Tópicos | BofA

O Bank of America (BofA) estima que há 40% de risco de os Estados Unidos entrarem em recessão no ano que vem, em meio à combinação de crescimento econômico fraco e inflação persistentemente elevada no país.

Em relatório, o banco explica que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) ficou "atrás da curva", demorando para agir no combate à escalada inflacionária, e enfrenta um horizonte desafiador.

##RECOMENDA##

Nesse cenário, a instituição prevê que os juros chegarão ao pico acima de 4%, antes de a inflação se estabilizar em cerca de 3% - superior à meta de 2% do Fed.

O BofA também cortou a previsão para crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no segundo trimestre, de 2,5% para 1,5%, após contração de 1,5% no primeiro trimestre.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A atividade econômica tem dado alguns sinais recentes de perda de fôlego, mas os juros nas mínimas históricas e o começo da recuperação do crédito dever ajudar o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil a ganhar tração nos próximos meses, avalia o Bank of America Merrill Lynch. O banco norte-americano manteve a projeção de crescimento de 3% do PIB em 2018, de acordo com relatório a clientes.

O ruído político associado às eleições devem ter algum impacto na atividade, especialmente no segundo semestre, ressaltam os economistas do BofA, David Beker e Ana Madeira. O foco na corrida presidencial deve crescer nos próximos meses, na medida em que os candidatos e suas coalizões começam a ganhar forma.

##RECOMENDA##

A expansão do consumo das famílias é que deve puxar a retomada da economia em 2018, observam economistas. A alta dos indicadores de confiança é uma sinalização de que o consumo deve seguir com crescimento, que deve se acelerar nos próximos meses.

"Historicamente, o índice de confiança do consumidor prevê o (comportamento) do consumo privado de dois a três trimestres com bastante precisão", ressaltam os economistas, observando que após atingir mínimas históricas, os índices começaram a melhorar no primeiro trimestre de 2016.

Este mês, tiveram alta de 5%, chegando ao maior nível desde setembro de 2014.

Indústria. Os indicadores de confiança da indústria também seguem melhorando, chegando este mês ao maior patamar desde 2013, ressalta o BofA. Mas o setor responde por 18% do PIB, enquanto o consumo tem participação de 63%. Por isso, são os gastos das famílias que vão puxar o PIB este ano.

Os economistas do BofA destacam que, nas últimas semanas, alguns indicadores surpreenderam negativamente, o que levantou preocupações sobre a intensidade da retomada econômica. Entre os recentes números da economia, o BofA cita que o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) caiu 0,6% em janeiro, influenciado pelo setor de serviços e indústria mais fraco que o esperado.

Esses dados mais fracos não mudaram a visão do banco norte-americano que o PIB vai crescer 3% este ano. Além da expectativa de aceleração do consumo, o BofA ressalta que os efeitos defasados dos juros baixos na atividade vão ser outro estímulo para a atividade. O banco projeta novo corte na Selic na reunião de maio do Comitê de Política Monetária (Copom), levando a taxa para 6,25%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Bank of America Merrill Lynch elevou a previsão de crescimento do Brasil em 2017, de 0,8% para 1,5%. Além disso, reduziu as estimativas para inflação, juros e real neste ano e no próximo. "Novo governo, novas previsões", afirma o banco em um relatório enviado ontem a clientes. O texto fala de expectativas em torno do governo de Michel Temer.

Para 2016, o BoFA manteve a previsão de retração de 3,5% no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. A razão é que a mudança de governo e as novas medidas econômicas podem demorar um tempo, normalmente dois trimestres, para ter impacto nos níveis de confiança dos consumidores e investidores. Ou seja, não haveria muito espaço para mudança da trajetória do PIB em 2016. A elevação da confiança, que está em patamares historicamente baixos, é um fator que deve ajudar na recuperação da atividade.

##RECOMENDA##

No caso da inflação, o BoFA cortou a previsão de alta de 6,9% este ano para 6,7%. Em 2017, o banco espera aumento dos preços de 5,3%, abaixo dos 5,5% previstos antes. Um dos fatores que deve ajudar a conter a pressão para a elevação dos preços é a valorização do real.

Cenário fiscal - A queda da inflação e um melhor cenário fiscal abrem espaço para o Banco Central cortar juros este ano, de acordo com o relatório."Prevemos um novo cenário macroeconômico no governo de Michel Temer, na medida em que se espera que ele tenha mais apoio do Congresso", afirmam os economistas do banco norte-americano, David Beker e Ana Madeira. "A melhor governabilidade deve ajudar o novo governo a aprovar as necessárias medidas fiscais e econômicas, o que deve resultar em melhor perspectiva para as contas fiscais no futuro."

