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Novak Djokovic conquistou vaga na decisão do ATP Finals com autoridade neste sábado. Em apenas 66 minutos, o sérvio arrasou o japonês Kei Nishikori por duplo 6 a 1, na O2 Arena, em Londres, para se garantir na disputa do título da competição que reúne os melhores tenistas da temporada. Mais do que isso, ele buscará neste domingo o pentacampeonato do torneio, após quatro conquistas seguidas na capital inglesa, assim como a taça lhe valerá o retorno ao topo do ranking mundial.

A decisão deste domingo começará às 16 horas (de Brasília) e será diante de Andy Murray, que pela primeira vez jogará uma partida que valerá o título do ATP Finals. Líder do ranking, o britânico precisa vencer para se manter no topo e terminar a temporada como número 1 do mundo.

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O ineditismo, por sinal, será a marca desta final, pois pela primeira vez na história o último jogo da temporada definirá o número 1 do mundo ao término de uma temporada. Djokovic, por sua vez, jogará, na realidade, por um hexacampeonato, pois ganhou a competição que fecha o ano do tênis masculino também em 2008, quando pela última vez o torneio foi chamado de Masters Cup, antes de passar a ser conhecido como ATP Finals a partir de 2009.

Para disputar a decisão desta importante competição pelo quinto ano seguido, Djokovic não tomou conhecimento de Nishikori, o atual quinto colocado do ranking mundial. O sérvio aproveitou seis de 11 chances de quebrar o saque do japonês, que só converteu um de três break points, sendo que o vice-líder do ranking ganhou 82% dos pontos que disputou quando encaixou o seu primeiro serviço. Assim, não deu nenhuma chance para o japonês sonhar com uma vaga na final.

O jogo deste domingo será o 35º confronto entre Djokovic e Murray, sendo que o sérvio leva ampla vantagem no retrospecto, com 24 vitórias e 10 derrotas. Apenas neste ano, ele bateu o britânico por três vezes, sendo a última delas na decisão de Roland Garros. O escocês, porém, levou a melhor sobre o rival na final do Masters 1000 de Roma nesta temporada.

Um dia depois de terem garantido a liderança do ranking de duplas até o final desta temporada, o brasileiro Bruno Soares e o britânico Jamie Murray acabaram sendo surpreendidos na semifinal do ATP Finals, neste sábado (19), em Londres. Eles foram derrotados pelo sul-africano Raven Klaasen e pelo norte-americano Rajeev Ram por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/4, em apenas 60 minutos.

O resultado foi decepcionante para Soares também pelo fato de que ele tinha chances de terminar a temporada como líder do ranking individual de duplistas, mas essa derrota acabou com essa possibilidade. Hoje ele é o terceiro nesta listagem, logo atrás dos franceses Nicolas Mahut (líder) e Pierre-Hugues Herbert (vice-líder), que atuaram juntos neste ATP Finals e foram eliminados na primeira fase com três derrotas em três jogos.

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Com o triunfo sobre Soares e Murray, Klaasen e Ram se credenciaram para lutar pelo título das duplas do ATP Finals neste domingo. Os seus adversários serão o finlandês Henri Kontinen e o australiano John Peers, que horas mais cedo bateram os irmãos norte-americanos Bob e Mike Bryan por 6/1 e 6/4.

Cabeças de chave número 2 do torneio de duplas que reúne os melhores tenistas da temporada, Soares e Melo não tiveram uma noite feliz na O2 Arena neste sábado. Já no primeiro set, sofreram duas quebras de saque, não converteram o único break point que tiveram a favor e acabaram batidos por 6/1.

Já na segunda parcial, o brasileiro e o britânico até conseguiram uma quebra de serviço, mas viram seus adversários converterem mais dois break points e fecharem em 6/4 para liquidar o jogo.

Andy Murray sofreu muito, chegando a salvar um match point, mas venceu Milos Raonic por 2 sets a 1, de virada, com parciais de 5/7, 7/6 (7/5) e 7/6 (11/9), neste sábado (19), para avançar pela primeira vez em sua carreira a uma decisão do ATP Finals, torneio que reúne os melhores tenistas da temporada.

Ao triunfar depois de longas 3 horas e 38 minutos de partida contra o rival canadense, o britânico também se manteve na liderança do ranking mundial e agora espera pela definição de seu adversário na final, que será conhecido ainda neste sábado no confronto entre o sérvio Novak Djokovic e o japonês Kei Nishikori.

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Essa é a oitava participação de Murray na competição que conta com os oito melhores tenistas da temporada, que até 2008 era chamada de Masters Cup, e finalmente agora o escocês conseguiu festejar a sua passagem para a final, marcada para este domingo.

Com o sofrido triunfo, Murray também aumentou as suas chances de encerrar 2016 como número 1 do mundo. Caso Djokovic, atual vice-líder do ranking, perca para Nishikori na semifinal deste sábado, o britânico terá o topo assegurado. Mas, se o sérvio vencer, quem ficar com o título neste domingo também fechará o ano na ponta.

Embalado por uma incrível sequência de 23 vitórias seguidas, Murray certamente chegará cansado à final deste domingo, tendo em vista o fato de que precisou enfrentar uma verdadeira maratona diante de Raonic, atual quarto colocado do ranking mundial, que também lutava para ir à decisão do ATP Finals pela primeira vez.

