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Após nova batalha de cinco sets, Marcelo Melo venceu mais uma nesta quinta-feira e avançou à final de Wimbledon pela segunda vez na carreira. De quebra, o brasileiro retornará ao topo do ranking individual de duplas da ATP, na próxima semana. Antes disso, ele e o polonês Lukasz Kubot terão o maior desafio da parceria neste sábado, na grande final do Grand Slam britânico.

"Fiquei muito feliz também com estas duas vitórias de hoje, mas ainda falta mais um jogo para chegar ao sonho, que é conquistar o título em Wimbledon", disse Melo, referindo-se ao triunfo e ao retorno ao topo do ranking. As conquistas vieram com o placar de 6/3, 6/7 (4/7), 6/2, 4/6 e 9/7 sobre o finlandês Henri Kontinen e o australiano John Peers, cabeças de chave número 1 do torneio.

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"Não dá nem para descrever a minha felicidade da vitória de hoje. Jogo duríssimo, dupla duríssima aqui em Wimbledon. Conseguimos manter, de novo, a calma. A gente estava na frente algumas vezes e conseguimos mais uma vez ganhar no quinto set, jogando muito bem, especialmente no final", comentou Melo. "Estamos muito bem tanto no físico quanto no mental e no final de um torneio, quando geralmente estamos mais cansados."

Na final deste sábado, Melo e Kubot terão pela frente o austríaco Oliver Marach e o croata Mate Pavic. Dupla cabeça de chave número 16, eles derrotaram Nikola Mektic/Franko Skugor também em uma batalha de cinco sets, com parciais de 4/6, 7/5, 7/6 (7/4), 3/6 e 17/15. O duelo de 4h35min, foi ainda mais longo que o do brasileiro, que durou 3h32min.

"Estamos muito focados nesse momento, vamos continuar seguindo passo a passo. Hoje foi um grande dia, mas agora é acalmar, aproveitar o dia de amanhã para dar uma tranquilizada e vir com tudo para a final porque precisamos imprimir nosso ritmo desde o começo", projetou Melo.

Dez vezes campeão em Roland Garros, Rafael Nadal não conseguiu passar das oitavas de final em Wimbledon mais uma vez. O espanhol caiu diante do forte saque do luxemburguês Gilles Müller, que vive grande fase na temporada, em uma batalha de 4h47min de duração, nesta segunda-feira. Müller levou a melhor por 3 sets a 2, com parciais de 6/3, 6/4, 3/6, 4/6 e 15/13.

Com a queda, o número dois do mundo praticamente acabou com suas chances de voltar ao topo do ranking ao fim da competição inglesa. Ele teve encerrada ainda a série vitoriosa de 28 sets consecutivos, que exibia desde o início de Roland Garros, onde foi campeão pela décima vez, no mês passado.

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Além disso, Nadal manteve a sequência negativa de resultados em Wimbledon. Ele não consegue passar das oitavas de final desde 2011, quando foi vice-campeão. Desde então, o espanhol acumulou eliminações precoces, na primeira e segunda rodadas. Em 2014, também parou nas oitavas.

Nesta segunda, o dono de 15 títulos de Grand Slam mostrou persistência e a conhecida raça em quadra, mas não obteve sucesso ao fim. Ele saiu atrás no placar, perdendo os dois primeiros sets e até salvou quatro match points. Mas o 26º colocado do ranking fez valer a grande fase que atravessa no circuito.

Aos 34 anos, o tenista de Luxemburgo não apenas faturou seu primeiro título de nível ATP neste ano, como também obteve o segundo. E registrou ainda um vice-campeonato. Um dos troféus foi obtido justamente sobre a grama, em Hertogenbosch, na Holanda, em preparação para Wimbledon.

Neste embalo, Müller faturou os dois primeiros sets, com uma quebra de saque em cada parcial. No terceiro, Nadal iniciou sua reação e venceu o set sem ter o serviço ameaçado. Em seguida, o espanhol fez o mesmo, empatando a partida, diante da empolgação da torcida, surpreendida pela reviravolta no placar.

O quinto set, sem tie-break, foi o mais equilibrado de todos. Os dois tenistas sustentaram seus saques até o incrível 28º game da parcial. Foi quando Müller, após desperdiçar quatro match points, enfim aproveitou sua chance no saque do espanhol para faturar a quebra necessária para fechar o jogo.

O tenista de Luxemburgo terminou a partida com 30 aces, contra 23 do espanhol. No total, Müller somou 95 bolas vencedoras, diante de 77 de Nadal. E, mesmo com a vitória, o luxemburguês falhou muito mais que o perdedor: foram 52 erros não forçados, contra 17 do dono de dois títulos em Wimbledon.

Nas quartas de final, Müller vai enfrentar outro tenista de saque forte: será o croata Marin Cilic. Quem vencer neste confronto vai encarar na semifinal o vitorioso do duelo entre o local Andy Murray, atual campeão, e o norte-americano Sam Querrey.

JOGO DE DJOKOVIC É ADIADO - A longa duração da partida entre Nadal e Müller acabou impedindo a disputa do jogo de Novak Djokovic e o francês Adrian Mannarino, que seria disputado nesta mesma quadra 1 logo na sequência. Assim, o número quatro do mundo fará seu jogo das oitavas de final somente nesta terça-feira.

Ainda nesta segunda, o suíço Roger Federer conheceu seu futuro rival nas quartas de final. Será o canadense Milos Raonic, justamente o seu algoz na semifinal do ano passado. Para avançar, Raonic precisou superar uma batalha de cinco sets contra o alemão Alexander Zverev, por 3 a 2, com parciais de 4/6, 7/5, 4/6, 7/5 e 6/1.

Pouco depois de o eslovaco Martin Klizan desistir do duelo que travava com Novak Djokovic por motivo de lesão no segundo set e facilitar o avanço do sérvio à segunda rodada de Wimbledon, Roger Federer também estreou de maneira bastante semelhante nesta edição do Grand Slam realizado em Londres. O tenista suíço contou com o abandono do ucraniano Alexandr Dolgopolov, também por causa de lesão, quando ganhava a segunda parcial por 3/0, e assim também assegurou classificação à próxima fase da competição com extrema tranquilidade nesta terça-feira.

Sete vezes campeão de Wimbledon, Federer havia batido o adversário por 6/3 no primeiro set e já encaminhava um triunfo sem maiores problemas antes da desistência de Dolgopolov, atual 84º colocado do ranking mundial. O fato fez a partida ser encerrada após apenas 43 minutos de confronto.

