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Andy Murray precisou superar problemas físicos e tomou um susto ao chegar a ser arrasado em uma das parciais do jogo deste sábado (4), mas venceu o italiano Andreas Seppi por 3 sets a 1, com 6/2, 6/2, 1/6 e 6/1, em Londres, e foi às oitavas de final de Wimbledon.

Terceiro cabeça de chave do tradicional Grand Slam realizado em quadras de grama, o tenista britânico assim se credenciou para enfrentar na próxima fase o croata Ivo Karlovic, especialista no saque que em outro jogo do dia desbancou o favoritismo do francês Jo-Wilfried Tsonga por 3 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/3), 4/6, 7/6 (7/2) e 7/6 (11/9).

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Campeão de Wimbledon em 2013, Murray foi arrasador nos dois primeiros sets do duelo diante de Seppi, mas sofreu por causa de dores no seu ombro direito e chegou a ter de ser atendido após cair por 6/1 no terceiro set.

O apoio da torcida e a sua maior categoria fizeram a diferença para o escocês no quarto set, no qual Murray devolveu o 6/1 sofrido na parcial anterior para liquidar a partida em duas horas e oito minutos.

No final das contas, Murray aproveitou sete de 12 chances de quebrar o saque do italiano, que só conseguiu converter três de dez break points. Para completar, o britânico contabilizou 10 aces e 22 winners, contra quatro pontos de saque e 22 bolas vencedoras do italiano.

BERDYCH - Outro favorito que assegurou classificação às oitavas de final neste sábado foi o checo Tomas Berdych. Sexto cabeça de chave, ele derrotou o espanhol Pablo Andujar por 3 sets a 1, de virada, com parciais de 4/6, 6/0, 6/3 e 7/6 (7/3).

O próximo rival de Berdych sairá do vencedor da partida entre os franceses Gilles Simon e Gael Monfils, que está programada para acabar ainda neste sábado, depois de ter sido interrompida por falta de luz natural e transferida para a quadra com teto retrátil do complexo de Wimbledon.

DUPLAS - O brasileiro Marcelo Demoliner foi eliminado neste sábado da chave masculina de duplas de Wimbledon. Atuando ao lado do neozelandês Marcus Daniell, ele foi superado pelo israelense Jonathan Erlich e o alemão Philipp Petzschner, que venceram por 3 sets a 1, com 6/3, 4/6, 6/3 e 6/3, nas oitavas de final.

Já nas duplas mistas, o brasileiro Bruno Soares e a indiana Sania Mirza estrearam com vitória em jogo já válido pela segunda rodada neste sábado. Eles derrotaram o alemão Andre Begemann e a eslovaca Janette Husarova por 6/2 e 6/4. Na terceira rodada eles irão encarar os croatas Marin Draganja e Ana Konjuh.

Depois de uma estreia tranquila, Maria Sharapova oscilou no saque em sua segunda partida em Wimbledon, mas não deu chances para zebra nesta quarta-feira. Com segurança, derrotou a holandesa Richel Hogenkamp, 123ª do ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/1, em apenas 1h05min, e avançou à terceira rodada na grama londrina.

A próxima adversária da atual número quatro do mundo sairá do confronto entre a romena Irina-Camelia Begu, 29ª cabeça de chave, e a ucraniana Lesia Tsurenko. Elas entram em quadra ainda nesta quarta-feira.

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Para avançar, Sharapova contou com bons golpes do fundo de quadra, que lhe renderam 23 bolas vencedoras (a rival anotou 10). O rendimento sólido na linha de base compensou as oscilações no saque. Foram oito duplas faltas e aproveitamento de 29% dos pontos quando jogou com o segundo serviço.

Dona de um título em Wimbledon, Sharapova tenta neste ano voltar a disputar uma partida de quartas de final, o que não acontece desde 2011, quando foi vice-campeã. Nos últimos anos, ela tem protagonizado eliminações precoces, geralmente diante de tenistas que não estavam entre as favoritas.

Ainda nesta quarta, a australiana Samantha Stosur assegurou sua vaga na terceira rodada ao derrotar a polonesa Urszula Radwanska, irmã de Agnieszka, por 6/3 e 6/4. Cabeça de chave número 22, a ex-Top 10 enfrentará agora a norte-americana CoCo Vandeweghe, que avançou ao surpreender a checa Karolina Pliskova, 11ª pré-classificada, por 7/6 (7/5) e 6/4.

Pela mesma rodada, a Casaque Zarina Diyas derrotou a bielo-russa Aliaksandra Sasnovich por 7/5 e 6/1. Já a russa Elizaveta Kulichkova e a norte-americana Madison Keys venceram nesta quarta em duelos válidos pela rodada de abertura. A primeira despachou a belga Yanina Wickmayer, por 3/6, 7/6 (8/6) e 10/8, enquanto a 21ª cabeça de chave bateu a suíça Stefanie Voegele, por 6/7 (6/8), 6/3 e 6/4.

Poucas horas após a queda de Thomaz Bellucci, foi a vez de Teliana Pereira também se despedir na rodada de abertura de Wimbledon. A número 1 do Brasil desperdiçou chances no set inicial e acabou sendo derrotada pela italiana Camila Giorgi, 31ª cabeça de chave, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/4) e 6/3, em 1h48min.

