roger Federer, em Londres. O número cinco do mundo derrubou o 3º do ranking pelo placar de 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 7/6 (7/5), em 1h35min de duelo na quadra dura e coberta da Arena O2.

Em sua primeira grande final da carreira, no domingo, Zverev vai enfrentar o vencedor do duelo entre o sérvio Novak Djokovic, atual número 1 do mundo, e o sul-africano Kevin Anderson. A segunda semifinal da competição será disputada ainda neste sábado.

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Será a maior decisão da carreira de Zverev, que já faturou títulos de nível Masters 1000, mas nunca chegou perto de uma final de Grand Slam. Pela ordem de hierarquia entre os torneios do circuito masculino, o ATP Finals só está atrás das quatro grandes competições que compõem o Grand Slam.

Zverev havia chegado a esta semifinal desacreditado pelas atuações irregulares ao longo da semana e também por declarações que indicava mais preocupação com as férias do que com sua performance em quadra. Neste sábado, o tenista de 21 anos deixou tudo isso para trás e fez grande exibição.

O primeiro set foi de grande equilíbrio entre o maior expoente da nova geração e o veterano suíço, de 37 anos. A partida estava parelha até o 12º game, quando Federer cometeu todos os erros que podia em seu saque e sofreu a primeira quebra da partida. Ao mesmo tempo, perdeu o set inicial.

Zverev, que não tivera o serviço ameaçado na primeira parcial, acabou sofrendo uma quebra no segundo set. Mas também se impôs no saque do favorito. Assim, a parcial foi decidida no tie-break, quando o alemão foi mais eficiente em sua estratégia de balançar o suíço no fundo de quadra até cravar mais algumas das suas 23 bolas vencedoras no jogo - Federer registrou apenas 13. Cada tenista anotou 20 erros não forçados.

No domingo, o tenista da Alemanha, que conta com atualmente com o técnico Ivan Lendl, busca seu quarto troféu no ano. Sua maior conquista em 2018 até agora foi o Masters de Madri. Federer, por sua vez, encerra sua temporada com quatro títulos, tendo o Aberto da Austrália como maior feito de 2018, ainda no mês de janeiro. Em Londres, o suíço buscava o sétimo troféu do ATP Finals e o 100º da carreira.

Bruno Soares voltou a cair na semifinal no ATP Finals, a competição que encerra a temporada e reúne as oito melhores duplas da temporada. Pela quarta vez em cinco participações no torneio, o brasileiro não conseguiu avançar à decisão ao ser eliminado pelos norte-americanos Mike Bryan e Jack Sock por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 4/6 e 10/4, em 1h15min.

Soares e seu parceiro, o escocês Jamie Murray, fizeram boa exibição em partida marcada pelo alto nível do começo ao fim. No entanto, desperdiçaram chances preciosas de quebra e hesitaram nos momentos decisivos da partida diante de uma das melhores duplas da atualidade. Bryan, atual número 1 do mundo, e Sock, 4º do ranking, foram campeões de Wimbledon e do US Open nesta temporada.

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Com a vitória, os americanos agora esperam pela definição dos rivais que terão pela frente na final deste domingo, em Londres. A outra semifinal, que será disputada ainda neste sábado, será entre os franceses Pierre-Hugues Herbert e Nicolas Mahut e os colombianos Juan Sebastian Cabal e Robert Farah.

Soares/Murray e Bryan/Sock fizeram um grande duelo na quadra dura e coberta da Arena O2. Os americanos começaram um pouco melhor ao faturarem a primeira quebra do jogo no oitavo game, abrindo 5/3. Foi justamente um game depois de a dupla do brasileiro desperdiçar um importante break point. Na sequência, os americanos selaram a parcial.

No segundo set, brasileiro e escocês elevaram o nível e passaram a dominar o jogo. Sem ter o saque ameaçado, a dupla desperdiçou seis break points até enfim quebrar o saque dos rivais pela primeira vez no jogo. Foi o suficiente para fechar o set e empatar o confronto, decidido no match tie-break.

Mas, na disputa decisiva, os americanos foram mais precisos e ágeis, acabando com qualquer chance de virada de Soares e Murray. Com o resultado, Soares voltou a ser eliminado na semifinal, pela quarta vez na carreira, ainda em busca da primeira decisão na importante competição.

