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Felipe Endres tem 40 anos, é funcionário da Chapecoense e assumiu o comando na reta final, com o clube catarinense praticamente rebaixado no Campeonato Brasileiro. Ainda assim, o treinador interino mostrou personalidade, principalmente nas coletivas. Com o encerramento da temporada e a marca de pior campanha da história da competição, não poupou críticas ao momento vivido em Chapecó (SC).

"É um peso enorme (ter a pior campanha). A gente fica muito triste e envergonhado. A gente lutou, batalhou, tivemos 38 jogos para não ter essa marca, não ser rebaixado, mas não conseguimos. É um peso enorme para todos que estão aqui e passaram aqui. A palavra que resume é vergonha. A gente precisa ter essa autocrítica. É abaixar a cabeça e trabalhar. Tentar ajudar o clube da melhor maneira para que ano que vem a gente dê a volta por cima e volte para a Série A. Está doendo e vai doer por muito tempo", analisou Felipe Endres.

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A Chapecoense não conseguiu superar a campanha do América-RN em 2007, quando os potiguares fizeram 17 pontos em 38 rodadas. O clube catarinense terminou na lanterna com 15, sendo uma vitória, 12 empates e 25 derrotas. O aproveitamento foi de 13,15%. Sem falar que o time de Chapecó deixou o Brasileirão sem nenhuma vitória em casa - seis empates e 13 derrotas (10%).

"Foi o ano da minha vida que mais aprendi. As derrotas e as dores são aquilo que nos fazem crescer e evoluir. Acredito que nesses dois meses nunca aprendi tanto. Foi muito pesado, tenho certeza que não só eu, mas todos vamos sair fortes dessa situação. Agora, é se juntar para ajudar o clube a se reerguer", disse o interino.

Primeiro time rebaixado no Campeonato Brasileiro, a Chapecoense tem apenas um jogo para terminar a sua participação. Após nova derrota para o Sport, por 1 a 0, na última segunda-feira, o presidente Gilson Sbeghen foi quem respondeu aos questionamentos e aproveitou para fazer um balanço da temporada.

Ao lamentar o rebaixamento, o dirigente salientou a dificuldade do campeonato e a situação financeira do clube como justificativas. "Foi uma temporada complicada e chegamos ao fim com esse resultado. Não era o que esperávamos, mas primamos sempre pela responsabilidade financeira. Não queríamos deixar um legado de dívidas ainda maior para os próximos anos", explicou.

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Ao detalhar a parte financeira, Gilson demonstrou confiança no processo de recuperação da Chapecoense, mas admitiu que o objetivo em 2022 não será o acesso. "Acredito que a nova diretoria que está vindo tem condições de fazer uma grande campanha na Série B. Nos mantermos na Série B é o grande objetivo é continuar esse trabalho de reestruturação financeira", revelou.

O ajuste no cenário se deve ao déficit milionário que o clube catarinense teve em 2020, o que exigirá ainda mais cortes. "Em 2020 tínhamos um déficit de R$ 30 milhões e precisávamos estancar para não inviabilizar o clube. Já foi complicado esse ano administrar a dívida e nos próximos anos ainda vai ser difícil. Terão que ser feitos cortes e adaptações para disputar a Série B e levar o clube até o fim do ano", projetou.

Com 15 pontos, a Chapecoense está na 20ª e última posição do Campeonato Brasileiro. Nesta quinta-feira, às 21h30, encerra a sua participação na elite diante do Fluminense, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.

Vitória rubro-negra no Campeonato Brasileiro. Pela penúltima rodada da Competição, o Sport visitou a Chapecoense na noite desta segunda-feira (6) e venceu o time mandante por 1 a 0, com belo gol do lateral-esquerdo Luciano Juba. Gol que acabou sendo representativo, já que naquela altura, tirando a dupla de zaga, todo o time de linha do Leão era composto por jogadores da nossa base, somando nove deles ao total. Com o resultado positivo, a equipe pernambucana chegou aos 37 pontos dentro da tabela.

A vitória também acabou sendo recompensa para os torcedores que estiveram presentes na Arena Condá e apoiaram até o fim. Em entrada forte e aparentemente maldosa, o árbitro foi ao VAR e deixou a Chapecoense com um a menos desde o início da primeira etapa. Com vantagem numérica, o time rubro-negro teve bem mais posse, foi para cima, mas encontrava dificuldade para envolver a marcação dos catarinenses e encontrar o gol.

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Sem nada a perder, a inferioridade numérica não tirou o ímpeto do time da casa, que tentou atacar, mas lidou com uma zaga outra vez bem organizada e segura. Quando tudo caminhava para um 0x0, os Leões da Base da geração 99 brilharam. Arrancada do meio-campista Pedro, que conduziu a bola e deu bom passe vertical para Luciano Juba. Conhecido pela qualidade na batida de sua perna canhota, Juba deu dois toques a mais e acertou um lindo chute. Indefensável. Golaço já no final e vitória do Leão!

A participação do Sport no Campeonato Brasileiro vai ser encerrada na próxima quinta-feira (9), contra o Athletico, às 21h30.

Da assessoria

Rebaixados à Série B do Campeonato Brasileiro, Chapecoense e Sport se enfrentam nesta segunda-feira (6), às 21h, na Arena Condá, em Chapecó (SC), pela 37.ª e penúltima rodada. O duelo servirá apenas para cumprimento de tabela.