Apesar do revés, Teliana fez boa apresentação nesta terça. Ela saiu na frente nos dois sets, mas permitiu a virada da italiana. Na primeira parcial, a brasileira abriu 3/0, depois 4/1, e chegou a ter dois set points. Até que Giorgi equilibrou o duelo, empatou o set e abriu vantagem na partida ao levar a melhor no tie-break.

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A segunda parcial teve roteiro semelhante. Teliana quebrou o saque da rival no início e começou na frente. Mas não manteve o jogo sólido e cedeu a virada. A italiana buscou a vitória apesar das seguidas falhas. Foram 38 erros não forçados, incluindo 11 duplas faltas, contra 15 da brasileira.

Com o resultado, Teliana repetiu o resultado do ano passado, quando também caiu na estreia. Neste ano, a brasileira foi a Wimbledon sem disputar torneios preparatórios na grama. Seu último torneio havia sido Roland Garros. Já Giorgi vinha do título conquistado na grama de Hertogenbosch, na Holanda.

Na segunda rodada, a italiana terá pela frente a vencedora do confronto entre a espanhola Lara Arruabarrena e a francesa Pauline Parmentier.

OUTROS RESULTADOS - A zebra já apareceu no segundo dia de disputas em Wimbledon. Nesta terça, a romena Simona Halep, número três do mundo, e a canadense Eugenie Bouchard, se despediram de forma precoce do Grand Slam. Halep levou uma virada da eslovaca Jana Cepelova por 5/7, 6/4 e 6/3.

Bouchard, atual vice-campeã, foi eliminada em sets diretos pela chinesa Ying-Ying Duan, 117ª colocada do ranking, por 7/6 (7/3) e 6/4. Em má fase nesta temporada, a ex-Top 10 acumulou sua quinta derrota em estreia em 2015, sendo três delas nas rodadas de abertura dos três Grand Slams disputados até agora.

Já a polonesa Agnieszka Radwanska não deu chances para surpresa ao superar a checa Lucie Hradecka por 6/3 e 6/2. Na segunda rodada, ela vai duelar com a croata Ajla Tomljanovic, que despachou a checa Klara Koukalova por 6/3 e 6/4, nesta terça.

A russa Svetlana Kuznetsova e a sérvia Jelena Jankovic também venceram na estreia. A 26ª cabeça de chave passou pela alemã Laura Siegemund, por 6/3 e 6/4, enquanto a 28ª pré-classificada eliminou a russa Elena Vesnina, por 6/4, 3/6 e 10/8. Jankovic enfrentará na sequência outra russa, Evgeniya Rodina, que avançou ao derrubar a local Laura Robson por duplo 6/4.

Kuznetsova, por sua vez, enfrentará a checa Kristyna Pliskova, que despachou a compatriota Tereza Smitkova por 3/6, 7/5 e 7/5. Ainda nesta terça, avançaram a local Heather Watson, algoz da francesa Caroline Garcia, 32ª cabeça de chave, a bielo-russa Olga Govortsova e a romena Monica Niculescu.

DUPLAS - Após estrear com vitória na chave de simples, na segunda-feira, a número 1 Serena Williams anunciou nesta terça que desistiu de competir nas duplas, ao lado da irmã Venus Williams. As duas já levantaram o troféu de duplas em cinco oportunidades. Ao justificar a desistência, Serena explicou que pretende manter o foco na chave de simples.

"Depois da partida de ontem, senti que era melhor me concentrar na disputa de simples. E por isso decidi desistir das duplas. Sempre adorei jogar com Venus, principalmente aqui em Wimbledon, onde tivemos tanto sucesso. Então, lamento muito por ter de desistir neste ano", disse Serena, que busca o quarto título de Grand Slam em sequência na carreira - venceu o US Open de 2014 e, neste ano, levantou os troféus do Aberto da Austrália e de Roland Garros.

O brasileiro João Souza estreou com derrota na chave principal de Wimbledon, nesta segunda-feira. Feijão, como é conhecido, não resistiu ao colombiano Santiago Giraldo e foi derrotado por 3 sets a 0, com parciais de 6/4, 6/3 e 6/2, em duas horas de duelo, em seu primeiro jogo na chave londrina.

O brasileiro, que nunca havia passado da primeira rodada do qualifying, fez confronto equilibrado com Giraldo, outro especialista em saibro, no primeiro set. Mas, aos poucos, passou a cair de rendimento, em razão da estratégia mais agressiva que adotou. Feijão tentou impor estilo mais rápido, encurtando a disputa dos pontos.

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Por essa razão, obteve maior número de bolas vencedoras (26 a 18), apesar de ter marcado 20 pontos a menos que o rival durante toda a partida. Os golpes mais arriscados resultaram em muitas falhas, mais do que o dobro de Giraldo. Foram 51 erros não forçados, contra 23 do colombiano.

Como consequência, Feijão sofreu seis quebras de saque na partida, tornando-se alvo fácil do adversário nos dois últimos sets. Com o triunfo, Giraldo avançou à segunda rodada, quando terá pela frente o japonês Kei Nishikori. O quinto cabeça de chave sofreu para vencer em sua estreia, contra o italiano Simone Bolelli, em cinco sets, por 6/3, 6/7 (4/7), 6/2, 3/6 e 6/3.

