Tópicos | Canal do Cavouco

Uma funcionária da UFPE entrou em contato com a reportagem do LeiaJá para denunciar um problema ambiental que vem chamando a atenção de pessoas que costumam caminhar no campus da instituição de ensino, localizado na Cidade Universitária, zona oeste do Recife. Através de um vídeo cedido para a reportagem, é possível observar centenas de peixes mortos no Canal do Cavouco, próximo ao prédio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A funcionária, que preferiu não ser identificada, disse que na última sexta-feira (10), ao passar pelo local, notou que o canal, que "estava bem sujo em toda a sua extensão", encontrava-se "com um mal cheiro" e com centenas de peixes mortos.

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“Quando eu cheguei na parte que fica próximo ao prédio da Fiocruz eu vi alguns peixes boiando e depois eu vi que tinha bem mais peixes mortos”, explicou ao afirmar que “nunca tinha visto” uma situação semelhante no local.

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Para entender o motivo da morte dos peixes, o LeiaJá entrou em contato, com a UFPE que informou que a universidade e Fiocruz “são instituições diferentes, apesar de não ter muro ou algo do tipo que separe os espaços físicos” e que “não teria como responder sobre a estrutura predial” do instituto nacional de pesquisa. Sendo assim, entramos em contato com a Fiocruz e fomos informados que deveríamos procurar a Diretoria de Gestão Ambiental (DGA) da UFPE.

Retornamos o contato com a instituição de ensino para saber o motivo do problema denunciado, mas até a publicação da matéria não obtivemos resposta do DGA. O espaço continua aberto para o posicionamento da Diretoria de Gestão Ambiental.

Um balde com ossadas humanas foi encontrado por um homem na calçada da Avenida Mario Álvares Pereira de Lira, próximo ao Canal do Cavouco, no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife, no domingo (3). A Polícia Civil investiga o caso.

Uma equipe do Instituto de Criminalística (IC) esteve no local para iniciar as perícias. Foi constatado se tratar de ossadas humanas incompletas de duas pessoas, com os respectivos crânios.

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A perícia inicial não identificou vestígios de disparo de arma de fogo nos ossos. Não há câmeras nas redondezas. Um laudo do Instituto de Medicina Legal (IML) deverá ficar pronto em um prazo de dez dias. O caso está sendo investigado pelo delegado João Gustavo Godoy, da Delegacia do Cordeiro.

Um grupo de moradores fechou a Avenida Caxangá, na Zona Oeste do Recife, durante duas horas nesta segunda-feira (2). Eles reclamam de uma ordem judicial de despejo de um terreno próximo ao Canal do Cavouco, no bairro do Cordeiro. De acordo com os residentes, a ordem ainda não chegou até eles, mas já estão cientes graças à uma consulta pela internet do andamento do processo. 

Os moradores iniciaram o protesto próximo às 17h e chegaram a fechar os dois sentidos da via. Com o bloqueio, somado ao grande fluxo do horário, o trânsito ficou complicado na avenida, gerando um engarrafamento quilométrico. Segundo Vera Alerte, que é moradora do local e integrante do conselho de moradores, o terreno em questão é de um quarteirão que vai da Praça professor Coelho de Almeida, com transversal à Rua Conselheiro Silveira e Souza, voltando pela Rua Mário Alvarez Pereira, chegando novamente à Avenida Caxangá. 

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Ela detalha também que a antiga proprietária de uma parte do terreno, que hoje funciona um ferro velho, ingressou, em 1991, com um processo de usucapião, mas solicitando todo o espaço do quarteirão, incluindo as casas das famílias que moram por trás do ferro velho. Ainda de acordo com Vera Alerte, o processo correu sem nenhum morador do local ser citado até 2005, ano em que o terreno teria sido vendido para funcionar o ferro velho.

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"Dezenove famílias vivem neste quarteirão. Tem gente que mora aqui há mais de 50 anos", relata a moradora.

Durante o protesto, os moradores atearam fogo em objetos e também bloquearam uma das vias transversais à Avenida Caxangá. As pequenas chamas foram apagadas pelo Corpo de bombeiros. A Polícia Militar (PM) também esteve no local e conversou com os moradores, controlando a situação. Os residentes explicaram que o protesto foi encerrado mediante um acordo com a PM. Segundo Vera Alerte, ficou acertada uma reunião com um integrante PM, do conselho dos moradores e de uma advogada para discutir a situação.

Agentes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) estiveram no local e ajudaram a reordenar o trânsito nos dois sentidos da Avenida Caxangá.

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