Especialista no saque, Raonic soube fazer uso do fundamento com maestria no primeiro set do jogo deste sábado. Ele ganhou 89% dos pontos que disputou quando encaixou o seu primeiro serviço, confirmou todos os seus saques e converteu um break point no 12º game para fechar o primeiro set em 7/5.

Na segunda parcial, o canadense voltou a colocar pressão sobre Murray ao conseguir uma nova quebra de saque no terceiro game. Porém, o britânico respondeu rápido ao converter um break point no quarto. Depois disso, os dois tenistas confirmaram todos os seus serviços e forçaram a disputa do tie-break, no qual o escocês obteve um mini break e depois sustentou a vantagem para fechar o desempate em 7/5.

Já no terceiro e decisivo set, Murray obteve a sua primeira quebra de saque no nono game para fazer 5/4 e sacar para o jogo. Porém, Raonic devolveu a quebra em seguida. Nervosos, os dois tenistas começaram a cometer mais erros do que o normal e mais duas quebras de saque aconteceram nos dois últimos games, o que forçou a disputa de mais um tie-break.

E o novo desempate também foi muito tenso e emocionante, sendo que ao todo Murray chegou a desperdiçar quatro match points e o canadense também teve por uma vez a bola do jogo nas mãos, mas o britânico se salvou para depois fazer dois pontos seguidos e fechar em 11/9.

Andy Murray justificou com autoridade a sua condição de líder do ranking mundial ao conquistar nesta sexta-feira, em Londres, a sua terceira vitória em três jogos nesta edição do ATP Finals. Desta vez o britânico venceu o suíço Stan Wawrinka por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/2, para avançar às semifinais da competição que reúne os melhores tenistas da temporada.

Com o resultado obtido sobre o atual terceiro colocado da ATP, Murray assegurou a sua passagem à próxima fase também como líder do Grupo John McEnroe. Assim, ele já sabe que terá como adversário nas semifinais deste sábado o canadense Milos Raonic, que se classificou para este estágio do importante torneio como vice-líder do Grupo Ivan Lendl. O líder desta chave foi o sérvio Novak Djokovic, que também obteve três triunfos em três jogos até aqui na capital inglesa.

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Ou seja, Murray e Djokovic só poderão se enfrentar em uma possível decisão no domingo, quando disputariam não apenas o título, mas também a liderança do ranking mundial, perdida recentemente pelo sérvio, hoje o número 2 da ATP.

A vitória diante de Wawrinka também eliminou o suíço deste ATP Finals e classificou por antecipação o japonês Kei Nishikori às semifinais. O tenista oriental irá fechar a sua participação na fase de grupos nesta sexta, às 18 horas (de Brasília), apenas cumprindo tabela diante do croata Marin Cilic, outro já eliminado da competição por ter perdido os seus dois primeiros duelos por 2 sets a 0. Assim, tem saldo negativo de 4 sets, enquanto Nishikori tem saldo positivo de 1 e poderá até perder em parciais diretas para Cilic.

Embalado e em grande fase nesta reta final de temporada, Murray ampliou a sua série de vitórias seguidas para 22 jogos ao bater Wawrinha em apenas 1h26min nesta sexta. Sem ter o seu saque quebrado por nenhuma vez na partida, o britânico converteu três de sete break points e foi dominante para superar o suíço em sets diretos.

Essa foi a décima vitória de Murray em 17 confrontos com Wawrinka, que neste ano já havia sido superado pelo escocês em Roland Garros. Em 2015, por sinal, o suíço havia derrotado o britânico na fase de grupos do próprio ATP Finals.

Novak Djokovic chegou ao ATP Finals sob forte desconfiança, após resultados ruins e a perda da liderança do ranking. Mas, aos poucos, recupera a confiança e volta a mostrar força em quadra. Nesta quinta-feira (17), o sérvio arrasou o belga David Goffin por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/2, em sua última partida na fase de grupos do torneio que reúne os oito melhores tenistas da temporada, em Londres.

Com o triunfo, o número dois do mundo manteve o aproveitamento de 100% nesta fase da competição. No Grupo Ivan Lendl, ele já havia derrotado o austríaco Dominic Thiem e o canadense Milos Raonic. Seu adversário seguinte seria o francês Gael Monfils, que abandonou na quarta em razão de problema físico. Assim, o reserva Goffin precisou entrar em quadra nesta quinta para duelar com Djokovic.

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A vitória sobre o belga, que vale mais 200 pontos no ranking do sérvio, mantém o tenista na briga para retornar ao topo. Se for campeão em Londres, Djokovic desbanca o escocês Andy Murray e encerra o ano novamente na liderança. Caso fique sem o título, ainda poderá retomar o topo, dependendo aí de uma combinação de resultados de Murray.

Já classificado para a semifinal, Djokovic entrou em quadra sem maiores preocupações nesta quinta. Além da vaga garantida, enfrentava um rival sem ritmo de jogo, que estava na espera, caso houvesse alguma desistência, o que acabou se confirmando.