Com a 19.ª e penúltima colocação confirmada, o Sport vem de um empate em casa por 1 a 1 diante do Flamengo. O time pernambucano tem 34 pontos. Na lanterna, com 15, a Chapecoense tem apenas uma vitória em 36 jogos disputados. O time catarinense busca lavar a alma antes de iniciar a preparação para o próximo ano.

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O Sport tem dois desfalques importantes para o duelo. O técnico Gustavo Florentín não poderá contar com o meia Hernanes e com o atacante Paulinho Moccelin, ambos suspensos. Existia a possibilidade do time pernambucano liberar alguns de seus jogadores, o que ainda não aconteceu.

Com apenas dois meias à disposição no elenco, o treinador poderá improvisar no setor. No entanto, a expectativa é que coloque um quarteto formado por Marcão, Zé Welison, Everton Felipe e Gustavo.

Do outro lado, o técnico Felipe Endres foi obrigado a fazer algumas mudanças. Ezequiel e Bruno Silva, que levaram o amarelo na derrota para o Atlético Goianiense por 1 a 0, desfalcam o time. Já Lima, com dores musculares, também não foi relacionado.

A expectativa é que o treinador improvise Busanello no lado direito e coloque Mancha na esquerda. No meio, Geuvânio é o favorito para iniciar o jogo, assim como Rodrigo Silva no setor ofensivo.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou, nesta sexta-feira, a nova a data e horário para o jogo entre Chapecoense e Atlético-GO, suspenso por causa do mau tempo na cidade catarinense de Chapecó, que impediu o pouso do avião que levava o time goiano. As equipes vão se enfrentar em 3 de dezembro, às 20 horas, na Arena Condá, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Com o adiamento da partida desta sexta, outros dois jogos precisaram ter suas datas remanejadas para preservar intervalo regulamentar entre partidas. Com isso, o duelo América-MG x Chapecoense será disputado na terça-feira (dia 30) e não mais quarta (dia 1º), no Estádio Independência, às 21 horas.

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Outra modificação anunciada ocorreu na partida Internacional x Atlético-GO, que passou do dia 5 (domingo), às 19 horas para segunda-feira (dia 6), às 20 horas, no Beira-Rio.

"Por volta das 18 horas desta quinta-feira, a delegação do Atlético Goianiense seguiu viagem a caminho de Chapecó-SC, com saída do Aeroporto de Guarulhos-SP. Entretanto, devido às condições climáticas adversas, não foi possível aterrissar no Aeroporto local. A aeronave tentou iniciar a descida, porém, era impossível continuar devido a forte turbulência. Com isso, o comandante decidiu pelo retorno do avião para Guarulhos-SP, em um processo que durou cerca de 3 horas e 30 minutos. Após o susto, a delegação atleticana aguardou no aeroporto a ida para o hotel por mais 50 minutos", informou o Atlético.

A última vitória da Chapecoense em casa foi em 2 de junho, quando superou o ABC-RN por 3 a 1 pela Copa do Brasil. O único triunfo no Brasileirão ocorreu em 11 de setembro ao bater o Red Bull Bragantino por 2 a 1 em Bragança Paulista (SP). O time soma 15 pontos e não tem mais chances sequer de deixar a 20ª e última posição.

O Atlético-GO aparece em 15º lugar, com 41 pontos, quatro a mais do que o Bahia, que abre o Z-4, em 17º. Apesar disso, não vence há sete jogos, acumulando três derrotas seguidas depois de quatro empates consecutivos. A última vitória foi em 25 de outubro, com 2 a 0 diante do Grêmio, em Goiânia.

Na luta desesperada contra o rebaixamento para a Série B, o Grêmio não pode pensar em outro resultado que não seja a vitória neste sábado, diante da Chapecoense, às 19 horas, na Arena Condá, pela 34ª rodada do Brasileirão.

A goleada sobre os reservas do Red Bull Bragantino, por 3 a 0, deu uma injeção de ânimo no Grêmio, apesar dos resultados da 33ª rodada não ajudarem. O time segue na penúltima colocação, com 32 pontos.

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O Grêmio quer a vitória justamente para não ter o mesmo destino da Chapecoense, que já está rebaixada matematicamente e vem apenas cumprindo tabela. Com 15 pontos, os catarinenses estão afundados na lanterna.

Diante da possibilidade de ter tricolores infiltrados nas arquibancadas, já que a torcida do Grêmio está proibida de ir aos jogos por conta da confusão diante do Palmeiras, a Chapecoense suspendeu as vendas de ingressos e apenas os sócios poderão assistir à partida.

Apenas cumprindo tabela, a Chapecoense tem como objetivo nesta reta final evitar a pior campanha do Brasileirão desde a implementação dos pontos corridos. Para isso, o time precisa conquistar três pontos nas últimas cinco rodadas, deixando para trás o América-RN, que em 2007 somou 17.

"Não queremos a pior campanha. Ainda temos mais cinco jogos para não ficar nessa posição incômoda e desconfortável para todos nós. Pode ter certeza que iremos nos doar, nos entregar, para buscar a pontuação que nos tira dessa situação", disse o técnico interino Felipe Endres.

Para este jogo, o treinador não tem o zagueiro Jordan, suspenso, e o meia Denner, lesionado. Eles devem ser substituídos por Ignácio e Lima, respectivamente. No mais, o time será o mesmo que perdeu para o Santos, por 2 a 0, na Vila Belmiro.

