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A tradicional Queima da Lapinha acontece neste sábado (6), a partir das 16h30, no bairro de Santo Antônio, no centro do Recife, para celebrar o fim das festividades natalinas na cidade. O cortejo sai do Pátio do Livramento e segue para o Pátio de São Pedro, onde será acesa a fogueira que representa a queima da manjedoura. 

Organizado pela Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, o evento terá apresentações de 15 pastoris, além de três orquestras, bloco lírico, grupos de dança e passistas. A celebração termia ao som dos clarins de Momo, marcando o abre alas para o Carnaval. 

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Segundo a tradição, que remonta do século XIX, do período jesuíta, as pessoas se reúnem ao redor da fogueira e anotam em pequenos pedaços de papel o que esperam para o ano que acaba de começar. Todos jogam seus votos ao fogo, como uma forma de renovar as esperanças. 

Participam do cortejo os seguintes pastoris: Estrela Brilhante, Tia Nininha 3ª Idade, Menino Jesus Vovó Bibia, Luz do Amanhecer, Sereias Teimosas, Giselly Andrade, Tia Marisa, Estrela Guia do Cabo, Vovó Alzira, Viver a Vida 3ª Idade, Estrela do Mar, Estrela Dourada, Campinas Alegres, Estrelas do Recife e Angel de Brasília Teimosa. Além das orquestras: Brasileira do Recife, Mendes e sua Orquestra, 19 de Fevereiro. 

O evento ainda vai contar com a participação do Bloco Pierrot de São José, patrimônio vivo do Recife, além da Inclusão Cia de Dança e do Bloco das Flores. 

 

Na tarde desta segunda-feira (20), o polo da praça do Arsenal, no Bairro do Recife, área Central da capital pernambucana, recebeu o tradicional desfile dos Blocos Líricos. O público prestigiou as apresentações das seguintes agremiações: Bloco Flor do Tamarindo; Bloco Lírico Seresteiro de Salgadinho; Bloco Carnavalesco Misto Batutas de São José; Bloco Lírico Utopia e Paixão; Bloco Lírico Flores do Capibaribe; Bloco Carnavalesco Misto Lira do Carpina; Bloco Lírico e Carnavalesco Damas e Valetes; Bloco Carnavalesco Lírico Edite no Cordão.

Confira os detalhes na reportagem:

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Para aqueles que ainda têm fôlego, o Carnaval continua nas ladeiras de Olinda. Neste sábado (29), a festa fica por conta do 23º encontro de Blocos Líricos de Olinda, que reunirá 15 agremiações de toda a região Metropolitana do Recife. O desfile começa às 19h, na Rua 15 de Novembro. 

O cortejo sai da 15 de Novembro, seguindo pela 27 de Janeiro, Prudente de Moraes, Rua do Amparo, Largo do Amparo e retorna pelos Quatro Canos e Ribeira. A apoteose acontece em frente à sede da Prefeitura e o encerramento acontece no mesmo ponto de concentração. Confira os blocos participantes.

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Bloco Eu Quero Mais

Bloco das Flores

Cordas e Retalhos

Damas e Valetes

Com você no Coração

Confete e Serpentina

Seresteiros de Salgadinho

Flor da Lira de Olinda

Flabelo Encantado

Sempre Feliz

Flores do Paulista

Lira do Carpina

Folia de Gravatá

Artesãos de Pernambuco

Flor do Tamarindo de Carpina 

Serviço

23º Encontro de Blocos Líricos de Olinda

Sábado (29) - 19h

Rua 15 de Novembro

Gratuito

 

O fim da tarde desta terça-feira (13) está sendo tomado pelo arrastão de blocos líricos que desfilam pelo Recife Antigo. Com concentração na rua Madre de Deus, as agremiações reúnem diversos públicos e atraem a atenção dos foliões pela beleza e grandiosidade. \"Eu não deixo de vir um ano sequer. Os blocos para mim são uma coisa muita boa. É uma tradição. Isso aqui é minha vida, eu me sinto jovem novamente. Relembra meu passado e coisas muito boas e me fazem sentir bem. Esse sim é o meu Carnaval\", se emociona dona Marli do Nascimento, de 68 anos. O primeiro a desfilar é O Bonde, bloco fundado há 27 anos na Imbiribeira. Para o criador Cid Cavalcanti, 55, todos os anos o prazer do Encontro dos Blocos Líricos é maior. \"É uma alegria que nunca é a mesma. Nós nos consideramos com a missão de fazer a cidade cantar e dançar alegremente. A gente vem para as ruas trazendo um pouco da nossa alegria\", enaltece. Esse ano, o tema escolhido pela agremiação do Recife foi o cinema mudo. Quem também desfila hoje (13) é o Flor de Eucalipto. Vindo de Moreno, na Região Metropolitana do Recife, o bloco de 2000 traz para o público uma homenagem a Chiquinha Gonzaga, primeira maestrina do Brasil e primeira compositora de marchinhas de blocos. A agremiação é formada por 50 mulheres, 18 homens e a orquestra com 17 componentes. Em 2018, o Flor de Eucalipto assume sua maioridade completando 18 anos de criação e vem com o desejo de resgatar os carnavais passados mais forte ainda. \"É muito prazeroso estar aqui. A gente tem um coração arrebatado pelo lírico e esse é o nosso carnaval. É a forma como a gente se diverte\", menciona Evanize Pereira, 74. A também fundadora Tereza Barreto, 71, diz \"temos o interesse de preservar nossa cultura. Já que a gente não brinca outras coisas, essa é a forma de nos divertimos\". 