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Assim, o terceiro cabeça de chave do Grand Slam inglês chegará descansado para a disputa da segunda rodada, na qual medirá forças contra o vencedor do duelo entre o sérvio Dusan Lajovic e o grego Stefanos Tsitsipas, também previsto para ser encerrado na programação desta terça.

Atual quinto colocado do ranking mundial e embalado pela conquista do Torneio de Halle nesta temporada de grama do circuito profissional, Federer vinha tendo atuação dominante antes da desistência de Dolgopolov. No primeiro set, ele confirmou todos os seus saques sem oferecer chances de quebra e ainda converteu dois de sete break points para fechar a parcial em 6/3.

Já na segunda parcial, novamente absoluto com o serviço na mão, o suíço conquistou nova quebra e logo abriu 3/0 antes de o ucraniano abandonar o duelo. No fim, Federer ainda teve tempo de contabilizar dez aces e disparar 18 winners, sendo que cometeu apenas sete erros não forçados, contra nove bolas vencedoras e 15 erros do seu adversário.

Tido como favorito ao título em Wimbledon pela boa temporada que realiza e pelo seu alto poderio diante da maioria dos rivais em quadras de grama, Federer não conquista o Grand Slam londrino desde 2012, quando passou pelo britânico Andy Murray na decisão. Depois disso, ele obteve dois vice-campeonatos em 2014 e 2015, nas duas ocasiões caindo diante de Djokovic na decisão. Na década passada, o suíço ficou com o troféu na capital inglesa em 2003, 2004, 2005, 2006, 2007 e 2009.

OUTROS JOGOS - Em outras partidas encerradas há pouco em Wimbledon, o cipriota Marcos Baghdatis, o japonês Yuichi Sugita, o russo Andrey Rublev e o francês

Gilles Simon também estrearam com vitórias na chave de simples masculina.

A russa Maria Sharapova anunciou nesta sexta-feira (19) que recusará um eventual convite para disputar a chave principal de Wimbledon, o tradicional Grand Slam disputado em quadras de grama, em Londres. Assim, ela disputará o qualifying da competição.

Depois de ter um convite para disputar Roland Garros negado, a russa recebeu na quinta-feira um "wild card" para o Torneio de Birmingham, que começa no dia 19 de junho, duas semanas antes de Wimbledon. Mas, nesta sexta, ela surpreendeu ao comunicar que passará pelo qualifying do Grand Slam.

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"Recebi um convite oferecido por Birmingham, um dos mais memoráveis torneios de minha juventude. Estou agradecida e ansiosa para jogá-lo novamente", publicou a russa em seu site oficial. "Devido à minha melhora no ranking depois de disputar três torneios após o meu retorno, eu também jogarei o qualifying de Wimbledon em Roehampton, e não aceitarei um convite para a chave principal."

Campeã do Grand Slam britânico em 2004, a russa esteve suspensa nos últimos 15 meses por doping, após um exame ter flagrado o uso da substância Meldonium, que se tornou proibida desde 1º de janeiro de 2016. Totalmente afastada das competições durante esse período, ela não conseguiu defender os pontos conquistados na temporada anterior e despencou no ranking.

Após seu retorno, contudo, ela chegou na semifinal do Torneio de Stuttgart, na segunda rodada de Madri e também na segunda fase de Roma, quando sentiu um problema físico e abandonou o jogo diante da croata Mirjana Lucic-Baroni. Os bons resultados a fizeram saltar para o número 211 do mundo, o que a garante no qualifying de Wimbledon.

"Já comecei o tratamento da lesão que sofri há alguns dias, em Roma, e começarei minha preparação assim que estiver melhor", acrescentou a tenista russa nesta sexta, confiante em entrar na chave principal de Wimbledon pelo qualifying.

Maria Sharapova terá que esperar até 20 de junho para ver se ela receberá um convite para participar da edição deste ano de Wimbledon. O chefe-executivo do torneio, Richard Lewis, explicou nesta quarta-feira (3) que haverá nesta data uma reunião para definir quem será chamado para compor a chave do Grand Slam londrino.

A russa, campeã no All England Club em 2004, voltou ao circuito mundial do tênis na semana passada, depois de ter cumprido uma suspensão de 15 meses por doping, alcançando as semifinais do Torneio de Stuttgart, o que a deixou ranqueada na 262ª colocação.

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Sharapova está programado para jogar mais dois torneios, em Madrid e Roma, antes do prazo para a entrada direta no qualifying de Wimbledon. Bons desempenhos nesses eventos podem render pontos suficientes para garanti-la na chave principal de Wimbledon. Além disso, ela saberá em 16 de maio se vai jogar em Roland Garros.

Andy Murray, o número 1 do mundo no tênis masculino, disse esperar que Sharapova receba um convite se isso for necessário. "Mas eu tenho certeza que eles estão esperando que eles não tenham que tomar essa", disse, no evento de lançamento do Torneio de Queen's, preparatório para Wimbledon. "Há uma boa chance de que ela possa entrar pelo seus direitos, o que tenho certeza que ela está esperando e é isso que Wimbledon estará esperando", acrescentou.

Lewis revelou que pela primeira vez na história o qualifying de Wimbledon pode contar com a venda de ingressos, além de ter transmissão ao vivo. Mas garantiu que isso não possui relação com uma possível participação de Sharapova, mas ocorrerá pelo aumento do interesse pelo torneio classificatório.

O presidente do All England Club, Philip Brook, também avisou que Ilie Nastase, duas vezes finalistas em Wimbledon, não será convidado para o box real, na quadra central do complexo.

O romeno, de 70 anos, foi suspenso provisoriamente pela Federação Internacional de Tênis após realizar comentários racistas sobre a gravidez de Serena Williams e também por proferir insultos no duelo da equipe capitaneada por ele contra a Grã-Bretanha pela Fed Cup. "O que ele fez, temos que dizer, suas ações não foram nada boas e nós o condenamos", disse Brook.

Haverá um aumento de 12,5% no valor total da premiação de Wimbledon, chegando a 31,6 milhões libras (aproximadamente R$ 128,6 milhões). Os campeões de simples ganharão cada um 2,2 milhões de libras (R$ 9 milhões), um aumento de 10% em relação a 2016. Tenistas eliminados na primeira rodada receberão 35 mil libras (R$ 142 mil), 16,7% a mais em comparação ao ano passado.

