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O Campeonato Brasileiro Caixa de Atletismo Sub-18 chegou ao seu final, na tarde do domingo (20), no Parque Santos Dumont, em Boa Viagem. O torneio, realizado com a parceria da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, a Confederação Brasileira de Atletismo e o Sport Club do Recife, recebeu mais de 800 atletas em seus três dias de competição, com alguns dos principais destaques sendo jovens pernambucanos que participam de programas de incentivo do Governo de Pernambuco.

O decatleta Henrique Pereira, de Petrolina, garantiu a medalha de ouro na tarde do sábado. Com o resultado, Henrique assumiu a liderança do ranking mundial da modalidade. Ele é um dos atletas beneficiados pelo Bolsa Atleta PE e participou do programa Ganhe o Mundo Esportivo, em 2017, quando treinou por dois meses no Canadá.  Neste ano, o Ganhe o Mundo Esportivo levará 25 alunos-atletas da rede estadual de ensino para treinar em centros de excelência do exterior no segundo semestre.

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A pernambucana Maria Lucineida da Silva também foi destaque na competição ao levar o ouro nos 3.000 e 1.500m feminino. Ela faz parte do Projeto Atletismo Campeão, possibilitado através da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, é uma das selecionadas do Programa Ganhe o Mundo Esportivo 2018 e já foi contemplada pelo programa Passaporte Esportivo. Com a vitória nos 1.500m passou a liderar o ranking brasileiro da modalidade.  

Ivini Iasmin, atleta de Ouricuri, também garantiu lugar no pódio com a medalha de broze, no Lançamento de Disco, atingindo a marca de 39,62m. A ouricuriense faz parte do programa Bolsa Atleta de Pernambuco.

“É um orgulho ver nossos atletas pernambucanos despontando em grandes competições. Participações brilhantes como tivemos no Brasileiro de Atletismo, neste fim de semana, reforçam a importância dos programas de incentivo do Governo de Pernambuco, que garantem o apoio e oportunidades”, declarou o secretário executivo de esportes e lazer de Pernambuco, Diego Pérez.

Da assessoria

A Confederação Brasileira de Atletismo abriu um Processo Seletivo Simplificado para os cargos de Treinador de Atletismo, Assistente Técnico, Fisioterapeuta e Médico que vão trabalhar no Centro Regional de Atletismo de Lavras-MG e de Natal-RN. Os salários vão de R$ 3000 a R$ 7500.

A seleção visa cumprir o que foi pactuado por um convênio do Ministério do Esporte com a Confederação Brasileira de Atletismo, que busca criar uma rede nacional de treinamento de atletismo.

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As inscrições se darão pelo envio de currículo contendo cargo e local pretendidos, em PDF, para o endereço trabalheconosco@cbat.org.br de 14 a 17 de fevereiro. Os interessados podem se inscrever em apenas uma vaga.

Para o cargo de Treinador, podem se inscrever candidatos que tenham graduação e especialização Latu Senso em Educação Física e/ou Esporte, formação complementar de Técnico nível II (Certificado IAAF) e no mínimo 3 anos de atuação como treinador de atletismo. Para assistente técnico, é preciso ter graduação em Educação Física e/ou Bacharelado em Esporte, além de experiência mínima de 2 anos e registro na Confederação Brasileira de Atletismo.  

Os candidatos ao cargo de Fisioterapeuta devem ter graduação em Fisioterapia e especialização em Fisioterapia Esportiva, além de pelo menos 5 anos de experiência na área esportiva. Já os candidatos ao cargo de médico devem ser graduados em medicina com especialização em medicina esportiva e experiência mínima comprovada de 5 anos atuando em medicina esportiva. 

Para mais detalhes acesse o edital do processo seletivo.

 

O marchador Mário José dos Santos Júnior, classificado para os Jogos Olímpicos na marcha atlética de 50km, publicou nesta segunda-feira um duro desabafo criticando a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). O atleta, que também é veterinário e este ano bateu o recorde brasileiro da distância, diz que não recebe apoio e que não irá "mendigar" dinheiro da gestão "incompetente" da entidade.

"Faz nove meses que fiz a marca para os Jogos do Rio-2016 e agora faltam oito meses para competição. O que a CBAt fez por mim? Nada (em letras garrafais), e tem até dificultado a jornada. Porém, o que esperar de uma administração arbitraria, incompetente, sem responsabilidade financeira e perdida?", questiona o atleta.

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O marchador, de 36 anos, faz parte da principal equipe de atletismo do País, a BM&F Bovespa, a que melhor paga salários. Por conta dos resultados de 2014, ele não faz parte do Programa Nacional de Apoio a Atletas de Alto Nível em 2016. A entidade ainda não anunciou a lista dos beneficiados para o ano que vem.

Mario José, em sua postagem no Facebook, trata a gestão de CBAt como uma "ditadura". "O que esperar de administradores que não honram o que prometem? Ilustríssimos 'Antônios', presidente (José Antônio Martins) e diretor técnico (Antônio Carlos Gomes), não é digno oferecerem esmola para mim, não vou mendigar, sou um atleta e podem ceifar tudo menos a minha dignidade", escreveu o marchador.

Sem qualquer risco de não ficar como um dos três melhores brasileiros do ranking da marcha 50km e, assim, garantido no Rio-2016, Mario José diz não temer abrir guerra contra a CBAt. "Conheço os riscos de falar a verdade, contudo alguém precisa começar a questionar onde os recursos (algo por volta de 19 milhões) estão sendo empregados. Nós atletas não somos apenas corpos em movimentos, somos cabeças pensantes e com organização mostraremos que CBAt não existe sem atletas."

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