Tópicos | Lucas Pouille

A Croácia conquistou neste domingo seu segundo título de Copa Davis da história. Na mais tradicional competição por país do tênis, o time croata ignorou a pressão da torcida da casa em Lille e fechou a decisão contra a França em 3 a 1, graças à vitória final de Marin Cilic sobre Lucas Pouille.

Cilic foi dominante em quadra, fez valer sua superioridade técnica sobre Pouille e venceu com tranquilidade, por 3 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/3), 6/3 e 6/3. O último ponto foi um exemplo do que foi a partida, quando o croata fez o que quis com o francês para encerrar com lindo lob.

##RECOMENDA##

O capitão da França, Yannick Noah, fez o que pôde para tentar frear a Croácia e recorreu a Pouille, número 32 do mundo, que havia sido preterido na sexta-feira para a escalação de Jeremt Chardy, 40.º do ranking, escolhido por causa de sua invencibilidade em partidas de Davis no saibro.

No primeiro set, Pouille até mostrou que a escolha dele havia sido acertada e evitou que Cilic quebrasse seu serviço. Em compensação, também não conseguiu ameaçar o saque do número 7 do ranking, o que fez com que o duelo fosse para o tie-break. Então, falou mais alto a qualidade do croata.

A derrota parcial pareceu abalar Pouille, que voltou sem o mesmo equilíbrio, permitiu uma quebra a Cilic e perdeu também o segundo set. A realização da terceira parcial parecia apenas protocolar, tamanha a superioridade do croata, que a dominou, garantiu mais duas quebras de serviço e selou o placar.

No primeiro dia de disputas, Cilic já havia derrotado Jo-Wilfried Tsonga, enquanto Borna Coric garantiu o outro ponto da Croácia batendo Chardy. A França só conseguiu reagir na partida de duplas, no sábado, quando Nicolas Mahut e Pierre-Hugues Herbert bateram Ivan Dodig e Mate Pavic.

Com o resultado, a Croácia repete o que fez em 2005 para levantar o troféu da Davis. Na ocasião, Ivan Ljubicic e Mario Ancic foram os responsáveis pelo triunfo por 3 a 2 na final contra a Eslovênia, também fora de casa, em Bratislava. Em 2016, os mesmos Cilic e Dodig, além de Ivo Karlovic, perderam a final para a Argentina e ficaram com o vice, em casa.

Pelo lado francês, este foi o nono vice, em 19 finais disputadas. O país defendia o título da competição, já que no ano passado, com Pouille, Tsonga, Richard Gasquet e Herbert, havia derrotado a Bélgica na final, também em casa.

O Torneio de Marselha, um ATP 250 disputado em quadras duras e cobertas na França, terá uma final inédita. O anfitrião Lucas Pouille e o russo Karen Khachanov venceram o bielo-russo Ilya Ivashka e o checo Tomas Berdych, respectivamente, e decidirão o título neste domingo, em duelo marcado para as 11 horas (de Brasília).

O jovem Karen Khachanov, 47.º colocado do ranking da ATP, entrou em quadra primeiro e não teve muita dificuldade para derrotar o experiente Tomas Berdych, ex-Top 5 e hoje 17.º do mundo, por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/2. Será a segunda final de ATP da carreira do tenista de 21 anos, que conquistou o título do Torneio de Chengdu, um ATP 250 na China, em 2016.

##RECOMENDA##

Para delírio da torcida em Marselha, Lucas Pouille teve dificuldade contra o bielo-russo 193.º colocado Ilya Ivashka, mas confirmou o seu favoritismo com uma vitória por 6/3 e 7/6 (8/6), em 1 hora e 26 minutos de partida. O francês chegou a salvar um set point durante o tie-break da segunda parcial.

Atual 16.º do ranking e cabeça de chave número 3 do torneio, o francês de 24 anos disputará a oitava final da carreira, sendo que tem cinco títulos de ATP e deverá pular para a 14.ª posição do ranking caso seja campeão em Marselha.

Com uma atuação arrasadora neste domingo, Lucas Pouille venceu Steve Darcis por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/1 e 6/0, em apenas 1h34min, em Lille, e garantiu à França o título da Copa Davis de 2017. Com o triunfo, o país fechou em 3 a 2 a série melhor de cinco partidas que travou com a Bélgica na final da principal competição entre países do tênis masculino, na qual agora ostenta dez troféus.