A edição de 2017 de Wimbledon começará em 3 de julho, na edição com início mais tardio desde 1895.

Depois de bater na trave e perder as finais do Aberto da Austrália, de Indian Wells e de Roland Garros, Serena Williams encerrou seu breve jejum de grandes títulos para ser campeã de Wimbledon neste sábado. Em uma revanche da final em Melbourne, em janeiro, a norte-americana teve uma grande atuação contra a alemã Angelique Kerber, quarta do ranking mundial, vencendo por 2 sets a 0, parciais de 7/5 e 6/3.

Com a conquista deste sábado, Serena finalmente conseguiu igualar o recorde de títulos dos torneios do Grand Slam na Era Aberta, que é da alemã Steffi Graf, com 22 - a australiana Margaret Court detém a marca de todos os tempos, com 24. A norte-americana perseguia esse recorde desde o US Open de 2015. Seu último título de Grand Slam havia sido na grama de Wimbledon, um ano atrás.

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O título conquistado sobre Kerber, aliás, é o sétimo de Serena em Wimbledon, em nove finais. Ela também ganhou lá em 2002, 2003, 2009, 2010, 2012 e 2015. No total, essa é a 71.ª taça da carreira de Serena, que só havia ganhado um torneio em 2016, em Roma.

A derrota na final do Aberto da Austrália parecia estar engasgada na garganta de Serena, que fez um jogo determinado na quadra central de Wimbledon neste sábado. Basta notar que a maior parte dos pontos da americana foram feitos com winners: 39 de um total de 72.

Sacando forte, como de costume, Serena ainda fez 13 pontos em aces, além de apresentar um aproveitamento de 88% no primeiro saque. Só na rede ela marcou 16 pontos, contra quatro da rival, que mal tinha a oportunidade de subir.

Aliás, Serena só deu a Kerber um break point, no sétimo game do segundo set. Mas o salvou com um ace, comprovando que não estava no jogo para brincadeiras. A alemã também se entregava, a ponto de salvar três break points já no primeiro game. A quebra só veio no 12.º e último game do primeiro set, para fechar por 7/5 em um erro não forçado de Kerber.

Diferente de Melbourne e Paris, quando Serena indicou ansiedade por igualar o recorde de Graff, em Londres a norte-americana foi mais calculista. Controlou o jogo até o oitavo game, quando conseguiu a quebra, sacando na sequência para fechar a partida e o torneio.

A alemã Angelique Kerber conquistou nesta quinta-feira uma vaga na decisão de Wimbledon ao vencer a norte-americana Venus Williams por 2 sets a 0, com duplo 6/4, em uma semifinais femininas do Grand Slam realizado em Londres.

Quarta cabeça de chave da tradicional competição disputada em quadras de grama, Kerber assim se credenciou para encarar na decisão deste sábado a líder do ranking mundial e irmã mais nova Venus, Serena Williams, que horas mais cedo arrasou a russa Elena Vesnina por 6/2 e 6/0 na outra semifinal.

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Essa é a segunda vez que Kerber disputará a final de um Grand Slam, sendo que na primeira a alemã derrotou justamente Serena no jogo que valeu o título do último Aberto da Austrália, no começo desta temporada, em Melbourne.

Será o oitavo confronto entre a atual quarta colocada do ranking mundial e a norte-americana, que levou a melhor em cinco dos sete jogos disputados entre as duas até hoje no circuito profissional. Curiosamente, todos os duelos entre elas ocorreram em quadras duras, e em um deles a alemã também surpreendeu Serena no Torneio de Cincinnati de 2012.

No último embate entre as duas tenistas, Kerber bateu Serena por 2 sets a 1 na final do Aberto da Austrália, onde ela conquistou o seu primeiro título de Grand Slam. Já Serena tentará igualar o recorde de títulos de Grand Slam da Era Aberta do tênis, que é da alemã Steffi Graf, com 22 - a australiana Margaret Court detém a marca de todos os tempos, com 24.

Para ter a chance de voltar a enfrentar Serena, Kerber precisou superar a sua própria instabilidade no primeiro set do jogo com Venus. A alemã teve o seu saque quebrado por três vezes só nesta parcial, mas a norte-americana foi ainda mais incompetente com o serviço na mão ao ver a adversária converter quatro de sete break points e fechar o set em 6/4.

Já na segunda parcial, Kerber melhorou muito com o saque na mão, pois não ofereceu nenhuma chance de quebra para a atual oitava colocada do ranking mundial e ainda converteu um de quatro break points para repetir o 6/4 que liquidou o jogo, após 1 hora e 11 minutos de confronto. E ela encerrou a partida com um golpe cruzado que foi o lance mais bonito da partida.

Essa foi a quarta vitória de Kerber em seis confrontos com Venus, que havia levado a melhor no último deles, no Torneio de Montreal de 2014, e também no primeiro, no Aberto da Austrália de 2009, antes de a alemã superar a norte-americana por três vezes em 2012, no Torneio de Madri, na Olimpíada de Londres e no US Open.

A norte-americana Serena Williams precisou permanecer em quadra por apenas 48 minutos para se garantir nesta quinta-feira na sua nona decisão de Wimbledon. Pelas semifinais, a número 1 do mundo massacrou a russa Elena Vesnina, 50ª colocada no ranking da WTA, por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/0, se mantendo firme na defesa do título assegurado no ano passado.

Serena, aliás, já foi seis vezes campeã em Wimbledon e tentará na decisão, agendada para o próximo sábado, igualar o recorde de títulos dos torneios do Grand Slam na Era Aberta, que é da alemã Steffi Graf, com 22 - a australiana Margaret Court detém a marca de todos os tempos, com 24. A norte-americana persegue esse recorde desde o US Open de 2015, quando caiu nas semifinais, depois perdendo as decisões do Aberto da Austrália e de Roland Garros na atual temporada.

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Os números do confronto desta quinta expõem a facilidade com que Serena superou Vesnina. A número 1 do mundo fez 11 aces, sete a mais do que a sua adversária, e disparou 28 winners, 19 a mais do que a sua oponente. Além disso, converteu cinco de nove break points, não tendo o seu saque nunca ameaçado. E, principalmente, ganhou 53 pontos, contra apenas 21 da russa.

