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A inadimplência do consumidor caiu 6,6% em fevereiro na comparação com janeiro, de acordo com a Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Entre março de 2014 e fevereiro de 2015, ante os 12 meses antecedentes, o total de calotes cresceu 2,8%, mesmo porcentual registrado em janeiro de 2015. Na comparação de fevereiro de 2015 com fevereiro de 2014, o indicador apresentou elevação de 1,7%. No valor acumulado no primeiro bimestre de 2015, a inadimplência aumentou 3,3% frente ao mesmo período de 2014. O valor médio das dívidas incluídas em fevereiro foi de R$ 1.287,30.

Segundo a Boa Vista SCPC, a tendência de longo prazo do indicador se assemelha à inadimplência oficial, divulgada pelo Banco Central (referente à categoria de recursos livres destinados ao consumidor), estável, sem grandes perspectivas de crescimento. A expectativa da Boa Vista SCPC é de que "ao final de 2015 a inadimplência dos consumidores mantenha esta tendência, obtendo ligeiro crescimento, de 3,2% no ano". Para a taxa de inadimplência oficial, a expectativa (da nova série, revisada) é de 5,8% de inadimplência do total de recursos do sistema.

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Na análise regional, o resultado com ajuste sazonal apresentou o seguinte comportamento em fevereiro na comparação com janeiro: Nordeste (-12,3%), Norte (-11,7%), Centro-Oeste (-7,2%), Sudeste (-5,0%) e Sul (-3,2%). Quando considerado apenas o setor de varejo, subconjunto do indicador geral, a inadimplência do consumidor registrou queda de 8,1% em janeiro, comparada a janeiro, descontados os efeitos sazonais. Mantida a base de comparação, houve queda generalizada: Sudeste (-9,6%), Nordeste -8,7%), Norte (-4,1%) Centro-oeste (-4,0%) e Sul (-3,6%).

O indicador de registro de inadimplência é calculado com base na quantidade de novos registros de dívidas vencidas e não pagas informados à Boa Vista pelas empresas credoras.

O Dia das Crianças deve ser a segunda data comemorativa que mais mobilizará consumidores neste ano, com 81% planejando comprar algum presente. O porcentual fica atrás apenas do Dia das Mães (86%), e à frente do Dia dos Pais (75%) e dos Namorados (66%), segundo pesquisa realizada pela Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Segundo a instituição, a data é particularmente importante para a classe C, em que 88% das pessoas pretendem comprar algum presente, à frente das classes A e B, com 86% cada.

Os brinquedos lideram a lista de presentes escolhidos, opção de 47% dos consumidores. O porcentual daqueles que escolheram eletrônicos cresceu 10 pontos porcentuais em relação ao ano passado e soma 23% - nesta categoria, tablets, celulares, vídeo games e smartphones respondem por 85% da preferência dos consumidores. Em terceiro lugar, 17% dos consumidores pretendem presentear com roupas e calçados.

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Segundo a pesquisa, a proporção dos consumidores que deve comprar à vista caiu de 72%, no ano passado, para 54%, neste ano. Deste total, a metade pagará com dinheiro, 34% com cartão de débito, 14% com cartão de crédito e 2% com carnê ou boleto. Entre os 46% que parcelarão as compras, mais da metade (52%) pagará em até 3 parcelas, um terço dividirá a compra entre 4 e 6 parcelas, e 15% pagarão em 7 ou mais vezes.

Para 66% dos consumidores ouvidos pela Boa Vista SCPC, o valor médio do presente será de até R$ 200. O porcentual dos que planejam gastar mais do que R$ 200 saiu de 20%, em 2013, para 34%, em 2014. "Quanto maior a classe social, maior a predisposição de gastar valores acima de R$ 200", destaca a nota. Porém, chama a atenção o fato de mais consumidores da classe C (5%) se dizerem dispostos a gastar mais de R$ 1 mil com o presente para o Dia das Crianças. Nas classes A e B, o número fica em 4%.

O indicador de recuperação de crédito apurado pela Boa Vista SCPC, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito, caiu 4,4% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal. Em relação a agosto de 2013, a retração na recuperação de crédito foi mais expressiva, de 6,2%. Em 12 meses, no entanto, o recuo encontrado, de 0,9%, é o menor da série histórica, iniciada em janeiro de 2005. No acumulado dos oito primeiros meses do ano, a diminuição foi de 2,5% sobre igual período de 2013.

A Boa Vista volta a afirmar que a tendência de desaceleração do indicador intensificou-se nos últimos meses. "Este resultado é condizente com a conjuntura econômica: desaquecimento do mercado de trabalho, queda recente da taxa de inadimplência, menor concessão de crédito, entre outros fatores", reafirma a nota. A projeção da instituição para o índice de recuperação de crédito ao final de 2014 é de queda de até 3%.

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Regiões

Na passagem de julho para agosto, na série com ajuste sazonal, todas as regiões do País registraram retração do índice. O Centro-Oeste encabeça a lista com recuo de 5,2%, seguido pelo Sul, com -4,8%, e Sudeste, com -4,4%. No período, houve diminuição de 3,9% no Nordeste e de 2,7% no Norte. No acumulado do ano, o Sudeste puxa a queda com retração de 4,8%, seguido por Norte (-2,9%) e Nordeste (-1,8%). Nas outras regiões, houve aumento da recuperação de crédito no período: de 3,1% no Sul e de 3,5% no Centro-Oeste.

Varejo

A Boa Vista destaca ainda que, no comércio varejista, a recuperação de crédito apresentou queda generalizada e mais intensa: 22,7% na comparação interanual; de 16,7% no acumulado do ano; de 13,5% em 12 meses; e de 6,5% na margem, na série ajustada.

Metodologia

O indicador de recuperação de crédito é elaborado a partir da quantidade de exclusões dos registros de dívidas vencidas e não pagas informados anteriormente à Boa Vista pelas empresas credoras. As séries têm como ano base a média de 2011 = 100 e passam por ajuste sazonal para avaliação da variação mensal.

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