[@#galeria#@]

##RECOMENDA##

Poucas horas antes desta vitória no quinto e último jogo da série decisiva, David Goffin manteve os belgas vivos na luta pela taça ao derrotar Jo-Wilfried Tsonga por 3 sets a 0. Porém, Pouille não teve dificuldades para confirmar o seu favoritismo diante de Darcis, atual 76º colocado do ranking mundial, que não foi páreo para o 18º tenista da ATP na quadra dura e coberta do estádio Pierre Mauroy, que estava lotada.

Absoluto com o saque na mão, Pouille ainda aproveitou sete de 11 chances de quebrar o serviço do rival belga, que acabou levando um "pneu" (6/0) no terceiro set que definiu o título para a França. O jogador da casa ganhou 89% dos pontos que disputou com o primeiro saque e 95% dos pontos que travou quando precisou usar o segundo.

Antes deste dois jogos deste domingo, a França ficou em vantagem de 2 a 1 na série decisiva ao ganhar a partida de duplas do último sábado. Na sexta-feira, nos dois primeiros confrontos de simples, Goffin derrotou Pouille e Tsonga bateu Darcis.

Para os franceses, o décimo título da Davis também teve um sabor especial pelo fato de que o país não ganhava a competição desde 2001, sendo que depois disso amargou vice-campeonatos em 2002, 2010 e 2014. A França também ergueu o troféu de campeã do tradicional torneio em 1927, 1928, 1929, 1930, 1931, 1932, 1991 e 1996.

Já a Bélgica, que nunca faturou o título da Davis, amargou o seu segundo vice-campeonato nos últimos três anos. Em 2015, a nação foi superada na decisão pela Grã-Bretanha, atuando em casa, na cidade de Gent. Mais de um século atrás, os belgas também foram derrotadas em uma final, então contra as hoje extintas Ilhas Britânicas, em 1904.

A mudança de cenário não alterou o resultado do primeiro jogo de Stan Wawrinka em mais uma temporada no circuito mundial do tênis. O atual campeão do US Open e número 4 do mundo estreou nesta quarta-feira (4) no Torneio de Brisbane com vitória sobre o sérvio Viktor Troicki, o 28º colocado no ranking, por 7/6 (7/5) e 6/4, para se classificar às quartas de final, fase em que vai encarar o britânico Kyle Edmund.

Wawrinka tinha como hábito disputar e ganhar o Torneio de Chennai na preparação para o Aberto da Austrália, sendo sempre campeão entre 2014 e 2016, sem perder sequer um set. Agora, aos 31 anos, o suíço decidiu que era hora de mudar e está jogando em Brisbane, onde é o cabeça de chave número 2, na sua principal preparação para o primeiro Grand Slam da temporada, que começará em 16 de janeiro.

##RECOMENDA##

"Com certeza são condições um pouco diferentes, mas eu não acho que vai mudar muito a preparação para a Austrália", disse Wawrinka, que ganhou seu primeiro Grand Slam no Melbourne Park em 2014. "Quando você está no circuito há muito tempo, jogar alguns torneios novos o deixa mais leve mentalmente".

Edmund, o número 45 do mundo, vai encarar Wawrinka nas quartas de final em Brisbane após contar com o abandono do francês Lucas Pouille, o 15º colocado no ranking, quando liderava o placar por 6/3 e 3/1.

Também em seu primeiro jogo na temporada, o japonês Kei Nishikori, o número 5 do mundo, oscilou em quadras, mas derrotou de virada o norte-americano Jared Donaldson, que saiu do qualifying e está em apenas 105º lugar no ranking, por 4/6, 7/5 e 7/5.

Três vezes semifinalista em Brisbane, Nishikori abriu 4/0 no primeiro ser, mas depois foi superado em seis games seguidos para ser batido por 6/4. Na segunda parcial, fez 3/0, perdeu seu game de serviço na sequência, mas conseguiu vencê-la, assim como o set de desempate.

