Tópicos | cerimônia de encerramento

Os Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023 chegam ao fim neste domingo, 5, mas o Brasil ainda tem compromissos importantes pela frente. Já classificado para finais do tênis de mesa, golfe e patinação de velocidade, o País também pode chegar ao pódio no BMX freestyle, caratê e tiro com arco.

O último dia ainda reserva a cerimônia de encerramento do evento, prevista para as 20h (de Brasília), no Estádio Bicentenário de La Florida. A transmissão é pelo streaming da CazéTV, pelo Canal Olímpico do Brasil no YouTube e no PanAm Sports Channel.

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BMX FREESTYLE

10h - Freestyle feminino - classificação (Eduarda Bordignon)

10h40 - Freestyle feminino - classificação

11h20 - Freestyle masculino - classificação

12h05 - Freestyle masculino - classificação (Gustavo Batista)

12h40 - Freestyle feminino - final

13h25 - Freestyle masculino - final

BOLICHE

10h - Individual masculino - semifinais

10h - Individual feminino - semifinais

12h - Individual masculino - final

12h - Individual feminino - final

GOLFE

8h - Chave masculina - final - segunda rodada (Andrey Xavier e Rodrigo Lee)

8h - Chave feminina - final - segunda rodada (Luiza Altmann e Valentina Bosselmann)

CARATÊ

9h - Masculino até 67kg - round robin (Vinícius Figueira)

9h - Feminino até 68kg - round robin (Bárbara Rodrigues)

10h52 - Masculino até 75kg - round robin (Alisson Sobrinho)

12h45 - Masculino até 67kg - semifinais

12h52 - Feminino até 68kg - semifinais

12h59 - Masculino até 75kg - semifinais

13h06 - Masculino até 67kg - final

13h13 - Feminino até 68kg - final

13h20 - Masculino até 75kg - final

PATINAÇÃO DE VELOCIDADE

9h - 500m feminino - classificação

9h20 - 500m masculino - classificação (Guilherme Rocha)

9h40 - 10.000m feminino - final (Sofia Scheibler)

10h10 - 500m feminino - semifinal

10h20 - 500m masculino - semifinal

10h40 - 10.000m masculino - final

11h10 - 500m feminino - finais

11h25 - 500m masculino - finais

PELOTA BASCA

9h - Chave masculina - frontenis - disputa do bronze

9h - Chave feminina - frontenis - disputa do bronze

9h - Duplas masculinas - trinquete - disputa do bronze

10h - Chave feminina - frontenis - final

10h - Duplas femininas - trinquete - disputa do bronze

11h - Chave masculina - frontenis - final

11h - Duplas femininas - trinquete - final

12h - Duplas masculinas - trinquete - final

SQUASH

10h - Equipes femininas - final: Colômbia x Argentina

10h - Equipes masculinas - final: Estados Unidos x Canadá

TÊNIS DE MESA

10h - Equipes femininas - final: Porto Rico x Estados Unidos

13h - Equipes masculinas - final: Brasil x Canadá

TIRO COM ARCO

9h - Arco recurvo por equipes equipe mistas - disputa do bronze

9h19 - Arco recurvo por equipes mistas - final: Estados Unidos x Brasil

9h38 - Arco recurvo individual feminino - semifinal

9h52 - Arco recurvo individual feminino - semifinal (Ana Machado)

10h06 - Arco recurvo individual masculino - semifinal

10h20 - Arco recurvo individual masculino - semifinal

10h34 - Arco recurvo individual feminino - disputa do bronze

10h48 - Arco recurvo individual feminino - final

11h02 - Arco recurvo individual masculino - disputa do bronze

11h16 - Arco recurvo individual masculino - final

A primeira edição dos Jogos Pan-Americanos no Peru chegou ao fim na noite deste domingo com a realização da cerimônia de encerramento em Lima, no Estádio Nacional. E, simbolicamente, a cidade cedeu parte da festa para Santiago, que organizará a próxima edição do evento poliesportivo, em 2023.

Com muitas danças e uso de cores, os organizadores do Pan de Lima aproveitaram a despedida do Pan para apresentarem mais detalhes da cultura peruana. Enquanto isso, o Chile exibiu alguns dos seus principais artistas, como a cantora Francisca Valenzuela, que realizou um breve show.

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Na cerimônia de encerramento, Rafaela Silva foi a porta-bandeira do Brasil. Dona de títulos mundial e olímpico, a judoca conquistou em Lima a sua primeira medalha de ouro pan-americana. E também chamou a atenção a participação da carateca Jéssica Linhares, bronze em Lima e que entrou em uma cadeira de rodas para o desfile de adeus dos atletas após sofrer fissura no terceiro metatarso do pé direito.