Com a queda de Feijão, o Brasil contará apenas com Thomaz Bellucci na chave principal masculina. Na feminina, apenas Teliana Pereira representará o País. Os dois devem estrear nesta terça. Nas duplas, Feijão ainda jogará ao lado do dominicano Victor Estrella Burgos. Bellucci, Marcelo Melo, Bruno Soares, Marcelo Demoliner e André Sá também disputarão o torneio de duplas.

DESPEDIDA - O dia em Wimbledon foi marcado pela despedida de Lleyton Hewitt. Treze anos após se sagrar campeão na grama tradicional de Londres, o australiano jogou sua última partida na competição, nesta segunda-feira. Ele se despediu ao ser derrotado pelo finlandês Jarkko Nieminen em um confronto de cinco sets: 3/6, 6/3, 4/6, 6/0 e 11/9.

Aos 34 anos, Hewitt já avisou que vai abandonar as quadras em janeiro do próximo ano. Sua última competição como profissional será o Aberto da Austrália, jogando diante de sua torcida. Por coincidência, Nieminen também está se despedindo do tênis profissional. Ele deve competir somente até o fim do ano.

Antes disso, porém, ele vai encarar o principal favorito ao título em Wimbledon. Na segunda rodada, seu adversário será o sérvio Novak Djokovic, número 1 do mundo. Ele venceu nesta segunda, na abertura das atividades na quadra central, o alemão Philipp Kohlschreiber por triplo 6/4.

Cinco vezes campeã de Wimbledon, Serena Williams estreou com vitória relativamente fácil nesta edição do Grand Slam disputado em Londres. A tenista número 1 do mundo levou um susto no início, mas depois confirmou favoritismo para derrotar a russa Margarita Gasparyan por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/1, nesta segunda-feira (29), e garantir vaga na segunda rodada da tradicional competição realizada em quadras de grama.

Em busca do seu quarto título consecutivo de um torneio do Grand Slam - foi campeã das últimas edições do US Open, do Aberto da Austrália e de Roland Garros - Serena assim se credenciou para enfrentar na próxima fase a húngara Timea Babos, que nesta segunda superou a checa Petra Cetkovska por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/4) e 6/3. No seu jogo de abertura em Wimbledon, Serena teve pela frente a atual 113ª colocada do ranking mundial, que saiu do qualifying da competição e começou o duelo desta segunda com tudo. Com uma quebra de saque logo de cara, a russa abriu 3/1 e chegou a ameaçar o favoritismo disparado da norte-americana. Depois disso, porém, Serena conseguiu reagir, devolveu a quebra e converteu novo break point para assegurar a vantagem inicial de 6/4.

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Já no segundo set, Serena voltou a ter o saque quebrado por uma vez, mas novamente ganhou games por duas vezes no serviço da adversária para aplicar o 6/1 que liquidou a partida após 1h22min. Outra candidata ao título, a bielo-russa Victoria Azarenka, ex-líder do ranking mundial que é apenas a 23ª cabeça de chave desta edição de Wimbledon, arrasou a estoniana Anett Kontaveit com parciais de 6/2 e 6/1 em sua estreia.

Confirmando todos os seus saques e aproveitando quatro de seis chances de quebrar o saque de sua adversária, Azarenka precisou de apenas 47 minutos para liquidar o confronto. Assim, ela irá chegar descansada para enfrentar na segunda fase a belga

Kirsten Flipkens, que na primeira rodada precisou jogar três sets para bater a alemã Annika Beck, de virada, com parciais de 0/6, 6/3 e 6/4. A sérvia Ana Ivanovic, sétima cabeça de chave e outra ex-líder do ranking mundial, também confirmou favoritismo com tranquilidade nesta segunda em sua estreia. Ela bateu a chinesa Yi-Fan Xu por duplo 6/1 e assim se credenciou para encarar na próxima fase a norte-americana Bethanie Mattek-Sands, que derrotou a belga Alison van Uytvanck por 6/3 e 6/2.

Outra cabeça de chave que estreou com vitória em jogo já encerrado nesta segunda-feira em Londres foi a checa Karolina Pliskova, 11ª pré-classificada, que eliminou a norte-americana Irina Falconi por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 4/6 e 6/1. A sua próxima rival será a norte-americana Coco Vandeweghe, que superou a eslovaca Anna Karolina Schmiedlova por 6/4 e 6/2. Já a italiana Flavia Pennetta não conseguiu justificar a sua condição de 24ª cabeça de chave na estreia ao ser batida pela casaque Zarina Diyas, que triunfou com parciais de 6/3, 2/6 e 6/4.

Levantar o troféu de Wimbledon na quadra central do tradicional All England Club volta a ser o objetivo de todo tenista de elite a partir desta segunda-feira. A grama passará a ser castigada até conhecer os seus novos campeões, no dia 12 de julho. Esse caráter de templo sagrado ainda encanta os atletas e um dos enfeitiçados pelo torneio é o brasileiro Marcelo Melo. "Quando estou jogando o meu torneio favorito, tudo fica mais tranquilo. Minha motivação aumenta naturalmente, ainda mais por me sentir confortável naquele lugar".

Depois de bater na trave em Wimbledon em 2013 e escrever seu nome na história de Roland Garros com a conquista nas duplas ao lado do croata Ivan Dodig este ano, o brasileiro espera engatar o seu segundo título de Grand Slam seguido. Para isso, repetirá a estratégia adotada em Paris e descartará a disputa de duplas mistas.