A semifinal de Wimbledon foi a primeira de um dos torneios do Grand Slam de Vesnina. E a russa tentava se tornar a primeira tenista a ser campeã no All England Club na Era Aberta sem ser cabeça de chave. Mas ela não teve qualquer chance diante de Serena, que venceu 28 dos 31 pontos disputados no seu serviço, incluindo os últimos 17.

Serena começou a semifinal desta quinta-feira com tudo, abrindo 4/0 com duas quebras de serviço. Depois, só precisou confirmar o seu saque mais duas vezes para fechar o primeiro set por 6/2. A segunda parcial foi ainda mais tranquila para a número 1 do mundo, que converteu três break points para aplicar um "pneu", se garantindo em mais uma decisão de Wimbledon.

O confronto foi o quinto de Serena com Vesnina, com a norte-americana tendo vencido todos eles. Agora, a líder do ranking da WTA também ampliou o seu ótimo retrospecto em semifinais de Wimbledon, passando a acumular nove triunfos e apenas uma derrota nesses confrontos, em 2000, para a sua irmã, Venus Williams.

Venus, aliás, poderá ser a adversária de Serena na decisão, pois a norte-americana encara na outra semifinal, também nesta quinta-feira, a alemã Angelique Kerber. Caso isso ocorra, será a quinta final de Wimbledon entre as irmãs, com Serna em vantagem de 3 a 1.

Na luta pelo seu sétimo título de Wimbledon, onde já foi campeã em 2002, 2003, 2009, 2010, 2012 e 2015, Serena Williams assegurou vaga nas semifinais desta edição do Grand Slam ao vencer a russa Anastasia Pavlyuchenkova por 2 sets a 0, com duplo 6/4, nesta terça-feira, em Londres.

A tenista número 1 do mundo precisou de apenas 72 minutos em quadra para eliminar a 19ª cabeça de chave e atual 23ª colocada da WTA. Sem ter o seu saque ameaçado por nenhuma vez no confronto, a norte-americana ainda aproveitou os dois break points cedidos pela adversária para encaminhar o seu triunfo em sets diretos.

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Serena ainda contabilizou 11 aces e 29 winners, em desempenho que a permitiu se dar ao luxo de cometer cinco duplas faltas e 19 erros não forçados, contra nove de Pavlyuchenkova.

Após novo triunfo, Serena terá pela frente nas semifinais a russa Elena Vesnina, que no último jogo encerrado nesta terça na chave de simples feminina arrasou a eslovaca Dominika Cibulkova, 19ª pré-classificada, por duplo 6/2.

Surpresa nestas semifinais, Vesnina ocupa apenas a 50ª posição do ranking mundial e perdeu os quatro duelos que travou com Serena até hoje, sendo que o último deles aconteceu no Torneio de Pequim de 2013. Essa, porém, será a primeira vez que as duas tenistas irão se enfrentar em uma quadra de grama.

Para ter a chance de voltar a encarar Serena, a russa foi dominante diante de Cibulkova. Além de confirmar todos os seus saques sem oferecer chances de quebra, ela converteu quatro de 13 break points para despachar a 18ª colocada da WTA em 76 minutos.

Favoritíssima a conquistar vaga em mais uma final de Wimbledon, Serena tem como grande outra motivação, além da chance de sagrar heptacampeã, o fato de estar a um título de igualar a marca de 22 troféus de Grand Slam, recorde na era profissional do tênis que pertence à alemã Steffi Graf.

Em jogo concluído nesta terça-feira após ser interrompido por falta de luz natural no dia anterior quando estava empatado por 13/13 no quinto set, Bruno Soares e Jamie Murray venceram e garantiram vaga nas quartas de final de Wimbledon, Grand Slam realizado em Londres. O brasileiro e o britânico avançaram após levarem a melhor em uma batalha com o neozelandês Michael Venus e o croata Mate Pavic que terminou com parciais de 6/3, 7/6 (7/3), 4/6, 4/6 e 16/14.

O fato de os confrontos encerrados no quinto set desta tradicional competição exigirem a vantagem de ao menos dois games de um tenista para definição de um vencedor, sem a disputa de um tie-break, acabou colaborando para que a partida não pudesse ser encerrada na última segunda-feira. E agora foi finalmente concluída após um tempo total de 5 horas e dois minutos de longo confronto.

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O jogo, por sinal, foi marcado por grande equilíbrio que pode ser traduzido pelos números. Cada dupla conquistou cinco quebras de saque e o mesmo número de break points (17), assim como Pavic e Venus cometeram um total de 14 erros não forçados, contra 13 do brasileiro e do britânico.

Com o triunfo, Soares e Murray se credenciaram para enfrentar na próxima fase os vencedores do confronto entre a dupla formada pelos franceses Julien Benneteau e Edouard Roger-Vasselin e a parceria firmada pelo canadense Vasek Pospisil com o norte-americano Jack Sock, também programada para acontecer nesta terça-feira.

Soares é o único brasileiro ainda vivo na chave de duplas masculinas de Wimbledon, que na última segunda-feira teve a eliminação de Marcelo Melo ao lado do croata Ivan Dodig na terceira rodada. Antes disso, também ficaram pelo caminho André Sá e Marcelo Demoliner como representantes do País nesta disputa.

SIMPLES - No único jogo disputado nesta terça-feira pela chave de simples em Wimbledon, cuja programação inicial não previa a realização de nenhum confronto individual masculino neste dia, o checo Tomas Berdych assegurou classificação às quartas de final ao vencer o seu compatriota Jiri Vesely por 3 sets a 2, com parciais de 4/6, 6/3, 7/6 (10/8), 6/7 (9/11) e 6/3.

Este duelo teve apenas a disputa do quinto set nesta terça, depois de ter sido interrompido por falta de luz natural no dia anterior quando estava empatado em 2 a 2. Décimo cabeça de chave da competição, Berdych chegou a desperdiçar cinco match points na última segunda-feira, mas agora foi eficiente para fazer 6/3 e liquidar a partida.

Com o triunfo, Berdych se credenciou para enfrentar já nesta quarta o francês Lucas Pouille, que na última terça-feira superou o australiano Bernard Tomic, também por 3 sets a 2, com 6/4, 4/6, 3/6, 6/4 e 10/8.

Os outros duelos das quartas de final serão os seguintes: Andy Murray (GBR) x Jo-Wilfried Tsonga (FRA), Roger Federer (SUI) x Marin Cilic (CRO) e Sam Querrey (EUA) x Milos Raonic (CAN).