Já Mike Bryan vai disputar sua sétima final do ATP Finals, em busca do quinto título. Sock, que substitui Bob, irmão gêmeo de Mike, terá sua primeira oportunidade de brigar pelo troféu do torneio. Curiosamente, ele esteve na semifinal da competição do ano passado, mas da chave de simples.

Depois de uma estreia ruim no ATP Finals, o suíço Roger Federer confirmou a reação no último campeonato do ano ao vencer nesta quinta-feira o sul-africano Kevin Anderson sem perder sets. Com o triunfo por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/3, o número três do mundo não apenas avançou à semifinal como garantiu a primeira colocação do Grupo Lleyton Hewitt.

Federer havia estreado em Londres com uma derrota para o japonês Kei Nishikori, em sets diretos, no domingo. Na sequência, superou o austríaco Dominic Thiem por 2 a 0, iniciando sua reação. E, nesta quinta, fez sua melhor exibição do torneio disputado em quadra dura e coberta na capital britânica.

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Com duas vitórias e uma derrota, Federer encerra sua participação na fase de grupos na primeira colocação da chave, logo à frente de Anderson, que também se garantiu na semifinal. Eles vão conhecer seus rivais na briga pela decisão na sexta, quando será definida a outra chave da competição.

O sérvio Novak Djokovic já está garantido no Grupo Guga Kuerten, mas ainda não assegurou a primeira colocação. Se ficar em segundo, vai cruzar com Federer na semifinal. O alemão Alexander Zverev, o croata Marin Cilic e o norte-americano John Isner ainda têm chances de classificação.

Acostumado a ser favorito e protagonista dos torneios, Federer viveu situação incomum nesta quinta. Depois da estreia ruim, ele precisava vencer ao menos cinco games contra Anderson para sacramentar sua classificação - geralmente, ele garante este feito com certa facilidade. Em 16 participações no evento que reúne os oito melhores da temporada, ele só foi eliminado na fase de grupos uma única vez, em 2008.

E os games vieram com certa facilidade ainda no set inicial, em que venceu, apesar de sofrer uma quebra de saque - faturou duas. Na segunda parcial, foi melhor ao fechar sem ter o saque sequer ameaçado. Federer terminou o jogo com apenas três aces, contra dez do rival, atual 6º do mundo.

Com o resultado, o tenista da Suíça vai disputar uma semifinal de ATP Finals pela 15ª vez em sua carreira. Ele é o recordista de títulos da competição, com seis troféus. Desta vez, busca o seu 100º título da carreira.

Em uma campanha de destaque, a dupla formada pelo brasileiro Bruno Soares e pelo britânico Jamie Murray venceram mais uma vez nesta quinta-feira e vão às semifinais do ATP Finals, que reúne em Londres as oito melhores parcerias da temporada, com 100% de aproveitamento. A terceira vitória na fase de grupos veio contra o finlandês Henri Kontinen e o australiano John Peers por 2 sets a 1 - com parciais de 3/6, 7/6 (7/3) e 10 a 3 no match tie-break.

Nesta quinta-feira, Bruno Soares e Jamie Murray já estavam classificados antecipadamente às semifinais e deveriam enfrentar o croata Nikola Mektic e o austríaco Alexander Peya, mas o segundo - ex-parceiro do brasileiro - sentiu uma contusão e optou por abandonar a competição. Então, os reservas Henri Kontinen e John Peers, que são os atuais campeões, entraram em quadra.

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Os adversários de Soares e Murray nas semifinais serão conhecidos somente nesta sexta-feira. Será o segundo colocado do grupo onde está o outro tenista brasileiro no ATP Finals. Marcelo Melo e o polonês Lukasz Kubot perderam as duas primeiras partidas até agora e têm remotas chances de classificação.

Com três vitórias na fase de grupos, o brasileiro e o britânico já somam 600 pontos no ranking e poderão garantir mais 400 caso atinjam a final de domingo. Para terminar no segundo posto da temporada, no entanto, só mesmo o título. O austríaco Oliver Marach e o croata Mate Pavic já garantiram por antecipação a condição de números 1 do mundo.

Com maiores dificuldades apenas no primeiro set, o sérvio Novak Djokovic venceu o alemão Alexander Zverev com parciais de 6/4 e 6/1, nesta quarta-feira, em Londres, e se isolou na liderança do Grupo Guga Kuerten do ATP Finals, torneio que reúne os oito melhores tenistas da temporada.