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Wimbledon será a estreia de Melo nos torneios de grama na temporada, visto que a lesão de Thomaz Bellucci o impediu de disputar o preparatório Torneio de Nottingham. Acompanhado do preparador físico e do técnico, o tenista mineiro acredita que a transição de pisos não será um problema. "Tive quase 10 dias para treinar na grama, tempo suficiente para me adaptar ao piso. Estou fazendo bons treinos, fazendo ajustes no jogo para a grama".

A estreia de Melo e Dodig será contra os argentinos Leonardo Mayer e Diego Schwartzman. Nas duplas, o Brasil contará com mais cinco representantes: Bruno Soares, André Sá, Thomaz Bellucci, João Souza (Feijão) e Marcelo Demoliner.

Na chave de simples, Bellucci terá um grande desafio logo na estreia. O sorteio colocou o espanhol Rafael Nadal, campeão de Wimbledon em 2008 e 2010, em seu caminho. Os dois tenistas já se encontraram quatro vezes e o brasileiro levou a pior em todos os confrontos. A sua esperança é a má fase vivida pelo ex-número 1 do mundo.

Pela primeira vez na chave principal do Grand Slam, João Souza, o Feijão, enfrentará o colombiano Santiago Giraldo. Atual campeão, o sérvio Novak Djokovic iniciará a defesa do seu título diante do alemão Philipp Kohlschreiber.

Os últimos dois brasileiros que disputavam o qualifying de Wimbledon caíram nesta quarta-feira (24). Na chave de duplas masculinas, Marcelo Demoliner e Marcus Daniell, da Nova Zelândia, foram eliminados na rodada final e perderam a chance de irem à chave principal. Assim como Teliana Pereira, que caiu ao lado da montenegrina Danka Kovinic na penúltima rodada do qualifying da chave de duplas femininas.

No primeiro jogo do dia, Teliana e Kovinic foram facilmente derrotadas pela taiwanesa Chin-Wei Chan e a norte-americana Nicole Melichar, terceiras cabeças de chave, por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/1. Agora, Chan e Melichar pegam as chinesas Yafan Wang e Kai-Lin Zhang por uma vaga na chave principal.

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Já Demoliner e Daniell tinham o favoritismo de cabeças de chave número 1 do qualifying, mas acabaram surpreendidos pelos bielo-russos Sergey Betov e Aliaksandr Bury por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 7/6 (7/3). Com a vitória, Betov e Bury se classificaram para a chave principal de duplas masculinas.

As derrotas de Demoliner e Teliana fizeram com que nenhum brasileiro furasse o qualifying em Wimbledon. Guilherme Clezar e André Ghem, no masculino, e Bia Haddad, no feminino, também foram eliminados. Com isso, os representantes do País em Wimbledon serão Teliana Pereira (simples), Thomaz Bellucci (simples e duplas), João Souza (simples e duplas), André Sá (duplas), Bruno Soares (duplas) e Marcelo Melo (duplas).

Os brasileiros André Ghem e Guilherme Clezar foram eliminados logo na rodada de abertura do qualifying de Wimbledon, nesta segunda-feira. Os dois foram derrotados em sets diretos na tradicional grama inglesa, onde será realizado o terceiro Grand Slam da temporada a partir do dia 29.

Clezar, atual 162 do ranking, foi quem ofereceu maior resistência ao adversário em sua única partida nesta edição de Wimbledon. Ele foi derrotado pelo holandês Boy Westerhof, 273º do mundo, pelo placar de 7/5 e 6/4.

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Já André Ghem, 134º colocado da ATP, chegou a levar um "pneu" japonês Yoshihito Nishioka. O tenista número 140º do ranking venceu por 6/3 e 6/0, em apenas 52 minutos. Ambos os brasileiros buscavam a vaga na chave principal de um Grand Slam pela primeira vez na carreira.

Com a dupla fora da disputa, o Brasil será representado somente por Thomaz Bellucci e João Souza, o Feijão, na chave masculina de Wimbledon. Os dois entraram direto na disputa por terem melhor ranking. No feminino, Teliana Pereira também está garantida. Beatriz Haddad Maia fará sua estreia no quali nesta terça e poderá ser mais uma representante do Brasil nas chaves principais.

O Brasil fez história neste domingo (6) em Wimbledon. O gaúcho Orlando Luz e o paulista Marcelo Zormann, em parceria formada há pouco mais 15 dias, conquistaram o título do torneio juvenil de duplas do Grand Slam britânico, disputado em quadras de grama, em Londres. Na final, derrotaram o norte-americano Stefan Kozlov e o russo Andrey Rublev, principais favoritos da competição, por 2 sets a 1 - com parciais de 6/4 e 3/6 e 8/6, em 2 horas e 1 minuto de jogo.

Cabeças de chave número 3 do torneio, Orlandinho e Marcelo conquistaram o 27.º título brasileiro em um torneio Grand Slam. Para Orlandinho, de 16 anos e uma das maiores promessas do tênis nacional, foi a quinta conquista na atual temporada. Já Marcelo Zormann obteve a sua primeira taça em 2014. Os dois se juntaram apenas na semana anterior ao Grand Slam britânico para a disputa do torneio de Roehampton, também em quadras de grama.

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O título de Orlandinho e Marcelo é o primeiro do Brasil em uma das chaves de Wimbledon desde o último título de duplas de Maria Esther Bueno, em 1966, ao lado da norte-americana Nancy Richey. Até então, a lendária tenista era a única brasileira a triunfar na grama do All England Club, com três títulos de simples - o último deles em 1964 - e cinco de duplas.

Novak Djokovic venceu Roger Federer por 3 sets a 2, com parciais de 6/7 (7/9), 6/4, 7/6 (7/4), 5/7 e 6/4, em uma batalha de três horas e 56 minutos, e faturou neste domingo o bicampeonato de Wimbledon. Campeão do Grand Slam inglês também em 2011, o sérvio ainda assegurou o seu retorno ao topo do ranking mundial, deixando o espanhol Rafael Nadal como vice-líder, ao voltar a triunfar na grama de Londres.

Com a vitória sobre o suíço, Djokovic também se vingou da derrota sofrida para o seu velho rival na final de Wimbledon de 2012. Esse foi, por sinal, o 17º triunfo do tenista de Belgrado sobre o adversário, que levou a melhor sobre o sérvio em outros 18 duelos.

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Para Federer, o consolo para a derrota nesta decisão, na qual ele buscava o seu oitavo título de Wimbledon e o 18º troféu de um Grand Slam, foi o fato de que assumirá nesta segunda-feira a terceira posição do ranking da ATP, ultrapassando o seu compatriota Stanislas Wawrinka, que cairá para o quarto lugar.

Esse foi o sétimo título de Grand Slam da carreira de Djokovic, que impediu Federer também de ampliar o seu recorde de títulos da série mais prestigiosa do tênis. Campeão de Wimbledon em 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009 e 2012, ele segue com 17 títulos de Grand Slam, contra os 14 ostentados por Nadal e pelo norte-americano Pete Sampras, vice-líderes neste ranking dos maiores ganhadores.

O JOGO - Conforme já era esperado, a final deste domingo foi extremamente equilibrada neste domingo. Sem nenhuma quebra de saque, a disputa do primeiro set foi ao tie-break, no qual Federer foi apenas um pouco melhor para fazer 9/7.

Na segunda parcial, porém, Djokovic começou a sua reação. Com uma quebra de saque obtida em três chances e ao salvar o único break point cedido ao suíço na parcial, ele fez 6/4 para empatar o confronto.

No terceiro set, o equilíbrio voltou a imperar e os dois tenistas confirmaram os seus saques sem oferecer nenhuma oportunidade de quebra, fato que forçou novo tie-break. E desta vez o sérvio colocou pressão sobre o suíço e foi superior para fazer 7/4.

Na frente, Djokovic se viu muito próximo da vitória no quarto set, no qual chegou a conquistar duas quebras de saque e abriu 5/2. Federer, entretanto, devolveu uma quebra e safou de um match point quando sacava em desvantagem de 5/4. E o fez com um ace, para em seguida conseguir novo ponto de saque e depois empatar em 5/5. E, no 11º game, o suíço converter novo break point, em sua terceira quebra nesta parcial, e depois sacou para fazer 7/5 e empatar o jogo.

No quinto e derradeiro set, Djokovic solicitou atendimento médico logo após vencer o terceiro game e abrir 2/1. Aparentemente com um incômodo em um dos joelhos, voltou para quadra e conseguiu seguir atuando normalmente. Mesmo pressionado, conseguiu manter os seus saques e ainda converter um de quatro break points para assegurar o triunfo por 6/4 para liquidar o jogo. Extremamente feliz com seu feito, ele comeu a "grama sagrada" de Wimbledon para festejar a conquista, que lhe garantiu também um prêmio de 1,76 milhão de libras (cerca de R$ 6,7 milhões).

O Brasil terá representantes em uma das finais de Wimbledon neste domingo. Orlando Luz e Marcelo Zormann vão disputar o título de duplas na chave juvenil após vencerem neste sábado (5) a parceria formada pelo japonês Naoki Nakagawa e pelo holandês Tim van Rijthoven por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 5/7 e 6/2.

Em busca do troféu de Grand Slam na grama londrina, a dupla brasileira vai enfrentar os favoritos ao título. O norte-americano Stefan Kozlov e o russo Andrey Rublev avançaram à decisão com uma vitória sobre o cipriota Petros Chrysochos e o croata Nino Serdarusic por 6/2 e 7/5.

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Se vencerem neste domingo (6), Orlando Luz e Marcelo Zormann vão encerrar um jejum de títulos do Brasil em Wimbledon que já dura 48 anos. A última conquista aconteceu com Maria Esther Bueno nas duplas femininas de 1966. Ao todo, ela acumula oito troféus na grama de Londres entre os anos de 1958 e 1966.

Petra Kvitova se sagrou bicampeã de Wimbledon, neste sábado (5), ao arrasar a canadense Eugenie Bouchard por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/0. Vencedora do Grand Slam inglês também em 2011, a tenista checa precisou de apenas 55 minutos para confirmar o seu favoritismo como sexta cabeça de chave da tradicional competição realizada em Londres.

Já Bouchard acabou sendo atropelada neste sábado depois de já ter feito história como primeira canadense a avançar à decisão de um Grand Slam. Na condição de 13ª pré-classificada, ela não conseguiu ser páreo na grama da capital inglesa para uma rival que há três anos ficou com o título ao superar a russa Maria Sharapova na final.

