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Diante das denúncias encaminhadas por cidadãos pernambucanos, que apontam para a cobrança de multas indevidas realizadas pelo Detran Pernambuco, o deputado estadual Antonio Coelho (DEM) solicitou ao Governo Estadual a apuração e o esclarecimento dos fatos.

Segundo o parlamentar, os relatos indicam que o órgão passou a multar usuários por serviços que não puderam ser realizados no prazo correto por conta da interrupção por tempo indeterminado de algumas atividades devido ao enfrentamento da pandemia do coronavírus. A suspensão de alguns prazos e processos administrativos consta na Portaria Nº 2264, editada pela gestão estadual, bem como na Declaração nº 185 do Conselho Nacional de Trânsito.

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De acordo com informações repassadas ao deputado, os proprietários de carros novos estão entre os prejudicados pela cobrança indevida de multa neste período de retomada gradual das atividades do Detran. São pessoas que não puderam registrar e licenciar seus automóveis no prazo legal diante do fechamento das unidades do Detran em todo o Estado bem como de outras entidades públicas e privadas prestadoras de serviços relacionados ao trânsito. Em alguns casos relatados, a multa aos donos dos veículos chegou a quase R$ 400,00.

“Nossa intenção é esclarecer o que tem motivado essas cobranças inadequadas, considerando que os prazos legais foram suspensos, nos âmbitos local e nacional, por conta do enfrentamento da pandemia do coronavírus bem como o fato de que as unidades do Detran ficaram fechadas e com atendimento restrito a situações excepcionais”, destacou Antonio Coelho.

*Da assessoria de imprensa

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) multou a operadora Oi em R$ 21,8 milhões por descumprimento de contrato. De acordo com o órgão, a empresa fez cobranças indevidas a usuários e se comprometeu a ressarcir, porém omitiu o número real de infrações cometidas. Agora, a Oi terá que pagar a multa e devolver em dobro os valores cobrados de 40.769 clientes.

Em reunião, o Conselho Diretor da Anatel decidiu aumentar o valor da multa em quase sete vezes, saltando dos R$ 3,7 milhões para os mais de R$ 21 milhões. A empresa havia informado que realizou cobranças desproporcionais de 1.679 clientes de telefonia fixa, quando na verdade ultrapassou os 40 mil casos. Os assinantes deverão suas linhas reabilitadas em até 24 após o pagamento dos valores realmente devidos e seus nomes devem ser retirados dos cadastros de inadimplência pela operadora.

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A Oi possui uma dívida de mais de R$ 63 bilhões e já tinha sido multada em junho, por ativar recursos em linhas móveis que não haviam sido solicitados pelos clientes. Na ocasião, a empresa foi autuada e a multa foi estipulada com o maior valor permitido por lei, que é de R$ 50 milhões.

O Procon, órgão de defesa do consumidor, organizou um “twittaço” hoje (17) para buscar o apoio da população e chamar a atenção para as cobranças adicionais feitas pelas operadoras de telefonia móvel e aprovadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A tarifa é discriminada como Serviços de Valor Adicionado (SVA) e o Procon quer que a agência reveja a prática.

Segundo a Anatel, as tarifas dizem respeito aos serviços oferecidos pelas operadoras tais como: aplicativos, jogos, vídeos, streaming de música, horóscopo, informações sobre futebol, backup de arquivos, mensagens multimídia, dados extras para navegação na internet, entre outros. A regulamentação exige que o cliente só seja debitado caso contrate os serviços, porém consumidores estão reclamando de cobranças indevidas.

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Além de receberem contas com valores de serviços não contratados, as queixas registradas no Procon também relatam as dificuldades encontradas na tentativa de cancelar os serviços. Como parte da ação de hoje, o órgão também vai disponibilizar um canal exclusivo para registrar esse tipo de queixa em seu site (http://www.procon.sp.gov.br/)

Alguns consumidores de São Paulo estão recebendo cobranças de planos odontológicos e seguros em suas contas de luz. Temendo ficar sem energia, os clientes pagaram as contas, mesmo com a cobrança abusiva. De acordo com o Procon-SP, as pessoas que encontrarem divergências na conta de luz devem procurar a concessionária imediatamente e registrar a reclamação. Valores e códigos que não possuírem descrição deverão ser relatados e questionados.

Segundo a AES Eletropaulo, as cobranças indevidas aconteceram devido a um erro na base de dados da MetLife (empresa responsável pelo seguro odontológico). A empresa se responsabilizou pelos valores e informou que entrará em contato com os clientes afetados para ressarcir os valores cobrados indevidamente.

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Às pessoas que já pagaram, o Procon diz que é necessário formalizar a queixa para receber o valor de volta, em dobro e corrigido pela inflação, e suspender a cobrança. Essa modalidade de cobrança foi autorizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em 2012 e recebeu críticas dos órgãos de proteção ao consumidor na época, pois havia o risco de corte no fornecimento de energia se o seguro não fosse pago.

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