Livre de maiores responsabilidades, embora buscasse os pontos da partida, o sérvio não teve problemas para se impor em quadra. Controlou a partida do fundo de quadra, e com bons saques, e só teve o serviço ameaçado uma vez em toda a partida. Por outro lado, faturou quatro quebras de saque contra o atual 11º do mundo.

Após vencer as três partidas na fase de grupos, Djokovic aguarda seu rival na semifinal. Ele será definido somente na noite de sexta, após as partidas do Grupo John McEnroe. Os candidatos são o próprio Murray, o suíço Stan Wawrinka e o japonês Kei Nishikori. O croata Marin Cilic, que completa a chave, não tem mais chances de avançar no torneio.

Após ser derrotado na estreia, o suíço Stan Wawrinka se manteve vivo no ATP Finals ao vencer o croata Marin Cilic por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/3) e 7/6 (7/3), nesta quarta-feira, em Londres. O resultado evitou a classificação antecipada do atual número 1 do mundo, o escocês Andy Murray, às semifinais da competição que reúne os oito melhores tenistas da temporada.

Murray será o próximo adversário de Wawrinka no Grupo John McEnroe, na sexta-feira. O líder do ranking só precisa vencer um set para sacramentar sua vaga na próxima fase. Já Wawrinka precisa vencer e ainda esperar pelo resultado do duelo entre o japonês Kei Nishikori e o próprio Cilic, que não tem mais chances de classificação.

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Nesta quarta, Wawrinka e Cilic fizeram um primeiro set apertado, de muito equilíbrio e sem quebras de saque. O croata ainda teve um break point, mas não aproveitou a oportunidade. E não teve seu serviço ameaçado na parcial. No tie-break, porém, o suíço foi dominante e abriu vantagem no placar.

Depois do revés, Cilic reagiu no início da segunda parcial e faturou a primeira quebra da partida logo no game de abertura do set. Porém, Wawrinka reagiu e devolveu a quebra no quarto game. Os dois, então, definiram o set em mais um tie-break, com nova superioridade do suíço.

MONFILS DESISTE - Mais cedo, pelo Grupo Ivan Lendl, o francês Gael Monfils abandonou o Finals em razão de dores na costela, algo que já vinha atrapalhando o tenista desde o Masters 1000 de Paris. Com sua desistência, o belga David Goffin ganhou uma chance na chave. Ele fará sua estreia, e também seu último jogo na competição, nesta quinta, contra o sérvio Novak Djokovic, já classificado para a semifinal.

O sérvio Novak Djokovic deu um susto em seus fãs neste domingo, mas derrotou o austríaco Dominic Thiem na estreia do ATP Finals em Londres. Depois de perder o primeiro set no tie-break, arrancou um "pneu" no segundo e confirmou a vitória por 2 a 1 no terceiro: 6/7 (10/12), 6/0 e 6/2. Com isso, largou em vantagem no torneio que reúne os oito melhores tenistas da temporada.

Parecia que o domingo marcaria mais uma página na história recente de decepções de Djokovic no circuito. Sem conquistar títulos desde julho, o sérvio viveu um incomum jejum no segundo semestre, que, aliado à grande fase de Andy Murray, resultou na queda para a segunda colocação do ranking da ATP, ultrapassado justamente pelo britânico.

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E o início da partida deste domingo mais uma vez mostrou um Djokovic apático. No primeiro set, chegou a ser ameaçado por Thiem, que teve um set point no saque do sérvio. Até conseguiu levar para o tie-break, recuperou-se após largar com grande desvantagem, mas viu o austríaco fazer 1 set a 0.

Se não serviu para lhe dar o primeiro set, a recuperação no tie-break pareceu acordar Djokovic, que voltou totalmente diferente para a segunda parcial. O sérvio perdeu somente 10 pontos ao longo de todo set, confirmou cada uma das três oportunidades de quebra que teve e deixou tudo igual.

Atônito, Thiem fez de tudo para se recuperar no terceiro set e até começou bem, mas Djokovic já estava em um estado no qual é praticamente imbatível. O sérvio voltou a ter 100% de aproveitamento nos break points, quebrou o austríaco em duas oportunidades e garantiu o triunfo de virada.

Com a vitória na primeira partida de simples em Londres, Djokovic largou na frente no Grupo Ivan Lendl. A chave ainda conta com o canadense Milos Raonic e o francês Gael Monfils, que se enfrentem mais tarde neste domingo. Na segunda, jogam os tenistas do Grupo John McEnroe: Stan Wawrinka x Kei Nishikori e Andy Murray x Marin Cilic.

O brasileiro Marcelo Melo foi o responsável por abrir a disputa do ATP Finals em Londres, neste domingo. No torneio que marca a despedida de sua parceria com o croata Ivan Dodig, no entanto, ele decepcionou. A dupla foi facilmente derrotada pelos irmãos norte-americanos Bob e Mike Bryan por 2 sets a 0, com direito a "pneu" e parciais de 7/6 (7/3) e 6/0.

Com a derrota, Melo e Dodig começaram mal o torneio que reúne as oito melhores duplas da temporada e é disputada em sistema de chaves. Eles largam atrás no Grupo Edberg/Jarryd, que, além dos irmãos Bryan, conta contra com o brasileiro Bruno Soares, ao lado do britânico Jamie Murray, e o bielo-russo Max Mirnyi atuando com o filipino Treat Huey.