O Grêmio encerrou a preparação para o jogo na manhã desta sexta-feira e depois embarcou para Chapecó em um voo fretado. Na bagagem, o técnico Vagner Mancini carregou algumas dúvidas em relação ao time que ganhou do Red Bull Bragantino.

O goleiro Chapecó, o volante Vilassanti e o atacante Borja voltam a ficar à disposição do treinador. Todos eles, inclusive, podem figurar entre os titulares contra a Chapecoense. Brenno, Thiago Santos e Diego Souza perderiam espaço.

Na lista de relacionados, surpreendeu a ausência do meia Jean Pyerre, que teria ficado de fora por opção do próprio treinador, assim como o atacante Elias.

O que era lógico e inevitável agora é um fato confirmado pelos números. A Chapecoense é o primeiro clube rebaixado para a Série B em 2022. Após a vitória do Santos por 2 a 0 em cima do Red Bull Bragantino, nesta quarta-feira (10) na Vila Belmiro, a matemática condenou o time catarinense ao seu segundo rebaixamento da elite.

O primeiro tinha acontecido em 2019. Na atípica temporada de 2020 devido à pandemia de Covid-19, ela se recuperou e conquistou o título da Série B garantindo o direito de disputar a elite em 2021. Mas a preparação foi muito ruim, mergulhada em uma crise financeira e administrativa e com todos os problemas que ela acarretam, com reflexo direto dentro de campo.

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Com apenas 15 pontos e com mais sete jogos a disputar, ou seja, 21 pontos, a Chapecoense até poderia empatar em pontos (36) com o Bahia, primeiro clube fora do Z4 - zona de queda -, mas não alcançaria os baianos em número de vitórias, primeiro critério de desempate. No momento é de 9 a 1. Mesmo se vencesse todos os seus sete jogos, a Chapecoense atingiria oito vitórias.

Em 31 jogos disputados, a Chapecoense só venceu uma vez: 2 a 1 sobre o Red Bull Bragantino, de virada, em Bragança Paulista (SP). Os seus números são péssimos. São 12 empates e 18 derrotas. Tem a pior defesa com 52 gols sofridos e divide com o Grêmio a condição de pior ataque, com 26 gols. Por isso é dono também do pior saldo de gols: 26 negativos.

Na sua disposição de jogar pela honra pode pelo menos se livrar de uma marca histórica: a pior campanha na Era dos Pontos Corridos que pertence ao América-RN, em 2007, com apenas 17 pontos em 38 jogos. A Chapecoense, portanto, vai precisar somar, pelo menos, três pontos nos seus últimos sete jogos. Ela vai receber Juventude, Grêmio, Atlético-GO e Sport, saindo contra três clubes: Santos, América-MG e Fluminense.

No primeiro jogo com a possibilidade da presença de 100% de público em uma partida no Campeonato Brasileiro, o Corinthians fez explodir o seu torcedor no último lance do jogo contra a Chapecoense, nesta segunda-feira, na Neo Química Arena. O Alvinegro mereceu o resultado - batalhou o jogo inteiro contra o lanterna da competição, mas que soube muito bem marcar o time do técnico Sylvinho. No fim, aos 52 minutos do segundo tempo, Róger Guedes aproveitou desvio após cobrança de escanteio e garantiu a vitória.

O empate sem gols seria um castigo para o Corinthians, que pressionou muito o time catarinense. O goleiro Keiller fez pelo menos cinco grandes defesas durante o jogo e quase conseguiu evitar a derrota de seu time.

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Com o resultado, o Corinthians chegou aos 44 pontos na sexta posição, cinco atrás do Red Bull Bragantino, o primeiro time no G-4 do Brasileirão. Já a Chapecoense, condenada ao rebaixamento, segue na lanterna com 13 pontos.

O Corinthians começou o jogo em cima da Chapecoense. Logo aos cinco minutos, Fagner achou Du Queiroz pela direita. O volante driblou Ignácio e chutou para boa defesa do goleiro Keiller.

Aos 13, mais uma boa chegada corintiana. Gabriel Pereira deu lindo passe de calcanhar para Fagner e o lateral cruzou para Giuliano, mas o zagueiro Ignácio conseguiu se antecipar e afastou o perigo para escanteio.

O Corinthians mantinha-se soberano em campo, mas tinha dificuldade na hora da aproximação ao gol defendido por Keiller. O time catarinense se fechava muito bem e exigia da equipe do técnico Sylvinho uma movimentação mais inteligente na tentativa de chegar ao primeiro gol.

Renato Augusto apareceu bem aos 38, quando recebeu de Róger Guedes no ataque e entrou na área em velocidade, pela esquerda. Ele puxou a marcação e ficou livre para cruzar rasteiro na pequena área - a bola cruzou limpa, mas ninguém chegou para empurrar para o gol. Na sobra, Gabriel Pereira até chegou a dominar, mas a defesa conseguiu afastar.

Para piorar, na única vez que chegou ao ataque na primeira etapa, a Chapecoense por muito pouco não abriu o placar. Aos 45, Anselmo Ramon deu bom passe para Denner na direita. Ele viu Mike na entrada da área e fez o passe - o atacante dominou e chutou colocado, no canto direito, mas Matheus Donelli se esticou todo e conseguiu resvalar na bola, que ainda tocou na trave e voltou para o goleiro.

Sylvinho voltou para o segundo tempo com Gustavo Mosquito no lugar de Gabriel. O time ficou mais solto em campo e chegou com muito perigo aos 12 minutos. Mosquito bateu escanteio bem aberto e o zagueiro Gil subiu mais que todo mundo para cabecear firme, mas Keiller conseguiu espalmar. Na sequência, novo escanteio de Mosquito e desta vez João Victor subiu sozinho e cabeceou para o chão, no canto direito, mas o goleiro da Chapecoense mais uma vez conseguiu espalmar.

A partir da metade do segundo tempo, a pressão do Corinthians passou a se tornar ineficiente. O time tentava acelerar as jogadas, mas ai a precisão ia embora. Aos 38, o Alvinegro chegou com muito perigo com Jô, que recebeu dentro da área, girou em cima da marcação e chutou firme, mas mais uma vez Keiller impediu o gol, desta vez com uma linda defesa.

De tanto pressionar pelo alto, o Corinthians chegou ao seu gol. No último lance do jogo, Gil subiu e desviou cobrança de escanteio. Róger Guedes se movimentou bem e ficou livre para marcar o seu quinto gol pelo clube, para festa da torcida alvinegra.

FICHA TÉCNICA:

CORINTHIANS 1 x 0 CHAPECOENSE

CORINTHIANS - Matheus Donelli; Fagner, João Victor, Gil e Fábio

Santos; Gabriel (Gustavo Mosquito), Du Queiroz (Jô), Giuliano, Renato Augusto e Gabriel Pereira (Adson); Róger Guedes. Técnico: Sylvinho.

CHAPECOENSE - Keiller; Matheus Ribeiro, Joílson, Ignácio e Busanello; Moisés Ribeiro (Alan Santos), Anderson Leite e Denner (Ezequiel); Mike (Rodrigo Silva), Anselmo Ramon (Ronei) e Kaio Nunes (Henrique Almeida).

Técnico: Felipe Endres.

GOL - Róger Guedes, aos 52 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Paulo Cesar Zanovelli (MG).

CARTÕES AMARELOS - Anderson Ramon, Renato Augusto, Keiller, Henrique Almeida e Ezequiel.

RENDA - R$ 2.267.484,60.

PÚBLICO - 39.897 presentes.

LOCAL - Neo Química Arena, em São Paulo.

A Chapecoense foi condenada pela Justiça do Trabalho a pagar R$ 14 milhões de indenização por danos morais, materiais e pendências financeiras à família do zagueiro Thiego, morto no acidente aéreo de 2016. O jogador morreu aos 30 anos e deixou mulher e duas filhas, beneficiadas com a decisão. Ainda cabe recurso no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília. O clube catarinense ainda não se manifestou.

A tragédia aérea com a delegação da Chapecoense ocorreu em 29 de novembro de 2016 e matou 71 pessoas. Seis conseguiram sobreviver. A aeronave da LaMia, sem combustível, caiu perto de Medellín, na Colômbia, onde a Chapecoense jogaria a primeira partida da final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional.

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Quase cinco anos depois, o momento do clube catarinense em campo é completamente diferente. Na lanterna do Campeonato Brasileiro, a Chapecoense está a um passo de voltar à Série B. Após a demissão do técnico Pintado, o auxiliar Felipe Endres ficará no comando. Essa será a quarta vez dele à frente do time. O aproveitamento, em cinco jogos, é de 53,3%.

A Chapecoense amarga a lanterna (20.º lugar) com 13 pontos, 19 a menos do que o Santos, primeiro time fora da zona de rebaixamento, com 99% de chance de voltar à Série B. Na próxima segunda-feira, o clube visitará o Corinthians, às 21h30, na Neo Química Arena, em São Paulo, pela 29.ª rodada.

Nesse momento, a briga para não cair para a Série B do Campeonato Brasileiro conta com sete candidatos. Entre eles, está o Sport, que, hoje, tem 73,6% de chances de rebaixamento. A conta tem credibilidade, pois os dados são do Departamento de Matemática da UFMG.

Pior que o Leão só a Chapecoense, virtualmente rebaixada e com 99% de chances de queda. Em seguida, vem o Juventude, que tem 64,6% e depois o Grêmio com 64,5%. O Santos já vem com uma porcentagem menor e tem 44,4%. A lista fecha com Bahia (15,2%) e Ceará (14,1%), que se enfrentam nesta quarta-feira (27), na Fonte Nova. 

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As probabilidades ainda dão conta da pontuação necessária para não cair. Com 45 pontos, as chances de queda são de apenas 1,5%. Esse deve ser o número mágico que vai garantir a permanência na elite do futebol brasileiro em 2022.

O Internacional teve uma atuação de gala no reencontro com a torcida no Beira-Rio, em Porto Alegre. Na manhã deste domingo, com três gols do artilheiro Yuri Alberto, o time goleou a Chapecoense por 5 a 2, em partida válida pela 25.ª rodada do Brasileirão.

A vitória depois de dois jogos coloca o Internacional novamente na cola do G-6, em sétimo lugar, com 36 pontos. O Corinthians tem 37 e é o sexto colocado, mas tem uma partida a mais. Afundada na lanterna, com apenas 12 pontos, a Chapecoense fica cada vez mais próxima do retorno para a Série B.

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O Inter começou com um ritmo alucinante e abriu o placar logo no primeiro tempo. Depois de João Paulo defender os chutes de Maurício e Patrick, Yuri Alberto não desperdiçou o rebote. A resposta da Chapecoense veio na sequência em finalização de Bruno Silva. O goleiro Daniel mandou para escanteio.

Em mais uma desatenção da defesa alviverde, o Inter ampliou aos cinco. Taison recebeu cruzamento, teve tempo de dominar e chutar no cantinho. O time gaúcho não diminuiu o ritmo e continuou em cima da Chapecoense. João Paulo evitou gol de Victor Cuesta em cobrança de falta.

O terceiro era questão de tempo e ele aconteceu aos 35 minutos. Yuri Alberto recebeu de Taison nas costas da defesa e bateu na saída do goleiro. Quatro minutos depois, Moisés cruzou, o zagueiro da Chapecoense cortou mal e mandou a bola nos pés de Yuri Alberto que empurrou para as redes.

Sem diminuir o ritmo, Victor Cuesta fez grande jogada e cruzou rasteiro. Dentro da pequena área, Yuri Alberto encheu o pé para fazer o seu quarto gol na partida, aos 46. O gol, porém, foi anulado pelo VAR, que viu falta de Cuesta na origem do lance.

Diego Aguirre fez três alterações no intervalo, sendo uma delas Matheus Cadorini no lugar do artilheiro Yuri Alberto, por precaução, já que está pendurado, assim como Rodrigo Dourado, que também saiu. O Inter, porém, continuou em cima e fez o quinto gol aos 13 minutos.

Heitor cobrou escanteio e Matheus Cadorini, desviou de cabeça, fez o seu primeiro gol como profissional aos 19 anos. Na sequência, a Chapecoense diminuiu com Mike em chute rasteiro da entrada da área aos 16 minutos.

O Inter tirou o pé e acabou sofrendo o segundo aos 34 minutos. Ex-colorado, Mike recebeu cruzamento rasteiro de Busanello e bateu de primeira no cantinho de Daniel. A Chapecoense ainda teve chance de marcar o terceiro, mas Bruno Silva tirou muito do goleiro e mandou para fora. Depois disso, o jogo se encaminhou sem maiores emoções.

Os dois times voltam a campo na quarta-feira, pela 26.ª rodada. O Internacional recebe o América-MG, às 21h30, no Beira-Rio, em Porto Alegre, e a Chapecoense enfrenta o Athletico-PR, às 19 horas, na Arena Condá, em Chapecó (SC).

FICHA TÉCNICA:

INTERNACIONAL 5 x 2 CHAPECOENSE

INTERNACIONAL - Daniel; Saravia (Heitor), Bruno Méndez, Víctor Cuesta e Moisés; Rodrigo Dourado (Boschilia), Rodrigo Lindoso, Maurício e Patrick (Gustavo Maia); Taison (Paulo Vitor) e Yuri Alberto (Matheus Cadorini). Técnico: Diego Aguirre.

CHAPECOENSE - João Paulo; Matheus Ribeiro, Ignácio, Jordan e Mancha (Busanello); Moisés Ribeiro (Kaio Nunes), Renê Júnior (Anderson Leite) e Denner (Lima); Geuvânio (Marquinho), Mike e Bruno Silva. Técnico: Pintado.

GOLS - Yuri Alberto, a um, aos 35 e aos 39, e Taison, aos cinco minutos do primeiro tempo. Matheus Cadorini, aos 12, e Mike, aos 16 e aos 34 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Daniel, Moisés e Matheus Cadorini (Internacional); Jordan (Chapecoense).

ÁRBITRO - Alisson Sidnei Furtado (TO).

RENDA - R$ 474.842,00

PÚBLICO - 7.394 pagantes (8.506 no total).

LOCAL - Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS).

Longe de viver um bom momento no Brasileirão, o Ceará tem neste sábado uma boa oportunidade de se reabilitar e se distanciar da zona de rebaixamento. Pela 22.ª rodada, o time cearense recebe a lanterna Chapecoense, às 17 horas, na Arena Castelão, em Fortaleza (CE).

Em queda livre na tabela e amargando um jejum de seis partidas, o Ceará está na 13.ª colocação, com 25 pontos. Do outro lado está a lanterna Chapecoense. Com apenas uma vitória e dez pontos, o time catarinense precisa de um milagre para escapar do rebaixamento.

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Para conseguir a sua primeira vitória no comando do Ceará - tem um empate e uma derrota -, Tiago Nunes não vai conseguir repetir a escalação da última rodada, quando o time ficou no empate sem gols com o Santos, também na Arena Castelão.

Titular absoluto, o zagueiro Messias recebeu o terceiro cartão amarelo e dá lugar para Gabriel Lacerda. Existe a possibilidade de Tiago Nunes realizar outras alterações, principalmente no ataque, com Cléber no lugar de Jael.

Não podendo pensar em outro resultado que não seja a vitória, a Chapecoense vai para o tudo ou nada. Contra o Ceará, o técnico Pintado deve mudar o esquema tático e colocar quatro atacantes: Mike, Anselmo Ramon, Perotti e Bruno Silva.

Para essa partida, os desfalques de Pintado são todos por contusão: o zagueiro Joilson, os volantes Anderson Leite e Léo Gomes, e o meia Felipe Baxola.

Investigada por envolvimento na tragédia com o avião que transportava a delegação da Chapecoense para a Colômbia, a comissária boliviana Celia Castedo Monasterio foi presa pela Polícia Federal, nesta quinta-feira (23), no Mato Grosso do Sul. Ela era a responsável por autorizar os planos de voo das aeronaves que saíam do aeroporto de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia.

Considerada foragida pela justiça boliviana desde 2016, ano em que aconteceu o acidente, Celia vivia em Corumbá e será extraditada por determinação de Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal. Ela é acusada de atentado contra a segurança do espaço aéreo e vivia em condição de refugiada no Mato Grosso do Sul, alegando perseguição em seu país natal.

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O voo que transportava a delegação da Chapecoense, além de dirigentes e jornalistas que iam cobrir o evento, caiu próximo ao aeroporto de Medellín, em Rionegro, em 29 de novembro de 2016. 71 pessoas morreram e apenas seis sobreviveram. A equipe catarinense disputaria a final da Copa Sul-Americana, com o Atlético Nacional, sua melhor campanha no futebol na história.

Operado pela LaMia, o voo deixou Santa Cruz de la Sierra com níveis de combustível abaixo dos recomendados para qualquer viagem área, que devem prever imprevistos que gerem maior consumo. As investigações sobre os motivos e os culpados da queda demoraram meses, mas desde o início já se suspeitava fortemente de falta de combustível.

A defesa de Celia Monasterio promete tomar medidas para que a sua cliente siga protegida e mantenha sua residência no Brasil. Ela ainda aguarda, em Corumbá, os trâmites da Polícia Federal para ser transportada de volta à Bolívia.

Estagnado no campeonato, o Palmeiras viaja até Santa Catarina disposto a acordar no Brasileiro para se recolocar na briga pela liderança da competição. O time do técnico Abel Ferreira enfrenta a Chapecoense neste sábado, às 17h, na Arena Condá, com a extrema necessidade de voltar a vencer para não tornar o clima ainda mais tenso no seu departamento de futebol.

Com apenas uma vitória nos últimos cinco confrontos, a equipe do técnico Abel Ferreira viu o Atlético abrir uma frente de sete pontos na liderança (42 a 35). Para piorar, o Flamengo, que tem duas partidas a menos, aparece em terceiro lugar com 34 pontos e pode tirar a segunda colocação da equipe palmeirense no caso de mais um tropeço em Chapecó.

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A ausência de bons resultados trouxe consequências para o futebol. Com o técnico questionado e o elenco exposto às críticas, principalmente pelas redes sociais, a diretoria decidiu agir. Além de manifestar publicamente respaldo ao trabalho de Abel, o presidente Maurício Galiotte esteve na Academia para assistir aos treinamentos e apoiar seu treinador.

No pensamento da cúpula palmeirense, o time já deu sinais de potencial neste mesmo campeonato quando engatou oito vitórias seguidas e um empate. Essa fase vitoriosa teve início nos 3 a 2 sobre o Bahia, no dia 27 de junho, e se estendeu até o empate de 0 a 0 diante do São Paulo, em 31 de julho. Neste recorte, o Palmeiras foi quase perfeito e teve um aproveitamento de 91,6%.

A boa notícia para o duelo deste sábado vem dos tribunais. O técnico Abel Ferreira, o auxiliar João Martins e o volante Patrick de Paula ficaram livres de qualquer punição do Superior Tribunal de Justiça Desportiva pelas expulsões na partida contra o Atlético-MG em Minas. Assim, os três estão garantidos na Arena Condá.

Em função da expulsão de Zé Rafael diante do Flamengo, o treinador português vai ser obrigado a mexer no meio-campo. Com dores no tornozelo esquerdo, Danilo está fora. Assim, a provável dupla de volantes deverá ser formada por Felipe Melo e Patrick de Paula.

"Temos problemas, mas sempre disse que o nosso elenco é formado por grandes jogadores. O nosso time já provou o seu potencial e tem todas as chances de se recuperar. Temos que manter o foco", afirmou o treinador palmeirense.

Na armação, Raphael Veiga e Dudu vão ter a responsabilidade de levar o time à frente. No ataque, as apostas ficam na velocidade de Rony e no bom momento de Wesley.

Considerada por muitos como equipe já condenada ao rebaixamento, a lanterna Chapecoense entra em campo inspirada na única vitória que conseguiu no Brasileiro até aqui. "O futebol é momento. Considerando as últimas seis rodadas, hoje a Chapecoense seria a 12ª colocada", afirmou o técnico Pintado.

Dos dez pontos que o time catarinense tem no torneio, seis foram conquistados nos últimos cinco jogos. Nesse período, o time obteve três empates, uma derrota e o resultado positivo no último final de semana.

Neste sábado (18), Chapecoense e Palmeiras se enfrentam pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro. O jogo ocorre na Arena Condá, em Santa Catarina, a partir das 17h (horário de Brasília).

A 21ª rodada da competição está recheada de polêmicas. O motivo seria uma liminar aprovada pelo STJD para que permitisse público nos jogos do Flamengo no Brasileirão. Com isso, 17 clubes da série A se juntaram e ameaçaram não entrar em campo na rodada. Rapidamente, o STJD derrubou a liminar do Flamengo. Dessa forma, a rodada 21 ocorrerá normalmente, mantida a ausência do público.

