Tópicos | birras eleitorais

Ele é visto no cenário político como pré-candidato às eleições presidenciais de 2014, mesmo utilizando um discurso que deixará ‘2014 para 2014’. Porém, em eventos importantes como a 17ª Conferência Nacional dos Legislativos e Legisladores ocorrida nessa semana, em Pernambuco, o governador Eduardo Campos (PSB) aproveitou o espaço de sua palestra para citar as ações realizadas em seu governo e ainda, avaliar a importância da eficiência na gestão.

Discursando para uma plateia de cerca de 1.300 pessoas que lotaram o Teatro Guararapes em Olinda, Campos analisou aspectos relevantes para uma gestão. “Durante muito tempo à esquerda achou que isso (eficiência na gestão) era um discurso conservador, mas o Estado tem que funcionar para quem precisa do Estado”, explicou acrescentado o problema dos tributos. “A gente sabe que a carga tributara brasileira não tem mais como aumentar”, declarou.

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Em meio às explanações de um pouco mais de uma hora, o chefe do executivo estadual descreveu problemas enfrentados pelo Brasil e afirmou ser necessário criar uma trajetória para seguir em frente. “É preciso criar o caminho para que as pessoas possam com sua força de trabalho seguir adiante. Que a gente possa ter postos de saúde que resolvam as necessidades das famílias”, exemplificou.

Ele contou ainda como iniciou as primeiras procuras por eficiência. “Essa busca da eficiência da gestão veio do tempo do arrocho fiscal que o Brasil teve e aí surgiu algo interessante como a Constituição de 88. É preciso entender que garantir as fiscalizações de controle e deixar a população participar são premissas que indicam uma colaboração”, avaliou.

O governador defendeu uma reforma política no Brasil e a unificação das eleições. “Daí é importante fazer uma reforma política, mas não eleitoral para beneficiar esse ou aquele, mas que vá por todas as esferas desde o poder executivo ou legislativo na unificação das eleições. Precisamos ter tempo para que o Brasil possa sair das birras eleitorais de quem seja ou não filiados ao seu partido, mas que têm direitos e sonhos e estão cansados de ver o Brasil perder tempo”, frisou o socialista.

 

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