Garantido na ponta do ranking mundial até o final da temporada, o jogador de Belgrado conquistou o seu segundo triunfo em dois jogos na importante competição, na qual abriu campanha superando o norte-americano John Isner, também por 2 sets a 0, na última segunda-feira.

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No confronto que fechará a segunda rodada desta chave, às 18 horas (de Brasília) desta quarta, o tenista dos Estados Unidos vai enfrentar o croata Marin Cilic, que na estreia caiu em sets diretos contra Zverev. E, ao derrotar o alemão agora, Djokovic ficou mais próximo de assegurar classificação às semifinais.

No duelo desta quarta, o sérvio ficou sob pressão no nono game do primeiro set, então com o jogo empatado em 4 a 4. O tenista da Alemanha, atual quinto colocado do ranking mundial, teve duas chances de quebrar o saque do rival, mas desperdiçou ambas e depois acabou sendo superado com o saque na mão no décimo game.

Abalado pelas oportunidades que perdeu no game anterior, Zverev perdeu os três primeiros pontos que disputou neste game. Ele chegou a salvar dois set points, mas cometeu uma dupla falta no terceiro e acabou derrotado por 6/4.

Já a segunda parcial foi amplamente dominada por Djokovic, que não cedeu nenhum break point ao alemão e aproveitou as duas chances que teve de quebrar o serviço do rival para aplicar o 6/1 que liquidou o confronto após 1h16min de duelo.

Cinco vezes campeão do ATP Finals, o sérvio fechará a sua campanha na primeira fase do torneio na sexta-feira, quando terá Cilic pela frente e Zverev pegará Isner. Em grande fase, o número 1 do mundo acumula 33 vitórias em 35 jogos disputados em uma ótima sequência que ele iniciou na campanha do seu título de Wimbledon.

Assim, Djokovic arrancou para retornar à liderança do ranking mundial, ultrapassando o espanhol Rafael Nadal, vice-líder da ATP e que ficou fora desta competição em Londres por motivo de lesão.

Rafael Nadal confirmou nesta segunda-feira que não vai disputar o ATP Finals, que vai encerrar a temporada do circuito masculino na próxima semana. O tenista espanhol alegou dores abdominais e uma cirurgia no tornozelo para ficar de fora do torneio que reúne os oito melhores do ano, em Londres, entre os dias 11 e 18.

O atual número dois do mundo - perdeu a liderança para Novak Djokovic nesta segunda - explicou que apresenta um fragmento solto no tornozelo que vinha o incomodando nos últimos meses. Ele disse que vai aproveitar as dores abdominais, que causaram sua ausência no Masters 1000 de Paris, para realizar a operação que não é de urgência.

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"Infelizmente tive um problema no abdômen em Paris, na semana passada, e, além disso, tenho um fragmento na articulação do tornozelo que precisa ser removido em uma cirurgia hoje", disse o espanhol, em comunicado publicado nesta segunda em suas redes sociais.

Nadal destacou que o problema no tornozelo não foi detectado agora. "É certo que havíamos diagnosticado o problema há algum tempo e, de vez em quando, o fragmento me incomodava. Como o problema no músculo abdominal já me impediria de jogar em Londres, aproveitamos o momento para remover o fragmento e evitar futuros problemas", esclareceu o atleta de 32 anos.

Fora do ATP Finals, o espanhol vai encerrar a sua temporada agora. Sua meta é aproveitar as semanas restantes para se recuperar da cirurgia antes de iniciar a pré-temporada, em dezembro. "Desta maneira, espero estar em boas condições para a próxima temporada. Agradeço pelo apoio de todos."

Com a revelação do novo problema físico, Nadal encerra uma temporada marcada por ao menos três lesões. A mais grave foi no joelho direito, que o tirou da semifinal do US Open, diante do argentino Juan Martín del Potro. Outra aconteceu na semana passada, impedindo sua presença no Masters de Paris. E, agora, o espanhol revelou o problema no tornozelo.

A ausência na capital francesa custou ao espanhol a liderança do ranking. Djokovic só precisou vencer um jogo no torneio, no qual foi vice-campeão, para garantir a retomada da ponta. E, com a decisão de Nadal de não disputar o ATP Finals, o sérvio assegura automaticamente a liderança até o fim do ano.

Em Londres, Nadal deve ser substituído pelo norte-americano John Isner. As chaves da competição serão sorteadas ainda nesta segunda.