Depois de seguidas paralisações provocadas pela chuva, Thomaz Bellucci acabou sendo derrotado pelo norte-americano Sam Querrey nesta quinta-feira, na continuidade da partida iniciada na última quarta, e deu adeus à chave de simples de Wimbledon. O brasileiro caiu por 3 sets a 0, com parciais de 6/4, 6/3 e 6/2, em confronto válido pela segunda rodada do Grand Slam realizado em Londres.

Na quarta-feira, o duelo foi interrompido quando o tenista número 1 do Brasil e 62 do mundo perdia o segundo set por 5/2. E, na sequência do embate, Querrey fez valer a sua condição de 28º cabeça de chave e 41º colocado da ATP para liquidar a partida, cujo tempo total foi de apenas 1h35min.

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Mais eficiente no rápido jogo proporcionado pela quadra de grama, o norte-americano foi superior ao aproveitar cinco de 12 chances de quebrar o saque do brasileiro, que só conseguiu converter um de cinco break points e ainda cometeu 31 erros não-forçados, contra apenas 16 de seu rival.

Para Bellucci, a derrota também lhe custou a perda da chance de poder voltar a encarar Novak Djokovic, líder do ranking mundial e atual bicampeão de Wimbledon. Na última quarta, o sérvio se garantiu na terceira rodada ao bater o francês Adrian Mannarino com parciais de 6/4, 6/3 e 7/6 (7/5) e agora terá Querrey pela frente.

Neste ano, quando sofreu a sua sexta derrota em seis jogos contra Djokovic, o brasileiro chegou a aplicar um surpreendente "pneu" (6/0) em duelo válido pelo Masters 1000 de Roma, no qual o sérvio acabou ganhando de virada por 2 sets a 1. Caso passasse por Querrey, Bellucci também teria a sua primeira chance de enfrentar o número 1 do mundo na grama, após quatro embates no saibro e dois em quadras duras.

Essa foi, por sinal, a segunda derrota de Bellucci em dois jogos com Querrey, que anteriormente havia levado a melhor sobre o brasileiro em confronto válido pela Copa Davis, em 2013, quando também caiu em sets diretos.

OUTROS JOGOS - Outro norte-americano que confirmou favoritismo nesta quinta-feira foi John Isner. Décimo oitavo cabeça de chave, ele derrotou o cipriota Marcos Baghdatis por 3 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/2), 7/6 (7/5) e 6/3, em jogo válido ainda pela primeira rodada de Wimbledon, que teve sua programação atrapalhada pela chuva nos dois dias anteriores.

Assim, Isner se credenciou para encarar na próxima fase o australiano Matthew Barton, que em outro duelo finalizado nesta quinta superou o francês Albano Olivetti por 3 sets a 2, com 6/7 (7/9), 7/6 (7/5), 6/3, 6/7 (5/7) e 14/12.

RIVAL DE FEDERER DEFINIDO - Outro que avançou à terceira rodada em partida já encerrada no dia foi o britânico Daniel Evans, que eliminou o ucraniano Alexandr Dolgopolov, 30º cabeça de chave, com parciais de 7/6 (8/6), 6/4 e 6/1, e será o próximo adversário de Roger Federer, sete vezes campeão em Wimbledon. Na última quarta, o suíço avançou ao passar pelo britânico Marcus Willis por 3 sets a 0.

Já o espanhol Roberto Bautista Agut nem precisou entrar em quadra para justificar a condição de 14º cabeça de chave na segunda rodada em Londres. Ele contou com a desistência do casaque Mikhail Kukushkin e agora espera pela definição do seu próximo rival, que sairá do duelo entre o australiano Bernard Tomic e o macedônio Radu Albot, também programado para acontecer nesta quinta.

Em duelo válidos ainda pela primeira rodada, o russo Mikhail Youzhny, o francês Lucas Pouille, o norte-americano Donald Young e o italiano Fabio Fognini também venceram em partidas já encerradas da extensa programação do dia em Wimbledon.

Atual bicampeão de Wimbledon, Novak Djokovic iniciou a defesa do título mostrando força nesta segunda-feira. Ele abriu a programação da quadra central do All England Club com uma vitória contundente sobre o local James Ward. O número 1 do mundo começou a partida vencendo nada menos que nove games seguidos, definindo um "pneu" no caminho até o triunfo por 3 sets a 0, com parciais de 6/0, 7/6 (7/3) e 6/4.

Na segunda rodada, o sérvio vai enfrentar o francês Adrian Mannarino, que também eliminou um tenista da casa nesta rodada de abertura. Ele despachou Kyle Edmund por 6/2, 7/5 e 6/4, mais cedo, nesta segunda-feira.

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Sem entrar em quadra desde o título inédito em Roland Garros, portanto sem disputar competições preparatórias na grama, Djokovic não perdeu o ritmo, apesar da mudança de piso. Contra Ward, foi dominante desde o início, no qual emplacou nove games seguidos, deixando até desanimada a torcida local, que apoiava seu rival.

O "passeio" do primeiro set, contudo, contrastou com a segunda parcial. Após muito insistir, Ward enfim venceu seu primeiro game no 10º em disputa na partida. O jogo já era disputado há 40 minutos. O tenista da casa não escondeu a alegria pelo game vencido e comemorou acompanhado pelos gritos da torcida.

Mais confiante, o tenista da casa partiu para cima e surpreendeu ao quebrar o saque de Djokovic logo no game seguinte. O sérvio, que liderava a parcial por 3/0, viu o britânico buscar o empate em 3/3. E até o final do set, Ward manteve o duelo equilibrado. O líder do ranking precisou do tie-break para definir a parcial.

Depois da tentativa de surpresa no segundo set, Ward caiu de rendimento no terceiro. E, Djokovic, conhecido pelo impecável preparo físico, desfilou com facilidade no fundo de quadra para vencer a parcial e fechar o jogo, com 29 bolas vencedoras (contra 25 do local) e 21 erros não forçados (diante de 29 de Ward).

Ainda nesta segunda, o búlgaro Grigor Dimitrov se garantiu na segunda rodada ao vencer o norte-americano Bjorn Fratangelo por 6/3, 6/4 e 6/2. Seu próximo adversário vai sair do confronto entre o sérvio Janko Tipsarevic e o francês Gilles Simon, 16º cabeça de chave do Grand Slam britânico.