O multifacetado Carnaval recifense possui um seguimento que embala o brilho e as cores dos antigos carnavais. Os Blocos Líricos são conhecidos pelos seus frevos antigos, orquestra de pau e corda, e o coral feminino, que canta marchinhas de outras décadas que continuam fazendo sucesso. Compostos por integrantes de todas as gerações, vários grupos são destaque nesse segmento: Bloco das Flores, Bloco das Ilusões, Bloco Cordas e Retalhos, além do Bloco da Saudade, que desde a década de 70 faz parte do Carnaval da capital pernambucana.No último final de semana houve um dos vários acertos de marcha que o grupo faz antes da Folia de Momo, quando eles se apresentam em variados momentos. 
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Confira todos os detalhes no vídeo abaixo:

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Esta segunda-feira (8) no palco do Marco Zero, polo central do Carnaval recifense, é de homenagem a Festa de Momo de antigamente. Nesta noite, diversas agremiações realizam o encontro dos blocos líricos para uma praça lotada, no Recife Antigo.

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Agremiações como Bloco das Flores, Cordas e Retalhos e o tradicional Bloco da Saudade são algumas das atrações que fazem o público despertar lembranças dos antigos carnavais. Apesar da presença de foliões de todas as idades, é a terceira idade que preenche a maior parte da primeira fileira. A aposentada Edna Viana, de 70 anos ,por exemplo, não vai sempre ao Carnaval, mas desta vez quis matar a saudade. "Meu pai tocava em um bloco. Eu e minha família crescemos no frevo”,  lembrou a foliã.

O presidente e fundador do bloco “O Bonde”, do bairro da Imbiribeira, Zona Norte do Recife, destacou o principal sentimento que leva a agremiação a desfilar entre os blocos líricos. “O principal motivo para estarmos aqui todos os anos é o amor pela tradição e assim podemos fazer essa cidade um pouco mais feliz”, descreveu o carnavalesco. “Mas precisamos da garantia de incentivos e garanto que não tenho medo que nossos blocos acabem, porque somos muito fortes”, completou. 

Após as apresentações dos grupos líricos, a folia segue com tudo no Polo Marco Zero. A programação desta noite de carnaval conta com Claudionor Germano, Maestro Ademir Araújo e Orquestra Popular do Recife, Nonô Germano, Nação Zumbi, Jota Quest e O Rappa. Confira a programação completa.

No dia 1º de Novembro, data do nascimento do compositor Edgar Moraes, responsável pela fundação de diversos blocos líricos pernambucanos, comemora-se também o Dia do Frevo de Bloco como forma de homenageá-lo. Com a festividade instituída desde 2004, as ruas do Bairro do Recife e o Paço do Frevo serão tomados neste domingo (1º) por diversos desses blocos em comemoração a data.

Serão mais de 15 blocos líricos que farão um arrastão pelas ruas do Recife Antigo, com concentração a partir das 15h. Essa será a 12ª do encontro dos blocos, a primeira com apoio do Paço do Frevo. “O frevo de bloco é uma tradição ligada aos poetas e blocos líricos do nosso passado e foi retomado com a atuação do Bloco da Saudade. Nesse dia especial prestamos homenagem a Edgard Moraes por toda a sua importância na história do frevo, inclusive como maestro e compositor para muitas dessas agremiações como o Bloco das Flores, Inocentes do Rosarinho, Batutas de São José, Banhistas do Pina”, lembra Valéria Moraes, produtora de Coral Edgar Moraes e neta do maestro homenageado falecido em 1973.

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A orquestra maestro Barbosa é quem vai puxar os grupos a partir das 16h, com a apoteose acontecendo em frente ao Paço do Frevo. No museu, se apresenta a orquestra Pau e Corda, formada por alunos dos curso de prática de orquestra do museu.

Confira os blocos que participarão da comemoração neste domingo:

Bloco Batutas de São José , Bloco da Saudade,  O Bonde Bloco Lírico Carnavalesco, Bloco Flor do Eucalipto, Bloco Cordas e Retalhos,  Bloco Eu Quero Mais, Um Bloco Em Poesia, Bloco das Ilusões, Bloco Pierrot de São José, Bloco Compositores e Foliões, Bloco das Flores, Bloco Sonho e Fantasia, Bloco Confete e Serpentina, Bloco Com Você  no Coração, Bloco Flores do Capibaribe, Bloco dos Artesãos de Pernambuco,  Bloco Damas e Valetes, Bloco Boêmios da Boa Vista.

SERVIÇO:

Dia do Frevo de Bloco

15h – Concentração no Marco Zero

16h – Arrastão pelo Bairro do Recife

Apoteose em frente ao Paço do Frevo

A segunda-feira (16) de Carnaval, no Recife Antigo, área central do Recife, está recendo uma série de apresentações de blocos carnavalescos líricos. O público lotou o polo principal do Marco Zero para assistir ao tradicional encontro de blocos. A todo momento, outras agremiações líricas cortam as ruas do bairro e animam o público.

A dona de casa Lucila Lins, de 61 anos, todos os anos prestigia os blocos líricos – e diz ficar o mais próximo possível do palco. “Eu gosto muito, o Carnaval daqui é ótimo”, destaca Lucila, em fantasia de palhaço. Mas não é só com os blocos líricos que a folia celebra as festividades. “No sábado, fui ao Galo; domingo e terça vou a Olinda. Faço assim sempre”, lembra.

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Quem também estava à beira do palco eram as primas Maria da Conceição, de 53 anos, e Maria das Graças Freitas de Oliveira, 59, ambas do Recife. Segundo Maria da Conceição, prestigiar o Carnaval da cidade é tradição desde que eram crianças. “O que eu gosto mais de ver são os blocos, adoro os blocos”, comentava Conceição, enquanto a parente concordava ao lado.

Apresentam-se no palco do Marco Zero os blocos das Flores, do Bonde, da Saudade, Batuta, Pierrot, Eu Quero Mais e Bela Encantada. Para Cid Cavalcanti, presidente do Bloco do Bonde, o momento de estar no palco é de celebração por se apresentar para um público que ama tanto o que ele faz. O Bloco do Bonde, fundado em 1991, tem como principal característica lembrar o passado do Recife. Para Cid, bons tempos, quando ele começava a entender o que era o Carnaval. “Meu tio era coordenador do Carnaval da Imbiribeira, então desde muito criança que eu participo do Carnaval”, resume o carnavalesco.

 

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Neste domingo (16), o LeiaJá acompanhou o Encontro de Blocos Líricos do Recife, o Aurora dos Carnavais, que acontece duas semanas antes do início oficial do Carnaval. O saudosismo dos blocos líricos e a beleza de seus cortejos são alguns dos aspectos que atraem famílias inteiras para acompanhar uma programação democrática e bela de se ver.

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O repórter Anderson Kleiton esteve lá. Confira tudo o que aconteceu no Aurora dos Carnavais.

Músicas entoadas por vozes femininas e transbordando muita alegria e saudosismo marcaram a Aurora dos Carnavais, na Rua da Aurora, área central do Recife. O tradicional desfile dos blocos líricos de Pernambuco, que está em sua 15ª edição, foi realizado neste domingo (16). Entre os homenageados deste ano estão o Cordas e Retalhos, o Bloco das Flores, Esperança de Campo Grande e o da Saudade, que comemora 40 anos em 2014.

A dona de casa Juracy Pereira, de 61 anos, contou que sempre fez parte do Aurora dos Carnavais e que só deixou de participar por motivos de saúde. “Eu tive que fazer uma cirurgia na perna e não posso mais desfilar como antes. Há dois anos venho só para acompanhar meus amigos de bloco. Um evento como esses é para trazer toda a família, pois é muito tranquilo”, contou Juracy.

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O presidente do bloco Cordas e Retalhos, Julio Vila Nova, comentou sobre a homenagem que o grupo está recebendo. “Sempre fomos um grupo muito entrosado e isso fez a diferença para manter o bloco sempre unido. É uma honra poder estar sendo homenageado pelo evento que reúne todos os blocos da região”, afirmou em conversa com o LeiaJá.

A professora de Francês e integrante do Cordas e Retalhos, Vera Cahú, explicou que neste ano o bloco irá homenagear o Homem da Meia-Noite. “Vamos ter a incrível honra de homenagear o mais tradicional clube de alegoria de Pernambuco, o Homem da Meia-Noite. Nossas roupas já estão prontas, mas por tradição todos só usam as novas na segunda-feira de Carnaval. Estou bem ansiosa para a chegada das festas. Vai ser tudo muito lindo, como sempre. O importante é desfilar, não importa que agremiação seja”, afirmou Vera.

Calunga do Homem da Meia-Noite faz visita

Emocionada, Vera Cahú contou em primeira mão para Equipe do LeiaJá que o Cordas e Retalhos teve a honra de receber a Calunga do Homem da Meia-Noite, que só sai de sua sede em ocasiões muito especiais, na sede do seu bloco. “Tivemos a honra de receber a calunga do Homem da Meia-Noite, durante uma reunião do nosso bloco. Foi algo extraordinário para nossas vidas, o Homem da Meia-Noite é um marco na vida de todos que amam o Carnaval”, contou.

Idealizado pelo poeta e compositor Romero Amorim, o movimento cultural Aurora dos Carnavais realiza sua 15° edição neste domingo (16). Desde seu início, em 2000, o movimento vem dando força aos blocos líricos pernambucanos. Na primeira edição, 3 agremiações desfilaram no evento, este ano são 27.

Dentre os blocos presentes no desfile de flabelos, cinco serão homenageados este ano durante o Aurora dos Carnavais: Bloco da Saudade, Bloco Cordas e Retalhos, Bloco das Flores, Bloco Esperança e o Bloco Flor da Vitória Régia de Fred Monteiro. O cortejo será acompanhado pela Orquestra Raízes Pernambucanas, do Maestro Fábio César.

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Outras atrações como Coral Evocações, Maestro Barbosa e Coral Edgard Moraes animam os foliões e participantes dos blocos líricos. A concentração do Aurora dos Carnavais será às 15h, na frente do Restaurante Barroso, na Rua da Aurora. A saída está prevista para as 16h.

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Neste último sábado (11) teve início a terceira edição do projeto Alegres Bandos – Encontro de Blocos, idealizado pelo cantor Claudionor Germano e que foi realizada no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem. De acordo com o cantor, a ideia é que o evento, que começou às 17h, se repita durante todos os sábados no mesmo horário e local até a realização do carnaval. Mesmo com a entrada gratuita poucas pessoas compareceram no local por conta das chuvas.

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“O objetivo deste trabalho é dar a oportunidade para que os blocos líricos de Pernambuco sejam mais valorizados. É importantíssimo que a gente possa preservar a nossa identidade cultural. Num dia como esse que chove o movimento é até fraco, mas normalmente vem uma multidão apreciar e aplaudindo sempre os blocos”, comentou Claudionor Germano ao LeiaJá.

Participam do encontro deste sábado (11) O Bonde, Flor do Eucalipto, Com você no coração, Cordas e retalhos, Bloco das Ilusões, Banhistas do Pina, Bloco da Saudade e Boêmios da Boa Vista. Cada bloco, acompanhado da Orquestra de Beto do Bandolim, apresenta seu repertório musical próprio, com os integrantes devidamente fantasiados. 

Em todos os sábados de janeiro e no dia 2 de fevereiro, das 17 às 19h,  na área externa do Parque Dona Lindu, acontece o Projeto Alegres Bandos, com apresentações de blocos líricos pernambucanos.

O objetivo é reverenciar os blocos líricos carnavalescos pernambucanos, não só do Recife e Olinda, mas também dos municípios do Paulista, Moreno, Carpina e Camaragibe, dando-lhes a oportunidade de destaque antes mesmo do carnaval.

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O projeto Alegres Bandos – Encontro de Blocos é idealizado pelo cantor Claudionor Germano em parceria com o produtor Pedro Castro, e surgiu no Recife, em novembro de 2011.

 

Confira a programação completa:

Dia 05/01/2013

Bloco Amante das Flores, Trupe Lírico-Musical Um Bloco em Poesia e Bloco Flor da Lira de Olinda

Dia 12/01/2013   

Bloco O Bonde, Bloco Cordas e Retalhos e Bloco das Ilusões

Dia 19/01/2013

Bloco Com Você no Coração, Bloco Eu Quero Mais e Bloco Carnavalesco Misto Lira do Carpina

Dia 26/01/2013

Bloco Batutas de São José, Bloco da Saudade, Bloco Flor do Eucalipto e Bloco Banhistas do Pina

Dia 02/02/2013 - Apoteose Final

Com participação de todos os blocos e, inclusive, do Bloco Seresteiros de Olinda e Bloco Menestréis do Paulista

A Programação do Projeto Alegres Bandos - Encontro de Blocos segue animando os sábado de janeiro. O projeto que homenagea blocos líricos tradicionais do Estado, recebe a cada show cinco agremiações, sendo duas homenageadas. Os Alegres Bandos reune os blocos O Bonde, Trupe Lírico-Musical Um Bloco em Poesia, Cordas e Retalhos, Amante das Flores, Flor da Lira de Olinda, Eu Quero Mais, da Saudade, das Ilusões, Com Você no Coração, Batutas de São José, Banhistas do Pina, Flor do Eucalipto e Carnavalesco Misto Lira do Carpina. Este ano, porém, a apoteose final, marcada para o dia 4 de fevereiro às 19h, na Praça do Arsenal, marcará a estreia de mais dois blocos: os Seresteiros de Olinda e os Menestréis do Paulista.

A próxima apresentação,a terceira desta edição do projeto, acontecerá no próximo sábado (19) às 17h, no Parque Dona Lindu. A entrada é franca. 

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Confira as imagens das apresentações de blocos líricos no palco do Marco Zero, no Recife. Entre as fotos, uma homenagem a Leda Alves, atriz, ex-diretora do Teatro de Santa Isabel e atual diretora da CEPE - Companhia Editora de Pernambuco. 

Em sua primeira edição, o Alegres Bandos, encontro de blocos líricos criado pelo cantor Claudionor Germano e produzido por Pedro Castro, homenageou o Bloco da Saudade e contou com a participação de mais 12 agremiações. A ideia é aquecer os recifenses e turistas para o carnaval, fazendo com que a cultura do frevo de bloco seja divulgada durante todo o ano, assim como os outros estilos musicais.

No início, seria apenas um encontro em um lugar fechado. Após algumas reuniões, Claudionor e Pedro decidiram que o evento deveria ser em um lugar aberto, pois a festa de Recife é “carnaval de chão, de rua” e o Alegres Bandos, que ainda nem tinha esse nome, deveria seguir a mesma linha.

Nesta galeria de fotos, você confere os clicks de Antonio Santos e fica com o gostinho do que foi essa grande festa na Praça do Arsenal, bairro do Recife Antigo.

Por Karolina Pacheco

E eis que teve fim o ciclo natalino no estado, ontem, seis de janeiro, Dia de Reis e de Queima da Lapinha no Pátio de São Pedro. Foi uma festa singular, que levou o público a jogar seus desejos escritos em papeis ao fogo - conforme prega a tradição nordestina -, em um clima que remetia aos saudosos carnavais onde a terceira idade relembrava seus áureos tempos.

A concentração dos 10 pastoris participantes, que começou no Pátio do Carmo, convidavam os transeuntes a participar do festejo, seguindo para um outro pátio, o de São Pedro. Após a apresentação dos pastoris com seus cordões comandados pela Diana, foi realizada a Queima da Lapinha, e declarado o início do ciclo carnavalesco com muito frevo e blocos líricos.

 

 

 

 

 

A senhora Jaci Rocha (foto), 70 anos, fundadora do Pastoril Jardim da Alegria, de Beberibe, estava orgulhosa da tradição. “Comecei a dançar pastoril aos nove anos de idade, hoje fico apenas na organização, sou costureira e também compositora. Há 12 anos o nosso pastoril participa da queima da lapinha, é composto por 30 integrantes e as apresentações vêm acontecendo desde 16 de dezembro. Hoje foi o último dia”, contou.

 

O bloco lírico Cordas e Retalhos levou o público a cantarolar consagradas canções pernambucanas, como a “Madeira do Rosarinho”, saudando o carnaval. Havia muitos aposentados, assim como o senhor Rinaldo Almeida, de 63 anos, que trocava passos de frevo felizes ao som das vozes femininas do “Cordas”. “Sou carnavalesco e sempre costumo vir aqui, desfilo em várias agremiações entre blocos líricos e maracatus. Há trinta anos, participo da queima da lapinha e, de lá pra cá, muita coisa mudou. O público participava mais, hoje as pessoas são mais espectadoras do que participantes da tradição. Ainda assim, estou aqui, dançando e dando boas vindas ao carnaval”, declara.

 

O clima natalino deu lugar às cores e sons carnavalescos. É dada a largada e todos voltam suas atenções às ladeiras de Olinda e suas prévias, aos ganzás de maracatu e às sombrinhas de frevo no Recife.

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