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A competição em Londres marca a despedida da dupla formado por Melo e Dodig, uma vez que o brasileiro já anunciou que em 2017 terá o polonês Lukasz Kubot como parceiro. Foi ao lado do croata que ele chegou à liderança do ranking mundial, repetiu o feito em 2016, mas viu a metade final de temporada decepcionar.

Neste domingo, Melo e Dodig até começaram melhor e levaram a disputa do primeiro set em igualdade até o tie-break, no qual falou mais alto a experiência dos irmão Bryan. Na segunda parcial, os embalados norte-americanos não deram espaços para os adversários, confirmaram três quebras na sequência e garantiram a vitória.

Depois de Melo e Dodig, a tarde deste domingo marcará a estreia de outro brasileiro no ATP Finals: Bruno Soares, que ao lado de Jamie Murray encara Mirnyi e Huey. Os dois melhores colocados de cada chave avançam às semifinais do último torneio oficial da ATP na temporada.

Bruno Soares e Marcelo Melo não serão os únicos brasileiros no ATP Finals, que começa no próximo domingo (13) em Londres. O tenista gaúcho Orlando Luz na Inglaterra, como convidado pela própria ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) para treinar com os melhores jogadores do mundo na semana preparatória ATP Finals.

"Estou muito feliz com a chance de passar uma semana com essas lendas, treinando em uma das semanas mais importantes do ano em Londres. Espero poder tirar o maior proveito possível de toda essa experiência, que já começa no domingo. Só tenho a agradecer a ATP por essa oportunidade", comentou o brasileiro.

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Orlandinho chegou a ser o líder do ranking mundial juvenil em 2015, venceu Wimbledon nas duplas e ganhou duas medalhas Olimpíadas da Juventude em Nanjing (China), em 2014. Além dele, também foram chamado para treinar outros jovens de destaque, como o grego Stefanos Tstsipas, líder do ranking, e os ex-número 2 Ulises Blanch, dos Estados Unidos, e Denis Shapovalov, de Israel.

O brasileiro não aparece mais no ranking juvenil, desde o encerramento da temporada, uma vez que completa 19 anos em 2017. Em Londres, deverá ser sparring de treinos de nomes como Andy Murray, Novak Djokovic, Stan Wawrinka, Kei Nishikori e Gael Monfils.

A oitava e última vaga no ATP Finals ficou com o austríaco Dominic Thiem. O tenista de 23 anos fará sua estreia na competição que reúne os oito melhores do ano após os resultados do Masters 1000 de Paris, que está sendo disputado na França nesta semana. Com a definição, estão confirmados todos os participantes da chave de simples do Finals.

Thiem garantiu a classificação com a derrota do francês Jo-Wilfried Tsonga diante do canadense Milos Raonic, na noite desta sexta-feira (4). Tsonga ainda estava na briga, mas precisava do título em Paris para buscar a última vaga do Finals. No entanto, acabou sendo eliminado nas quartas de final.

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Antes de Thiem já estavam assegurados no Finals o sérvio Novak Djokovic, o escocês Andy Murray, o suíço Stan Wawrinka, o japonês Kei Nishikori, Raonic, o francês Gael Monfils e o croata Marin Cilic, que garantiu sua vaga na semana passada.

"Sempre foi um sonho de criança participar do Finals. Nos últimos dois anos se tornou um grande objetivo e alcançá-lo com esta idade é incrível, 20 anos depois do primeiro austríaco presente na competição", comemorou Thiem, referindo-se ao compatriota Thomas Muster, que competiu pela última vez em 1997 - na época o torneio ainda se chamava Masters Cup.

Um dos talentos da nova geração, Thiem se destacou neste ano sobretudo no primeiro semestre, quando faturou quatro títulos, sobre três superfícies diferentes: Buenos Aires, Nice, Acapulco e Stuttgart. Foi ainda vice-campeão em Metz e Munique. Em junho, despontou no Top 10 do ranking pela primeira vez ao alcançar a semifinal de Roland Garros.

DUPLAS - Também estão definidos todas as parcerias que vão competir na chave de duplas em Londres, entre os dias 13 e 20 deste mês, em Londres. A disputa terá dois brasileiros: Bruno Soares e Marcelo Melo. O primeiro jogará ao lado do escocês Jamie Murray, e o segundo formará parceria com o croata Ivan Dodig (será o último torneio dos dois tenistas jogando juntos).

A chave londrina terá ainda os franceses Pierre-Hugues Herbert e Nicolas Mahut, os norte-americanos Bob Bryan e Mike Bryan, os espanhóis Feliciano López e Marc López, a dupla formada pelo sul-africano Raven Klaasen e pelo americano Rajeev Ram e a parceria do finlandês Henri Kontinen com o australiano John Peers.

Se alguém ainda tinha dúvida de que Novak Djokovic é o melhor tenista da atualidade, ela provavelmente acabou neste domingo na decisão do ATP Finals, em Londres, competição que reúne os oito melhores da temporada. O sérvio jogou novamente com maestria e derrubou o suíço Roger Federer em apenas 1 hora e 21 minutos. Venceu por 2 sets a 0 - parciais de 6/3 e 6/4 - e conquistou o torneio dos campeões pela quinta vez na carreira, a quarta consecutiva.