Novak Djokovic não poderá enfrentar Andy Murray antes da final de Wimbledon depois de eles terem sido definidos nesta quarta-feira como primeiro e segundo cabeças de chave, respectivamente, do terceiro Grand Slam do tênis no ano. Isso também significa que o sérvio e o britânico estarão em lados separados do sorteio das chaves, marcado para a próxima sexta-feira.

Murray perdeu 13 das últimas 15 partidas que disputou contra Djokovic, incluindo as decisões do Aberto da Austrália e de Roland Garros neste ano. Porém, nas duas últimas vezes em que se enfrentaram numa quadra de grama, foi o britânico quem se deu melhor.

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Ao contrário do que ocorre em outros torneios do circuito, Wimbledon não leva em consideração apenas o ranking mundial para definir os cabeças de chave, mas também o retrospecto dos tenistas em quadras de grama.

Isso provocou algumas mudanças na ordem dos cabeças de chave, com o francês Richard Gasquet, o número dez do mundo e que seria o nono favorito caso apenas o ranking fosse levado em conta, acabou sendo o sétimo pré-classificado - ele possui em seu retrospecto duas semifinais em Wimbledon. Já o croata Marin Cilic, que foi às quartas de final do Grand Slam londrino nos últimos dois anos, é o nono cabeça de chave, embora figure em 13º lugar no ranking da ATP.

Dono de sete títulos de Wimbledon, o suíço Roger Federer é o terceiro da relação, à frente do compatriota Stan Wawrinka. O japonês Kei Nishikori é o quinto cabeça de chave, enquanto o canadense Milos Raonic é o número seis.

A relação das principais cabeças de chave do torneio feminino de Wimbledon segue exatamente a ordem do ranking da WTA. A norte-americana Serena Williams é a número 1 e a espanhola Garbiñe foi definida como segunda pré-classificada, seguida da polonesa Agnieszka Radwanska, da alemã Angelique Kerber e da romena Simona Halep.

Após abandonar Roland Garros por lesão, o espanhol Rafael Nadal anunciou nesta quinta-feira que não competirá em Wimbledon, no fim do mês. O atual número quatro do mundo ficará de fora do Grand Slam britânico por causa do problema físico, no punho esquerdo, que o tirou do saibro de Paris.

"Estou triste em anunciar que, depois de conversar com meus médicos e receber os resultados dos meus últimos exames, não estarei em condições de jogar em Wimbledon neste ano", lamentou o espanhol, dono de dois títulos na grama inglesa. "Como é de se imaginar, foi uma decisão difícil, mas a lesão que sofri em Roland Garros exige tempo para ser curada."

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Nadal desistiu em Roland Garros quando estava ainda na terceira rodada. Ele nem chegou a entrar em quadra para enfrentar o compatriota Marcel Granollers. Com dores, alegou que não poderia seguir na competição na qual já faturou nada menos que nove troféus de simples. Ele já havia desistido de disputar o Torneio de Queen's, que é preparatório para o Grand Slam londrino.

Com esta desistência, Nadal mantém uma sequência de pouco brilho recente em Wimbledon, que terá início no dia 27. Desde a final de 2011, na qual foi batido pelo sérvio Novak Djokovic, ele só vem acumulando decepções na grama inglesa.

Em 2012, caiu logo na segunda rodada, diante do azarão Lukas Rosol. No ano seguinte, foi ainda pior, ao ser derrotado pelo belga Steve Darcis logo na estreia. Em 2014, teve desempenho mais consistente, avançando até as oitavas de final. Mas novamente sucumbiu diante de uma "zebra", Nick Kyrgios - na época o australiano era apenas o 144º do mundo.

No ano passado, caiu de novo na segunda rodada. E, como se tornou recorrente, contra um azarão, o alemão Dustin Brown, então 102º do ranking.

Os campeões das chaves de simples masculina e feminina da edição de 2016 de Wimbledon vão receber cerca de US$ 3 milhões (mais de R$ 10 milhões), anunciaram os organizadores do Grand Slam londrino nesta terça-feira, quando eles revelaram que a premiação total terá um incremento de 5%. O All England Club afirmou que a premiação total do torneio, disputado em quadras de grama, subiu para 28,1 milhões de libras (R$ 145,4 milhões).

O prêmio para os campeões de simples foi elevado em 6,4%, ou 120 mil libras (R$ 620 mil), para 2 milhões de libras (R$ 10,3 milhões). No ano passado, o sérvio Novak Djokovic e a norte-americana Serena Williams recolheram cada 1,88 milhão de libras (R$ 9,72 milhões). Jogadores eliminados na primeira rodada vão receber 30 mil libras (R$ 155 mil).

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Nos últimos cinco anos, o prêmio total em dinheiro de Wimbledon quase dobrou, subindo 92%. O maior aumento foi em 2013, quando a premiação foi elevada em 40%. A 130ª edição do torneio vai ser jogado no All England Club entre 27 de junho e 10 de julho.

O US Open continua sendo o torneio do Grand Slam que distribui os mais altos prêmios em dinheiro. No ano passado, ele pagou um total de US$ 42,3 milhões (R$ 218,8 milhões), incluindo US$ 3,3 milhões (R$ 17,1 milhões) para cada um dos campeões de simples.

O prêmio de Roland Garros, que será disputado no próximo mês, aumentou em 14%, para um total de cerca de 32 milhões de euros (R$ 165,5 milhões). Os campeões de simples vão ganhar 2 milhões de euros (R$ 10,3 milhões).

Wimbledon também anunciou o aumento do financiamento para combater a manipulação de resultados e o doping, embora números específicos não tenham sido apresentados. O chefe-executivo do All England Club, Richard Lewis, disse que os fundos suplementares seriam alocados para análise de padrões de apostas para detectar qualquer atividade suspeita.

A questão da manipulação de resultados veio à tona durante o Aberto da Austrália, em janeiro, quando a BBC e o BuzzFeed publicaram reportagens acusando as autoridades do tênis de não terem investigado completamente possíveis casos de manipulação.

Lewis disse que Wimbledon também vai gastar mais em exames antidoping. O esporte estás lidando com um caso de grande repercussão envolvendo a russa Maria Sharapova, que testou positivo para Meldonium no Aberto da Austrália.

O sérvio Novak Djokovic conquistou neste domingo (12) o seu terceiro título em Wimbledon. O número 1 do mundo frustrou o suíço Roger Federer e, com uma grande atuação, derrotou o segundo colocado no ranking da ATP por 3 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/1), 6/7 (10/12), 6/4 e 6/3, em 2 horas e 55 minutos, na decisão disputada na quadra central do All England Club.

Antes de 2015, Djokovic havia sido campeão em Wimbledon duas vezes: em 2011, quando bateu o espanhol Rafael Nadal na decisão, e no ano passado, quando também foi o algoz de Federer na final. Assim, agora ele faturou a sua terceira taça do Grand Slam londrino, mesma marca do seu treinador, o alemão Boris Becker.

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Além disso, Djokovic passa a somar nove títulos do torneio do Grand Slam, sendo dois conquistados em 2015 - foi campeão do Aberto da Austrália no início do ano. O sérvio também acumula 54 conquistas na sua carreira, sendo seis nessa temporada, em que também já havia faturado o Masters 1000 de Indian Wells, Miami, Montecarlo e Roma.

Já Federer, dono de 17 títulos dos torneios do Grand Slam, perdeu mais uma vez a chance de se isolar do norte-americano Pete Sampras e do britânico William Renshaw como maior vencedor de Wimbledon, se mantendo igualado aos dois, com sete conquistas.

O JOGO - Federer conseguiu a primeira quebra de serviço da decisão deste domingo, no sexto game, mas Djokovic conseguiu devolvê-la na sequência. Depois, o suíço desperdiçou set points no 12º game, no saque do número 1 do mundo. A definição da parcial acabou seguindo para o tie-break, em que o sérvio foi soberano e venceu por 7/1, com o último ponto sendo assegurado com uma dupla falta de Federer, definindo a parcial após 45 minutos.

O segundo set da final de Wimbledon também foi definido no tie-break, mas dessa vez sem nenhuma quebra de serviço, embora tenham surgido algumas chances, no quinto e 11º games para Federer e no décimo para Djokovic, que acabou desperdiçando um set point.

Além disso, ao contrário do que aconteceu na primeira parcial, a disputa foi bastante equilibrada e definida favoravelmente a Federer por 12/10, se aproveitando de vacilos do sérvio, que chegou a abrir 6/3, mas acabou sendo batido após 1 hora e 5 minutos de set.

O início da terceira parcial também foi equilibrada, com break points para ambos os tenistas. Djokovic se salvou no segundo game, desperdiçou chance no primeiro, mas não terceiro, depois abrindo 3/1. O duelo chegou a ser paralisado pela chuva, mas foi retomado, com o sérvio sendo soberano no seu saque e vencendo por 6/4 em 32 minutos.

No quarto set, Djokovic encaminhou a sua vitória no quinto game, ao converter um break point. O sérvio ainda levou alguns sustos no oitavo game, mas voltou a se impor no saque de Federer no nono, obtendo mais uma quebra de serviço. Assim, fechou a parcial em 6/3 e o jogo em 3 a 1, conquistando o seu terceiro título em Wimbledon.

Martina Hingis voltou a ser campeã em Wimbledon 17 anos depois. A tenista suíça, ex-número 1 do mundo e integrante do Hall da Fama do Tênis, venceu, ao lado da indiana Sania Mirza, o torneio de duplas femininas neste sábado na grama sagrada e repetiu o feito de 1999, quando garantiu dois títulos de Grand Slam na mesma temporada, ao vencer o torneio de simples e de duplas do Aberto da Austrália, ao lado da russa Anna Kournikova. Hingis já venceu neste ano o título de duplas mistas do Aberto da Austrália, ao lado do indiano Leander Paes.

Neste sábado, a dupla cabeça de chave número 1, composta por Hingis, de 34 anos, e Mirza, a primeira indiana a liderar um ranking do tênis, bateu a dupla cabeça de chave número 2, formada pelas russas Ekaterina Makarova e Elena Vesnina por 2 sets a 1, parciais de 5/7, 7/6(4) e 7/5.

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Além do título em duplas, Hingis pode vencer a decisão de duplas mistas neste domingo, em parceira com o indiano Leander Paes. Eles derrotaram na semifinal os norte-americanos Mike Bryan e Bethanie Mattek-Sands por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/4, e encaram agora na final a dupla Alexander Peya, da Áustria, e Timea Babos, da Hungria.

Dezessete anos atrás, Hingis foi campeã de duplas em Wimbledon com a checa Jana Novotna. Naquela temporada, a suíça faturou os títulos dos quatro torneios do Grand Slam, com a croata Mirjana Lucic-Baroni no Aberto da Austrália e Novotna nos outros três. Ela, porém, nunca foi campeã de duplas mistas em Wimbledon.

Hingis, que venceu cinco torneios do Grand Slam em simples nos anos 1990, deixou as quadras em 2002 por causa de lesões, retornando ao circuito em 2006. A suíça anunciou a sua aposentadoria em 2007, quando foi suspensa por dois anos após dar positivo para cocaína em exame antidoping em Wimbledon.

A estrela suíça retornou mais uma vez ao tênis, inicialmente como técnica. Depois, começou a jogar torneios de duplas e vem tendo muito sucesso em parceria com Mirza. Agora está muito próxima de conquistar dois títulos em Wimbledon.

DERROTA DE IRMÃO DE MURRAY - A edição deste ano de Wimbledon não foi favorável para a família Murray. Depois da eliminação de Andy Murray na semifinal de sexta-feira contra Roger Federer, o irmão mais velho Jamie e seu parceiro australiano John Peers deixaram escapar o troféu de duplas, ao serem batidos neste sábado pela dupla formada pelo holandês Jean-Julien Rojer e o romeno Horia Tecau, por 3 sets a 0, parciais de 7/6 (7-5), 6/4 e 6/4. Andy assistiu ao jogo da tribuna e foi muito aplaudido pelo público.

Murray, que conquistou o título de mistas em Wimbledon há oito anos com Jelena Jankovic, e Peers tiveram três chances de quebra nos primeiros games da partida, mas não aproveitaram a chance. No segundo set, Peers cometeu dupla falta essencial com placar de 4/4 e no terceiro set a quebra definitiva veio no penúltimo game com erros na rede.

O romeno Tecau se mostrou especialmente emocionado com o resultado, já que ele havia perdido outras três finais de Wimbledon anteriormente, em 2010, 2011 e 2012 ao lado do sueco Robert Lindstedt. Junto a Rojer, foi a primeira final desse nível no sétimo torneio que disputam.