O espanhol David Ferrer, o número 21 do mundo, decepcionou. Ele ainda salvou quatro match points antes de ser batido pelo australiano Jordan Thompson, 79º colocado no ranking, por 4/6, 7/5 e 7/5. Thompson, que venceu apenas dois de 13 jogos em 2016, se classificou pela primeira vez às quartas de final de um evento da ATP e será o próximo rival de Nishikori.

O espanhol Rafael Nadal teve uma estreia tranquila no Torneio de Brisbane. Nesta terça-feira (3), o número 9 do mundo avançou às oitavas de final do ATP 250 australiano ao superar o ucraniano Alexandr Dolgopolov, 62º colocado no ranking por 2 sets a 0, com duplo 6/3, em 1 hora e 14 minutos.

A partida foi a primeira de Nadal por um evento oficial nesta temporada e manteve o embalo do espanhol, afinal, ele havia sido campeão nos últimos dias de 2016 de um torneio de exibição em Abu Dabi.

##RECOMENDA##

Nadal e Dolgopolov dispararam dois aces cada e tiveram aproveitamento bem parecido dos pontos disputados no primeiro serviço - 72% a 71% para o espanhol -, mas de fato o ex-número 1 do mundo não levou grandes sustos, exceto pelo início do jogo.

Dolgopolov chegou a abrir 3/1 logo após conseguir uma quebra de saque no terceiro game. Só que o espanhol se recuperou, converteu break points no sexto e oitavo games e fechou a parcial em 6/3.

Entre o primeiro e o segundo set, Dolgopolov discutiu com a arbitragem, mas não conseguiu melhorar a sua situação em quadra. Dessa vez, Nadal conseguiu quebras de serviço nos dois break points que teve na parcial, no quinto e nono games, e voltou a vencer por 6/3, avançando em Brisbane.

Na próxima rodada em Brisbane, Nadal fará um duelo inédito com o alemão Mischa Zverev, o número 51 do mundo, que bateu o australiano Alex de Minaur (351º) também por duplo 6/3.

Em duelo entre tenistas da França, Lucas Pouille, o número 15 do mundo, passou por Gilles Simon (25º) por duplo 7/6. O britânico Kyle Edmund será o seu adversário nas oitavas de final em Brisbane.

O argentino Diego Schwartzman (52º) bateu o norte-americano Sam Querrey por 6/2 e 6/4 e vai ser o adversário de estreia do canadense Milos Raonic. O suíço Stan Wawrinka vai debutar diante do sérvio Viktor Troicki (29º), que aplicou 6/4 e 7/5 no japonês Yoshihito Nishioka.

O japonês Kei Nishikori iniciará a sua participação no evento australiano contra o norte-americano Jared Donaldson (105º), que fez um duplo 6/4 no luxemburguês Gilles Muller. Já o austríaco Dominic Thiem duelará com o australiano Sam Groth (180ª), que eliminou o francês Pierre-Hugues Herbert (6/3, 5/7 e 7/5).

A Associação dos Tenistas Profissionais anunciou nesta quinta-feira (10) os ganhadores de várias honrarias da premiação deste ano da entidade, que revelou os nomes às vésperas do início da disputa do ATP Finals, torneio que reunirá os melhores jogadores da temporada a partir deste domingo, em Londres.

Mesmo afastado das quadras há um bom tempo em meio a uma temporada na qual foi atrapalhado por lesões, o suíço Roger Federer deu mais uma demonstração de sua enorme popularidade ao ser eleito o tenista favorito do fãs pelo 14º ano seguido. Desde 2003, por sua vez, o recordista de títulos de Grand Slam contabilizou 33 honrarias conquistadas na premiação da ATP.

##RECOMENDA##

Os irmãos norte-americanos Mike e Bob Bryan, por sua vez, faturaram pelo 12º ano seguido o prêmio de dupla predileta dos fãs. Diferentemente de Federer, porém, os dois estarão presentes neste próximo ATP Finals e integrarão na primeira fase da competição um grupo que contará com a presença de dois tenistas brasileiros: Bruno Soares, parceiro de britânico Jamie Murray, e Marcelo Melo, que forma dupla com Ivan Dodig.

Outro tenista de destaque que entrou na lista de premiados pela ATP neste ano foi o argentino Juan Martín del Potro, que ganhou o prêmio Retorno do Ano depois de ser atrapalhado em temporadas anteriores por uma série de lesões no pulso que o deixaram longos períodos afastado das quadras.

