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A população do Recife enfrenta diariamente muita dificuldade para andar nas calçadas da cidade. Muitas vezes por raízes de árvores e buracos acabam atrapalhando a vida do pedestre. Por conta dessas difucludades cerca de R$ 20 milhões serão investidos pela Prefeitura do Recife (PCR) para recuperar as calçadas e canteiros que estão situados nos prédios públicos da capital pernambucana.

A licitação será assinada pelo prefeito Geraldo Julio nesta quinta-feira (9), às 15h, na sede da PCR. Obras para a acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência também serão realizadas com as melhorias nas vias públicas. Segundo a PCR, o projeto será dividido em dois lotes durante um ano de execução. A fiscalização será feira pela Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb).

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Nesta segunda-feira (25), a Câmara Temática de Acessibilidade, juntamente com um representantes do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), se reuniram no fórum técnico Calçadas do Recife: Mobilidade e Cidadania. O evento foi realizado no auditório do Hotel Mercure Metropolis, localizado no bairro da Ilha do Leite, área central do Recife.

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Na ocasião foi apresentado um estudo sobre as calçadas feito pelo IPMN, juntamente com alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo no bairro das Graças, na Zona Norte do Recife, e um livro de autoria dos engenheiros Francisco Cunha e Luiz Helvecio, sobre o estado e o uso das calçadas em toda a cidade.

De acordo com dados do IPMN, 64% das calçadas no bairro das Graças estão em más condições, sendo 80% delas com algum obstáculo, como poste , lixeira ou orelhões, que atrapalham a acessibilidade. “Já existe uma lei das calçadas, mas infelizmente não é cumprida. Em toda cidade encontramos problemas e em alguns pontos até mesmo a ausência de calçada”, afirma o engenheiro Luiz Helvecio.

O livro intitulado “Calçada” relata a discrepância da situação das calçadas em bairros considerados de baixa renda e locais de classe média alta. “Ainda assim, encontramos problemas no bairro de Boa Viagem, como carros estacionados em cima da calçadas. Em bairros mais pobres, muitas vezes não há nem mesmo a calçada”, comenta Helvecio.

De acordo com o engenheiro, não há condições de inclusão de pessoas com necessidades especiais na cidade do Recife. “Árvores no meio da calçada, comércio informal, entre outras coisas impedem os cadeirantes e os cegos de transitarem no passeio público”, afirma Helvecio.

O coordenador do IPM, Sérgio Murilo Filho, ressaltou que a Prefeitura do Recife (PCR) precisa entrar em acordo com as empresas para que essas possam cuidar de suas calçadas. “Somente o morador é responsável por sua calçada. A prefeitura precisa negociar com as instituições, para que dessa forma possamos até mesmo, personalizar as calçadas com pinturas que estimulem a cultura pernambucana”, reforça.

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