Na manhã desta quinta-feira (5) uma estrutura que sustenta parte da iluminação do estúdio do Bom Dia & Cia e Programa do Ratinho desabou. O incidente aconteceu pouco mais de uma hora antes do programa de Silvia Abravanel entrar no ar.

A estrutura, uma espécie de calha presa ao telhado, sustentava cabos e holofotes e caiu no centro do cenário montado para a apresentadora. No momento do ocorrido, não havia ninguém no estúdio, mas por segurança e para revisar a estrutura de iluminação do estúdio 6, o SBT cancelou os trabalhos na área e isolou o local.

A programação exibida nesta quinta foi apenas com desenhos do programa e não contou com a apresentadora. De acordo com a assessoria da emissora, a área de engenharia irá apurar o motivo da ocorrência.

Aos 27 anos de idade, Yudi Tamashiro deu uma entrevista reveladora à Luciana Gimenez na noite da última segunda-feira, dia 4. Durante o programa Superpop, o apresentador participou do quadro Palavra Chave e falou sobre alguns desentendimentos que tinha com Silvia Abravanel, que era diretora do programa Bom Dia & Cia na época em que ele era comandado por Yudi e sua parceira, Priscilla Alcântara. Yudi explicou que as coisas complicaram um pouco quando ele se tornou adolescente, e que as restrições do SBT faziam com que ele se sentisse sufocado.

- Todo mundo já foi adolescente e já teve um tempo de querer a sua liberdade. Eu já estava há muitos anos no SBT e eu só podia cortar o cabelo lá, não podia pegar sol, não podia andar com as pessoas que eu queria andar... Por imagem mesmo, por preocupação da produção. Mas teve um dia que eu não aguentei. Eu queria mudar o meu cabelo, a vida toda de cabelo grande. Aí eu fui e cortei fora [da emissora]. Quando eu voltei, levei uma suspensão. O bom é que o Silvio [Santos] estava nos Estados Unidos, e quando ele voltou, perguntou Cadê o moleque no ar? Aí eu voltei. Ele não estava nem aí para o cabelo.

Ele ainda explicou que Silvia cobrava uma postura alegre dele, mesmo nos dias em que ele não estava muito feliz ou à vontade.

- Não é todo dia que você acorda bem, feliz. Todo dia você ter que rir, mesmo com algum desentendimento com a família, namorada, é difícil. Eu ali na adolescência já estava mais pesado e recebia as cobranças da Silvia, e a gente acabava brigando. Hoje, mais maduro, eu entendo que era algo entre diretor e profissional. Mas quando você é muito novo e foi criado dentro de uma emissora, você não encara o diretor como O diretor. Era uma intimidade, minha família. Aí tiveram esses problemas.

Yudi ainda foi sincero sobre a época de sua adolescência em que abusava de álcool e noitadas em balada.

- Eu sei o que não é ter dificuldades para as coisas que dizem que são boas. Bebida, mulher, liberdade... Droga eu nunca tive curiosidade, nunca gostei. O grande problema disso é que, como eu trabalhava muito, o tempo que eu tinha que aproveitar, eu TINHA que aproveitar. Eu ficava três dias virado, direto. A minha mãe ficava louca porque eu saía da minha casa, ia para a balada, pegava as meninas, levava para a minha casa e deixava elas dormindo. Quando eu voltava do Bom Dia, as meninas estavam lá na sala. Minha mãe ficava desesperada, não tinha mais controle. Deus me livrou demais de várias coisas.

O artista afirmou que tinha esse comportamento por se sentir extremamente pressionado.

- Eu chegava em um nível que eu chamava o desenho e depois corria para o banheiro para vomitar. Eu não me arrependo porque tudo isso que eu vivi é um forte testemunho. Talvez tudo aquilo era uma forma de eu buscar felicidade, por tanta cobrança, esforço e responsabilidade. Tanto que meus pais largaram o emprego deles para viver a minha vida. Eu sentia que eu tinha uma grande responsabilidade, era muito pesado.

Yudi também falou sobre a sua ex-namorada, com quem tinha um relacionamento sem sexo. Os dois terminaram porque ela seguiu com a profissão de modelo fora do Brasil, e apesar de ser difícil, segundo ele, não ter relações sexuais, o namoro trouxe uma coisa bastante positiva para o apresentador.

- Vivemos algo muito louco, que eu nunca tinha visto. Eu hoje fecho os olhos e vejo que não tem imagem mais bonita do que eu em um canto da cama, ela no outro, os dois ajoelhados e orando. Pedindo Deus, abençoe esse relacionamento, a nossa família, a família que a gente vai formar. Não existe coisa mais bonita. Duas pessoas no mesmo propósito. Por mais difícil que era, quando você está junto com uma pessoa, em um propósito, as coisas acontecem.

Os anos 80 foram marcados por produções infantis que prendiam a atenção de crianças e adultos em todas as emissoras. Em um mundo mágico onde Xuxa, Angélica e Mara Maravilha dominavam geral, apresentar mais um programa para uma garotada tornava-se um tremendo desafio. Surgia então Eliana, que através de um pedido de Silvio Santos, encarou invadir a casa dos brasileiros. Mas antes de se juntar às colegas concorrentes, Eliana Michaelichen Bezerra começou correr atrás do seu sonho bem cedo.

A filha de dona Eva e seu José viu a vida humilde mudar quando entrou na adolescência. Morando na parte dos fundos do prédio que o pai trabalhava como zelador, em São Paulo, a loirinha carismática conseguiu despontar na carreira artística por meio de propagandas. Aos 14 anos, Eliana não parou mais. A idade marcou sua entrada no grupo musical 'As Patotinhas', convivendo com garotas quatro anos mais velhas que ela. Eliana teve que enfrentar os novos costumes que começaram a pintar na sua frente.

Foto: Reprodução/SBT/Youtube

Quando estava com 17 anos,Eliana integrou a “girlband” brasileira Banana Split, que tinha Gugu Liberato à frente do projeto. Os oito meses que passou ao lado das cantoras prepararam o voo de Eliana. Depois de ter participado do programa “Qual é a Música?”, no SBT, Silvio Santos convidou a filha de dona Eva para fazer parte do time de apresentadores da emissora paulista, mas através de um teste. A desenvoltura da mais nova contratada do Sistema Brasileiro de Televisão deu certo.

Em 1991, aos 18 anos, as crianças passaram a dividir as predileções do “Xou da Xuxa”, “Clube da Criança” e o “Show Maravilha” com a novidade matinal “Festolândia”. A nova aposta do ‘dono do Baú’ não durou muito tempo no ar. Uma nova atração foi entregue nas mãos da apresentadora, a “Sessão Desenho”. Com apenas 20 minutos de duração, Eliana administrava muito bem o seu tempo no ar com inovação, diferente do que era visto com as outras queridinhas da criançada, fazendo surgir a partir daí a música “Os Dedinhos”. 

A letra educativa, originalmente na linguagem francesa, brotou quando estava brincando com os sobrinhos em casa. Então, ela levou a canção para a televisão e, posteriormente, o convite para gravar um disco foi aceito. O sucesso do primeiro álbum, na época em LP e fita K-7, rendeu para Eliana a vendagem de 500 mil cópias. Ciente do potencial da artista, o diretor Nilton Travessos a escalou para o estouro das manhãs "Bom Dia & Cia". 

Foto: Reprodução/SBT/Youtube

Em recente entrevista ao jornalista Maurício Stycer, Eliana revelou que Nilton a orientou a ser diferente, que ela não seria "rainha e muito menos princesa". A dica foi aceitaçã e a proliferação do seu talento aumentou. Vestindo shorts, tênis e chapéus coloridos, e sempre na companhia dos amigos fictícios Flitz e Melocoton, Eliana caiu no gosto popular. O alvo proposto pelo diretor artístico foi certeiro. O programa ficou no ar de 1993 a 1996. No ano seguinte, o nome foi reformulado para “Eliana & Cia”. 

Após anos interagindo com as crianças no SBT, Eliana viu que era chegada a hora de ter outras experiências. No dia 12 de outubro de 1998, a mais nova contratada da Record estreava o infantil “Eliana & Alegria”. Os figurinos cheios de ‘fru fru’ deram espaço para produções estilosas, adotando botas, minissaias e maquiagens que não eram tão intensas nos tempos da antiga emissora. Os bonecos controlados no esquema de fantoche foram substituídos pelo personagem elétrico Chiquinho, vivido por Edílson Oliveira, e também pelo desenho “Pokémon”.  Confira, a seguir, um vídeo da artista publicado na conta 'Vevo' no YouTube.

No canal religioso, a apresentadora passeou por diversos programas, como "Eliana no Parque", “Eliana na Fábrica Maluca” e “Tudo é Possível”. Esse último foi a galinha dos ovos de ouro da Record, chegando a alcançar quase 20 pontos de Ibope aos domingos. Pensando nisso, Silvio Santos convidou novamente Eliana para estrelar no SBT. Em 30 de agosto de 2009, Eliana voltava para o lugar que lhe consagrou profissionalmente.

Hoje, aos 44 anos, e sendo a única mulher nas tardes de domingo a bater de frente com Faustão e Rodrigo Faro, Eliana completa 30 anos de carreira. Com milhões de discos vendidos, mais de 100 produtos licenciados e responsável por uma editora de livros, ela conquistou a credibilidade do público. A mãe de Arthur e Manuela não precisa provar mais nada e, independente do canal que esteja, vai estar sempre pronta para entreter o telespectador.