Tópicos | Carlos II

Foto: Fifa.com

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Ah, os reis e rainhas. Cada vez mais raros no mundo atual, eram uma realidade no início das Copas do Mundo. Grandes chefes de estado, com inúmeras atribulações e decisões. Mas, porém, contudo, entretanto e todavia, também podiam se deliciar com o esporte bretão. Nesse post, vamos homenagear Carlos II, mais conhecido como rei Carol. O monarca protagonizou a história mais interessante da realeza em Mundiais.

Carlos II foi o quarto rei da Romênia. Ficou conhecido mais pelas aventuras românticas e paixão pelo futebol do que propriamente capacidade de liderar. Era tão obcecado pelo futebol que praticamente “colocou” a seleção romena na Copa do Mundo de 1930. Na época, o país estava relutante em mandar sua esquadra para o primeiro campeonato mundial da história, no Uruguai. Foi então que rei Carol, como era conhecido, interveio.

“Negociou” com os patrões dos jogadores (é de se pensar que chefe iria negar qualquer coisa ao monarca, mas essa já é outra história) para eles darem três meses de folga aos empregados, época em que disputaria a Copa. Com isso, selecionou os jogadores que queria, em uma espécie de peneirão real. A seleção partiu para as terras sul-americanas de barco, junto com a França e a Bélgica, além de ter feito escala para buscar também o Brasil. No mundial,  os romenos não foram bem. Caíram na chave do campeão Uruguai e nem passaram da fase de grupos, com uma vitória e uma derrota.

Outro membro da realeza que marcou uma Copa do Mundo foi o rei Gustavo VI, da Suécia. Na Copa do Mundo de 1958, realizada no país do monarca, saiu das mãos dele o primeiro troféu da história da seleção brasileira. A Jules Rimet foi entregue ao capitão Bellini, após a vitória contra os donos da casa, por incríveis 5x2.

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