A vitória teve um sabor especial para Djokovic porque ele havia perdido para Federer na primeira fase da competição - por 7/5 e 6/2, na última terça-feira - e ambos trocaram palavras pouco elogiosas após a partida pela fase de grupos. O suíço, aliás, foi a pedra no sapato do sérvio em 2015, pois o venceu três vezes nas oito ocasiões em que jogaram. No geral, o confronto está empatado, com 22 vitórias de cada um.

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Neste domingo, Djokovic igualou-se aos norte-americanos Pete Sampras e Ivan Lendl em títulos de ATP Finals e só está atrás agora de Federer, seis vezes campeão.

O ano de 2015 foi praticamente perfeito para Djokovic. Ele ganhou três Grand Slams (Aberto da Austrália, Wimbledon e US Open), perdendo apenas Roland Garros - foi superado na final pelo suíço Stan Wawrinka. No total, ele ganhou 11 títulos nesta temporada.

"Obviamente estou muito orgulhoso pelo que consegui esse ano. Graças às pessoas que estão ao meu redor, eu conheci chegar onde estou. Quando você é uma criança, sonhando, você sonha em momentos como esse. Obrigado por fazerem este dia tão especial. Agora vou tirar algumas semanas de férias para estar com minha família, ficar longe do tênis por um pouco", disse Djokovic após o fim da partida.

Roger Federer fez questão de parabenizar Djokovic pelo título e pelo ano "ridiculamente bom". O sérvio agradeceu e retribuiu o elogio. "Obrigado, Roger. Espero te encontrar muitas vezes na próxima temporada".

DUPLAS - Única dupla a manter os 100% de aproveitamento até a decisão, Jean-Julien Rojer e Horia Tecau confirmaram o bom momento vivido na temporada com o título do ATP Finals neste domingo. O holandês e o romeno superaram o indiano Rohan Bopanna e o também romeno Florin Mergea por 2 sets a 0 - com parciais de 6/4 e 6/3, em 1 hora de confronto - para levantarem mais um troféu na temporada. Com campanhas consistentes ao longo do ano, eles foram campeões também em Wimbledon e do ATP de Roterdã, na Holanda.

Roger Federer e Novak Djokovic vão se reencontrar mais uma vez, pela última vez na temporada de 2015. Os dois farão neste domingo (22) a grande decisão do ATP Finals, em Londres, competição que reúne os oito melhores tenistas deste ano. Neste sábado (21), o sérvio passou por Rafael Nadal e ficou na espera pela seu adversário. No confronto entre suíços, Federer foi absoluto contra Stan Wawrinka e venceu com tranquilidade por 2 sets a 0 - com parciais de 7/5 e 6/3, após 1 hora e 10 minutos de jogo.

O atual número 3 do mundo chega invicto à decisão. Entre as quatro vitórias até aqui, está uma de Federer sobre o próprio Djokovic na fase de grupos - 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/2. Será a final de número 135 na carreira do suíço, que buscará o 89.º troféu. Em Londres, é a 10.ª vez que se classifica à decisão em 14 participações. São seis títulos e três vices, contando o do ano passado contra o sérvio por ter perdido por W.O. por causa de fortes dores musculares.

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No confronto direto, Federer e Djokovic já se enfrentaram 43 vezes no circuito profissional e o suíço tem a mínima vantagem por 22 a 21. Nesta temporada, esta será a oitava disputa entre eles e o atual número 1 do mundo está na frente por 4 a 3. Se ganhar a final, Federer voltará a ser o número 2 do ranking da ATP, ultrapassando o britânico Andy Murray.

Neste sábado, Federer não teve grandes dificuldades para derrotar Wawrinka. A partida começou morna e Wawrinka conseguiu uma quebra no quinto game. Dois games depois, Federer conseguiu responder e devolveu a quebra. A partir daí, se impôs e fechou o primeiro set em 7/5.

No segundo, Federer voltou intenso e logo abriu 3/0. No quarto game, porém, Wawrinka reagiu e ofereceu mais resistência. No fim da partida, ainda conseguiu quebrar o compatriota e levar a partida para 5/3. No game seguinte, porém, Federer não deu chances e, com três match points, conseguiu a vitória.

Novak Djokovic voltou a derrotar Rafael Nadal neste sábado e se credenciou para buscar o tetracampeonato do ATP Finals, em Londres. O sérvio não deu chances ao espanhol e venceu em sets diretos, com duplo 6/3, em 1h19min, para alcançar a quarta final consecutiva da competição que reúne os oito melhores tenistas da temporada.

Na decisão, Djokovic terá pela frente um rival suíço. Só não sabe ainda quem será. Roger Federer e Stan Wawrinka vão se enfrentar ainda neste sábado, às 18 horas (horário de Brasília) - Federer é o único invicto da competição até agora e bateu o sérvio na fase de grupos.

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Djokovic e Nadal repetiram neste sábado o que fizeram nas três partidas que já haviam disputado neste ano. O número 1 do mundo venceu com amplo domínio, sem ceder sets. Foi assim no Masters 1000 de Montecarlo, em Roland Garros e na final do Torneio de Pequim.

A arma principal de Djokovic neste sábado foi o saque. Em seu serviço, perdeu apenas sete pontos no primeiro set. E três, no segundo. Demonstrando potência, não teve seu saque ameaçado em nenhum momento da partida.

Além disso, mostrou-se sólido no fundo de quadra, pressionando o serviço de Nadal a todo momento. Neste ritmo, quebrou o saque do espanhol uma vez no set inicial e duas vezes, na parcial seguinte. Oscilando demais, como aconteceu na partida anterior, contra o compatriota David Ferrer, Nadal teve poucas chances para reagir.

Com a vitória deste sábado, Djokovic fechou o confronto com Nadal neste ano com o placar de 4 a 0. No retrospecto total, chegou finalmente ao empate. Agora ambos têm 23 triunfos no duelo. No domingo, o líder do ranking vai tentar buscar seu quinto título do ATP Finals, o quarto consecutivo.

Não será desta vez que o brasileiro Marcelo Melo vai encerrar a temporada com o título do ATP Finals. Neste sábado, ele e o croata Ivan Dodig foram eliminados na semifinal da competição pelo indiano Rohan Bopanna e pelo romeno Florian Mergea por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/2, em apenas 59 minutos.

Em Londres, Melo tentava ao menos repetir a final disputada no ano passado. Mas, em sua terceira participação no torneio que reúne os melhores da temporada, acabou caindo na semifinal, como aconteceu em 2013. Bopanna e Mergea vão enfrentar na decisão os vencedores do confronto entre os irmãos norte-americanos Bob e Mike Bryan e o holandês Jean-Julier Rojer e o romeno Horia Tecau - eles se enfrentam a partir das 16 horas.

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Neste sábado, Melo e Dodig repetiram a atuação irregular exibida ao longo da competição. Desta vez, porém, as oscilações custaram caro. A dupla estreou neste ATP Finals com uma inesperada vitória de virada, após salvar match points. Foi derrotada na segunda partida na fase de grupos e, após vencer o terceiro jogo, precisou de uma combinação de resultados para alcançar a semifinal.

Apesar do revés, Melo vai terminar o ano como número 1 do mundo no ranking individual de duplas. O feito coroa uma temporada brilhante do brasileiro, que chegou a emplacar 17 vitórias consecutivas nesta reta final do ano, antes de ser derrotado em sua segunda partida no ATP Finals.

Nesta ampla série invicta, Melo levantou quatro troféus, sendo dois Masters 1000 e dois torneios de nível ATP 500. Ele ainda conquistou outros dois títulos, sendo um deles o maior de sua carreira, em Roland Garros, seu primeiro Grand Slam. Com estes troféus, obtidos com seis parceiros diferentes, Melo ascendeu ao topo do ranking.

Depois de passar pelo checo Tomas Berdych e pelo sérvio Novak Djokovic nos seus dois primeiros jogos do ATP Finals e se classificar à próxima fase por antecipação, Roger Federer venceu o japonês Kei Nishikori por 2 sets a 1, com parciais de 7/5, 4/6 e 6/4, nesta quinta-feira (19), em Londres, e garantiu a ponta isolada do grupo Stan Smith do torneio que reúne os oito melhores tenistas da temporada. O triunfo do suíço também eliminou o tenista asiático, que havia sido arrasado por Djokovic na estreia e depois derrotou Berdych na segunda rodada desta chave. Mas, apesar do triunfo diante do checo, ele não tem mais como avançar no saldo de sets porque o sérvio e o checo se enfrentam ainda nesta quinta, a partir das 18 horas (de Brasília), no jogo que valerá o outro classificado deste grupo às semifinais.

Por ter assegurado a ponta, Federer já sabe, inclusive, que irá enfrentar nas semifinais de sábado o vencedor da partida entre o suíço Stan Wawrinha e o britânico Andy Murray, que medem forças nesta sexta-feira na luta pela vice-liderança do Grupo Ilie Nastase, este com a liderança já garantida pelo espanhol Rafael Nadal. Este último apenas cumprirá tabela nesta sexta contra o seu compatriota David Ferrer, eliminado com uma rodada da antecipação após cair em sets diretos diante de Murray e Wawrinka.

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Por ter arrasado Nishikori na estreia, Djokovic precisará ganhar apenas um set de Berdych no duelo desta quinta para avançar às semifinais, já que o checo acumula um saldo negativo de três sets, enquanto o sérvio tem saldo zero após ter sido derrotado em apenas duas parciais por Federer, na última terça.

Essa será a 13ª vez, em 14 participações no ATP Finals, que Federer avança às semifinais. Ele só ficou fora do grupo dos quatro melhores da competição que reúne os melhores da temporada em 2008. Seis vezes campeão deste importante torneio, o suíço também avançou pela sétima vez invicto à semifinal deste evento.

Mas, apesar dos números assombrosos que ostenta, Federer sofreu para confirmar favoritismo nesta quinta e só conseguiu derrotar Nishikori após 2h10min de duelo. Instável, o suíço chegou a ter o seu saque quebrado por duas vezes no primeiro set, mas converteu os três break points cedidos pelo japonês para abrir a vantagem inicial de 7/5.

Já na segunda parcial, Federer deu a impressão de que liquidaria o jogo logo ao conquistar uma quebra de serviço e abrir 4 a 1. Entretanto, ele acabou relaxando demais e viu o japonês reagir de forma incrível, converter dois de três break points e confirmar todos os seus saques para fazer 6/4 ao ganhar cinco games seguidos.

No terceiro set, o suíço voltou a ser dominante ao abrir novamente 4/1, mas Nishikori voltou a reagir ao devolver a quebra de saque que havia sofrido e empatar o duelo em 4/4. Entretanto, o atual número 3 do ranking mundial abriu 5/4 com o saque na mão e depois converteu um novo break point cedido pelo asiático para fechar o duelo em 6/4.

Rafael Nadal pode estar longe de sua melhor forma, mas ao menos neste início de ATP Finals, está mostrando um pouco do desempenho que o fez ser um dos melhores tenistas do mundo por tanto tempo. Depois de derrotar Stan Wawrinka na estreia, o espanhol passeou diante de Andy Murray nesta quarta-feira e praticamente garantiu vaga nas semifinais ao fazer 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/1.

Nadal precisou de somente pouco mais de uma hora e meia para despachar o britânico. E Murray era o grande favorito para a disputa, uma vez que ocupa a vice-liderança do ranking mundial na atualidade, enquanto seu rival espanhol é o quinto e deu demonstrações de irregularidade nos últimos meses.

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Mas em Londres, Nadal está mesmo em alta. E depois de despachar Wawrinka com tranquilidade na estreia, foi mais uma vez dominante, lembrando um pouco os bons tempos que lhe deram, entre outros, nove títulos de Roland Garros. Nesta quarta, ele também ampliou a hegemonia diante de Murray, chegando à 16.ª vitória em 22 duelos entre eles.

Quem acompanhou o início da partida, no entanto, não poderia adivinhar seu desfecho. Nadal começou desatento, errou muito e foi quebrado logo no primeiro game. Mas foi o suficiente para o espanhol acordar e devolver a quebra na sequência. No décimo game, ele repetiu o feito e fechou a parcial.

No segundo set, Nadal voltou ainda melhor e passeou em quadra. Abriu 3 a 0 logo de cara com uma quebra. Viu Murray confirmar o serviço na sequência, mas apenas para adiar a derrota, que viria com uma nova quebra no sexto game, seguida de um game de serviço confirmado pelo espanhol.

Esta foi apenas a primeira vez que Nadal venceu um Top 3 em 2015, prova da arrancada do espanhol neste ATP Finals. Agora, ele lidera o Grupo Ilie Nastase com dois triunfos em duas partidas, deixando Murray para trás, com apenas um. Stan Wawrinka e David Ferrer duelarão ainda nesta quarta em busca da primeira vitória. Em caso de triunfo do suíço, Nadal já estará classificado. Caso contrário, precisará bater Ferrer na última rodada para não depender de nenhum outro resultado.

DUPLAS - Na chave de duplas, os franceses Pierre-Hugues Herbert e Nicolas Mahut venceram a primeira nesta quarta-feira. Depois de serem superados por Marcelo Melo e Ivan Dodig na estreia, eles se recuperaram e bateram o polonês Marcin Matkowski e o sérvio Nenad Zimonjic por 2 sets a 1, com parciais de 5/7, 6/3 e 10/8. O triunfo manteve a dupla viva por uma vaga nas semifinais.

A edição de 2015 do ATP Finals foi iniciada neste domingo (15), em Londres, com sua segurança reforçada na O2 Arena. Por meio de uma comunicado, a Associação dos Tenistas Profissionais expressou as "mais profundas condolências aos afetados pelos trágicos acontecimentos em Paris", que foi vítima de ataques terroristas que mataram mais de 120 pessoas na última sexta-feira, e informou que tomou medidas preventivas para assegurar a integridade de todos os espectadores.

Embora tenha ressaltado que os preparativos para o torneio que reúne os oito melhores tenistas e oito melhores duplas da temporada "seguem normalmente", a ATP avisou que a "segurança do local será monitorada o tempo todo para assegurar a proteção de todos nossos visitantes".

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Consciente de que a O2 Arena é um potencial alvo para os terroristas, os organizadores também informaram que não será permitida a entrada de pessoas com comidas ou bebidas e que todas mochilas ou bolsas serão revistados.

"Nenhuma bolsa maior que uma maleta de laptop ou uma bolsa de mão serão permitidas na O2 durante o torneio. Por favor, conceda um tempo extra para a revista de segurança", avisou a ATP no comunicado.

O ATP Finals começa neste domingo com a disputa de dois jogos de simples e outros dois de duplas. O sérvio Novak Djokovic fará contra o japonês Kei Nishikori, a partir das 12 horas (de Brasília), o primeiro duelo de um dos grupos da disputa de simples. Em seguida, às 18 horas, o suíço Roger Federer encara o checo Tomas Berdych.

Líder do ranking mundial de duplas, o brasileiro Marcelo Melo já conhece o início do seu caminho em busca do primeiro título de ATP Finals. Jogando com o croata Ivan Dodig, Melo estreia na competição em Londres na próxima segunda-feira, contra a dupla francesa Pierre-Hugues Herbert/Nicolas Mahut, atual campeã do US Open. No histórico entre os dois times, apenas um jogo, com vitória dos franceses.

