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Uma denúncia de assédio acabou se transformando em um perfil contra o fotógrafo Cesar Acosta, de Florianópolis, que supostamente teria assediado mais de 200 mulheres. O movimento começou a partir da publicação do relato da modelo e estudante Anny Alves, na última terça (11). A partir daí, a jovem recebeu tantas mensagens que contavam histórias a respeito de Cesar que decidiu criar o novo perfil.

Anny contou, em entrevista à Revista Marie Claire, que contratou Cesar para fazer um ensaio sensual e durante as fotos ele teria tocado seu corpo de maneira indevida. Após a sessão de fotos, ele também chamou a garota para sair. "Ele encostava em mim onde não devia, o tempo todo. Puxava conversa sobre a vida dele tentando forçar uma intimidade. Estava com medo de expor tudo mas ele (seu namorado) me incentivou e eu decidi fazer vídeos sobre o caso".

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Após a publicação dos vídeos, Anny recebeu diversas mensagens de outras garotas que passaram pelo mesmo. "São casos de estupros, extorsão e até pedofilia. Outras meninas alegaram ainda terem sido humilhadas por ele por serem 'fora do padrão' de corpo que ele mostra nas suas redes sociais". Foi aí que a modelo decidiu criar um perfil para compartilhar os relatos. "Tenho mais de 200 casos e nem consigo postar tudo, alguns são muito pesados. Quero me juntar com outras mulheres e fazer um BO coletivo, fui orientado por uma advogada a fazer isso. As meninas estão com medo, eu também", disse.

Na última quinta (13), Cesar Acosta publicou um vídeo em seu perfil pedindo desculpas e dizendo que havia mudado. Porém, Anny não voltou atrás na decisão de levar os casos à justiça. "Chorei de raiva quando vi o vídeo de desculpas dele. Ele foi muito hipócrita, falou sobre os casos antigos, disse que mudou, mas sabemos que não. Fui abusada há poucos dias".

 

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