Um flagrante de zoofilia chocou moradores da zona rural de Cachoeira dos Índios, no Sertão da Paraíba, na noite da última segunda-feira (17). Imagens que já circulam pelas redes sociais mostram um homem idoso invadindo uma propriedade privada, onde há criação de porcos domésticos, e alimenta um dos bichos. Em seguida, é possível ver o flagrado se despindo e praticando atos sexuais com a porca. O crime aconteceu por volta das 21h17, conforme consta no vídeo.
O flagra só foi possível pois o proprietário da fazenda que abriga o chiqueiro havia, recentemente, instalado câmeras de segurança sobre a área dos porcos, após estranhar o comportamento dos suínos. Minutos depois, o suspeito foi localizado pelo fazendeiro e por um familiar, que ajudou nas buscas pelos entornos da propriedade. Nas imagens, a dupla, ao encontrar o idoso, inicia uma discussão e aponta uma lanterna para o rosto do homem. As imagens são nítidas e possibilitam o reconhecimento do zoófilo.
##RECOMENDA##No vídeo da captura, o proprietário e seu parente reconhecem o abusador, e o chamam de “imoral”. Identificado como ‘João Coragem’, o homem flagrado é morador da região, casado e conhecido pelas vítimas. A Polícia Militar foi acionada, mas João acabou fugindo e não foi mais localizado. Os PMs que atenderam a ocorrência orientaram o proprietário do animal a registrar um boletim de ocorrência prestando queixa contra o autor do crime.
O caso se assemelha ao do aposentado Sales Martins da Silva, de 66 anos, preso em 2010 por abusar de uma porca em via pública. O crime aconteceu também na região sertaneja paraibana, em Sousa, a apenas 60 km de Cachoeira dos Índios. Ambas cidades de economia rural.
No Brasil, a zoofilia é considerada maus tratos aos animais, crime previsto na Lei de Crimes Ambientais nº 9.605 de 12 de fevereiro de 1998, que considera do tipo qualquer prática de “de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos”. Caso autuado e condenado, João Coragem pode pegar uma pena de detenção que pode variar de três meses a um ano, mais multa. A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.”