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Com o triunfo, Kvitova saltará da sexta para a quarta posição do ranking mundial, que será atualizado na segunda-feira pela WTA, assim como faturou o seu 12º título naquela que foi a sua 15ª decisão no circuito profissional.

Essa final de Wimbledon também assustou pelo domínio de Kvitova, pois essa foi a decisão feminina do torneio com menor número de games desde quando a alemã Steffi Graf derrotou a norte-americana Monica Seles por 6/2 e 6/1 em 1992.

Bouchard só conseguiu dar um pouco mais de trabalho para a checa no primeiro set, no qual chegou a conquistar uma quebra de saque. A sua adversária, porém, converteu três de nove break points para abrir a vantagem inicial de 6/3.

Em seguida, no segundo set, Kvitova não teve o seu serviço ameaçado por nenhuma vez e ainda foi feliz em três de quatro oportunidades de ganhar games no saque da canadense para aplicar o "pneu" (6/0) que liquidou o confronto.

Amargando uma atuação muito ruim, Bouchard conseguiu apenas oito winners em todo jogo, contra 28 bolas vencedoras da checa, que cometeu apenas 12 erros não-forçados e ainda contabilizou quatro aces.

Novak Djokovic sofreu, mas venceu o búlgaro Grigor Dimitrov por 3 sets a 1, com parciais de 6/4, 3/6, 7/6 (7/2) e 7/6 (9/7), nesta sexta-feira, e avançou à final de Wimbledon. Cabeça de chave número 1 do Grand Slam inglês, o sérvio assim se credenciou para conquistar o importante torneio realizado em quadras de grama pela segunda vez. De quebra, ele poderá retomar a liderança do ranking mundial, hoje nas mãos do espanhol Rafael Nadal.

Para atingir estes objetivos, Djokovic terá de vencer na decisão deste domingo o vencedor do confronto entre o suíço Roger Federer e o canadense Milos Raonic, que se enfrentarão nesta sexta-feira na outra semifinal da competição.

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Batido pelo britânico Andy Murray na final de Wimbledon no ano passado, o tenista de Belgrado jogará a sua terceira decisão em quatro anos em Londres, sendo que ficou com o título em 2011. Ele jogará a final de um Grand Slam pela 14ª vez na sua carreira, mas ganhou apenas seis destes 13 confrontos que travou para ser campeão dos principais torneios do circuito profissional.

Superado após três horas e dois minutos de jogo, Dimitrov chegou a ter três set points no tie-break do quarto set, mas acabou sucumbindo diante do atual vice-líder do ranking mundial, depois de ter eliminado Murray nas quartas de final.

No confronto desta sexta, Djokovic começou sacando com eficiência e, sem ter o serviço ameaçado, aproveitou o único break point cedido pelo búlgaro para abrir vantagem e depois assegurar a vantagem inicial de 6/4.

No segundo set, porém, o atual 13º colocado do ranking mundial reagiu e, mesmo tendo o saque quebrado mais uma vez, foi feliz em duas de quatro chances de ganhar games no serviço do sérvio para fazer 6/3 e empatar o jogo.

A terceira parcial, marcada pelo equilíbrio, não teve quebras de saque, fato que forçou a disputa do tie-break, no qual Djokovic foi bem melhor e fechou em 7/2.

Já no quarto set, cada tenista converteu um break point e assim foi preciso um novo desempate para definir o vencedor. E o búlgaro se viu muito perto de disputar um quinto set ao conseguir três chances de liquidar o tie-break, mas o sérvio se safou em todas elas e obteve a virada em 9/7 para avançar à decisão.

Único brasileiro a sobreviver até as quartas da final da chave de duplas de Wimbledon, Bruno Soares também disse adeus ao torneio nesta quinta-feira. Ele e seu parceiro, o austríaco Alexander Peya, foram surpreendidos pelo canadense Vasek Pospisil e o norte-americano Jack Sock e caíram por 3 sets a 1, com parciais de 6/4, 3/6, 7/6 (8/6) e 6/4, ficando de fora das semifinais.

Soares e Peya eram considerados favoritos por serem cabeças de chave número 2, enquanto Pospisil e Sock sequer estavam entre os favoritos. Com a queda da dupla, o Brasil não tem mais representantes em Wimbledon, já que André Sá, Marcelo Melo e Marcelo Demoliner, que também disputavam a chave de duplas, já haviam sido eliminados.

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A dupla formada por Soares e Peya começou mal, mas se recuperou e impôs dificuldade até o terceiro set nesta quinta-feira. A derrota no tie-break, no entanto, parece ter deixado o brasileiro e o austríaco um pouco desconcentrados. Isso porque na quarta parcial, Pospisil e Sock tomaram conta da partida, conseguiram a quebra necessária e fecharam o confronto.

Únicos nesta semifinal a não serem cabeças de chave, eles duelarão agora com o indiano Leander Paes e o checo Radek Stepanek. Na outra semifinal, os principais favoritos ao título, os irmãos norte-americanos Mike e Bob Bryan, terão pela frente os franceses Nicolas Mahut e Michael Llodra.

Bruno Soares e Martina Hingis venceram mais uma em Wimbledon e avançaram às quartas de final da chave de duplas mistas, nesta quarta-feira (2). A dupla formada pelo brasileiro e pela veterana da Suíça derrotaram o eslovaco Martin Klizan e a também suíça Belinda Bencic por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 5/7 e 9/7.

