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O governo da Bulgária disse a Israel que a explosão que matou turistas israelenses nesta quarta-feira num aeroporto de Burgas, perto do Mar Negro, foi causada por uma bomba colocada no ônibus, afirmou o Ministério de Relações Exteriores israelense.

O chanceler búlgaro Nikolay Mladenov falou com seu colega israelense, Avigdor Lieberman, por telefone e disse "a explosão foi causada por uma bomba plantada no ônibus que levava turistas de um voo fretado e que chegaram de Israel", diz um comunicado.

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O Ministério de Relações Exteriores da Bulgária informou também que o número de mortos subiu para seis e que 32 pessoas ficaram feridas. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, chamou o episódio de "ataque terrorista iraniano" e prometeu uma dura resposta. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Um ônibus levando jovens israelenses explodiu na Bulgária nesta quarta-feira, matando ao menos três pessoas e ferindo pelo menos 27 outras, disseram a polícia e funcionários de hospitais. Testemunhas afirmam que uma grande explosão aconteceu logo após uma pessoa não-identificada ter entrado no veículo.

O incidente ocorreu na cidade de Burgas, 400 quilômetros ao leste da capital búlgara, Sofia. Imagens transmitidas pela televisão israelense mostram fumaça subindo de um estacionamento perto do aeroporto, aonde os turistas aparentemente haviam acabado de aterrissar. Diversos carros e ônibus pegaram fogo perto da carcaça do veículo.

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Apesar de não estar claro o que causou a explosão, turistas israelenses já foram alvos de ataques diversas vezes, principalmente na Índia, Tailândia e Paquistão. O porta-voz do ministério de Relações Exteriores israelense, Jonathan Rosenzweig, afirmou que um voo vindo de Tel Aviv pousou às 16:45 (horário local) e que a explosão aconteceu 40 minutos depois. Os turistas aparentemente estavam entrando no ônibus para ir ao hotel. As informações são da Associated Press.

A seleção de Cuba será a adversária do Brasil na estreia da fase final da Liga Mundial de vôlei masculino 2012. O confronto será realizado na próxima quarta-feira (4), a partir das 11h30 (horário de Brasília), na cidade de Sofia, na Bulgária, local onde ocorrerá toda a disputa decisiva até o dia 8 de julho.

A definição do confronto ocorreu após a classificação das duas equipes. Na primeira fase da competição, o Brasil avançou como segundo colocado com maior número de pontos. O time de Bernardinho caiu no Grupo F da etapa decisiva e vai encarar Cuba e Polônia, que foram líderes das chaves A e B, respectivamente. O outro grupo que disputará o titulo da Liga mundial é formado por Estados Unidos e Alemanha, que ficaram com o primeiro lugar nas chaves C e D, além da Bulgária - país-sede.

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Na etapa decisiva, todas as seis seleções chegam em condições iguais para a disputa, totalmente zerados. Eles jogarão entre si dentro de seus grupos e as duas melhores equipes avançam às semifinais. Este confronto de estreia contra Cuba será o 113º duelo entre os times. O Brasil venceu 64 vezes e perdeu as outras 48.

Na quinta-feira (5), o Brasil volta à quadra para encarar os poloneses. A partida também terá início às 11h30 (horário de Brasília-DF). No retrospecto, o time de Bernardinho leva a melhor e venceu em 40 oportunidades e perdeu 17 vezes.

O Brasil vai buscar o seu décimo título da competição. A equipe foi campeã em 1993, 2001, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009 e 2010. Na temporada passada, o time até chegou à decisão, mas foi superado pelos russos, no tie break, por 3 sets a 2.

Pelo menos 11 mil pessoas ficaram retidas pelas tempestades de neve nos vilarejos nas montanhas da Sérvia, as autoridades anunciaram nesta quinta-feira, enquanto o número de mortes pela onda de frio chegou hoje a 122 no Leste Europeu. As 11 mil pessoas retidas na Sérvia vivem em 6,5 mil lares nas montanhas, em áreas remotas que não podem ser alcançadas por causa das estradas congeladas, disse o policial Predrag Maric, dos serviços de emergência. Mais mortes provocadas pelo frio nesta quinta-feira incluem 20 pessoas na Ucrânia, nove na Polônia, oito na Romênia, uma na Sérvia e uma na República Checa. As autoridades disseram que grande parte dos mortos eram sem-teto. Largos trechos do rio Danúbio permanecem congelados, principalmente entre a Romênia e a Bulgária.

"Estamos tentando fazer todo o possível para desbloquear as estradas porque mais nevascas são esperadas para os próximos dias", disse Maric. Segundo ele, a situação mais dramática ocorre na cidade de Sjenica, no sudoeste da Sérvia, onde já neva ou faz frio há 26 dias e falta diesel, usado como combustível para os geradores e aquecedores. "Nós esperamos entregar suprimentos e combustível à cidade hoje, ou no máximo amanhã", disse Maric. As temperaturas na Sérvia chegaram a -30º Celsius, com milhares de pessoas presas em suas casas, sobretudo em vilas montanhosas.

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Na Ucrânia, 63 pessoas morreram por causa do frio nos últimos sete dias. Cerca de 950 foram hospitalizadas por hipotermia e congelamento e mais de 2.000 tendas aquecidas foram montadas para sem tetos, que também estão recebendo alimentos. Na Romênia, o número de mortos pelo frio subiu para 22 nesta quinta-feira, informou o Ministério da Saúde. Cerca de 180 escolas foram fechadas na Romênia por causa do frio extremo. Três navios ficaram retidos pelo gelo no rio Danúbio - um alemão, um holandês e outro romeno - e o governo faz esforços para liberá-los.

Na Bulgária, onde 16 cidades registraram seus recordes de temperaturas baixas em cem anos, desde que os registros começaram a ser feitos, 1.070 escolas permanecem fechadas e longos trechos do Danúbio estão congelados.

O Aeroporto de Podgorica, capital de Montenegro, permanece fechado pelo segundo dia nesta quinta-feira por causa das nevascas.

Na Polônia, a porta-voz do governo, Malgorzata Wozniak, disse que grande parte das vítimas eram sem-teto que estavam alcoolizados e procuraram abrigo em edifícios não aquecidos, o que fez com que morressem de frio. Funcionários do governo polonês apelaram ao público que rapidamente ajude qualquer pessoa que virem em dificuldades nas ruas cheias de neve.

Na Itália, onde neva há três dias no norte, centenas de escolas foram fechadas nas regiões do norte ao centro da península, informou a agência Ansa. Neva em Milão, Turim, Bolonha e outras cidades do norte. As autoridades recomendam aos motoristas que usem pneus adequados para a neve ou com correntes. Foram registrados bloqueios em autoestradas que ocorreram porque caminhões sem pneus adequados não conseguiram trafegar e tiveram que ser removidos ou rebocados. A circulação de 50 trens de alta velocidade foi cancelada no norte, principalmente nas regiões da Lombardia e da Emilia-Romagna.

Mas nesta quinta-feira o frio chegou ao norte da Europa. Na Holanda, as autoridades de Amsterdã proibiram a circulação de barcos por alguns canais da cidade, com o temor de que eles fiquem retidos se as águas congelarem.

As informações são da Associated Press.

Nos balcões das antigas casas de ruas de Gábrovo por onde Dilma Rousseff passaria, moradores chegaram a organizar pequenas festas entre amigos para ter uma vista privilegiada da passagem da brasileira. Funcionários públicos ganharam a tarde de folga, alunos tiveram as aulas suspensas. Num país carente de ídolos, Dilma ganhou status de personalidade. O dia de ontem, em Gábrovo, foi de festa e pausa na campanha eleitoral - tudo para festejar a "presidente búlgara do Brasil".

Na cidade, de 60 mil habitantes, nasceu o pai de Dilma, que abandonou a Bulgária em 1930. A visitante não fala uma só palavra em búlgaro e nunca tinha ido ao país. Mas, em dia de ídolo, deu autógrafos e fez até o presidente ser ignorado. Um garoto, a certa altura, pediu que um homem próximo a Dilma lhe desse passagem - e só depois se deu conta que já o havia visto na tevê. ‘Acho que conheço o senhor", disse o menino ao presidente búlgaro Georg Parvanov.

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Nas ruas, bandeiras brasileiras e búlgaras se misturavam. "Dilma é a primeira celebridade mundial de Gabrovo", orgulhou-se Boiana Bauava, que faz o último ano do colegial. Enquanto Dilma discursava, duas garotas chegaram a desmaiar.

Os amigos Ivan Ivanov, 12 anos, e Tomisou Tchukov, de 11, foram autorizados pelos pais a não ir treinar futebol ontem. "Queríamos ver Dilma", contou Tomisou. Ele tinha a aula de cultura brasileira na ponta da língua. "Sei que é o país do café, o terceiro país maior do mundo e que tem Pelé e Ronaldinho", disse o garoto que sonha um dia visitar o estádio do Maracanã.

Exagero

Para dar lastro a esse fenômeno, o resgate da história dos Roussevs foi acelerado. No museu de cidade, certidões de nascimento, documentos, fotos e depoimentos mostravam que Dilma tinha raízes na região e que entre seus parentes havia políticos. Ela até ensaiou algumas palavras em búlgaro, arrancando aplausos entusiasmados.

Os exageros, porém, não demoraram a surgir. "É bom ver que alguém dessa cidade pode um dia ser tão poderoso", arriscou a estudante Alexandra, de 17 anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidente Dilma Rousseff será recebida por 5 mil pessoas na pequena cidade de Gábrovo hoje, quando ela visita o local de nascimento de seu pai, Petar Roussev. "Será um dia histórico", disse o prefeito da cidade, Nicolai Sirakov. No total, a presidente permanecerá por apenas 90 minutos na localidade.

No programa oficial de Dilma, não há uma visita ao túmulo de seu meio irmão, Luben Roussev, que passou mais de três anos abandonado. Luben confessou a amigos na Bulgária que sentia que a família Rousseff no Brasil temia que ele pedisse sua parte na herança. Dilma chegou a manter correspondências com ele nos últimos anos de sua vida e a imprensa búlgara especula a possibilidade de uma visita secreta da presidente ao cemitério local e, por isso, planeja manter fotógrafos de plantão por lá.

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Ontem, a reportagem visitou o cemitério e foi informada de que a administração recebeu ordens para renovar o local onde está enterrado Luben. A cruz foi trocada, o mato totalmente retirado e até uma foto do irmão de Dilma foi colocada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidente Dilma Rousseff está em Bruxelas, na Bélgica, onde já participou hoje da V Cúpula Brasil - União Europeia. A agenda da presidente prevê ainda para hoje um encontro com o Rei Alberto II. Em seguida, será oferecido um almoço em homenagem à presidente Dilma, oferecido pelo Rei Alberto II e Rainha Paola. No início da tarde, ela participa da cerimônia de encerramento do Fórum Empresarial Brasil - União Europeia e, em seguida, da cerimônia de abertura do festival internacional de artes Europalia Brasil 2011. No final do dia, Dilma embarca para Sófia, na Bulgária.

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