Pelo formato do ATP Finals, os vencedores dos duelos da primeira rodada se enfrentam na segunda. Assim, se vencerem os franceses, Melo e Dodig jogam, na quarta, contra quem ganhar o duelo entre Jean-Julien Rojer (Holanda)/Horia Tecau (Romênia) e Marcin Matkowski (Polônia)/Nenad Zimonjic (Sérvia). Se perderem, jogam contra o time derrotado no outro confronto.

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Contra Rojer/Tecau, Melo/Dodig fez apenas um jogo e venceu. Já diante de Matkowski/Zimonjic o histórico é equilibrado, com uma vitória de cada lado. Os dois primeiros de cada chave avançam para a semifinal.

No outro grupo estão os irmãos Bryan (EUA), agora vice-líderes do ranking de duplas, Jamie Murray (Grã-Bretanha)/John Peers (Índia), Simone Bolelli/Fabio Fognini (Itália) e Rohan Bopanna (Índia)/Florin Mergea (Romênia).

Marcelo Melo e Ivan Dodig não resistiram aos irmãos Bob e Mike Bryan neste domingo e ficaram com o vice-campeonato do ATP Finals, que reúne as oito melhores duplas da temporada, em Londres. A parceria norte-americana, número 1 do mundo e favorita ao título, venceu de virada a decisão pelo placar de 6/7 (5/7), 6/2 e 10/7, em 1h25min de partida.

A vitória garantiu o quarto troféu dos irmãos nesta competição - não venciam desde 2009 -, o 10º título no ano e o 103º na carreira (jogando juntos). Líderes disparados no ranking da ATP, Bob e Mike Bryan formam, para muitos, a melhor dupla da história do tênis.

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Melo e Dodig seguem em busca de um título de maior porte na carreira. No ano passado, foram derrotados na final de Wimbledon. Na atual temporada, não passaram do vice-campeonato nos Masters 1000 do Canadá e Montecarlo. A maior conquista deles continua sendo o Masters 1000 de Xangai, em 2013.

Com a derrota neste domingo, Melo ainda perdeu a chance de igualar o feito de Gustavo Kuerten, único brasileiro a vencer o torneio que encerra a temporada da ATP. Em 2000, o catarinense não apenas levantou o troféu como também garantiu pontuação para alcançar o topo do ranking.

A final em Londres foi equilibrada do começo ao fim. Sem quebras de saque, o set inicial foi decidido apenas no tie-break, com vantagem do brasileiro e do tenista croata. Eles chegaram a abrir frente no placar, mas permitiram a aproximação dos rivais. E fecharam o set antes da reação dos irmãos.

A segunda parcial foi menos parelha. Bob e Mike Bryan faturaram as duas únicas quebras da partida no set e venceram com certa folga. No super tie-break, então, o equilíbrio foi retomado. Mas, após seguidos erros de Melo e Dodig, os americanos abriram ligeira vantagem para fechar o jogo.

Num fantástico e equilibrado duelo suíço, Roger Federer levou a melhor sobre Stanislas Wawrinka na noite deste sábado (15), em Londres, e garantiu vaga na decisão do título do ATP Finals, torneio que reúne os oito melhores tenistas da temporada. Para vencer por 2 sets a 1, com parciais de 4/6, 7/5 e 7/6 (8/6), ele precisou salvar quatro match points, mostrando toda sua experiência e talento. Agora, vai duelar neste domingo (16) com o sérvio Novak Djokovic para definir o campeão.

A semifinal suíça foi uma verdadeira batalha, com 2 horas e 48 minutos de duração. Fazendo a melhor temporada da sua carreira - ganhou seu primeiro Grand Slam, no Aberto da Austrália em janeiro, e atingiu o quarto lugar no ranking -, Wawrinka parecia estar mais perto da vitória. Mas Federer não desistiu nunca e foi buscar uma improvável virada numa partida que levantou a torcida no ginásio em Londres.

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Diante do número 2 do mundo, de quem é amigo e fã, Wawrinka chegou a ter três match points quando estava 5/4 e ele sacava no terceiro set. Depois, desperdiçou nova chance de fechar o jogo no tie-break, mas, dessa vez, não tinha o serviço na mão. Aí, quando teve sua oportunidade, Federer não vacilou: definiu a vitória e a vaga na final - foi a 15ª vez que ganhou do compatriota, em 17 encontros no circuito.

Agora, a final deste domingo irá reunir os dois melhores do ranking. Um pouco antes da semifinal suíça, Djokovic ganhou do japonês Kei Nishikori por 2 sets a 1, com parciais de 6/1, 3/6 e 6/0. Para o sérvio, será a chance de ganhar o torneio pela quarta vez na carreira - a terceira consecutiva -, enquanto Federer já levantou esse troféu em seis temporadas. No histórico do confronto entre os finalistas, o suíço leva uma ligeira vantagem: 19 vitórias em 36 jogos disputados.

Curiosamente, os dois finalistas disputavam agora em Londres quem terminaria a temporada na liderança da ranking da ATP. Mas Djokovic, com as vitórias que conseguiu ao longo do torneio, já assegurou a permanência como número 1 do mundo até o final do ano. O vice-líder Federer, portanto, tem uma ótima chance de dar o troco neste domingo, vencendo a decisão em Londres e tirando o título do rival sérvio.

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