Em busca da vaga na semifinal, Soares e Hingis vão ter pela frente agora o canadense Daniel Nestor e a francesa Kristina Mladenovic, que compõem a dupla número 5 entre os cabeças de chave do torneio.

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Para o tenista do Brasil, a partida terá sabor de revanche. No ano passado, ele foi superado na decisão do título justamente por Nestor e Mladenovic. Na ocasião, Soares jogava ao lado da norte-americana Lisa Raymond.

Desta vez, ele conta com a experiência de Martina Hingis, dona de cinco títulos de Grand Slam em simples, um deles conquistado justamente na grama de Londres. Juntos, brasileiro e suíça venceram na estreia com facilidade e já sonham com a vaga na decisão depois do triunfo desta quarta.

Milos Raonic contou com seu potente saque para espantar a zebra, nesta quarta-feira (2), e avançar à semifinal de um Grand Slam, em Wimbledon, pela primeira vez na carreira. Com 39 aces, o canadense derrotou o jovem australiano Nick Kyrgios, de apenas 19 anos, por 3 sets a 1, com parciais de 6/7 (4/7), 6/2, 6/4 e 7/6 (7/4). Sonhando com a final, Raonic vai encarar o heptacampeão Roger Federer.

Grande surpresa da competição, Kyrgios chamou a atenção do mundo do tênis ao eliminar na terça-feira o favorito Rafael Nadal, atual número 1 do mundo e dono de dois títulos na grama de Londres. Antes, o 144º do ranking já havia superado o francês Richard Gasquet. Com a vitória de Raonic, o Canadá terá um representante na semifinal de Wimbledon pela primeira vez em 100 anos.

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Diante de Nadal, o azarão de Wimbledon contara com grande aproveitamento do saque. Cravou 37 aces e deu poucas chances ao favorito. Desta vez, não repetiu a dose. E ainda viu Raonic ser soberano no fundamento. Além dos 39 aces, o canadense exibiu aproveitamento de 88% dos pontos quando jogou com o primeiro serviço.

Com este desempenho, Raonic só teve seu saque quebrado uma vez na partida, no terceiro set, mas não chegou a se abalar. Manteve o forte ritmo, com boas subidas à rede, e sacramentou a vitória no tie-break do quarto set, em seu quarto match point.

Na semifinal, o tenista do Canadá vai duelar com Federer pela quinta vez no circuito profissional. O suíço venceu as quatro partidas anteriores, em diferentes pisos, incluindo a grama, em Halle, há dois anos.

Pela primeira vez em mais de um século, nenhum tenista norte-americano se classificou para as oitavas de final da chave de simples em Wimbledon, seja entre os homens ou seja entre as mulheres. Os últimos dois representantes dos Estados Unidos, entre os 23 que entraram na disputa do Grand Slam londrino, foram eliminados nesta segunda-feira.

Nesta segunda-feira, a norte-americana Madison Keys se retirou da disputa por conta de uma lesão na coxa esquerda antes de retomar sua partida da terceira rodada, contra a casaque Yaroslava Shvedova, suspensa por conta de falta de luz no sábado. E John Isner perdeu por 3 sets a 1 para o espanhol Feliciano Lopez. Assim, acabou a participação dos Estados Unidos na chave de simples do torneio.

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A última vez em que os Estados Unidos não tiveram nenhum tenista nas oitavas de final das quadras de grama da Inglaterra foi em 1911. Naquele ano, nenhuma mulher norte-americana chegou a entrar no torneio e somente três homens o fizeram.

Dessa vez, 13 mulheres norte-americanas participaram do torneio, inclusive a número 1 do mundo, Serena Williams, que, apesar de ter cinco títulos em Wimbledon, perdeu pela terceira rodada no sábado. Havia também 10 tenistas dos Estados Unidos entre os homens, mas ninguém chegou às oitavas de final.

No ano passado, nenhum norte-americano se classificou nem para a terceira rodada de Wimbledon entre os homens. Na verdade, o tênis dos Estados Unidos está fora das quartas de final da chave masculina de qualquer Grande Slam desde 2011, sendo que o último a vencer um dos quatro maiores torneios da temporada do tênis foi o já aposentado Andy Roddick, que ganhou o US Open de 2003.

Para o ex-tenista norte-americano John McEnroe, que tem três títulos em Wimbledon e quatro no US Open, não há uma explicação única para os fracassos recorrentes dos representantes do país no masculino. "Uma parte disto é cíclico, outra está relacionada ao mal trabalho de formação", avaliou. "Nós esperávamos sempre ter um Jimmy Connors, um Pete Sampras ou um Andre Agassi, mas, enquanto o mundo aumentou o interesse pelo tênis após o retorno do esporte à Olimpíada em 1988, o mesmo não aconteceu nos Estados Unidos", completou.

A zebra está tomando conta da chave feminina de Wimbledon, e fez mais uma vítima nesta segunda-feira. Ex-número 1 do mundo e cabeça de chave 16, a dinamarquesa Caroline Wozniacki foi surpreendida pela checa Barbora Zahlavova Strycova, 43.ª do ranking, e caiu na quarta rodada do Grand Slam inglês ao perder por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 7/5.

Em 1h35min, Strycova atropelou a adversária, principalmente no primeiro set, quando Wozniacki não resistiu ao potente jogo da rival, que arriscou bastante e disparou 13 winners. Nas segunda parcial, a dinamarquesa finalmente equilibrou a partida, mas seguiu sendo castigada pelas bolas vencedoras da checa, que conseguiu uma quebra decisiva no 12.º game e venceu.

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Strycova segue fazendo estrago em Wimbledon e venceu a terceira cabeça de chave seguida, depois de ter passado por Elena Vesnina (32.ª favorita) e Na Li (2.ª). Além delas, nomes como os de Dominika Cibulkova, Andrea Petkovic, Kirsten Flipkens e até Serena Williams já foram eliminados em Londres.

Agora Strycova espera para conhecer sua próxima adversária e pode ter mais uma cabeça de chave pela frente. Ela enfrentará a vencedora do duelo entre sua compatriota Petra Kvitova, sexta favorita da chave, e a chinesa Chuai Peng.

OUTROS RESULTADOS - Em outra partida já encerrada nesta segunda-feira, a cabeça de chave número 23, Lucie Safarova, garantiu vaga nas oitavas de final. Em duelo de checas, ela bateu Tereza Smitkova com facilidade, por 2 sets a 0, parciais de 6/0 e 6/2, e agora espera a vencedora do confronto entre Ekaterina Makarova e Agnieszka Radwanska.

Quem também se classificou foi a casaque Yaroslava Shvedova. A número 65 do mundo derrotou a norte-americana Madison Keys. Shvedova já havia vencido o primeiro set por 7/6 (9/7) e a segunda parcial estava empatada em 6 a 6 quando Keys precisou abandonar a partida.

Foram três jogos e três vitórias bastante tranquilas para Andy Murray nesta edição de Wimbledon. Atual campeão do Grand Slam inglês, o britânico ainda não perdeu nenhum set e defenderá seu favoritismo mais uma vez nesta segunda-feira (30), quando enfrentará o sul-africano Kevin Anderson nas oitavas de final. O atual quinto colocado do ranking mundial, porém, prevê um duelo complicado diante do rival, hoje o 18º tenista da ATP.

"Será um jogo duro. Ele é um grande cara, com um grande jogo. Ele está jogando um tênis muito bom neste ano", ressaltou Murray neste domingo, em entrevista coletiva, na qual também ressaltou que esta temporada de Anderson "é provavelmente a sua melhor no circuito até agora em termos de consistência".

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O discurso cauteloso do escocês não é pra menos, pois ele acumula uma vitória e uma derrota em dois duelos diante do sul-africano, que no último deles arrasou o rival com parciais de 6/3 e 6/1 no Masters 1000 de Montreal de 2011. Antes disso, porém, Murray atropelou Anderson por 6/1, 6/1 e 6/2 no Aberto da Austrália de 2010.

Mas Murray admite que o fato de chegar descansado às oitavas de final poderá pesar a seu favor. "Eu não usei muita energia até aqui, o que é bom", ressaltou o atual campeão, que terá pela frente um adversário que na terceira rodada precisou jogar cinco sets diante do italiano Fabio Fognini para seguir vivo em Londres.

Líder do ranking mundial, a tenista norte-americana Serena Williams voltou a decepcionar num torneio de Grand Slam nesta temporada. Depois das eliminações precoces no Aberto da Austrália e em Roland Garros, agora foi a vez de cair também em Wimbledon. Neste sábado, num dia em que a chuva em Londres atrapalhou a programação na grama inglesa, ela perdeu para a francesa Alize Cornet por 2 sets a 1, com parciais de 1/6, 6/3 e 6/4, em 2 horas e 4 minutos de partida.

Dona de 17 títulos em Grand Slam, Serena não está conseguindo ter o mesmo sucesso nesta temporada: caiu nas oitavas de final no Aberto da Austrália e na segunda rodada em Roland Garros. Em Wimbledon, a derrota foi na terceira rodada, diante da 24ª colocada do ranking mundial, contra quem ela tinha três vitórias em quatro jogos disputados até então no circuito. "Não sei como consegui isso. Foi com o coração e a ajuda do público", comemorou a tenista francesa de 24 anos.

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Com a surpreendente vitória sobre Serena, Cornet passou para as oitavas de final de Wimbledon. Sua próxima adversária será a canadense Eugenie Bouchard, que também venceu neste sábado, ao fazer 6/3 e 6/4 na alemã Andrea Petkovic. Número 13 do mundo, a tenista do Canadá perdeu o único que já fez diante da francesa, mas terá a chance de revanche agora no Grand Slam londrino.

Em outro jogo que pôde ser encerrado neste sábado, quando a programação ficou atrasada por causa da chuva durante quase todo o dia em Londres, a alemã Angelique Kerber derrotou a belga Kirsten Flipkens por 3/6, 6/3 e 6/2. Assim, ela avançou para enfrentar a russa Maria Sharapova, que tinha se classificado um pouco antes, após derrotar a norte-americana Alison Riske por 6/3 e 6/0.

Mais um confronto das oitavas de final da chave feminina do torneio foi definido neste sábado. A romena Simona Halep derrotou a suíça Belinda Bencic por 6/4 e 6/1 e vai enfrentar a casaque Zarina Diyas, que eliminou a russa Vera Zvonareva, ao fazer 7/6 (7/1), 3/6 e 6/3, em outro jogo do dia em Londres.

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