A avaliação do BoFA é de que o tempo é uma questão essencial para a nova administração e que Temer precisa agir rapidamente, aproveitando a lua de mel com o mercado e o Congresso. Além disso, ele montou uma equipe econômica forte e com experiência em lidar com momentos de crise, o que também abre espaço para uma avaliação mais favorável do cenário. A Operação Lava Jato, porém, é um fator de risco e deve seguir provocando tensão política.

Nos últimos dias, alguns bancos estrangeiros têm melhorado as previsões para o Brasil. Na quinta-feira (12), o Morgan Stanley elevou a aposta para o PIB em 2017 e reduziu as estimativas de inflação e juros. O Deutsche Bank fez movimento semelhante. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As perspectivas para o Brasil ficaram mais sombrias e o Brasil aparece como tendo uma das situações mais problemáticas entre os principais mercados emergentes, em meio a um ambiente político conturbado e obstáculos importantes para tocar o ajuste fiscal. Já o cenário para a Rússia e China está um pouco mais "construtivo".

As conclusões vieram de um evento que o Bank of America Merrill Lynch fez em Lima, às margens da reunião anual do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, que termina neste domingo (18).

##RECOMENDA##

China, Brasil e Rússia tiveram destaque nas discussões do evento do BoFA em Lima, que reuniu nomes como o diretor de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos do BC, Tony Volpon, e representantes de BCs do Chile, México, Turquia e Tailândia, além de gestores e analistas da Pimco, do UBS e do próprio BofA.

Entre os brasileiros que fizeram apresentações, estavam o economista Afonso Celso Pastore e Beny Parnes, da gestora SPX Capital. Os cenário para estes três países, porém, divergem, com o Brasil em pior posição, de acordo com um relatório do banco comentando as conclusões do evento.

A economia russa está em recessão, mas em melhor situação que há alguns meses e a perspectiva ficou mais positiva, segundo os participantes do evento em Lima. Os bancos se recapitalizaram e as empresas reduziram a alavancagem.

Na China, os economistas e gestores mostraram preocupação com a desaceleração do crescimento do país, que deve provocar "solavancos", mas a visão se mostrou de alguma forma "construtiva", com a percepção de que uma crise mais aguda no país asiático é "muito baixa". Além disso, a China tem elevado volume de reservas internacionais e as saídas de capital até agora foram baixas.

Para a economia brasileira, a avaliação foi diferente. "O clima sobre o Brasil foi mais sombrio na medida em que o ajuste fiscal tem obstáculos significativos à frente", afirma o relatório do BoFA. "O Brasil se destaca como particularmente problemático entre as economias da América Latina, na opinião de alguns participantes do painel."

Os participantes do evento destacaram que o Brasil precisa cortar gastos públicos e que a forte recessão deste ano deve levar à queda da inflação em 2016. O investimento privado deve apresentar novas quedas e a taxa de desemprego pode subir mais. Pelo lado positivo, as contas externas têm tido melhora importante e podem ajudar na recuperação da economia mais à frente.

Um dos consensos em relação ao Brasil é que a solução para os problemas fiscais requer, primeiro, uma melhora da situação política em Brasília, que permanece complicada. Um dos palestrantes, destaca o BoFA, notou que a presidente Dilma Rousseff tentou diferentes estratégias para melhorar a governabilidade, mas nenhuma até agora funcionou.

Dilma vai continuar sofrendo pressão do Congresso, incluindo a possibilidade de abertura de um processo de impeachment, destacaram os participantes. "Um palestrante observou que um processo de impeachment é mais político do que jurídico, o que torna mais difícil avaliar suas chances e resultados", destaca o BoFA. O aumento da taxa de desemprego e novos escândalos de corrupção podem contribuir para aumentar as tensões sociais.

Volpon

O diretor do BC Tony Volpon participou de um painel para discutir as estratégia dos BCs em meio às mudanças na economia da China e a expectativa de alta dos juros nos Estados Unidos, que teve também outros representantes de BCs, incluindo da Tailândia, Turquia e Chile.

Os participantes concordaram que a taxa de câmbio flexível permanecem como o principal instrumento de ajuste a um cenário de condições financeiras mais duras e menor fluxo de comércio. As reservas internacionais podem ser usadas para reduzir a volatilidade no câmbio, mas não para impedir o ajuste das moedas.

O Produto Interno Bruto (PIB) global nominal deve encolher em US$ 2,4 trilhões (ou 3,2%) em 2015 devido o fortalecimento do dólar, segundo cálculo dos economistas do Bank of America Merril Lynch (BofA). "Em perspectiva, é como se uma economia de um tamanho entre o Brasil e o Reino Unido simplesmente desaparecesse", afirmam economistas em nota.

