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O senador e pré-candidato ao governo de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), afirmou, nesta segunda-feira (20), que não deseja uma aliança formal com o PT, mas uma adesão de "forma plena" e que "some forças".  O PT se reuniu no último sábado (18) para iniciar as articulações e definir uma comissão para auxiliar a decidir se lançam candidatura própria ao Palácio do Campo das Princesas ou se apoiam Armando. 

"Não é segredo que o presidente Lula e, em alguns momentos, a presidente Dilma vem se colocando em favor de políticas de aliança, mas isso não pode ser uma imposição. Tem que ser fruto de um processo de entendimento com a direção nacional e uma adesão do partido estadual. Não queremos uma aliança formal, nós queremos uma aliança que some todas essas forças, se dê de forma plena e com um engajamento amplo e voluntário", frisou o petebista, em entrevista a uma rádio local. Na semana passada, o senador já tinha afirmado que aguarda um convencimento do PT.

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Monteiro assegurou que vai aguardar a colocação do PT com "muita tranquilidade" e tem plena "confiança" na maturidade da legenda. "O PT tem um inserção muito grande nos movimentos sociais. Tenho confiança que, pela maturidade das lideranças do partido e a posição da presidente Teresa (Leitão), pois ela já disse ‘olhe nós vamos fazer o que for melhor para a reeleição da presidente Dilma’. Eles vão entrar em um entendimento. O PT tem o seu próprio biorritmo", pontuou. 

 

O presidente do PT (até essa segunda-feira), deputado federal Pedro Eugênio, e o presidente do PTB, senador Armando Monteiro, fazem questão de dividir o mesmo palanque em 2014, nem que seja apenas para abrigar a disputa pela reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). Nessa segunda (9), durante a confraternização do PTB, no bairro do Cabanga, Eugênio fez questão de cortejar o partido petebista, que segundo ele é "coirmão" do PT. Em clima de descontração o deputado reafirmou que existe um diálogo aberto entre as legendas visando a disputa ao governo de Pernambuco na próxima eleição e que a decisão final só será divulgada no momento certo. 

"Este momento está cheio de significado político, principalmente, para aqueles que querem manter no Brasil a trajetória de desenvolvimento iniciada por Lula e continuada por Dilma. E também para os que querem ver em Pernambuco um governo que, além de ter um bom relacionamento com o governo federal, tenha capacidade de com suas próprias forças realizar muitas obras em Pernambuco", disse. Acrescentado que "as coisas que nos unem são tão fortes que vão nos manter em permanete diálogo e haveremos de construir aquilo que seja melhor para o país e para Pernambuco juntos. A forma, o desenho isso será estabelecido e construído no seu tempo e na sua hora".

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Afirmação corroborada pelo senador, "o nosso relacionamento será sempre de fraternidade. O PT é importante para esta construção que se fará em Pernambuco", ressaltou Monteiro. Armando, que é pré-candidato a chefia do executivo estadual, tem desde agosto afinado a participação dos petistas nos eventos do PTB, não dispensando os almoços como líderes do PT local, encontros com Dilma e Lula, além da participação dos eventos em Pernambuco que, ultimamente, vem acontecendo em conjunto. De acordo com uma fonte petebista "a interação das legendas só tem crescido e, com certeza, o PT e o PTB estarão juntos em 2014", disse.

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