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Decisivo na conquista da 11ª taça do Campeonato Espanhol da história do Atlético de Madrid, o atacante uruguaio Luiz Suárez não escondeu a emoção após a suada vitória por 2 a 1 diante do Real Valladolid, neste sábado (22), que garantiu o título à equipe da capital espanhola.

O artilheiro, bastante emocionado, deu entrevista em campo para a imprensa local e relembrou os tempos difíceis que passou depois de sua saída conturbada do Barcelona até chegar ao time de Madrid e ser o grande protagonista da campanha no torneio nacional.

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"Muitas coisas me passam pela cabeça, depois da situação que tive que viver. Me menosprezaram, mas o Atlético me abriu as portas. É por isso que sempre serei grato a este grande clube, por confiar em mim. Vou sempre lembrar também da minha esposa, dos meus filhos, que sofreram comigo no dia a dia. Foi o ano que mais sofremos", disse o uruguaio, em referência aos últimos momentos no Barcelona.

Na época, o técnico holandês, Ronald Koeman, chegou a chamar Suárez de "velho" e, a partir disso, a relação com o clube degringolou, ocasionando sua saída depois de anos de glórias pelo time catalão.

Aos 34 anos, Suárez termina a temporada no Campeonato Espanhol com 21 gols, sendo o último marcado neste sábado, o que deu ao Atlético de Madrid a sua 11ª conquista nacional. Em finalização de frente para o goleiro, "El Pistoleiro", como é conhecido na Espanha pela sua pontaria acurada, fez jus ao apelido e confirmou o título para a equipe comandada pelo técnico Diego Simeone.

É o quinto título espanhol da carreira de Luiz Suárez, o primeiro com o Atlético de Madrid.

O lado vermelho e branco de Madri está em festa. Após sete anos, o Atlético de Madrid de Diego Simeone volta a conquistar o Campeonato Espanhol. Num jogo com boa dose de emoção e sofrimento, buscou a virada sobre o rebaixado Valladolid, fora de casa, por 2 a 1, para ganhar o título pela 11ª vez.

A oitava taça sob o comando de Simeone, treinador mais vencedor pelo clube colchonero, só foi construída após o intervalo. E teve a assinatura do artilheiro Luiz Suárez. O uruguaio, que já havia definido a virada sobre o Osasuna, no último minuto, na rodada passada, repetiu a dose no Estádio Mendizzoroza. Recebeu bola recuada errada do zagueiro e não desperdiçou, anotando o 2 a 1.

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Dependendo de uma vitória e combinação de resultados para evitar o rebaixamento, o Valladolid atacou bastante o líder, dando trabalho para o goleiro Oblak em chutes de longe e consagrando o brasileiro Felipe nos cruzamentos pelo alto. O zagueiro convocado pela seleção brasileira para as Eliminatórias cortou tudo por cima.

Assim como na rodada passada, o Atlético saiu atrás do marcador. Desta vez, porém, com somente 18 minutos. Necessitando da vitória para não depender do resultado do Real Madrid, os colchoneros partiram com tudo ao ataque e sofreram um contragolpe fulminante, que terminou com gol de Oscar Plano, em poucos passes para atravessar o campo.

O nervosismo parecia fazer a bola queimar nos pés dos jogadores de Diego Simeone. Antes do intervalo, a grande chance veio em cabeçada do zagueiro Yamiq, contra a própria meta. Quase fez contra. Do mais, muitas falhas e apreensão.

Resultado negativo aliado à vitória do Real e o título seria merengue. Fora do jogo em Madri por lesão, mas nas arquibancadas, Marcelo e Sérgio Ramos festejaram ao serem informados do gol do Valladolid. Bastava, naquele momento, abrir o marcador diante do Villarreal. Pois a história foi bem diferente e quem fez 1 a 0 foram os visitantes, com Pino, dois minutos após o Atlético ser vazado.

Os dois postulantes ao título foram para o descanso em desvantagem. Um cenário favorável ao líder. Mas o risco era grande e só a virada interessava. Corrêa, com chute de bico, acertou no canto e empatou para o Atlético.

Simeone queria mais e resolveu investir no jogo ofensivo de Renan Lodi e João Félix. E logo foi premiado com a virada. Num recuo errado, Suárez avançou sozinho para anotar seu 21° gol no campeonato e colocar o Atlético na frente. Festa enorme com o gol, mãos aos céus, beijo nos dedos e abraços para todo lado. Bastava segurar a vantagem diante de um rival, naquele momento, na lanterna e sendo rebaixado.

Em Madri, Benzema igualou o placar restando três minutos. O Real tinha de virar e o Valladolid empatar. Os merengues fizeram o segundo gol, mas o Atlético de Madrid se segurou e a comemoração foi linda. Ergueu a taça quem mais venceu no Espanhol, 26 vezes, e quem menos gols sofreu, apenas 25, numa prova que campeões se fazem também graças a um forte sistema defensivo. Líder desde novembro, o time de Simeone sustentou a ponta com maestria e segurança.

Depois de passar os 90 minutos "jogando com o time", gesticulando, esbravejando e vibrando até com corte para o lateral, o técnico argentino soltou o sorriso, finalmente, com o apito final. Aos 51 anos, estava extremamente alegre e aliviado. Em nove anos, agora ele tem oito taças no "Atleti".

O Valladolid administrado por Ronaldo Fenômeno caiu ao ficar na penúltima posição. Nos demais jogos, o Barcelona fez 1 a 0 no Eibar, também rebaixado, como lanterna, assim como o Huesca, que ficou no 0 a 0 com o Valencia. Demais jogos: Osasuna 0 x 1 Espanyol, Celta 2 x 1 Betis e Elche 2 x 0 Athletic de Bilbao.

Os torcedores do Valladolid estão irritados com a postura do presidente do clube, o ex-jogador da seleção brasileira Ronaldo Fenômeno. Isso porque restando uma rodada para o término do Campeonato Espanhol, nem mesmo uma vitória diante do líder Atlético de Madrid, adversário deste final de semana, em casa, garante a permanência da equipe na elite da competição. Os adeptos culpam o brasileiro pelo iminente rebaixamento. O Valladolid, 19.º e penúltimo colocado, não depende mais de suas próprias forças.