Entre outros feitos, Del Potro foi medalha de prata nos Jogos Olímpicos do Rio, onde eliminou ninguém menos do que Novak Djokovic em sua estreia. Para completar, foi campeão do Torneio de Estocolmo e ajudou a levar a Argentina à final da Copa Davis, na qual seu país eliminou a Grã-Bretanha de Andy Murray nas semifinais.

Já o jovem francês Lucas Pouille, uma das principais promessas do tênis atual, foi eleito pelos próprios tenistas do circuito profissional como o jogador que mais se desenvolveu neste ano e também garantiu esta honraria da ATP.

O croata Maric Cilic, por sua vez, ganhou esta edição do prêmio Arthur Ashe, que valoriza jogadores que se preocupam com questões humanitárias. Cilic, no caso, foi premiado por ações realizadas por meio de projetos educacionais de sua fundação.

Já os vencedores dos prêmios concedidos a quem termina o ano como líder do ranking de simples e a quem fecha como líderes da listagem de duplas serão determinados apenas no ATP Finals. Disputam esta honraria individual Murray e Djokovic, enquanto nas duplas o prêmio está entre Pierre-Hugues Herbert/Nicolas Mahut e Jamie Murray/Bruno Soares.

Três dos oito cabeças de chave do Torneio de Pequim, na China, estrearam nesta segunda-feira (3) no ATP 500, e não decepcionaram, avançando para as oitavas de final. Foram os casos dos espanhóis David Ferrer e Roberto Bautista Agut e também do francês Lucas Pouille.

Número 13 do mundo, Ferrer fez um duelo equilibrado com o uruguaio Pablo Cuevas e superou o 19º colocado no ranking da ATP por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 7/6 (7/3). O seu próximo adversário em Pequim vai sair do duelo entre o italiano Fabio Fognini e o sérvio Viktor Troicki.

##RECOMENDA##

Algoz do espanhol Rafael Nadal no US Open, com quem pode se reencontrar nas quartas de final do evento chinês, o francês Lucas Pouille, número 16 do mundo, superou o taiwanês Lu Yen-Hsun, 63º colocado no ranking, por 6/1 e 6/2, e agora terá pela frente o búlgaro Grigor Dimitrov ou o norte-americano Steve Johnson.

Já Bautista Agut, número 18 do mundo, superou o australiano John Millman, 68º colocado no ranking, por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 3/6 e 6/3. Nas oitavas de final do Torneio de Pequim, ele terá pela frente o britânico Kyle Edmund, número 54 do mundo, que venceu o também espanhol Guillermo Garcia-Lopez (73ª) por 6/3 e 6/2.

A disputa pela condição de tenista número 1 do Brasil no ranking da ATP esquentou de vez nesta segunda-feira (26), com a atualização da lista. Após a disputa dos torneios da última semana, a distância entre Thomaz Bellucci e Thiago Monteiro é de apenas seis posições e 26 pontos.

Bellucci continua sendo o tenista brasileiro melhor ranqueado, em 81º lugar, com 675 pontos. Mas agora é perseguido de perto por Thiago Monteiro, que na última semana foi vice-campeão do Challenger de Santos e ascendeu 12 posições, atingindo a 87ª posição, com 649 pontos.

##RECOMENDA##

A atualização desta segunda-feira do ranking não traz alterações nas 11 primeiras posições. A primeira mudança se dá com a queda de Jo-Wilfried Tsonga do 12º para o 13º lugar, pois, lesionado, o francês não defendeu o título de 2015 do Torneio de Metz, sendo ultrapassado pelo espanhol David Ferrer.

Assim, o ranking continua sendo liderado com folga pelo sérvio Novak Djokovic, com 14.040 pontos, seguido pelo britânico Andy Murray, com 9.345, sendo que ambos não entraram em quadra na semana passada. O suíço Stan Wawrinka é o terceiro colocado, agora com 6.365 pontos, após ser vice-campeão do Torneio de São Petersburgo.

O espanhol Rafael Nadal permanece em quarto lugar e o japonês Kei Nishikori ocupa a quinta posição no ranking. Campeão no ano passado em São Petersburgo, o canadense Milos Raonic decepcionou ao perder na sua estreia na Rússia, mas continua na sexta posição.