O espanhol encerrou sua temporada com a marca de 45 vitórias e apenas quatro derrotas. Com este retrospecto, faturou cinco títulos, incluindo o de Roland Garros. Foi o seu 17º troféu de Grand Slam na carreira. Só está atrás dos 20 do suíço Roger Federer.

Gustavo Kuerten será homenageado pela ATP na disputa do último torneio da temporada, em Londres, entre os dias 11 e 18. O tenista catarinense vai dar nome a um dos dois grupos da competição de simples do ATP Finals, que é a competição que reúne os oito melhores tenistas e as oito melhores duplas da temporada.

A homenagem é uma iniciativa da ATP de dar destaque aos campeões do torneio que já não estão mais no circuito. Desta vez, a entidade decidiu lembrar daqueles que conquistaram o título nos anos 2000. Guga foi o grande campeão em 2000, numa campanha em que venceu astros como os norte-americanos Pete Sampras e Andre Agassi. De quebra, virou o número 1 do mundo, na ocasião.

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Outro a ser homenageado será o australiano Lleyton Hewitt, campeão em 2001 e 2002. Assim como Guga, ele também chegou ao topo do ranking. Desta forma, os oito classificados de simples do ATP Finals serão divididos em duas chaves, batizadas de Grupo Guga Kuerten e Grupo Lleyton Hewitt.

A chave com o nome de Guga vai contar com o primeiro cabeça de chave, que será o sérvio Novak Djokovic. E o grupo de Hewitt terá o cabeça dois, o espanhol Rafael Nadal, que ainda é dúvida para a competição após desistir de jogar o Masters 1000 de Paris, nesta semana, por conta de dores abdominais.

A "escalação" da competição está praticamente definida. Além de Djokovic e Nadal, estão classificados Roger Federer, Alexander Zverev, Kevin Anderson, Marin Cilic e Dominic Thiem. Juan Martín del Potro tem pontuação suficiente no ano para assegurar sua vaga também, mas está machucado e deve desistir. Sua vaga deve ser preenchida por Kei Nishikori.

Atual número oito do mundo, o tenista belga David Goffin conquistou a maior vitória de sua carreira neste sábado, ao derrotar o suíço Roger Federer, na semifinal do ATP Finals, em Londres. Jogando no piso duro e indoor da O2 Arena, em condições que favoreciam o rival, Goffin surpreendeu ao obter grande virada no placar para bater o favorito por 2 sets a 1, com parciais de 2/6, 6/3 e 6/4, em 1h45min.

Em sua estreia como titular na competição que reúne os oito melhores do ano (foi reserva no ano passado), Goffin disputará a final neste domingo. Seu adversário vai sair do confronto entre o norte-americano Jack Sock e o búlgaro Grigor Dimitrov, que está invicto no torneio até agora.

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Goffin entrou em quadra neste sábado como coadjuvante. Atual número dois do mundo, Federer era o grande favorito, ainda mais por ter vencido os seis jogos que disputara contra o belga. O suíço viu seu favoritismo aumentar depois que Rafael Nadal desistiu do torneio, justamente após perder para Goffin na primeira rodada da fase de grupos.

E o roteiro parecia seguir o esperado em Londres, neste sábado, quando levou o set inicial com certa facilidade. Ele faturou duas quebras de saque e terminou a parcial sem ter o serviço ameaçado. No segundo, porém, o favorito começou a exagerar nos erros não forçados. Goffin tirou vantagem em um deles ao faturar a quebra para fechar o set e empatar o jogo.

A terceira parcial seguiu a mesma história. Federer errava demais e Goffin crescia em confiança. Nem o bom rendimento no saque ajudou o suíço. Neste duelo, foram três duplas faltas, contra sete aces. E aproveitamento de 74% dos pontos quando jogou com o primeiro serviço. O belga obteve a quebra decisiva no terceiro game e encaminhou o triunfo.

Foi sua primeira vitória sobre Federer e a primeira vez que disputará a decisão do ATP Finals. Ele se tornou o primeiro tenista e vencer tanto o número 1 quanto o número 2 do mundo (Nadal e Federer) nesta competição desde 2009, quando o russo Nikolay Davydenko obteve o feito e foi o campeão.

A grande temporada de Rafael Nadal chegou ao fim de forma inesperada na noite desta segunda-feira. Após perder na estreia no ATP Finals, em Londres, o tenista espanhol anunciou o abandono da competição que encerra o ano e reúne os oito melhores da temporada. O campeão de Roland Garros e do US Open deste ano alegou dores no joelho para desistir do torneio.