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A Chapecoense não faz um bom Campeonato Brasileiro Série A. Desde que subiu, o time catarinense somou apenas dez pontos na competição e está na última colocação da tabela. A primeira vitória da equipe no Brasileirão ocorreu no último sábado (19) sobre o RB Bragantino, o clube venceu de virada, por 2 a 1.

O Verdão já foi líder da competição, porém, nas últimas cinco rodadas conquistou apenas uma vitória. Dessa forma, o Atlético Mineiro abriu uma diferença de sete pontos sobre o Palmeiras. Além disso, o Flamengo, terceiro colocado, está com duas rodadas de atraso e apenas um ponto atrás do Alviverde.

A equipe de Abel Ferreira vive o momento mais conturbado desde a chegada dele, em 2020. Por conta disso, a principal mudança apresentada nos treinos desta semana é no meio campo: Patrick de Paula ganha a vaga de Zé Rafael, que está suspenso. O lateral esquerdo, Jorge, deve estar no banco de reservas pela primeira vez desde a sua chegada ao Palmeiras.

O equilíbrio marcou a partida entre Sport e Chapecoense na Ilha do Retiro, neste sábado (28), pelo Campeonato Brasileiro. O jogo terminou com empate a 0 entre as equipes. A Chape segue na lanterna e o Leão perdeu a chance de sair da zona de rebaixamento. 

Primeiro tempo morno

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O jogo começou estudado. As equipes nos primeiros minutos se resguardavam. Aos poucos a Chape foi dando campo para o Sport que procurava chegar pelos lados dos campos como foi aos 14 em cruzamento de Hernanes que Pedro Henrique cabeceou em cima do goleiro na chance da primeira etapa.

A Chapecoense, que se fechava com linhas baixas, tinha dificuldade de sair para atacar e no primeiro tempo não obrigou Mailson a nenhuma defesa. Com poucas oportunidades de ambos os lados, o empate foi invisível no intervalo de jogo. 

Blitz do Leão

O Sport voltou melhor para o segundo tempo e nos primeiros obrigou o goleiro Keiller a intervir. Primeiro aos 2 com cabeçada de Thiago Neves, depois foi a vez de Thiago rolar para Cristiano que finalizou errado. De novo o jovem aos 10 assustou.  O Sport ainda teve nova chance aos 15, em escapada de Gustavo, que finalizou em cima do goleiro que começava a brilhar no jogo.

Com a pressão a Chape começou a tentar sair pro jogo, mas era encurralado pelo Sport, porém em um erro de Pedro Henrique, Anselmo Ramon saiu cara a cara com Mailson e errou. Depois disso, o jogo ficou mais equilibrado, a Chape ainda teve uma chance aos 40 com Perotti, e o Leão com Barcia de cabeça, mas o empate teimou em permanecer no placar. 

Ficha de jogo

Competição: Campeonato Brasileiro - Série B

Local: Ilha do Retiro - Recife PE

Sport: Mailson; Hayner, Sabino, Pedro Henrique (Marcelo), Sander; Zé Welisson, Hernanes (Everton Felipe), Gustavo (Juba), , Thiago Neves; Mikael (Trellez) e Cristiano (Barcia). Tec. Ricardo Severo

Chapecoense: Keiller; Matheus Ribeiro, Joilson (Kadu, Jordan, Buzanello; Denner, Alan Santos (Moises Ribeiro), Leo Gomes (Geovanio), Mike; Bruno Silva (Perroti) e Anselmo Ramon (Fabinho). Tec Dino Camargo.

Gol:

Arbitragem: Jefferson Ferreira de Moraes - GO

Cartão amarelo:Thiago Neves 2x (SPO)

Cartão vermelho: Thiago Neves

Sport e Chapecoense travam um duelo direto contra o rebaixamento, neste sábado, às 17h, na Ilha do Retiro, pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. O time pernambucano vive um momento ruim na temporada, mas ainda está em situação melhor do que seu rival, que ocupa a última posição e ainda não venceu.

O Sport não vence há três rodadas e vem de derrota para o São Paulo por 1 a 0, resultado que culminou na saída do técnico Umberto Louzer e a chegada do argentino Gustavo Floretín. Ele estará nas tribunas acompanhando este duelo.

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A Chapecoense ainda não desencantou desde do seu retorno à elite do futebol nacional. Sem vencer por 17 rodadas, bateu um recorde negativo na competição, superando os 16 jogos do Avaí, em 2019. O time catarinense soma meros seis pontos, na lanterna. O Fluminense, primeiro fora da zona da degola, já tem 18.

O Sport está apostando em uma dupla de técnicos nessa transição de Umberto Louzer para Gustavo Floretín. Comandante do time Sub-20, Ricardo Severo conduziu os treinos durante a semana ao lado do auxiliar César Lucena. A dupla não poderá contar com os atacantes Paulinho Moccelin e André, ambos suspensos pelo acúmulo de cartões amarelos.

Além da dupla, seguem fora: os atacantes Leandro Barcia e Neilton, o meia João Igor, e o zagueiro Rafael Thyere, todos vetados pelo departamento médico. Por outro lado, o meia Gustavo foi liberado e está à disposição, assim como o atacante Everaldo.

"Fiquei triste demais por ter ficado de fora desses últimos jogos, mas estou recuperado, voltei a treinar e me sinto bem fisicamente. Estou trabalhando forte e me preparando cada dia que passa para poder ajudar o Sport da melhor maneira possível. Espero que seja uma semana muito produtiva pra gente para enfrentar a Chapecoense", afirmou Everaldo.