O suíço Roger Federer é o sétimo colocado e o francês Gael Monfils ocupa a oitava posição na listagem da ATP. Semifinalista em São Petersburgo, o checo Tomas Berdych continua em nono lugar e o austríaco Dominic Thiem, vice-campeão em Metz, segue na décima colocação.

Após faturar o primeiro título da sua carreira ao levar a taça em Metz, o francês Lucas Pouille ascendeu duas posições, para o 16º lugar no ranking. O alemão Alexander Zverev, que também assegurou a sua primeira conquista nesse fim de semana ao vencer o Torneio de São Petersburgo ganhou três postos e se tornou o número 24 do mundo.

Confira a classificação atualizada do ranking da ATP:

1º - Novak Djokovic (SER), 14.040 pontos

2º - Andy Murray (GBR), 9.345

3º - Stan Wawrinka (SUI), 6.365

4º - Rafael Nadal (ESP), 4.940

5º - Kei Nishikori (JAP), 4.875

6º - Milos Raonic (CAN), 4.510

7º - Roger Federer (SUI), 3.730

8º - Gael Monfils (FRA), 3.545

9º - Tomas Berdych (RCH), 3.470

10º - Dominic Thiem (AUT), 3.295

11º - Marin Cilic (CRO), 2.885

12º - David Ferrer (ESP), 2.660

13º - Jo-Wilfried Tsonga (FRA), 2.625

14º - David Goffin (BEL), 2.390

15º - Nick Kyrgios (AUS), 2.140

16º - Lucas Pouille (FRA), 2.036

17º - Roberto Bautista (ESP), 1.950

18º - Richard Gasquet (FRA), 1.880

19º - Pablo Cuevas(URU), 1.745

20º - Ivo Karlovic (CRO), 1.705

81º - Thomaz Bellucci (BRA), 675

87º - Thiago Monteiro (BRA), 649

106º - Rogério Dutra Silva (BRA), 562

122º - João Souza (BRA), 509

196º - Guilherme Clezar (BRA), 287

No confronto francês das quartas de final do US Open, Gael Monfils levou a melhor sobre seu compatriota Lucas Pouille e voltou a uma semifinal de Grand Slam após oito anos. Nesta terça-feira, o cabeça de chave número 10 eliminou a principal surpresa do torneio até o momento e confirmou a classificação ao fazer 3 sets a 0, com parciais de 6/4, 6/3 e 6/3.

Pouille em nada lembrou aquele tenista que surpreendeu Rafael Nadal nas oitavas de final, no último domingo. Sem o mesmo tênis apresentado naquele dia, se tornou presa fácil para Monfils, que precisou de duas horas em quadra para se classificar à próxima fase.

##RECOMENDA##

Para Monfils, a classificação significou a possibilidade de brigar novamente entre os principais tenistas do mundo. Considerado uma grande promessa do tênis quando surgiu, o francês nunca encontrou a regularidade necessária para se manter no topo. Esta, aliás, será somente sua segunda semifinal de Grand Slam, a primeira desde a edição de 2008 de Roland Garros.

Mas nesta terça-feira, Monfils mostrou um pouco do tênis que sempre se esperou dele. Em seu primeiro confronto com um cabeça de chave nos Estados Unidos - Pouille era o 24.º favorito -, dominou a disputa, principalmente depois de conseguir a quebra que lhe deu a vitória no primeiro set.

O número 12 do ranking, aliás, foi bastante preciso no serviço ao longo da partida e não cedeu a Pouille sequer uma oportunidade de quebra. Com isso, teve tranquilidade para atacar o saque do adversário e obter a vantagem necessária para fechar.

Agora, no entanto, Monfils deverá ter tarefa bastante complicada na luta por uma vaga na decisão. Seu provável adversário é o sérvio Novak Djokovic, líder do ranking mundial, que entra em quadra ainda nesta terça pelas quartas de final. Ele terá pela frente outro francês, Jo-Wilfried Tsonga, nono cabeça de chave do torneio.