Com os 2 mil pontos somados, Rojer e Tecau entram definitivamente na briga por uma das oito vagas no ATP Finals de Londres. Por enquanto, a temporada teve três diferentes campeões de Slam nas duplas, já que os italianos Fabio Fognini e Simone Bolelli faturaram na Austrália e o brasileiro Marcelo Melo, ao lado do croata Ivan Dodig, levaram Roland Garros.

Grande favorito ao título de Wimbledon, o sérvio Novak Djokovic está na final do Grand Slam britânico. Nesta sexta-feira, ele garantiu a classificação para a decisão ao vencer um esforçado Richard Gasquet. O francês vendeu caro a derrota por 3 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/2), 6/4 e 6/4, em 2h20 de partida na quadra central.

A final em Wimbledon será contra quem vencer o confronto de logo mais entre Roger Federer e Andy Murray, respectivamente os cabeças de chave número 2 e 3 do Grand Slam. Djokovic, líder do ranking mundial, tem histórico equilibrado contra o suíço (19 vitórias e 20 derrotas) e larga superioridade sobre o britânico (19 vitórias, oito derrotas).

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Número 20 do ranking mundial, Gasquet também é freguês de Djokovic. Só havia vencido uma vez em 12 partidas. Queria surpreender para chegar pela primeira vez a uma final de Grand Slam na sua 44.ª participação. Mas não foi dessa vez. Parou na semifinal assim como em 2007 - e também no US Open de 2013.

Nesta sexta, fez de tudo para tentar impedir a vitória de Djokovic. Sofreu uma quebra logo no segundo game, mas reagiu devolvendo a quebra em seguida. Depois, cada tenista confirmou seu serviço até o tie-break, vencido pelo sérvio.

No segundo set, novamente Djokovic começou pontuando no saque rival, desta vez logo no primeiro game. Gasquet chegou a ter dois break points a seu favor, mas não conseguiu confirmá-los, perdendo a parcial por 6/4.

O sérvio só foi claramente superior no terceiro set. Quebrou o saque de Gasquet no terceiro game e, sem ser ameaçado, fechou em 6/4. Não sem antes o francês salvar um match point no seu saque e garantir uma rápida sobrevida.

Na final de domingo, Djokovic vai atrás do seu 12.º título de Grand Slam, o terceiro na grama do All England Club. O sérvio já ganhou Wimbledon em 2011 e 2014. Também foi finalista em 2013, quando perdeu para Murray. Assim, está na final pelo terceiro ano seguido. É também a terceira final em três etapas do Grand Slam na temporada.

A participação do Brasil nas chaves de Wimbledon chegou ao fim nesta quinta-feira com a eliminação de Bruno Soares no torneio de duplas mistas. O mineiro e a indiana Sania Mirza acabaram deixando a disputa nas quartas de final ao perderem para o austríaco Alexander Peya e a húngara Timea Babos por 2 sets a 1, com parciais de 3/6, 7/6 (8/6) e 9/7, em 2 horas e 21 minutos.

Campeão de duplas mistas do US Open no ano passado, Soares e Mirza tentavam repetir o feito em Wimbledon, mas caíram exatamente para o parceiro do brasileiro em duplas - no Grand Slam londrino, Soares e Peya acabaram sendo eliminados nas quartas de final do torneio de duplas masculinas.

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Nesta quinta, Soares e Mirza começaram bem o jogo e conseguiram vencer o primeiro set. Depois, decidiram a segunda parcial no tie-break, mas acabaram sendo batidos. Já no terceiro set, eles tiveram match point no serviço da dupla adversária, mas não aproveitaram e perderam. Assim, foram eliminados, deixando Wimbledon sem mais nenhum representante brasileiro.

A norte-americana Serena Williams precisou de uma virada para seguir viva na luta pelo seu sexto título de Wimbledon. Nesta terça-feira, a número 1 do mundo derrotou a bielo-russa Victoria Azarenka, 24ª colocada no ranking da WTA, por 2 sets a 1, com parciais de 3/6, 6/2 e 6/3, em 2 horas e 3 minutos, se garantindo pela nona vez nas semifinais do Grand Slam britânico.

Serena, dona de 20 títulos dos torneios do Grand Slam na sua carreira, já foi campeã nesta temporada do Aberto da Austrália e de Roland Garros. Agora, se ela vencer Wimbledon e US Open, se tornará a primeira tenista desde Steffi Graff em 1988 a triunfar nos quatro torneios no mesmo ano.

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Em busca da vaga na decisão de Wimbledon, Serena vai encarar a russa Maria Sharapova nas semifinais, nesta quinta-feira. A russa pode ser considerada uma freguesa da número 1 do mundo, que a derrotou na decisão da edição de 2004 de Wimbledon e na final deste ano do Aberto da Austrália. Além disso, a número 1 do mundo lidera o confronto direto por 17 a 2.

Serena disparou 17 aces, dez a mais do que Azarenka, além de ter cometido três duplas-faltas a menos - 3 a 6. A norte-americana disparou 46 winners e cometeu 12 erros não-forçados, diante dos 20 acertos e 11 equívocos da sua adversária.

Quem se deu melhor no primeiro set, porém, foi Azarenka, que conquistou a única quebra de serviço na quarta parcial, abrindo 3/1, para depois assegurar o triunfo por 6/3.

O segundo set seguiu igual até o sexto game, quando Serena conseguiu a quebra de saque, que se repetiu no oitavo, para que a número 1 do mundo fechasse a parcial em 6/2. Embalada, a norte-americana abriu 3/0 logo no começo do terceiro set e depois só precisou administrar a vantagem para aplicar 6/3 e avançar às semifinais de Wimbledon.

RADWANSKA - Já a polonesa Agnieszka Radwanska se classificou pela terceira vez nos últimos quatro anos para as semifinais de Wimbledon. A número 13 do mundo e vice-campeã no Grand Slam londrino em 2012 avançou nesta terça-feira ao derrotar a norte-americana Madison Keys, 21ª colocada no ranking, por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/3), 3/6 e 6/3.

Batida por Serena na decisão há três anos, que pode até se repetir em 2015, Radwanska também avançou às semifinais em 2013, enquanto em 2014 parou nas oitavas de final. Agora ele volta a ficar entre as quatro melhores tenistas de Wimbledon. E a sua próxima adversária será a espanhola Garbine Muguruza, 20ª colocada no ranking.

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