Elas fizeram parte de uma delegação que foi 171 vezes ao pódio no Pan de Lima, com 55 medalhas de ouro, 45 de prata e 71 de bronze, o que deixou o Brasil em segundo lugar no quadro geral de medalhas, algo que não ocorria desde 1963, quando o evento foi realizado em São Paulo.

A natação foi o carro-chefe do Brasil em Lima, com 30 medalhas conquistadas, sendo dez de ouro. E o País aproveitou o evento para faturar 29 vagas diretas para a Olimpíada de Tóquio: handebol feminino (14 atletas), adestramento (3), CCE (3), saltos (3), pentatlo feminino (1), tênis masculino (1), tênis de mesa (1) e vela (2).

O Pan de 2023 será realizado a partir de 20 de outubro a 5 de novembro em Santiago.

Assim como acontecera na cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos, a festa de encerramento também teve protesto contra o presidente da República, Michel Temer. Mas, em vez das vaias, a manifestação foi "silenciosa": guitarrista da banda Nação Zumbi, Lucio Maia exibiu para as câmeras de TV a inscrição "Fora, Temer" atrás do instrumento musical.

O protesto aconteceu cerca de 35 minutos após o início da festa de encerramento. Como o palco fica longe das arquibancadas, a inscrição só pôde ser vista pela TV, na transmissão ao vivo. O músico aproveitou o momento em que o câmera do palco lhe filmava de perto para virar a guitarra e mostrar a inscrição.

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Nas redes sociais, o público se dividiu com a atitude do guitarrista. Enquanto muitos aprovaram o protesto, outros criticaram a atitude. Na cerimônia de abertura, Michel Temer esteve no Maracanã e foi vaiado quatro vezes. Ele não compareceu à festa de encerramento.

Entre as autoridades estavam presentes Eduardo Paes, prefeito do Rio; Luiz Fernando Pezão, governador licenciado; Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados; Raul Jungmann, ministro da Defesa; Leonardo Picciani, ministro do Esporte, entre outros.

O Japão reagiu nesta segunda-feira (22) com um misto de surpresa, admiração e cinismo à imagem do primeiro-ministro, Shinzo Abe, vestido como o personagem de videogame "Super Mario" durante sua participação inesperada na cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos do Rio-2016.

A aparição do chefe de Governo japonês no Maracanã fez parte da apresentação de Tóquio como a cidade olímpica de 2020. Os meios de comunicação locais comentaram como a atitude bem-humorada de Abe deixou os japoneses de queixo caído. "Fiquei impressionada em ver o líder da nação sacrificando sua reputação e fazendo cosplay num evento mundial", postou um japonês no Twitter. "Ele foi demais". "Nunca pensei em ver o primeiro-ministro Abe interpretando o Mario, muito menos emergindo de um encanamento", afirma outro tuíte.

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Alguns comentários, no entanto, foram mais críticos. "Ele surgiu de um cano contaminado por radiação", disse um tuiter, aparentemente se referindo à tragédia da usina nuclear de Fukushima.

A brincadeira, no entanto, encantou o público presente no Maracanã. "Queria mostrar ao mundo a influência do Japão com a ajuda de uma personagem japonesa", declarou Abe aos jornalistas. "Não estáva muito seguro da reação do público, mas recebi muitos aplausos. Eu gostei muito", acrescentou.

Tamayo Marukawa, ministra encarregada dos Jogos Olímpicos japoneses, explicou à imprensa em Tóquio que não sabia da participação de Abe. "Jamais imaginei que ele se fantasiaria de Mario", admitiu à imprensa. Ela até sugeriu que Abe deveria a partir de agora se apresentar como "Shinzo Mario Abe".

Os olhos sorriam porque a boca precisava gritar. Depois de 19 dias de competições, a Olimpíada do Rio terminou em clima de alto-astral, na noite deste domingo, no estádio do Maracanã, com muita dança, música e espírito de carnaval. Depois de uma irretocável festa de abertura, a cerimônia de encerramento tentou aplacar a saudade já instalada na cidade com a valorização do espírito carioca, ou seja, aquele que, mesmo diante de adversidades, sabe manter o entusiasmo.

Figura emblemática na abertura, o aviador Santos Dumont surgiu novamente na festa deste domingo (para desespero dos norte-americanos que não o aceitam como Pai da Aviação), agora na contagem regressiva de dois momentos: o início da cerimônia e o fim da Olimpíada.

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Criador do relógio de pulso, Santos Dumont foi recebido pelo chorinho Odeon, de Ernesto Nazareh. As boas-vindas foram completadas por uma enorme imagem do Pão de Açúcar, desenhada no palco que, por sua vez, trazia as famosas curvas do calçadão de Copacabana. Natureza e ocupação urbana - outra referência da abertura, reafirmada no encerramento: a necessidade de se manter um adequado equilíbrio.

Para evitar um didatismo chato, o assunto foi tratado à base de música, com Martinho da Vila homenageando grandes compositores (como Noel Rosa, Pixinguinha e Braguinha) ao cantar os clássicos Carinhoso e Pastorinhas. A melodia das canções serviu de ponte para o primeiro ato cívico da festa, a execução do Hino Nacional do Brasil. Cumprida a obrigação, a festa recebeu seus principais convidados - atletas das 207 delegações tomaram as cadeiras postadas no gramado. As bandeiras foram carregadas por medalhistas, como o canoísta Isaquias Queiroz, representando o Brasil.

Jovens pedem um ritmo animado, o que foi providenciado pela música eletrônica do DJ Dolores e a Orchestra Santa Massa, além do DJ Mika Mutti, que fundiu a sonoridade eletrônica com percussão de raiz. Sim, era preciso não se esquecer da referência brasileira, homenageada por Roberta Sá interpretando Carmen Miranda. A Pequena Notável, de fato, exibia as curvas e as cores que orgulham o Brasil, detalhes lembrados ainda pelo tecido de renda e pela elegância das obras do paisagista Burle Marx.

Com todos atletas em cena, a festa de encerramento foi usada para o lançamento do Canal Olímpico, plataforma digital gratuita que vai exibir programação própria e também eventos esportivos ao vivo. A primeira ação foi mostrar um vídeo com atletas olímpicos dançando.

Emoção é um elemento essencial em uma festa de despedida. Como a lembrança de atletas já mortos. A reverência veio acompanhada do poema Saudade, criado por Arnaldo Antunes. A palavra, aliás, foi projetada na plateia em diversos idiomas. Emocionante também foi relembrar as conquistas dos atletas ao longo da Olimpíada em imagens no telão.

DESPEDIDA - A cerimônia chegava ao final. O prefeito do Rio de Janeiro e a governadora de Tóquio trocaram bandeira olímpica e a cidade japonesa já revelou que a tecnologia será seu forte: animações mostraram exemplos dos 33 esportes em disputa e a reprodução do beira-mar de Tóquio. E, passados os discursos oficiais, o Rio se despediu com seu principal produto de exportação: o carnaval. O domingo, na verdade, teve um indisfarçável gosto de quarta-feira de cinzas.

Com três medalhas conquistadas nos Jogos Olímpicos do Rio, Isaquias Queiroz foi escolhido pelo Comitê Olímpico do Brasil para ser o porta-bandeira da delegação do País na cerimônia de encerramento da competição, neste domingo, no Maracanã. "Minha medalha de ouro é o carinho do público. A torcida veio todos os dias, cantou o hino, estou muito feliz por isso e queria agradecer a todo mundo", disse o atleta.

Ele também entrou na brincadeira dos torcedores sobre a mudança de nome da Lagoa Rodrigo de Freitas, que depois da façanha dele deveria ser rebatizada de Isaquias Queiroz. "Fiquei muito surpreso com essa brincadeira. Para um atleta que nunca tinha ganhado uma medalha numa Olimpíada, chegar aqui e contar com esse carinho dos fãs, é muito legal. Antigamente aqui era a lagoa do remo, agora temos de mudar o nome. No mínimo incluir a canoagem junto."

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Um dos motivos para a canoagem brasileira ter chegado ao pódio no Rio não é apenas o talento de Isaquias. Um dos trunfos foi o trabalho do técnico espanhol Jesus Morlán, que havia levado David Cal a cinco medalhas olímpicas. Ele chegou em abril de 2013 para trabalhar no País e disse que o foco era uma medalha. Conseguiu logo três.

Avesso a entrevistas, Morlán ainda não anunciou seu futuro. Apenas pediu férias e quer descansar. Já Isaquias espera que o técnico continue e já projeta os Jogos de 2020, em Tóquio. Mas também quer descansar. "Combinei com ele que teria férias até janeiro. Aí ele falou que seria até novembro porque eu só tinha conseguido duas medalhas. Eu falei que ganharia mais uma e seria até janeiro, e foi isso que aconteceu", brincou.

Depois da boa campanha no Rio, Isaquias e Erlon vão voltar às cidades natais, Ubaitaba e Ubatã, respectivamente, na Bahia. Um baile de arrocha, com a banda Binho Alves, os aguarda para uma grande festa de comemoração para os brasileiros ilustres.

Após fazer história ao ser a primeira brasileira a competir na patinação artística nos Jogos de Inverno, Isadora Williams viverá nova sensação inédita neste domingo (23)em Sochi. A patinadora, de apenas 18 anos, foi a escolhida para ser a porta-bandeira da delegação do Brasil na cerimônia de encerramento da Olimpíada de Sochi, marcada para este domingo, às 13h15 (horário de Brasília), no Estádio Fisht.

"Esta é a maior honra que eu poderia receber. Estou muito orgulhosa de ser escolhida para carregar a bandeira do meu país e para representá-lo na frente do mundo todo. Eu nunca poderia imaginar na minha vida ser porta-bandeira em uma edição de Jogos Olímpicos", disse Isadora.

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A jovem atleta afirmou encarar como um grande incentivo para a sua carreira a oportunidade de ser a porta-bandeira do Brasil. "Esse é um incentivo muito grande para que eu continue patinando. Eu quero ver mais meninas brasileiras patinando e acho que posso incentivá-las também", completou.

"Isadora representa a nova geração de atletas de esportes de inverno do Brasil. Em Sochi, ela esbanjou simpatia, charme e carisma, conquistando a todos, não só aos integrantes da delegação brasileira. O público russo ficou encantado com ela e aplaudiu muito a apresentação no Palácio Iceberg", disse o chefe da missão brasileira em Sochi, Stefano Arnhold.

Ele explicou a opção feita por Isadora como uma aposta no futuro dos esportes na neve no Brasil. "A escolha de Isadora para porta-bandeira do Brasil representa as conquistas que estão por vir em Jogos de Inverno e motiva novos atletas para que busquem o esporte como exercício do respeito e da excelência", completou Stefano.

Isadora é filha de mãe brasileira e pai norte-americano, tendo nascido dos Estados Unidos. Com dupla cidadania, ela começou a defender o Brasil em 2009. Em Sochi, na última quarta-feira, ela terminou a disputa da patinação artística em último lugar entre 30 competidoras. Agora, ela terá a honra de carregar a bandeira do Brasil no encerramento da Olimpíada de Inverno - na abertura, Jaqueline Mourão foi a porta-bandeira do País.

O velocista Alan Fonteles, carrasco do astro sul-africano Oscar Pistorius nas provas de atletismo, foi o porta-bandeira do Brasil na cerimônia de encerramento da Paralimpíada de Londres, neste domingo, no estádio Olímpico. Atletas do país, como Therezinha Guilhermina, estiveram entre os destaques apresentados no resumo dos Jogos antes do show da banda Coldplay e da cantora Rihanna.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, recebeu a bandeira paralímpica e a cerimônia foi seguida de um show brasileiro de oito minutos e difícil compreensão para o público inglês. Começou com a dança do passinho, passando por diversos ritmos brasileiros até a chegada de Carlinhos Brown, Paralamas do Sucesso e Thalma de Freitas cantando o samba "É hoje". O tradicional verde e amarelo foram substituídos pelo branco.

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A chama paralímpica foi apagada por dois dos destaques da equipe britânica, a nadadora Ellie Simmonds e o velocista Jonnie Peacock. E um show conjunto de Coldplay, Rihanna, Jay-Z encerraram a festa. Será um desafio e tanto para o Brasil fazer um evento tão bem organizado e com uma torcida tão apaixonada em 2016.

FESTA EM LONDRES - Para a maioria dos atletas brasileiros, o domingo foi de confraternização com os fãs em Londres. Durante o encontro com a imprensa em uma estação de metrô próximo da Vila Paralímpica, várias pessoas se aproximaram pedindo autógrafos ou para tirar fotos com os medalhistas, a maioria portando os frutos de suas conquistas. O nadador Daniel Dias e Alan Fonteles estavam entre os mais assediados.

Todos comemoraram os seus feitos já pensando em 2016. Fonteles, por exemplo, já fala de novos rounds contra o Oscar Pistorius no Rio - vai lutar por vaga nos 200 e nos 400 metros dos próximos Jogos. Daniel Dias também promete trabalho duro para fazer bonito em casa. Nesta segunda-feira será dia dos britânicos celebrarem os seus atletas paralímpicos, que deverão receber homenagens.

Ao mesmo tempo, os atletas também fazem reivindicações. Therezinha apela para que os comandantes no poder público invista na acessibilidade das pessoas com deficiência. "Pensem, por exemplo, na hora de comprar um ônibus em comprar um que seja adaptado. Ninguém escolhe ser um cadeirante ou ter uma deficiência".

Outro pedido especial dos atletas cegos é de que seus guias também tenham direito ao bolsa-atleta. A proposta está em trâmite no congresso.

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