"Minha temporada acabou. Eu tinha um compromisso com o torneio, com a cidade, comigo mesmo. Eu tentei bastante. Fiz o que podia para tentar estar pronto para jogar. Mas não estou", disse Nadal. "Lutei muito durante a partida, mas sabendo que provavelmente seria a última partida da temporada."

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Nadal estreou com derrota no piso duro de Londres ao ser batido pelo belga David Goffin por 2 sets a 1. Ao longo da partida, o espanhol demonstrou desconforto com o joelho direito, mas seguiu jogando. A partida durou 2h37min. Ao fim do jogo, na entrevista coletiva, o atual número 1 do mundo anunciou a desistência.

Com o abandono, Nadal mantém o jejum de títulos no ATP Finals, uma das competições mais importantes do circuito. O espanhol nunca levou o troféu em 13 participações. É o único grande título que Nadal ainda não conquistou.

O líder do ranking já vinha demonstrando limitações físicas nas últimas semanas. Ele desistiu do Torneio da Basileia, na Suíça, no fim de outubro. E desistiu no meio do Masters 1000 de Paris, na semana seguinte justamente para se recuperar e estar 100% em Londres.

A saída precoce do ATP Finals não afetará o ranking de Nadal. Ele já havia garantido o troféu de número 1 ao fim da temporada após abrir vantagem sobre Roger Federer. O suíço não chegará ao topo no fim do ano, mesmo se confirmar o favoritismo no Finals. Mas a disputa pelo primeiro lugar deve esquentar no Aberto da Austrália, em janeiro do próximo ano.

Nadal minimizou o problema físico nos joelhos. "Eu sei tudo o que preciso fazer [para me recuperar]. Sei como tudo aconteceu no passado quando tive problemas semelhantes. E sei qual tratamento devo fazer", disse o tenista. "O lado positivo é que não é nada novo. Todo mundo na minha equipe tem a experiência adequada para lidar com isso. Espero me recuperar bem, descansar bastante, trabalhar muito depois para tentar estar pronto para o início da próxima temporada."

Ele será substituído no ATP Finals pelo compatriota Pablo Carreño Busta, que só terá duas partidas para tentar alcançar a semifinal. Será a estreia do tenista espanhol na competição que encerra a temporada.

Marcelo Melo está prestes a iniciar o último capítulo da melhor temporada de sua carreira. Embalado por seis troféus no ano, incluindo Wimbledon, o tenista número 1 do mundo nas duplas vai buscar o título inédito do ATP Finals, o torneio que reúne as oito melhores parcerias e os oito melhores tenistas de simples da temporada em Londres.

Em sua quinta participação na restrita competição, Melo espera coroar a grande temporada com o título que só ficou com o Brasil em 2000, quando Gustavo Kuerten foi campeão em simples - na época o torneio ainda se chamava Masters Cup. "Estamos indo muito bem até agora. Temos jogado no mais alto nível possível neste ano", disse Melo ao Estado.

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O forte rendimento em 2017 surpreende até o próprio tenista. Melo iniciou a parceria fixa com o polonês Lukasz Kubot no começo do ano e a dupla tropeçou em suas primeiras competições. A maior decepção aconteceu no Rio Open, quando foram eliminados logo no segundo jogo, diante da torcida brasileira.

As dificuldades foram superadas a partir de Miami, onde faturaram o primeiro dos três Masters 1000 que venceriam na temporada. Depois emplacaram conquistas tanto no saibro quanto na grama. "Eu não esperava estes resultados. Sabíamos que podíamos ir bem, mas nosso foco era mesmo encaixar a dupla e ganhar entrosamento", afirmou Melo, ainda surpreso com a rapidez dos resultados.

Para o brasileiro, o segredo do sucesso da dupla está na união dos estilos opostos em quadra. "Nós nos complementamos muito bem. Consigo fechar bem a rede. Lukasz é um excelente devolvedor. Ele tem vários recursos que se adicionam aos meus e os meus aos dele. Então nos tornamos uma dupla muito difícil de ser batida, principalmente mentalmente", analisou.