A Chapecoense não poderá contar com o seu técnico. Pintado está suspenso e virou desfalque para o lanterna do Brasileirão. O time será comandado pelo auxiliar Dino Camargo. Além do comandante, o volante Anderson Leite está fora por causa de uma lesão muscular.

Com isso, Pintado, durante os treinos, mostrou dúvida entre Léo Gomes e Ravanelli. A aposta do treinador será no setor ofensivo, que será montado por Mike, Bruno Silva e Anselmo Ramon.

"A gente está definindo. Dentro do sistema que temos jogado, eu quero mexer pouco no time. Iremos fazer trocas por necessidades. Quero um conjunto melhor visando os próximos jogos. Temos visto uma pequena evolução. Tenho dúvida entre Léo Gomes ou Ravanelli no lugar do (Anderson) Leite. Nossa zaga foi muito bem no último e vou manter a dupla. Alguns jogadores estão pedindo espaço, pois vão melhorando a situação física e também de confiança", comentou o treinador.

Com poucos dias para trabalhar a equipe para o jogo deste sábado (28) contra a Chapecoense, o treinador interino do Sport, Ricardo Severo, disse que o foco da semana foi na mudança de postura do time. Segundo ele, o Leão agora tem um "novo perfil" mais agressivo e é isso que ele espera contra a Chape.  

“O foco principal da nossa semana foi em termos de agressividade. Precisamos ter mais agressividade, mais intensidade de jogo, nossa rotação precisa aumentar um pouquinho e a tônica geral foi trabalhar em cima disso”, comentou.

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De fato, com o pouco tempo para trabalhar, imaginar mudanças táticas na equipe seria utópico, por isso, Ricardo afirmou que criar uma postura foi prioridade ao longo da semana. Ele acrescentou: “Estamos muito comprometidos e muito concentrados para esta partida, sabemos da responsabilidade, o grupo abraçou a causa e temos total confiança de que podemos fazer uma boa partida e obter um belo resultado”.

Sobre mexer taticamente na equipe, o treinador interino desconversou e não deu indícios do time que vai a campo, mas ressaltou, sem citar o novo treinador que chega ao Recife nesta sexta-feira (27), que as mudanças vão fazer bem ao time.

“Quando existe uma mudança de comando técnico, tem que existir algum tipo de mudança, seja de atitude, de peça, seja de movimentações. Sinto que o grupo mudou nessa questão psicológica como atitude, acredito muito nesse novo perfil. A mudança vai ser benéfica”, afirmou. O jogo entre Sport e Chapecoense na Ilha do Retiro começa às 17h.

Depois de se recuperar de uma lesão sofrida no jogo contra o Flamengo, o jovem meio campista do Sport, Gustavo, pode voltar a ser escalado na equipe. Ele espera poder entrar em campo contra a Chapecoense, neste sábado (28), na Ilha do Retiro

O jogador disse que está feliz com o retorno e que quer ajudar no campo o time a vencer e se aproximar das equipes fora da zona de rebaixamento: “Feliz por estar de volta, com meus companheiros, espero ajudar dentro de campo sábado . Estou bem, confiante e 100 %”, garantiu. 

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Apesar de ainda não ter deslanchado na equipe principal, Gustavo é um nome que não sai da boca do torcedor do Sport, principalmente diante do baixo poderio ofensivo da equipe. O atleta retribui a confiança da torcida declarando seu amor pelo clube. “Minha carreira está apenas começando, feliz pelo carinho da torcida, o Sport para mim é tudo, o clube que abriu as portas para mim no futebol. A torcida pode ter certeza que vou dar meu melhor em campo”, cravou.

E para ajudar no seu desenvolvimento na equipe, o Sport conta com dois nomes experientes no cenário do futebol nacional: Thiago Neves e Hernanes. O jovem revela que tem absorvido os conselhos de cada um deles. Ele também avaliou o jogo contra a Chape e disse que o time não pode dar chance. “Jogo muito importante, confronto direto, um time que está na parte de baixo brigando e não podemos dar chance”, comentou. 

No sábado (28), o Sport entra em campo na Ilha do Retiro pensando em vencer para sair da zona de rebaixamento, mas também de olho em um tabu contra a Chapecoense. O Leão nunca perdeu no seu reduto para a equipe sulista pela Série A, em cinco jogos disputados. O jogo iniciará às 17h. 

Sport e Chapecoense se enfrentaram pela Série A na Ilha do Retiro cinco vezes. Foram quatro vitórias do Sport e um empate. Além disso, a Chape marcou apenas três vezes nesses duelos. Já o Leão balançou as redes 14 vezes.

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O último jogo entre os times pela competição na Ilha foi em 2018 e terminou com empate em 1x1. Em 2019, o Sport disputou a Série B, o mesmo aconteceu em 2020 com a Chape. E se o dado foir mantido, o Rubro-Negro pode ficar mais perto de deixar a zona da degola. Com 15 pontos na 18ª colocação, a equipe pode chegar a 18 pontos e empatar com o Fluminense e o Bahia, caso não pontuem.

2018 - Sport 1 x 1 Chapecoense

2017 - Sport 3 x 0 Chapecoense 

2016 - Sport 5 x 1 Chapecoense

2015 - Sport 3 x 0 Chapecoense

2014 - Sport 2 x 1 Chapecoense

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