"Através desta carta, solicitamos um encontro informativo entre os Presidentes dos Peñas e Ronaldo Nazario de Lima, atual Presidente do Clube e chefe do futuro próximo de nossa equipe. Nossa intenção é mostrar nosso desconforto pelo que acreditamos que tem sido um completo descaso na tomada de decisões que correspondiam ao âmbito desportivo durante esta temporada, tendo como consequência, o iminente rebaixamento da equipe", escrevem os torcedores do Valladolid.

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O "completo descaso" de Ronaldo Fenômeno, citado pelos torcedores do clube espanhol, diz respeito à postura do ex-jogador. No último domingo, enquanto o Valladolid era goleado pela Real Sociedad por 4 a 1, o brasileiro publicou um vídeo ao lado do ator Bruno Gagliasso, durante um passeio de barco na ilha de Formentera. Após a derrota, que afundou ainda mais o time na zona de rebaixamento, uma faixa que dizia "Ronaldo culpado" foi pendurada no estádio José Zorrilla.

"Lamentamos também o sigilo e a falta de comunicação do Clube, e em especial do seu Presidente, no que diz respeito a quem somos, o pilar deste clube: a sua massa social (Associados, Torcedores e Adeptos). Acreditamos que, neste ponto, devam ser dadas as devidas explicações sobre o futuro imediato do Valladolid e assim saber quais são ao mesmo tempo as intenções do seu máximo representativo e os planejamentos econômico e desportivo a curto prazo. Tudo isso com o objetivo de poder devolver um clube histórico como o nosso ao lugar que merece, a Primeira Divisão", acrescentam os torcedores, conformados com a queda para a segunda divisão nacional.

Para escapar do rebaixamento, o Valladolid precisa vencer o líder Atlético de Madrid e torcer para uma derrota do Huesca, primeiro time a aparecer fora da zona da degola, e do Elche, que está imediatamente à frente, na 18.ª colocação. Ambos estão com 33 pontos, enquanto que o time de Ronaldo Fenômeno tem 31. O brasileiro ainda não se manifestou sobre as cobranças.

O atacante Deyverson, que ainda tem vínculo com Palmeiras, mas está emprestado ao Alavés, da Espanha, entrou nos minutos finais na partida contra o Elche pelo Campeonato Espanhol, nesta terça-feira, e deu o que falar. Mesmo com o jogo praticamente decidido, com seu time vencendo por 2 a 0, o jogador conseguiu arrumar confusão. Após ser tocado, desabou no gramado, foi levantado pelos próprios companheiros e provocou ira e sorrisos dos demais atletas.

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Na sequência, depois do encerramento do jogo, o atleta brasileiro precisou ser contido pelos colegas de equipe para evitar confusão ainda maior. Por conta da sua conduta, o atacante levou um cartão amarelo.

O jogador continua sendo tão irreverente quanto era no Palmeiras. Ele possui contrato com o Alavés até o final de junho deste ano. Sua permanência no clube da Espanha é considerada incerta. Com isso, ele pode retornar ao Brasil no segundo semestre. Palmeiras e atleta deverão conversar sobre a sua utilização no time comandado pelo técnico português Abel Ferreira.

Recentemente, Deyverson manifestou o desejo de atuar pelo time de São Paulo novamente. Seu contrato com o Palmeiras vai até junho de 2022. "O Palmeiras tem grandes atacantes. Luiz Adriano, Rony, Willian e outros mais. Mas a ideia é retornar sim e avaliar como serão as coisas. O Palmeiras pode contar comigo". Abel Ferreira ainda não se posicionou sobre o retorno do jogador.

Nenhum jogador de futebol no mundo ajudou Lionel Messi com mais frequência do que Luis Suárez. O uruguaio deu 47 assistências ao argentino nos seis anos que passaram juntos no Barcelona, onde mostrou uma química tão grande com o camisa 10 desde a primeira vez que entrou em campo. Messi, por sua vez, serviu Suárez em 39 oportunidades ao longo desses anos, com a dupla combinando um total de 478 gols durante o tempo que passaram juntos no clube catalão. Eles levantaram 13 troféus juntos, incluindo quatro títulos do Campeonato Espanhol e um da Liga dos Campeões da Europa.

Dado todo esse passado glorioso, será impossível não pensar nesses números quando a dupla se enfrentar, desta vez como adversários, no duelo entre Barcelona e Atlético de Madrid, marcado para este sábado, no estádio Camp Nou, em Barcelona, pela 35.ª rodada. Além disso, as duas equipes estão muito próximas no topo da tabela de classificação, com apenas quatro jogos para o fim desta temporada. Então, o confronto será sem dúvida um dos jogos mais decisivos do ano, com enormes ramificações na corrida pelo título.

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Estes dois jogadores figuram no pódio dos maiores goleadores da história do Barcelona. Messi lidera com mais de 700 gols, 280 dos quais ele marcou durante a "era Suárez" no clube catalão, enquanto que o uruguaio é o terceiro em 198. Somente a lenda László Kubala os divide - o que mostra como a dupla sul-americana foi tremendamente produtiva, com números que não eram vistos há quase 70 anos e superando outros nomes ilustres como César Rodríguez, por exemplo.

O relacionamento da dupla vai além do campo de jogo. Os dois eram vizinhos do bairro de Castelldefels, em Barcelona, e seus filhos estudavam na mesma escola. Era normal ver suas famílias desfrutando de momentos de lazer juntos, até mesmo em passeios à beira-mar quando o Barcelona não estava jogando. Foi Suárez quem levou Messi a beber mate com tanta frequência, com o argentino agora raramente se separado de seu frasco. Agora é o francês Antoine Griezmann quem partilha isso com o craque, depois de se transferir do Atlético de Madrid para o Barcelona em 2019, um ano antes de Suárez ter feito o caminho inverso.

Foi em 24 de setembro de 2020 que a carreira de Suárez no Barcelona chegou ao fim, com o clube catalão aceitando a oferta de transferência para o Atlético de Madrid. Na capital espanhola, o centroavante continua mostrando que marcar gols está em seu sangue. E ele enfrentará o Barcelona neste fim de semana apenas alguns gols atrás de Messi na lista de artilheiros do Campeonato Espanhol.

Messi manteve-se prolífico - como sempre - nesta temporada, mas não encontrou um aliado de ataque como Suárez desde a saída do uruguaio e pode nunca desenvolver uma parceria como a deles. Olhando para o passado, nem mesmo o brasileiro Daniel Alves (com 42 assistências) ou Andrés Iniesta (37) serviram mais o argentino do que Suárez (47).

No primeiro turno, quando o Atlético de Madrid venceu por 1 a 0, no estádio Wanda Metropolitano, em Madri, Suárez não pode estar em campo por conta da covid-19. Agora, a dupla terá que colocar essa amizade no gelo, pelo menos por 90 minutos, enquanto se enfrentam como oponentes pela primeira vez desde que a realidade forçou sua separação.

O Atlético de Madri manteve a liderança e se aproximou mais um pouco da conquista do Campeonato Espanhol, ao vencer, nesta quinta-feira, o Huesca, por 2 a 0, no Estádio Wanda Metropolitano, em duelo válido pela 32ª rodada.

Com o resultado, o time do técnico Diego Simeone chegou aos 73 pontos, com três de vantagem sobre o Real Madrid, segundo colocado, que vem à frente do Sevilla, com 67. O Barcelona, em quarto, tem 65, mas ainda joga nesta quinta-feira, contra o Getafe. Já o Huesca, com 27, é apenas o 18º classificado.

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Quem imaginou um duelo fácil para o líder diante de uma das equipes que brigam para não cair para a segunda divisão, se enganou. O Huesca, que vinha de duas vitórias nos últimos três jogos, equilibrou a disputa e em vários momentos do jogo deu a impressão de que poderia complicar para o primeiro colocado na classificação.

Mas a individualidade do Atlético e falhas na zaga do Huesca definiram o placar. Aos 39 minutos do primeiro tempo, Llorente iniciou a jogada pela direita e tocou para Correa, que fez bela jogada e deu sorte na finalização. A bola desviou na zaga e 'matou' o goleiro Alvaro Fernandez.

O Huesca voltou melhor para a etapa final e teve chances de empatar a partida, mas aos 35 minutos, após bobeada da zaga, Llorente, mais uma vez bastante esperto, tomou a bola e tocou rápido para Carrasco definir a 22ª vitória do Atlético de Madrid no Espanhol.

Após o jogo, perguntado sobre a polêmica da Superliga Europeia, Carrasco afirmou que a única preocupação no elenco é com a conquista do título. "Queremos apenas jogar e ganhar as partidas para dar alegria aos nossos torcedores."

O clássico dos clássicos do futebol espanhol - e um dos maiores do mundo - foi marcado pela boa atuação do Real Madrid, que marcou 2 a 1 e desbancou o Barcelona em campo e na tabela do Espanhol. Com um Messi sem brilho, a equipe catalã desperdiçou muitas chances e conseguiu apenas diminuir a vantagem, mas sem força para chegar ao empate, no Estádio Alfredo Di Stefano, pela 30ª rodada do Campeonato Espanhol.

Com o resultado, o Real Madrid ficou na primeira colocação, com 66 pontos, desbancando o maior rival e o Atlético de Madrid, ao menos provisoriamente, uma vez que a equipe conta com 66 pontos também e enfrentará o Betis neste domingo. O Barcelona, por sua vez, conta com 65 pontos e é o terceiro colocado do Campeonato Espanhol.

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O primeiro tempo foi todo do Real Madrid, que soube aproveitar as chances que teve frente a um Barcelona que não demonstrava seu poder. O primeiro lance de perigo da partida veio aos 9 minutos, quando Messi mandou lindo passe para Alba. O lateral cruzou em direção a Dembélé, mas Courtois interceptou a jogada e impediu que a equipe catalã abrisse o placar.

O gol não demorou a sair, mas para o lado madrileno. Em uma linda jogada, Valverde trouxe a bola para Vázquez, que passou a Benzema. O francês não hesitou e finalizou, abrindo o placar com um belo tiro. O Barcelona tentava reagir e buscar chances, mas era rapidamente neutralizado pela forte defesa do adversário.

Aos 25 minutos, após falta de Ronald Araújo em Vini Jr., que vinha em arrancada perigosa em direção ao gol, Kroos realizou a cobrança, sem chance de defesa para Ter Stegen. O segundo gol contou com desvio de Dest e Alba, mas o forte e certeiro chute de Kroos não dependia de mais nada para entrar, fazendo 2 a 0 para a equipe madrilena.

O próximo lance de perigo veio com Dembélé, que ficou com sobra na área e de cara para o gol, mas errou o chute e desperdiçou a chance de iniciar a reação do Barcelona ainda no primeiro tempo. O contra-ataque, porém, foi marcado por uma arrancada de Vini Jr. , que chegou até Valverde. O atacante bateu e acertou em cheio na trave, com sobra para Vázquez, que finalizou mas assistiu Ter Stegen defender.

O Barcelona seguia com muita dificuldade para abrir espaços e aproveitar oportunidades. O empate, porém, quase chegou aos 45 minutos, quando Messi cobrou escanteio e acertou na trave do goleiro Courtois, com um quase gol olímpico. No minuto seguinte, o atacante exigiu que o goleiro saísse para poder neutralizar o lance e evitar o gol.

No segundo tempo, o Barcelona parecia mais articulado e disposto a reagir, com Griezmann entrando e fazendo seu primeiro lance de perigo aos 9 minutos. O atacante recebeu de De Jong, mas desperdiçou mandando para fora, sozinho dentro da área. De qualquer forma, o impedimento havia sido marcado. A reação do Real Madrid veio com Benzema, que arriscou, mas mandou a bola sem muito perigo para defesa de Ter Stegen.

Mingueza diminuiu a vantagem aos 15 minutos do segundo tempo, ao receber a bola de Alba, que Griezmann não conseguiu alcançar. Nos minutos seguintes, Messi tentou tabelar com Alba, que entrou na área e fez o cruzamento, mas o goleiro madrilenho interceptou e impediu a continuação da jogada. Aos 19 minutos, Messi cobra falta e apenas consegue acertar a barreira, ainda fazendo valer o tabu de não conseguir marcar em Courtois no Real Madrid.

Após fazer um ótimo primeiro tempo, Vini Jr. protagonizou outra jogada promissora ao receber de Modric e invadir a área, mandando para Benzema, mas não conseguiu fazer a bola chegar ao francês. O brasileiro ainda continuou perigoso, cabeceando no minuto seguinte após receber pela direita, mas calculou mal o lance e mandou para trás. Kroos tentou assumir a jogada, mas não consegue acertar e aumentar a vantagem.