Como consequência, Melo alcançou o topo do ranking tanto individualmente quanto em dupla com Kubot. Por isso, eles entram como os principais favoritos no ATP Finals. O brasileiro e o polonês vão estrear nesta segunda-feira contra o espanhol Marcel Granollers e o croata Ivan Dodig. O brasileiro Bruno Soares está na mesma chave, garantindo um confronto brasileiro já na fase de grupos. Soares teve um ano mais discreto que Melo, mas não deixou de brilhar. Ao lado do escocês Jamie Murray, faturou três títulos e foi vice em outros três torneios.

Na disputa de simples, Roger Federer e Rafael Nadal são novamente os favoritos e farão um confronto da "velha guarda" contra os novatos. Serão três os estreantes: o alemão Alexander Zverev, o búlgaro Grigor Dimitrov e o norte-americano Jack Sock. O austríaco Dominic Thiem, o belga David Goffin e o croata Marin Cilic completam a lista dos oito melhores da temporada.

Em busca do recorde de sete títulos, Federer chega a Londres em melhores condições físicas. O suíço até deixou de disputar o Masters de Paris para estar 100% no Finals. Nadal, que nunca venceu a prestigiada competição, pulou o Torneio da Basileia e entrou em Paris, mas desistiu no meio do torneio em razão de dores no joelho. O estafe do espanhol, contudo, garante que já está recuperado do problema físico.

O primeiro a entrar em quadra será Federer, contra Sock, neste domingo, às 12 horas (horário de Brasília). Pelo mesmo Grupo Boris Becker, em homenagem ao ex-tenista alemão, jogarão Zverev e Cilic. A outra chave do torneio, denonimada Grupo Pete Sampras, estreará somente na segunda. Thiem e Dimitrov abrirão a disputa às 12h. Nadal enfrentará Goffin às 18hs.

Os dois melhores de cada chave vão avançar às semifinais, que serão disputadas no sábado. A grande decisão está marcada para domingo, dia 19.

Com antecedência de quatro meses, Roger Federer e os duplistas Marcelo Melo e Lukasz Kubot garantiram a classificação para a disputa do ATP Finals, em novembro, em Londres. O torneio que encerra a temporada reúne os oito melhores tenistas de simples e as oito melhores duplas do ano.

Federer assegurou uma das oito vagas ao se sagrar campeão de Wimbledon, no domingo. Com os pontos somados no ranking, garante por antecipação a classificação. Antes, ele fora campeão do Aberto da Austrália, dos Masters 1000 de Indian Wells e do Torneio de Halle. O suíço só não somou mais pontos que Rafael Nadal neste ano. O espanhol venceu Roland Garros e disputou mais torneios na temporada até agora (11 contra 9 de Federer).

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Maior campeão da história do ATP Finals, com seis troféus, Federer vai disputar a competição pela 15ª vez. E retornará ao torneio após ficar de fora no ano passado, quando desistiu da temporada após Wimbledon para se recuperar de problemas físicos. "Já estou ansioso para voltar a Londres em novembro. Fiquei triste por não competir no ano passado. Eu adoro jogar lá e não perdia o torneio desde 2002."

Por enquanto, somente Federer e Nadal estão garantidos na competição, que será disputada entre 12 e 19 de novembro, na Arena O2. Na briga pelas outras vagas, o austríaco Dominic Thiem ocupa o terceiro lugar do ranking da temporada, seguido pelo suíço Stan Wawrinka. Vice-campeão de Wimbledon, o croata Marin Cilic subiu para a quinta posição. Completam a lista provisória dos oito primeiros: o alemão Alexander Zverev, o sérvio Novak Djokovic e o escocês Andy Murray.

DUPLAS - O título em Wimbledon também assegurou Melo e Kubot no ATP Finals. Eles se tornaram a primeira dupla classificada para a restrita competição. O troféu em Londres corou uma campanha incrível da dupla na curta temporada de grama, com três títulos em três competições diferentes, totalizando 14 vitórias consecutivas nas últimas semanas.

Melo e Kubot já formavam a melhor dupla da temporada, segundo o ranking da ATP. Com o título, ampliaram ainda mais a vantagem na ponta. Eles têm 6.160 pontos, contra os 4.070 do finlandês Henri Kontinen e do australiano John Peers, que eliminados pelos campeões nas semifinais em Wimbledon.

A grande campanha na grama londrina fez o brasileiro entrar para a história, ao encerrar um jejum de 51 anos sem títulos brasileiros em Wimbledon. De quebra, ele voltou ao topo do ranking individual das duplas.