O número de bens e serviços será produzido em ritmo mais acelerado, mas a maior parte desse processo ocorrerá em países em que a moeda deve se depreciar ainda mais contra o dólar. De acordo com os economistas, isso terá implicações de longo alcance, particularmente para os preços de commodities. Fonte: Dow Jones Newswires.

##RECOMENDA##

O Bank of America Merrill Lynch (BofA) divulgou nesta quarta-feira (3) um relatório afirmando que as dez principais economias emergentes do mundo mostram sólidos sinais de melhora no terceiro trimestre. O indicador coincidente Global Emerging Markets (GEMcycle), que monitora as condições de negócios, subiu 4,8% na prévia do terceiro trimestre, de 4,5% no segundo trimestre.

O BofA aponta que as leituras de Índia, Polônia e Brasil lideraram a alta em agosto, embora no caso brasileiro os ganhos se devam basicamente ao avanço no mercado de ações. Segundo o banco, os índices de condições econômicas (EIC, na sigla em inglês) do Brasil subiram, em parte "puxados pelo forte desempenho do mercado de ações, com as projeções para Marina Silva na eleição presidencial melhorando".

##RECOMENDA##

Os índices de atividade dos gerentes de compras (PMIs, na sigla em inglês) do Brasil também melhoraram em agosto, aponta o BofA, embora os indicadores concretos sobre a atividade econômica continuem fracos. Após o IBGE ter revelado na semana passada a queda de 0,6% no PIB do segundo trimestre, na margem, o banco reduziu sua projeção para o crescimento brasileiro em 2014 para 0,2%, de 0,7% anteriormente. Segundo a análise da instituição, as condições monetárias mais apertadas têm sido amplificadas pela queda generalizada nos índices de confiança.

De acordo com o BofA, enquanto o índice de indicadores antecedentes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) tem uma defasagem de dois meses, seu GEMcycle é calculado em tempo real, fornecendo uma avaliação mais condizente sobre as condições econômicas correntes em cada um dos países analisados. No caso do Brasil, entre os dados usados estão o desempenho semanal do Ibovespa, o índice de atividade econômica do Banco Central (IBC-Br), dados de produção industrial e operações de crédito no sistema financeiro, além do próprio PIB trimestral.

"Nós continuamos otimistas sobre o crescimento dos mercados emergentes, dado o cenário estável ou de melhoria mostrado pelos nossos modelos. Nosso monitor de liquidez aponta para condições melhores em 2014. Além disso, contínuas medidas de estímulo na China, a falta de pressões por aperto monetário na maioria dos países e uma melhora no crescimento das exportações dos emergentes devem permitir um ímpeto maior de crescimento no segundo semestre deste ano", diz o relatório, assinado pelos economistas Alberto Ades e Isidore Smart.

A previsão do banco é de que os dez maiores emergentes registrem um crescimento médio de 4,5% este ano, e o viés para essa projeção é de alta. Além de Brasil, Polônia e Índia, o GEMcycle inclui dados de Rússia, China, Indonésia, Coreia do Sul, Turquia, África do Sul e México.

A Comgás está trabalhando para melhorar o perfil da dívida da companhia. No segundo trimestre deste ano, a distribuidora registrou R$ 2,189 bilhões de dívida líquida. Do total do endividamento, 62% estão no longo prazo e 38%, no curto prazo. "Vamos melhorando o perfil para longo prazo para termos mais condições de captar com o BNDES", afirmou o diretor de Finanças e Relações com Investidores, Roberto Lage.

Recentemente, a distribuidora contratou empréstimo de US$ 50 milhões com o Bank of

America Merrill Lynch, com pagamento de dois anos. O montante deve ser utilizado para alongamento da dívida. A companhia também avalia alternativas de captações no mercado de capitais, mas os executivos evitaram entrar em detalhes durante a coletiva realizada hoje para comentar os resultados do segundo trimestre de 2013.

##RECOMENDA##

As negociações para renovação do contrato entre Petrobras e Comgás continuam, informou o diretor de Finanças e Relações com Investidores, Roberto Lage. O contrato vigente vence no final do ano e prevê 5,3 milhões de metros cúbicos por dia.

Segundo o executivo, a empresa continua buscando apoio para investimentos em gás natural veicular (GNV). O presidente da Comgás, Luis Henrique Guimarães, citou o exemplo da cidade do Rio de Janeiro, onde boa parte da frota de táxis utiliza o combustível. Segundo ele, o custo por quilômetro rodado, quando comparado ao etanol, por exemplo, cai de R$ 0,27 para R$ 0,13. "Vamos fazer ações com taxistas e frentistas para promover o GNV", contou.

No segundo trimestre de 2013, a Comgás registrou abastecimento em 311 postos. O volume distribuído no segmento foi de 63,14 milhões de m?, retração de 10,2% na comparação a igual intervalo de 2012.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando