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Nesta quarta-feira (3), o Manguetown Comedy Club, o primeiro do segmento de humor em Pernmabuco, promove um workshop gratuito com dicas para quem deseja dar os primeiros passos na comédia. O encontro será no espaço, localizado em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, às 20h30. Os interessados em participar precisam realizar as inscrições através da plataforma Sympla

O workshop será minstrado pelos comediantes Alex Alves e Rodolfo de Paula. Na ocasião, eles explicarão como entrar na comédia standup ao abordar temáticas como construção de piada, o que é standup, plano de carreira, entre outros.

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Após revelar que fez as pazes com Whindersson Nunes, Carlinhos Maia agora contou que ele foi o culpado pela briga entre os dois. Em entrevista ao colunista Léo Dias, o humorista afirmou que não estava preparado para atuar a lado de Whind e Tirullipa em Os Roni.

"Não estava preparado para estar na TV naquele momento. Eu estava vivendo o meu estouro na internet e a minha equipe me ofereceu o projeto dos Roni no Multishow. Eu neguei, pois sabia que não estava pronto, mas a empresa me convenceu. Mesmo sem querer fazer, fui e fiz. Não me sentia bem, eu não me encontrei lá. Sai da Vila, que era o meu maior sucesso e estava infeliz na televisão. Passei a competir com o Whindersson, sabe? A culpa foi minha", explicou ele.

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Carlinhos afirmou ainda que se entendeu com os demais envolvidos na confusão. Os Roni ainda contava com as participações de Falcão, Gkay, Titina Medeiros e Oscar Magrini. Sobre Whindersson, o influenciador afirmou apenas que pediu desculpas:

"Tive humildade em pedir desculpas ao Whindersson. O programa era dele e eu pedi perdão a ele. Eu amo o Tirullipa também, ele quer nos ver unidos, sabe? Ele luta para nos manter juntos, até pela maturidade dele e acredita no espaço de todos nós. Bloqueei o Whindersson no Whatsapp, mas voltei atrás e pedi desculpas".

Casamento

No bate-papo com Leo Dias, Carlinhos também relembrou o casamento com Lucas Guimarães. O evento contou com cerca de 500 convidados e, hoje em dia, o artista acredita que a realização da festa às margens do Rio São Francisco foi por mídia:

"Eu não sabia mais se estava casando por amor ou por mídia. O meu casamento foi aquela coisa midiática, e eu queria mesmo. Mas eu entrei em colapso. Imagina, eu sempre fui esse menino que cria, que tem uma vida sagaz, e eu encontro uma parte do país inteiro esperando as coisas acontecerem… Eu pirei porque é muita informação. Era muita gente dizendo: Maravilhoso, rei, vai. Ninguém estava ali dizendo um não, lhe dando um choque. Ninguém estava segurando na mão e dizendo: Está vacilando".

Ele ainda disse que o único que tinha pés no chão era o companheiro:

"O único que me dizia era o Lucas, e eu falava: Não, deixa que eu sei o que estou fazendo. Isso aqui vai ser bom para a gente, é para a nossa imagem, o nosso trabalho, e para a nossa família. Então eu dei uma surtada real. Não era eu, mas voltei, me reinventei, estou muito feliz, estou seguro, não tenho mais medo de falar o que eu penso. Quem gosta de mim, gosta. Quem não gosta".

E afirma que a única coisa que teria mudado no casório foi o fato de não ter dado um beijo na boca de Lucas:

"Hoje eu daria o beijo na boca que eu não dei. E não é por militância. Foi importante para mim (a militância) porque eu aprendi a gostar da minha orientação de fato. Mas eu não beijei em respeito às nossas famílias. Foi a atitude mais racional que eu tive neste contexto familiar. A família de Lucas é muito evangélica, demorou a vida toda para compreender".

Ele afirma, no entanto, que não se abalou com as críticas:

"As críticas foram muito fortes, mas não me abalaram tanto quanto a paciência que eu tinha que ter com os meus pais, com o meu pai que é muito evangélico, mas sempre foi muito carinhoso comigo. Porque, às vezes, a gente fica nessa questão de… Ah, tem que ligar o f***-se para todo mundo. Tem é que ligar para essa geração que está vindo toda desconstruída. Eu não posso para a minha mãe de 70 anos, para o meu pai que é da igreja, dessa maneira. Uma parte do meu coração se importa demais. Às vezes, vou ter que abdicar de coisas que eu sei que são minhas verdades, mas eu pensei, ali, dessa forma. Meus pais, quando casaram, beijaram na testa. A minha decisão não foi em respeito a convidados, público, foi às nossas famílias. As pessoas vão ter que ter paciência com outros gays que não têm a mesma coragem. Os gays soltaram a minha mão na época".

E Lucas Guimarães finaliza:

"Tinha família era totalmente preconceituosa. Tias minhas falavam que preferiam ter um filho no caixão do que ter um filho gay. Eu prefiro ter dez filhas prostitutas do que um filho gay. Imagina para gente lutar contra isso o tempo inteiro e entender que eles estarem ali no nosso casamento foi um processo de anos? Só sabiam tudo o que a gente passou para chegar ali, os nossos amigos, as pessoas que estavam com a gente desde o início".

 

Na data de hoje (26), comemora-se o dia do comediante, profissional responsável por aplicar a arte do humor em diferentes segmentos das artes, como teatro, filmes, séries, livros e shows de stand-up comedy. Durante a pandemia do coronavírus (Covid-19), que também completa um ano hoje, os profissionais da comédia precisaram adaptar seus officios ao ambiente digital, uma vez que para impedir a disseminação do vírus, os eventos com aglomerações tiveram que ser suspensos.

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O humorista e apresentador da Energia 97 FM, Marcos Aguena (Japa) 53 anos, de São Paulo, conta que as lives possibilitaram os comediantes a continuarem com os trabalhos. “Também foram fundamentais para que as pessoas que estavam em casa, com medo da doença, tivessem momentos de mais levezas, ao assistir as transmissões dos humoristas”, destaca.

Em meio ao isolamento social, Aguena criou o programa “Jornal do Japa” em seu canal do Youtube, e lá, o comediante lia ao vivo, as notícias curiosas da semana, em tom de humor.  “Os comentaristas das notícias, era o próprio público no chat. Foi a maneira que encontrei de trazer interatividade”, recorda. Para ler o noticiário, o Japa também contava com a presença de algum famoso convidado, que o auxiliava durante a transmissão. “A resposta do público foi sensacional, e isso me motivou a fazer várias edições do programa”, relata o comediante.

Japa explica que um dos principais desafios de fazer humor no ambiente virtual, é não ter o retorno imediato do público, com as risadas que são os aplausos dos comediantes. Por trabalhar no rádio há mais de 30 anos, e estar acostumado com a distância entre o locutor e o ouvinte, Aguena não sentiu dificuldades em se adaptar ao modelo digital.

Diante do cenário pandêmico, Japa prevê que os comediantes deverão produzir cada vez mais materiais de comédia no audiovisual, mesmo após o fim da crise sanitária. “Constatamos um avanço nos podcasts de humor e uma melhora na qualidade dos vídeos. E eu acredito que no pós-pandemia, isso continuará paralelamente aos shows virtuais”, afirma. Em momentos difíceis, o humorista carrega como principal inspiração, o trabalho dos profissionais de saúde que estão na frente do combate, ao Covid-19.

Outro que também se utilizou da internet para divulgar o trabalho na pandemia, foi o comediante Marcio Pial, 42 anos, de Mogi das Cruzes (SP). Graças a expressividade do ambiente virtual, o humorista aponta que conseguiu atingir um novo público, que em tempos normais, não conheceriam o seu trabalho.

Algumas redes sociais como Facebook, Instagram e Tick Tock, também auxiliam o profissional do humor a migrar seus trabalhos no ambiente virtual. “Antes eu já fazia algumas coisas dentro de casa. Eu tenho um show com meu filho que se chama ‘Eu Sou Seu Pai’, e a gente reproduziu alguns esquetes e criamos outras na internet”, recorda Pial. O comediante explica que ao realizar humor junto a família, o público que também estava confinado com seus familiares, se identificou com o espetáculo. “Montamos um show chamado ‘Feito em casa’, onde apresentamos comédias circenses e números de dança. O feedback foi muito bom”, ressalta.

A pandemia impossibilitou as pessoas de se aglomerarem em teatros, e muitos espetáculos tiveram que ser cancelados. Quando a crise sanitária for controlada, e a população for vacinada, Pial espera que o público volte a ir nos shows, e não se prendam apenas no virtual. “Eu espero que elas voltem a consumir comédia, porque nós que vivemos da arte, precisamos disso. Sabemos que a internet é muito boa para divulgação, mas o corpo-a-corpo ainda é muito melhor”, realça o humorista, que no atual momento, carrega como inspiração, os momentos junto a sua família. Acompanhe o trabalho dele no Instagram: @omarciopial.

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