Também na briga pela classificação, Bruno Soares está na terceira posição do ranking da temporada, formando dupla com o escocês Jamie Murray.

Em uma decisão histórica em Londres, já que pela primeira vez o jogo que fecha uma temporada decidiu quem encerrou um ano como número 1 do mundo, Andy Murray venceu Novak Djokovic por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/4, neste domingo, em 1h43min, e conquistou um inédito título de ATP Finals para a sua carreira.

O britânico nunca sequer havia disputado uma final da competição que reúne os melhores tenistas de uma temporada. E, ao vencer o sérvio, Murray assegurou a liderança do ranking mundial até o fim do ano, desbancando o velho adversário, que fracassou na tentativa de recuperar o topo com um triunfo nesta decisão.

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Com forte apoio dos britânicos na O2 Arena, Murray nem parecia que no dia anterior havia travado uma semifinal de mais de 3 horas e meia diante do canadense Milos Raonic. Contra um adversário bem mais descansado, pois no sábado Djokovic havia massacrado o japonês Kei Nishikori em 66 minutos, o escocês exibiu superioridade desde o início e só enfrentou mais resistência do sérvio na parte final do jogo.

No primeiro set, Murray não ofereceu nenhuma chance de quebra de saque ao atual vice-líder da ATP e converteu um break point no oitavo game para fazer 5/3 e depois sacar para fechar em 6/3.

O britânico, por sua vez, já começou o segundo set colocando pressão sobre o serviço de Djokovic já no primeiro game. E, após o sérvio salvar três break points, sucumbiu na quarta chance de quebra e viu seu adversário abrir vantagem.

Confiante, Murray conseguiria uma nova quebra no quinto game para abrir 4/1. Djokovic parecia liquidado neste momento, mas a partir daí começou a se preocupar menos com os riscos e a soltar os golpes sem medo. E a estratégia deu certo, pois ele reduziu a vantagem para 4/3 ao devolver a quebra de serviço no sexto game, no único break point cedido pelo britânico no segundo set, e ao confirmar seu saque no sétimo game.

Murray, porém, ainda tinha o jogo sob controle e confirmou seu saque para fazer 5/3. Djokovic jogou pressão no britânico ao ganhar seu game seguinte com o serviço na mão. E o número 1 do mundo chegou a desperdiçar dois match points no sexto game, mas depois teve calma para fazer uso do seu saque para fechar em 6/4 e liquidar o duelo.

Esse foi o 36º confronto entre Murray e Djokovic no circuito profissional, sendo que o sérvio defendia ampla vantagem no retrospecto, pois sofreu neste domingo apenas a sua 11ª derrota para o rival. Apenas neste ano, ele havia batido o britânico por três vezes, sendo a última delas na decisão de Roland Garros. O escocês, porém, levou a melhor sobre o adversário na final do Masters 1000 de Roma nesta temporada. Foi a 24ª vitória seguida do britânico nesta reta final temporada, agora encerrada de forma consagrada por ele com o triunfo no ATP Finals.

Depois de uma grande campanha na fase de grupos, Bruno Soares e Jamie Murray foram surpreendidos nas semifinais do ATP Finals no último sábado. Cabeças de chave número 2, eles caíram para o sul-africano Raven Klaasen e o norte-americano Rajeev Ram por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/4, em apenas 60 minutos. O resultado, no entanto, não impediu que a dupla, que se formou este ano, terminasse na liderança da temporada.

"A derrota de hoje não tira de maneira alguma o brilho do nosso ano, tudo o que conquistamos, com dois Grand Slams e resultados consistentes a temporada toda," disse Bruno Soares. "Infelizmente, hoje não conseguimos jogar o nosso melhor, foi complicado. Aconteceu muita coisa nas últimas 24 horas e ainda pegamos os caras em dia completamente iluminado."

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Soares tinha a chance de alcançar o posto de melhor duplista do mundo se vencesse em Londres, mas a ida às semifinais fez com que ele e Murray ultrapassassem os franceses Nicolas Mahut e Pierre-Hugues Herbert e assumissem a liderança da temporada. Pelo feito, a dupla recebeu um troféu após a derrota de sábado.

"Foi muito especial. É um troféu diferente pra gente. Não é um título de um torneio ou de uma semana, é o resultado de um trabalho de um ano inteiro e do que a gente batalhou para chegar até aqui", disse Soares, primeiro brasileiro a terminar o ano na melhor dupla do mundo.

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