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Cerca de 40 pessoas fizeram na tarde desta quinta-feira um protesto contra a demolição do parque aquático Júlio Delamare e do estádio de atletismo Célio de Barros, previstas no edital de concessão do Maracanã à iniciativa privada pelos próximos 35 anos. Da manifestação, organizada pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), participaram atletas e crianças de projetos sociais do governo do Rio que funcionavam nos dois centros de treinamento, que já estão fechados.

Segundo o presidente da CBDA, Coaracy Nunes Filho, demolir o parque aquático será o "maior crime da história olímpica do Brasil". Ele voltou a reclamar de seu parceiro histórico Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016. "O COB não tem nos ajudado em nada, pelo contrário! As declarações do Nuzman têm sido no sentido de derrubar tudo isso aqui", disse Coaracy, mandatário da CBDA há 25 anos (Nuzman está no COB há 18 anos).

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"Nuzman sempre nos deu total apoio, mas desta vez pisou na bola. Sempre tive uma excelente relação de amizade com ele, mas não posso aceitar isso", afirmou Coaracy.

Em nota, o COB informou que "não é o responsável pelas obras, mas entende o contexto maior de transformação que o Rio de Janeiro está vivenciando em função da realização da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos, que deixará benefícios concretos para o esporte e para a população brasileira". "O COB está atento à questão e buscando alternativas para o treinamento dos atletas de alto rendimento destas modalidades. Entre as alternativas estão o treinamento em outras instalações do Rio de Janeiro, outros estados e, em alguns caso, no exterior", informou a entidade.

As críticas do presidente da CBDA foram direcionadas também ao governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB). "Para o Pan de 2007, foram investidos R$ 10 milhões na reforma do parque aquático. Temos aqui um estádio novo, posso garantir que faço aqui qualquer competição nacional ou internacional, do jeito como está", afirmou. "A própria Fifa já disse que não exige as demolições, tanto que a Copa das Confederações foi realizada com os dois estádios ainda de pé. Isso é coisa do governo", afirmou.

Nem mesmo a felicidade após a conquista do índíce técnico para disputar o Mundial, em Barcelona, fez com que a nadadora pernambucana Joanna Maranhão esquecesse de lutar contra a gestão da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA). Logo após garantir vaga nos 400m medley, na competição que será realizada na Espanha, em agosto, a atleta utilizou o seu facebook para disparar duras críticas aos dirigentes do órgão máximo da natação brasileira. Confira o texto na íntegra. 

"Apesar de o momento ser de felicidade e euforia em saber que dez anos após meu primeiro mundial (2003, em Barcelona), estarei lá novamente entre as melhores do mundo, não posso deixar de dizer que é possível ser atleta de alto rendimento no Brasil sem se vender, se curvar diante de absurdos, pensar somente em si e fazer propaganda enganosa de uma confederação que não ajuda o esporte a crescer como um todo. Quase parei de nadar no ano passado, QUASE. Mais uma vez com apoio dos “anjos” na terra que tenho ao meu lado, tentei mais uma vez. Não irei me calar, não irei fingir que tendo estrutura ideal, não quero dinheiro só pra mim, que uma natação mais justa, uma natação que cresce junta, portanto, MUDA CBDA", escreveu Joanna.

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A relação entre a nadadora e a CBDA nunca foi de paz. Mesmo após conquistas e participações em olimpíadas, Joanna nunca escondeu sua insatisfação com o modo que órgão é gerido pelo seu presidente, Coaracy Nunes. 

 

O presidente Coaracy Nunes Filho foi reeleito na manhã deste sábado para seguir à frente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA). O dirigente, eleito para seu 7º mandato no comando da entidade, garantiu que não será mais candidato ao fim do novo período na presidência da confederação.

"Estes próximos quatro anos são os meus últimos e começo a me despedir", afirmou o dirigente que comanda a entidade responsável pela natação, maratonas aquáticas, polo aquático, nado sincronizado e saltos ornamentais desde 1988. "Agradeço a confiança de todos os presidentes. Vou fazer tudo para auxiliar os estados a desenvolverem ainda mais".

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Pelo novo mandato, Coaracy só vai se despedir da CBDA somente no início de 2017, totalizando 29 anos à frente da entidade. "A verdade é que já quis sair antes, mas gostaria de realizar o sonho de estar na CBDA quando os Jogos Olímpicos de 2016 acontecerem. É um sonho realizado com trabalho de muitos anos e do qual fiz parte", disse.

Coaracy, no entanto, já começou a falar em tom de despedida. "Foi incrível ser presidente da CBDA e agradeço do fundo do coração a cada um que ajudou neste caminho. As dificuldades, as divergências, as lutas, tudo enfim contribuiu para a maturidade da entidade, para o avanço. Vamos em frente".

O dirigente foi eleito para o 7º mandato por aclamação em votação que contou com presidentes das federações filiadas à CBDA. Junto com ele, o vice-presidente Luiz Soares foi mantido no cargo.

A eleição foi realizada durante a Assembleia de 2013, no qual Coaracy prestou contas sobre as atividades do ano passado e aprovou o calendário da atual temporada das cinco modalidades.

O Brasil será representado por 19 atletas no 11º Campeonato Mundial de natação em piscina curta, que irá iniciar nesta quarta-feira (12), em Istambul. Esta é a primeira competição internacional após a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) mudar a coordenação do trabalho com os atletas.

Alberto Silva é o novo treinador da equipe masculina e Fernando Vanzella assume o comando feminino. “Já demos alguma noção do que está sendo pensado aos atletas que estão aqui. No meu caso vou dar continuidade a um trabalho que tem êxito e que é muito alinhado com o Ricardo de Moura (supervisor técnico de natação da CBDA). No tempo certo vão sair os critérios e todos os detalhes de como será a caminhada a partir de 2013”, explicou Albertinho.

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Vinícius Waked, Guilherme Guido e Daniel Ozerchowiski são alguns dos representantes da equipe masculina. As mulheres têm Fabíola Molina e Etiene Medeiros nos 100m costas e Beatriz Travalon, nos 50m peito.

A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) apresentou oficialmente nesta sexta-feira, no Rio, a seleção de natação para a disputa da Olimpíada. E a equipe de 20 atletas, incluindo a maratona aquática, terá um incentivo especial para brilhar nos Jogos de Londres: o patrocinador da entidade, os Correios, promete pagar um prêmio em dinheiro para quem conquistar a medalha olímpica.

Patrocinador da CBDA há 22 anos, os Correios anunciaram também nesta sexta-feira a renovação do contrato até 2016, período em que irão pagar R$ 16 milhões por ano para a entidade. E prometeram o prêmio para os medalhistas olímpicos em Londres: serão R$ 100 mil para quem ganhar ouro, R$ 50 mil para a prata e R$ 30 mil para o bronze - desse valor, 20% será destinado ao treinador do nadador.

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Apesar da premiação especial do patrocinador, a CBDA não quis fazer qualquer projeção de medalha para a natação brasileira em Londres. E nem quis avaliar qual é a força dessa seleção que vai para a Olimpíada. "É a equipe que teve mais investimento e é a equipe com mais experiência. Mas só vamos saber se é a mais forte quando acabar a competição", explicou o técnico Alberto Silva.

A seleção brasileira já estava definida desde a disputa da Tentativa Olímpica, na semana passada, no Rio. Mas a CBDA apresentou uma novidade nesta sexta-feira, com a confirmação de que a equipe masculina do revezamento 4x100 metros livre terá um reserva. O escolhido para a função foi Nicholas Santos - Cesar Cielo, Bruno Fratus, Marcelo Chierighini e Nicolas Oliveira são os titulares.

Assim, a equipe olímpica de natação brasileira terá 19 atletas nas piscinas, sendo 15 homens e quatro mulheres, e uma única representante na maratona aquática (Poliana Okimoto). Mas a CBDA ainda tem esperança de conseguir mais uma vaga masculina na maratona aquática. Assim, a seleção teria 21 pessoas, uma a menos do que o recorde alcançado nos Jogos de Pequim, em 2008, quando foram 22.

Para formar a equipe, a CBDA ressaltou a preparação feita nos últimos meses, lembrando que os atletas tiveram 10 competições para conseguir a vaga olímpica. Mas Ricardo Moura, supervisor da entidade, lembrou também que os índices foram mais rigorosos porque a Federação Internacional de Natação (Fina) resolveu reduzir o número de nadadores de Pequim para Londres - caiu de 1.200 para 900.

Confira a equipe olímpica da natação brasileira:

Bruno Fratus - 50m livre / 4x100m livre

Cesar Cielo - 50m livre / 100m livre / 4x100m livre

Daniel Orzechowski - 100m costas

Felipe França - 100m peito

Felipe Lima - 100m peito

Glauber Silva - 100m borboleta

Henrique Barbosa - 200m peito

Henrique Rodrigues - 200m medley

Kaio Márcio - 100m borboleta / 200m borboleta

Leonardo de Deus - 200m borboleta / 200m costas

Marcelo Chierighini - 4x100m livre

Nicholas Santos - 4x100m livre (reserva)

Nicolas Oliveira - 100m livre / 4x100m livre

Tales Cerdeira - 200m peito

Thiago Pereira - 200m medley / 400m medley

Daynara de Paula - 100m borboleta

Fabíola Molina - 100m costas

Graciele Herrmann - 50m livre

Joanna Maranhão - 400m medley

Poliana Okimoto - maratona aquática

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