Debaixo de forte chuva, o Barcelona tentava chegar e deixar tudo igual. E quase chegaram ao feito aos 29 minutos, quando Messi levantou a bola e Moriba buscou para cabecear na área. O goleiro Courtois segurou e fez uma defesa firme, sem deixar sobras. No minuto seguinte, era o goleiro do Real Madrid que teve que oferecer sua contribuição dando um tapa na bola e evitando o gol, ao defender lance de Odriozola, que cruzou pela direita. Na sequência, foi a vez do brasileiro Marcelo pegar a sobra de Isco e lançar a bola para o gol.

O jogo precisou ser interrompido pelo árbitro por problemas de comunicação com o VAR, por alguns minutos. Logo após a retomada da partida, Braithwaite pegou a sobra de Alba e caiu após dividida com Mendy. O lance gerou reclamações, com os jogadores do Barcelona alegando puxão e pedindo pênalti. O árbitro não voltou atrás em sua decisão e sobrou cartão amarelo para Alba e para o técnico Ronald Koeman por reclamação.

O ritmo do jogo continuou quente e os ânimos acirrados. Aos 43 minutos, Casemiro recebeu cartão amarelo por falta em Messi. Apenas um minuto depois, o volante voltou a cometer falta, dessa vez contra Mingueza em jogada muito próxima a área, trazendo perigo ao gol de Courtois. O lance, porém, terminou com outro amarelo e a expulsão de Casemiro e uma cobrança direta de Messi, que foi prontamente defendida pelo goleiro madrilenho.

O último lance do jogo foi marcado pelo levantamento de Messi, que foi quase aproveitado por Moriba para o empate. A sobra fica com Ter Stegen, que consegue chegar para fazer a finalização, mas a bola fica com a marcação, no apito final.

O presidente do Valencia, Anil Murthy, demonstrou apoio ao francês Diakhaby, vítima de supostas ofensas racistas no duelo com o Cádiz, em jogo do Campeonato Espanhol, no domingo, e promete ir às últimas consequências para que Juan Cala seja punido por ter supostamente chamado seu jogador de "negro de merda". Ele cobra as autoridades que tomem medidas drásticas no combate à discriminação racial pelo bem do futebol.

"Ontem (domingo), no nosso jogo contra o Cádiz, assistimos a um flagrante incidente de racismo. Não há outra maneira de descrevê-lo. Nosso jogador, Mouctar Diakhaby, foi alvo de um insulto racial extremamente grave de Juan Cala", protestou Anil Murthy. "Embora Cala possa negar, todos nós somos capazes de reconhecer um olhar de culpa e acreditamos em Mouctar completamente", enfatizou. "Este tipo de comportamento não deve ser tolerado no futebol e na sociedade em geral, e nós, do Valencia, condenamos qualquer forma de racismo e apoiamos totalmente o nosso jogador."

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Cala vai se pronunciar oficialmente nesta terça-feira, mas disse após o jogo que "não vai se esconder" e que deve ser absolvido. "Aparentemente, a presunção da inocência não existe nesse país", disse o defensor do Cádiz, se dizendo vítima de uma acusação injusta.

O Valencia não acredita nas palavras de Cala e vai buscar uma punição na Justiça. "Não deve haver dúvidas de que o Valencia vai defender Diakhaby ao máximo e lutar para garantir que eventos tão lamentáveis não se repitam", disse o presidente, revelando já ter conversado com a liga que organiza o Campeonato Espanhol sobre o ocorrido e exigindo uma completa investigação.

"Falamos com LaLiga esta manhã para encorajá-los a também levar a investigação até o fim. Este incidente não pode ser deixado para trás e não pode ser repetido com nenhum outro jogador de nenhuma outra equipe", observou. "Estamos tristes porque, após o incidente, não houve reação para interromper o jogo e que foram os nossos jogadores que saíram do campo. Não pode haver falta de ação diante desses tipos de situações."

Anil Murthy cobrou seriedade das autoridades do futebol espanhol para que sirvam de exemplo ao mundo da bola. "A partir de agora, gostaríamos de ver algum tipo de reação para mudar esses protocolos, a fim de proteger aqueles que estão vulneráveis. Se não mudarmos isso, será um mau exemplo para todos", exigiu.

"Isso deve mudar. Mudanças foram feitas em outras ligas, e agora o mesmo deve ser feito na Espanha. Não podemos fechar os olhos a algo tão sério como o racismo", seguiu, indignado de o Valencia ser obrigado a retornar a campo. "É hora de mudar e o Valencia irá dar o seu contributo ao nosso jogador e à luta contra o racismo. Um passo atrás na luta contra o racismo foi dado ontem."

Um episódio de racismo marcou a rodada deste domingo do Campeonato Espanhol. Em casa, o Cádiz recebeu o Valencia e, aos 29 minutos de jogo, um desentendimento entre dois atletas gerou uma intensa discussão no gramado. Defensor do time visitante, o francês Mouctar Diakhaby alegou ter sido alvo de ofensa racista vinda de um adversário. A equipe de Valência chegou a se retirar de campo, mas cerca de 10 minutos depois voltou ao gramado já sem a presença de Diakhaby.

Logo no início da discussão, o zagueiro chegou a reclamar ao árbitro sobre o incidente. Porém pouco depois ele resolveu deixar o gramado. Os demais companheiros do Valencia o acompanharam na decisão. A partida ficou paralisada por alguns minutos e depois foi reiniciada sem a presença do francês. Durante a interrupção, o Valencia substituiu o zagueiro e o reserva Hugo Guillamon entrou em seu lugar.

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A página oficial do Valencia nas redes sociais se posicionou contra o episódio. No Twitter, o clube espanhol afirmou que a decisão de o time voltar a campo teve início após um pedido feito pelo próprio francês. "O jogador, que recebeu um insulto racista, pediu aos seus companheiros que voltassem a campo para lutar", explicou o clube. "A equipe se reuniu e decidiu voltar para lutar pelo nosso escudo, mas reafirma que condena o racismo de todas as formas", acrescentou.

Diakhaby acusa o zagueiro Juan Cala de ter sido o autor da ofensa racista. Durante a discussão entre os dois, o árbitro espanhol David Jimenez chegou a mostrar o cartão amarelo ao jogador do Valencia. Nas redes sociais, o Cádiz não chegou a comentar o episódio e apenas relatou que o time adversário havia abandonado o gramado, sem mencionar mais detalhes sobre a causa da decisão.

Luiz Suárez foi bastante criticado por seu desempenho nos jogos diante do Chelsea, pelas oitavas da Liga dos Campeões da Europa. Foi até substituído no duelo da volta. Neste domingo, o atacante uruguaio se redimiu ao garantir a vitória do Atlético de Madrid sobre o Alavés por 1 a 0, no estádio Wanda Metropolitano, em Madri, anotando seu 500.° gol na carreira. O goleiro Oblak também foi decisivo ao defender um pênalti no fim. Com o triunfo, a equipe segue com vantagem tranquila na liderança.

Depois de ter enorme folga na tabela de classificação, o Atlético de Madrid amargou alguns tropeços que fizeram Real Madrid e Barcelona encostarem em uma briga pelo título que parecia impossível. Na última rodada, por exemplo, não foi além de um 0 a 0 com o Getafe.

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Ao bater o Alavés, o Atlético de Madrid manteve boa distância dos principais rivais. Subiu para 66 pontos. São seis a mais que o Real Madrid, com o mesmo número de partidas, e sete sobre o Barcelona, que fecha a rodada no Campeonato Espanhol em dura visita à Real Sociedad ainda neste domingo.

Depois de um primeiro tempo sem gols em Madri, o Atlético de Madrid voltou com tudo para a etapa final e, finalmente, tirou o zero do marcador. Suárez fez o 19.° gol no Campeonato Espanhol e o 500.° na carreira, somando também os anotados pela seleção celeste, para colocar o líder em importante vantagem.

Bastava o sistema defensivo do técnico argentino Diego Simeone prevalecer para os donos da casa apagarem de vez a queda diante do Chelsea, na qual não fizeram gol. Mas como os últimos resultados não andam sendo bons e o sofrimento tem sido constante, um pênalti no fim causou apreensão em Madri.

Faltavam três minutos para o término do tempo regulamentar quando Joselu teve a chance da igualdade. Ele bateu forte, mas Oblak saltou corretamente para o lado direito e salvou o Atlético de Madrid. Vitória apertada, suada e bastante comemorada.

OUTROS JOGOS - Mais três partidas foram realizadas neste domingo pela 28.ª rodada do Campeonato Espanhol. Os resultados foram: Valencia 2 x 1 Granada, Villarreal 2 x 1 Cádiz e Getafe 1 x 1 Elche.

O Atlético de Madrid se prepara para um dos compromissos mais importantes da temporada. Neste domingo, a equipe fará em casa o clássico da capital contra o Real Madrid, no estádio Wanda Metropolitano, pela 26.ª rodada do Campeonato Espanhol. O centroavante uruguaio Luis Suárez disse que o confronto é muito motivador.

"Todas as partidas contra o Real Madrid são especiais. É aquele jogo que todo jogador sonha em jogar. São confrontos lindos de se disputarem. Agora temos a chance de uma revanche pelo jogo do primeiro turno e também para demonstrarmos que queremos ganhar o Campeonato Espanhol", afirmou.

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Nos últimos jogos, o time do técnico argentino Diego Simeone deixou alguns pontos pelo caminho, especialmente contra o Levante - somou apenas um em seis disputados -, o que deixou a disputa pelo título mais aberta do que estava durante o primeiro turno. Contudo, para Suárez, o campeonato é de alto nível e todos os times podem roubar pontos.

"Disputamos uma liga em que é difícil manter a regularidade porque é muito competitiva. Qualquer time pode tirar pontos dos outros, isso valoriza ainda mais a nossa colocação, e temos que seguir essa linha para chegarmos ao objetivo final", analisou o atacante.

Quando o uruguaio chegou ao Atlético de Madrid, houve uma dúvida se poderia manter o nível de atuação e o mesmo faro artilheiro mostrado no Barcelona, pela maneira como o time de Simeone atua. Entretanto, Suárez continua brilhando na Espanha e briga pela artilharia com o argentino Lionel Messi. Para o jogador, o maior mérito é a qualidade dos companheiros. "Estou em um time onde muita gente pensa que é difícil marcar gols. Mas, com a qualidade dos jogadores que temos, se torna fácil", disse.

O grande sonho do Atlético de Madrid na atual temporada é voltar a conquistar o título do Campeonato Espanhol. Não à toa, o clube contratou Suárez. O uruguaio quer contribuir para que o time volte a erguer a taça, o que aconteceu pela última vez na temporada 2013/2014.

"Já tem um tempo que o Atlético de Madrid não é campeão. Então, eu como jogador tenho esta meta de ajudar o clube a conquistar este título", finalizou. O time de Suárez lidera o campeonato com 58 pontos e um jogo a menos em relação ao rival, que tem 53.

O Barcelona viveu uma de suas piores semanas recentemente. Depois de ser goleado pelo Paris Saint-Germain na Liga dos Campeões e ficar muito perto de ser eliminado nas oitavas de final, o time catalão tropeçou no Cádiz neste domingo, ao empatar por 1 a 1 no Camp Nou.

Lionel Messi foi às redes em cobrança de pênalti e atingiu uma marca histórica na partida, mas os visitantes buscaram o empate também em penalidade com Álex Fernández nos minutos finais do jogo, válido pela 24ª rodada do Campeonato Espanhol.

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O resultado fez com que o Barcelona ficasse com 47 pontos, na terceira colocação, mais distante do vice-líder Real Madrid, com 52, e a oito do líder Atlético de Madrid, que tropeçou na rodada ao perder para o Levante por 2 a 0. O Cádiz soma 25 pontos e ocupa a 14ª colocação.

Apenas Messi pôde comemorar pelo lado do Barcelona. Além de chegar aos 16 gols no Campeonato Espanhol e se igualar ao amigo Luis Suárez na artilharia do torneio, o craque argentino também atingiu uma marca histórica ao se tornar o atleta com mais jogos disputados na La Liga, com 506 partidas, superando o já aposentado e ex-colega Xavi Hernández (505).

Messi marcou pela primeira vez diante do Cádiz, um dos poucos times que ainda não havia sido vítima do meia. Aos 31 minutos do primeiro tempo, Pedri foi derrubado na área. O astro argentino deslocou o goleiro Ledesma com um toque leve e de muita categoria para abrir o placar no Camp Nou. O Cádiz se tornou o 38º clube na liga espanhola a levar gol do jogador eleito melhor do mundo em seis ocasiões.

O time anfitrião ainda marcou duas vezes no primeiro tempo, com De Jong e Pedri, mas ambos os tentos foram anulados por impedimento. Os visitantes saíram para o jogo em busca do empate na etapa final e deram espaços ao Barcelona, que, porém, não aproveitou e não conseguiu vazar mais vezes a pior defesa do torneio.

Para piorar, sofreu o castigo no fim. Lenglet errou o tempo de bola e derrubou Lozano na área. Aléx Fernandez converteu a penalidade aos 44 minutos sem chances para Ter Stegen e decretou o empate.

O Real Madrid aproveitou o tropeço do Atlético de Madrid para se aproximar da briga pela liderança do Campeonato Espanhol. Neste sábado (20), fora de casa, derrotou o Valladolid por 1 a 0, com um gol marcado pelo volante brasileiro.

Com o triunfo, assegurado mesmo com uma atuação pouco inspirada, o Real Madrid chegou aos 52 pontos, a apenas 3 do Atlético, que ainda tem um jogo a disputar. Já o Valladolid permanece na zona de rebaixamento, em 19.º lugar, com 21 pontos.

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Apesar da distância entre os times na tabela, o triunfo não foi fácil de ser conquistado pelo Real. Com nove desfalques, incluindo o centroavante Benzema, o time começou mal a partida. E o Valladolid só não abriu o placar por causa das boas defesas de Courtois, especialmente em um lance aos sete minutos, quando parou finalizações de Orellana e Janko. Aos poucos, porém, o Real assumiu o controle da partida. E teve dois gols anulados no primeiro tempo, ambos de Mariano Díaz e por impedimento.

O gol que valeu saiu aos 19 minutos da etapa final. No lance, Toni Kroos cobrou falta para Casemiro. O brasileiro subiu mais do que a marcação e cabeceou na pequena área, para baixo, sem chance de defesa para Masip.

Depois, o Real segurou a vantagem para conquistar o importante triunfo, que reabriu a briga pelo título espanhol. O Atlético, afinal, chegou a ter 10 pontos de vantagem, e ainda vai enfrentar o Real. Além disso, Barcelona, com 46, e o Sevilla, com 45, ainda não jogaram nesta rodada e também podem se aproximar dos rivais madrilenhos.

Ainda neste sábado, o Valencia superou o Celta de Vigo por 2 a 0, em casa, com gols nos acréscimos do segundo tempo, de Manuel Vallejo e Kevin Gameiro. Os times estão na zona intermediária da classificação. O Celta é o décimo com 29 pontos, enquanto o Valencia chegou aos 27, em 12.º lugar.

Com gol de Dani Calvo, o Elche superou o Eibar por 1 a 0 e se igualou ao adversário com 21 pontos. Mas está atrás na classificação, em 18.º lugar.

Com o Atlético de Madrid disparado na ponta da tabela, a briga no Campeonato Espanhol praticamente se limita à segunda colocação, com os rivais Real Madrid e Barcelona disputando a posição rodada a rodada. Neste domingo, o time merengue superou o Valencia, por 2 a 0, e reassumiu a vice-liderança.

O alemão Toni Kroos foi o destaque do jogo disputado no Alfredo Di Stéfano, em Madri. O meia deu assistência para Benzema abrir o marcador e fez o segundo do jogo. Mendy teve um gol anulado após passe do brasileiro Vinícius Jr.

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Com o triunfo, o Real Madrid subiu para os 49 pontos, a cinco do líder Atlético de Madrid, mas com dois jogos a mais que o oponente. O time de Zinedine Zidane já realizou 23 partidas, contra 21 dos comandados por Diego Simeone. O Barcelona caiu para terceiro, com 46.

Benzema abriu o placar em um contra-ataque mortal do Real Madrid, que atravessou o campo em alta velocidade e, em três toques, viu o francês bater da entrada da área, colocado, no canto esquerdo do goleiro.

Kroos ampliou antes do intervalo, em mais um belo gol na partida. Troca de passes pela direita e ele recebeu de Vázquez, na entrada da área, para também bater no canto esquerdo. Chute de primeira, rasteiro.

Não fosse a bela atuação do goleiro Domenech e o Valencia levaria uma surra histórica em Madri. O goleiro fez diversas defesas boas em um jogo no qual seu time foi totalmente dominado. O Real Madrid ameniza um pouco a crise que insiste em rondar o clube, com os altos e baixos na temporada, e volta a sonhar em ainda brigar pelo título.

Também neste domingo, a Real Sociedad superou o Getafe por 1 a 0, fora de casa, com gol de Alexander Isak, aos 30 minutos do primeiro tempo. Na briga por uma vaga na Liga Europa, chegou aos 38 pontos. E o Getafe parou nos 24.

Em sua última partida em 2020, o Real Madrid entrará em campo nesta quarta-feira contra o Elche, fora de casa, pela 16.ª rodada do Campeonato Espanhol. Nesta terça, o técnico francês Zinedine Zidane concedeu entrevista coletiva e o assunto principal não foi o jogo, mas sim a situação de dois jogadores que pouco atuaram nesta temporada: o lateral-esquerdo brasileiro Marcelo e o meia Isco.

Zidane revelou que lamenta que os dois não são titulares neste momento no Real Madrid. "Marcelo e Isco são jogadores muito profissionais, sérios e estão trabalhando bem. Vão ter uma oportunidade. É claro que me dói a situação que vivem porque ambos querem jogar. São situações complicadas. É a parte má de ser treinador. Tenho de enfrentar isso, é a minha responsabilidade", afirmou.

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O treinador sabe que tem sido alvo de críticas por algumas decisões que toma no clube. Mas não liga para isso. "Isso é algo que não me incomoda. Vocês (jornalistas) fazem o trabalho de vocês e eu, o meu. As dificuldades estão sempre presentes. Não é quando estamos ganhando que somos os melhores porque vão existir sempre jogos complicados. Isso não vai mudar nada. Vamos continuar trabalhando", disse.

Para o jogo contra o Elche, Zidane contou que pode contar com o meia belga Eden Hazard, desfalque desde o final de novembro por conta de uma lesão muscular na perna direita. "O Eden vai estar conosco amanhã (quarta-feira) e a ideia é que possa jogar uns minutos. Em outro dia decidimos de outra forma. São já muitos dias integrado na equipe e a intenção é aproveitá-lo".

Com 32 pontos, o Real Madrid está empatado com o Atlético de Madrid na liderança do Campeonato Espanhol. No entanto, já disputou 15 jogos, dois a mais que o rival.

Depois de perder a invencibilidade no Campeonato Espanhol ao ser derrotado pelo Real Madrid na última rodada, o Atlético de Madrid se recuperou e derrotou o Elche por 3 a 1 neste sábado (19), em casa, no Wanda Metropolitano. Luis Suárez e Diego Costa anotaram os gols do triunfo que colocou o time madrilenho novamente na liderança isolada.

O Atlético soma, agora, 29 pontos, três a mais que a vice-líder Real Sociedad e o Real Madrid, terceiro colocado. Os dois ainda entram em campo neste fim de semana e podem igualar a pontuação do líder. O Elche ocupa a 15ª colocação, com 14 pontos.

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O grande protagonista da vitória do Atlético foi o uruguaio Luis Suárez. O atacante balançou as redes duas vezes em seu jogo de número 200 na liga espanhola. Com mais dois tentos, ele chegou à marca de 150 gols na competição.

Suárez abriu o placar aos 41 minutos do primeiro tempo. Trippier deu o passe em profundidade e o uruguaio finalizou de perna direita, do meio da área, no canto esquerdo. Na segunda etapa, o goleador ampliou o placar aos 13 minutos da etapa final, novamente em arremate de pé direito, mas agora de dentro da pequena área, completando cruzamento de Carrasco.

O Elche diminuiu a diferença para 2 a 1, com o gol de cabeça de Lucas Boyé, aos 19 minutos, após cobrança de escanteio. Mas o Atlético fez o terceiro com Diego Costa, em cobrança de pênalti que ele mesmo sofreu, e selou o resultado em Madri.

Na próxima rodada, o Atlético de Madrid enfrenta a Real Sociedad no duelo direto pela liderança da competição. A partida está marcada para a próxima terça-feira, em San Sebastián.

A homenagem prestada por Lionel Messi após a morte de Diego Maradona, no último domingo, rodou o mundo e rendeu uma advertência e uma multa nesta quarta-feira para o craque do Barcelona. Após marcar o quarto gol da goleada do time catalão contra o Osasuna por 4 a 0, ele tirou a camisa e homenageou o ídolo argentino, vestindo o uniforme com o número 10 do Newell's Old Boys, da Argentina, que é seu clube de coração e onde Maradona jogou em 1993 e 1994.

O craque do Barcelona recebeu o cartão amarelo após a comemoração e nesta quarta-feira foi punido pela Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF, na sigla em espanhol) a pagar 600 euros (R$ 3,8 mil na cotação atual), além de uma advertência, por violação do artigo 93 do Código Disciplinar. A multa poderia ter chegado a 3 mil euros (R$ 19 mil), segundo o regulamento da competição. Além disso, o cartão será mantido.

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Além disso, a partir da punição de Messi, o Barcelona também deve ser punido e pagar uma multa de 350 euros (R$ 2,2 mil) por infração ao artigo 52 do Código Disciplinar. O clube já anunciou que deve recorrer da punição ao craque argentino.

Nesta quarta-feira, Messi não vai entrar em campo contra o Ferencvaros, na Hungria, pela Liga dos Campeões da Europa. O técnico holandês Ronald Koeman optou por preservar seu melhor jogador, já que o Barcelona já se classificou para as oitavas de final com antecedência.

A Real Sociedad não dá brecha aos seus adversários. Neste domingo, o time basco chegou à sexta vitória consecutiva no Campeonato Espanhol ao derrotar o Cádiz por 1 a 0, fora de casa, e voltou a liderar de forma isolada a competição. O atacante sueco Alexander Isak marcou o gol do triunfo.

Com o sexto resultado positivo em sequência no campeonato, a Real Sociedad lidera com 23 pontos e agora tem três de vantagem em relação ao novo vice-líder Atlético de Madrid, que assumiu o posto ao superar o Barcelona no sábado. A equipe de San Sebastián, porém, tem dois jogos a mais que o rival de Madri.

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O Cádiz sofreu o segundo revés seguido. Mesmo assim, se manteve no sexto lugar, dentro da zona de classificação à Liga Europa, com 14 pontos.

No duelo em Cádis, a Real Sociedad foi superior desde o início, visto que liderou quase todas as estatísticas. Os visitantes finalizaram 14 vezes, sendo quatro em direção ao gol, enquanto que os donos da casa, arremataram apenas duas vezes, nenhuma à meta adversária. O time basco chegou a ter mais de 70% de posse de bola e dominou o rival.

Pela insistência, a Real Sociedad foi premiada no segundo tempo. O triunfo foi conquistado com gol de Alexander Isak, aos 21 minutos. O meio-campista belga Januzaj cruzou da direita na cabeça do atacante sueco, que não perdoou.

Em outro confronto da liga espanhola já encerrado neste domingo, Eibar e Getafe empataram sem gols. Os mandantes brigam para se afastar da zona de rebaixamento e ocupam o 14º lugar, com 10 pontos, enquanto que a equipe visitante aparece na nona posição, com 12.

Sem ser brilhante, mas seguro defensivamente e eficiente no ataque, o Atlético de Madrid superou o Barcelona por 1 a 0 neste sábado, no estádio Wanda Metropolitano e quebrou um tabu de 10 anos sem derrotar o rival catalão pelo Campeonato Espanhol. Carrasco marcou o gol que assegurou o triunfo em Madri.

Único time invicto na competição, o Atlético de Madrid foi aos 20 pontos e divide a liderança da liga espanhola com a Real Sociedad, que entra em campo no domingo, diante do Cádiz e pode voltar a liderar o torneio de forma isolada. De qualquer forma, a equipe madrilenha aparece abaixo, na vice-liderança, porque perde no critério de desempate.

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Acostumado a ostentar marcas positivas, o Barcelona derrapa neste início de temporada e está muito longe dos líderes. O time catalão venceu apenas uma vez nas últimas seis partidas e aparece somente no décimo lugar, com 11 pontos. Para piorar, pode descer ainda mais na tabela de classificação ao final da décima rodada.

A noite foi especial para o técnico Diego Simeone. O treinador conquistou a primeira vitória contra o Barcelona no Campeonato Espanhol desde que chegou aos "Colchoneros", em 2012. O comandante argentino já havia vencido duas vezes pela Liga dos Campeões e uma pela Supercopa da Espanha.

Em um jogo movimentado e equilibrado nos primeiros 45 minutos, fez diferença a favor do time de Madri um vacilo inexplicável do goleiro Ter Stegen. Melhor em campo, os anfitriões contaram com um erro técnico do goleiro alemão para abrirem o placar no último lance da etapa inicial. Na jogada, Carrasco foi lançado em profundidade, o arqueiro saiu muito mal da área, foi driblado, e deixou o gol aberto para o meio-campista marcar.

Na volta do intervalo, em vantagem, o Atlético fez o que mais sabe fazer: se defender. Foi seguro, deu poucos espaços para o Barça atacar e saiu de campo sem ser vazado. Mesmo com vários meias e atacantes a partir das entradas de Trincão, Philippe Coutinho e Braithwaite, a equipe catalã mostrou pouca inspiração, fruto, também, da atuação discreta de Messi. O craque argentino se movimentou, buscou o jogo, mas não teve uma noite feliz. Para piorar, Piqué saiu lesionado.

Estreia com derrota - O técnico Eduardo Coudet não teve a estreia esperada no comando do Celta de Vigo. Neste sábado, a equipe do ex-treinador do Internacional, que preferiu deixar o então líder do Brasileirão para assumir o clube espanhol, mal colocado na tabela do Espanhol, foi derrotada por 4 a 2 pelo Sevilla, fora de casa.

No estádio Ramón Sánchez-Pizjuán, o Celta até chegou a ficar à frente do placar ao conseguir uma virada no primeiro tempo, com 2 a 1. No entanto, o Sevilla se impôs, empatou no final da primeira etapa e definiu o resultado no segundo tempo.

O time da Andaluzia é o sétimo colocado, com 13 pontos, e briga por uma vaga nas copas europeias. Já Coudet terá muito trabalho no Celta, visto que a equipe de Vigo ocupa a 19ª e penúltima colocação, com apenas sete pontos.

No primeiro clássico entre Barcelona e Real Madrid na temporada 2020/2021, levou a melhor o time mais organizado e que já está pronto: a equipe madrilenha, que venceu o arquirrival por 3 a 1 no Camp Nou, neste sábado, espantou a desconfiança ao voltar a triunfar após dois jogos e jogou a pressão no clube catalão, em fase de reconstrução. Valverde, Sergio Ramos e Modric anotaram os gols da vitória. Ansu Fati fez o único dos anfitriões e se tornou o mais jovem a marcar na história do confronto no século XXI. É um alento para o momento atual do clube da Catalunha.

Com o triunfo, Real Madrid foi aos 13 pontos e assumiu provisoriamente a liderança da competição. O posto não é definitivo porque Real Sociedad e Villarreal ainda jogam na rodada e podem retomar suas posições. O resultado também é importante para os merengues resgatarem a confiança e ganharem tranquilidade, já que estrearam com derrota para o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, na Liga dos Campeões e também vinham de derrota para o Cádiz na rodada passada do Campeonato Espanhol.

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Já o Barcelona, sob desconfiança, viu a pressão ser ampliada com o revés em casa. O time catalão tem sete pontos em cinco jogos e amarga um início muito ruim na liga espanhola. É só o décimo colocado. A missão da equipe treinada pelo holandês Ronald Koeman é se reerguer neste ano. A humilhante derrota por 8 a 2 para o Bayern de Munique, nas quartas de final da Liga dos Campeões na temporada passada, provocou uma série de mudanças no clube, e uma reformulação está em curso.

O duelo pode ter sido o último de Lionel Messi com a camisa do Barcelona diante do Real Madrid no Camp Nou. O craque argentino ficou muito perto de deixar o clube, mas preferiu não entrar em uma briga jurídica e permaneceu. No entanto, seu contrato vence ao final da atual temporada e, se não for convencido a renová-lo, terá feito sua despedida do clássico atuando em casa.

Messi passou em branco e não conseguiu encerrar o jejum de gols diante arquirrival do Barça. Ele não marca no clássico desde maio de 2018. São seis jogos sem balançar as redes para o maior artilheiro do duelo, com 26 gols. Neste sábado, passou perto de quebrar esse tabu, mas foi parado por Courtois.

A partida teve intervenção do VAR, falha do goleiro brasileiro Neto, e uma atuação do Real Madrid não brilhante, mas eficiente. A equipe de Zidane mostrou organização, levou a melhor no confronto tático e soube explorar as fraquezas do Barcelona, que deu muitos espaços.

O jogo começou movimentado e o placar foi aberto aos quatro minutos. Benzema viu Valverde disparar no meio da defesa adversária e lançou o meio-campista uruguaio, que invadiu a área e concluiu com precisão, no alto, sem chances para Neto.

Quatro minutos depois, Ansu Fati deixou o jogo empatado. A jogada começou com Messi, que lançou Alba na esquerda. O lateral foi ao fundo e cruzou rasteiro para o atacante completar. O jovem, de 17 anos, tem sido um dos poucos destaques do time catalão no começo desta temporada. Ele anotou o 400º gol do Barcelona na história do clássico.

Depois de as redes balançarem quase que em sequência, o duelo esfriou e ficou truncado, passando a ser muito disputado no meio de campo. A única oportunidade clara até o fim da primeira etapa foi protagonizada por Messi. O camisa 10 deu um drible lindo na marcação, arrematou com a direita e só não marcou o gol da virada porque Courtois fez uma linda defesa.

No segundo tempo, os anfitriões desperdiçaram mais uma oportunidade de ouro para virar o jogo. Desta vez com Philippe Coutinho. O brasileiro recebeu de Fati e cabeceou para fora. Pouco tempo depois, Lenglet puxou Sergio Ramos na área. O árbitro foi ao monitor ver o lance e decidiu marcar a penalidade. O zagueiro espanhol, capitão de Zidane, bateu com categoria e recolocou os visitantes à frente aos 18 minutos.

Insatisfeito, Koeman colocou Trincao, Dembélé e Griezmann em campo. O treinador holandês, porém, mexeu tarde, depois dos 30 minutos, e as substituições não surtiram efeito. Sem criatividade, o Barça não venceu a boa marcação do Real Madrid, que matou a partida nos acréscimos.

No lance, Modric lançou Vinicius Junior, Neto saiu mal e a bola sobrou para o croata, que teve muita calma e categoria para driblar o goleiro brasileiro e mandar de trivela para as redes, ampliando o marcador e selando o triunfo no Camp Nou.

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