O espanhol David Ferrer foi surpreendido na terceira rodada do Masters 1000 de Miami e acabou eliminado precocemente do torneio norte-americano. Na noite de domingo, o cabeça de chave número 8 não resistiu e foi superado pelo jovem francês Lucas Pouille, de 22 anos, que fez 2 sets a 1 de virada, com parciais de 6/7 (1/7), 7/6 (7/4) e 7/5.

Pouille levou melhor na batalha de 2h45min de duração e conquistou a sua primeira vitória diante de um Top 10 na carreira. O triunfo e a ida às oitavas de final em Miami deverão resultar em uma bela ascensão ao francês no ranking, uma vez que ele ocupa somente o 88.º lugar na atualidade.

##RECOMENDA##

Para bater Ferrer, Pouille mostrou bastante poder de recuperação, uma vez que saiu atrás nos dois sets iniciais. No primeiro, o espanhol começou pressionando, se mostrou tranquilo em quadra e abriu 4 a 1, mas viu o francês reagir logo na sequência. No tie-break, contudo, falou mais alto a qualidade do número 8 do mundo.

O segundo set foi bastante parecido e Ferrer chegou a ter o saque na mão vencendo por 4 a 3. Só que Pouille novamente buscou a quebra de empate e desta vez levou a melhor no tie-break. Na parcial de desempate, houve uma sequência de quebras. Ferrer chegou a ter um match point no saque do rival, que se recuperou, virou e arrancou para o triunfo.

Agora, Pouille terá pela frente outro cabeça de chave em Miami. Ele duelará com seu compatriota Gilles Simon, 18.º favorito, que também surpreendeu no domingo ao derrotar o croata Marin Cilic, número 11 do mundo, por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 6/7 (4/7) e 6/3, em 2h46min de partida.

Dono de oito título dos Masters 1000 de Montecarlo, o espanhol Rafael Nadal passeou na sua partida de estreia na edição de 2015 do torneio. Nesta quarta-feira, o número 5 do mundo derrotou o francês Lucas Pouille, 108º colocado no ranking da ATP, por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/1, em 1 hora e 8 minutos.

Nadal é o maior vencedor do Masters 1000 de Montecarlo, com títulos conquistados entre 2005 e 2012. Agora, ele tenta voltar a vencer o torneio, numa temporada em que vem sendo irregular. O seu adversário nas oitavas de final sairá do confronto entre o norte-americano John Isner e o sérvio Viktor Troicki.

##RECOMENDA##

Diante de Pouille, Nadal teve um início de partida equilibrado, para depois deslanchar, conseguindo quebras de serviço no sexto e oitavo games do primeiro set, fechando a parcial em 6/2. No segundo set, o espanhol converteu break points no sexto e oitavo games, aplicando 6/1 diante do tenista francês.

Também nesta quarta-feira, o suíço Stan Wawrinka conseguiu uma vitória tranquila na sua estreia em Montecarlo. Atual campeão desse Masters 1000, o número 9 do mundo derrotou o argentino Juan Monaco, 42º colocado no ranking, por 2 sets a 1, com parciais de 6/1 e 6/4, em 1 hora e 11 minutos.

Com um ritmo arrasador, Wawrinka abriu 3/0 no primeiro set e encaminhou a sua vitória, definida por 6/1. Já na segunda parcial, o suíço reagiu após perder os dois primeiros games, fechando o set em 6/4 e o jogo em 2 a 0.

Nas oitavas de final, Wawrinka terá pela frente o búlgaro Grigor Dimitrov, número 11 do mundo, que nesta quarta-feira superou o italiano Fabio Fognini, 28º colocado no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/4. Wawrinka lidera o confronto direto por 2 a 1.

Número 8 do mundo, o checo Tomas Berdych se garantiu nas oitavas de final ao derrotar o ucraniano Sergiy Stakhovsky, 50º colocado no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 7/6 (7/2), em 1 hora e 43 minutos. O próximo adversário de Berdych será o espanhol Roberto Bautista Agut, número 16 do mundo, que nesta quarta batu o alemão Philipp Kohlschreiber (25º colocado no ranking), por 2 sets a 1, com parciais de 6/7 (3/7), 6/3 e 7/6 (7/4).

Em um duelo espanhol, Tommy Robredo (20º) bateu Marcel Granollers (63º) por 2 sets 0, com um duplo 6/1, e também se classificou às oitavas de final do Masters 1000 de Montecarlo.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando