Tópicos | Conselho Estadual de Política Cultural

O Governo de Pernambuco, por meio da Secult-PE/Fundarpe, lançou, na última quarta-feira (24), o edital que regulamentará as inscrições e o processo eleitoral de novos representantes (titulares e suplentes) da sociedade civil para o Conselho Estadual de Política Cultural (CEPC/PE), no biênio 2021/2023.

O pleito prevê duas etapas: inscrição e habilitação para participação no fórum setorial de cada segmento e área; realização de um fórum setorial, por segmento ou área, para eleição de um conselheiro titular e respectivo suplente.

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As inscrições dos candidatos poderão ser feitas virtualmente entre os dias 8 e 22 de março de 2021, via plataforma Prosas (www.cultura.pe.gov.br/editais-prosas). Já o resultado final do processo eleitoral deverá ser divulgado até o dia 4 de junho de 2021, nos canais oficiais da Secult-PE/Fundarpe.

Os fóruns setoriais ou específicos serão divididos em segmentos e áreas, conforme definidos no art. 4º do Decreto 41.777/2015. São eles: 1) Arquitetura e Urbanismo; 2) Artes Visuais e Fotografia; 3) Artesanato; 4) Audiovisual; 5) Circo; 6) Dança; 7) Design e Moda; 8) Gastronomia; 9) Literatura; 10) Música; 11) Teatro e Ópera; l2) Cultura popular de matriz ibérica; 13) Cultura popular de matriz africana; 14) Cultura popular de matriz indígena; 15) Produtores culturais; 16) Pontos de cultura; 17) Movimentos sociais, comunitários e de direitos urbanos, de mídia livre, de juventude e estudantil; 18) Zona da Mata; 19) Agreste; e 20) Sertão.

Para cada segmento ou área contemplado, será realizado um fórum setorial para a eleição de um conselheiro titular e respectivo suplente para cada segmento ou área. Os eleitos serão os dois mais votados, necessariamente um titular e um suplente por segmento ou área para mandato de dois anos, renovados por igual período. Em caso de empate para definição dos conselheiros eleitos, titular e suplente, será considerado eleito titular o candidato com maior idade. 

Os suplentes serão sempre os segundos candidatos mais votados para cada segmento ou área. É importante ressaltar que quem se candidata deverá apresentar, no ato de sua inscrição, uma comprovação de vinculação ao segmento/área que pretende concorrer ao CEPC/PE.

"O CEPC/PE é um dos instrumentos mais democráticos e participativos da política cultural do Estado. Como ele é um órgão colegiado que contempla vários segmentos e áreas culturais, esse processo eleitoral visa dar mais transparência à sua composição", comenta o secretário estadual de Cultura, Gilberto Freyre Neto.

Já o presidente da Fundarpe, Marcelo Canuto, destaca que "a renovação dos membros do colegiado permite que a sociedade discuta e proponha novas pautas, além de contribuir com a formulação e consolidação de políticas públicas que atendam mais e melhor aos anseios e às demandas da cadeia produtiva e cultural pernambucana".

Para o vice-presidente da Fundarpe, Severino Pessoa, a participação da sociedade civil é decisiva para uma boa representação. "É fundamental que possamos contar com a contribuição e participação de todos aqueles que formam o tecido cultural. Todas as linguagens artísticas precisam ter pessoas comprometidas com os avanços e desafios de constituir uma política pública. Sem a sociedade, não temos como avançar. É também importante ressaltar que o CEPC/PE tem formação paritária, sendo metade eleita pela sociedade civil e a outra metade de representantes do governo", resumiu ele.

INSCRIÇÕES ON-LINE - Considerando o momento de pandemia da Covid-19 (coronavírus) e os riscos inerentes às reuniões e/ou fóruns presenciais, as inscrições/habilitações e os fóruns eletivos de segmentos e áreas culturais serão realizados exclusivamente por meio da plataforma digital on-line, disponível no site: prosas.com.br/editais. Para realizar a inscrição e candidatura, o participante deverá criar uma conta gratuita de “empreendedor” na aba: prosas.com.br/empreendedores

As inscrições e as candidaturas deverão ser realizadas entre às 8h do dia 8 de março de 2021 até às 18h (horário de Brasília) do último dia de inscrição, 22 de março de 2021, considerando envio de todos os documentos de inscrição na versão final (não serão aceitas inscrições em rascunho). A plataforma on-line para inscrições interromperá o recebimento de inscrições, após o horário limite estabelecido.

No dia 30 de março de 2021, a Secult-PE/Fundarpe divulgará todos os dados relacionados à inscrição, habilitação, candidaturas e propostas, por segmento e área. Os fóruns virtuais começam a ser realizados no dia 19 de abril e estendem-se até 14 de maio de 2021. O resultado das eleições em cada fórum setorial será informado no Diário Oficial do Estado e divulgado no Portal da Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco (www.cultura.pe.gov.br).

Acesse aqui todos os documentos e anexos relacionados ao processo eleitoral do Conselho Estadual de Política Cultural (CEPC/PE).

 

*Via Assessoria de Comunicação

 

Nesta terça (26), acontece a Plenária Final da eleição para o novo Conselho de Política Cultural de Pernambuco, realizada pela Secretaria Estadual de Cultura e pela Fundarpe. Devem participar 100 delegados eleitos em fóruns dos mais diversos segmentos da cultura pernambucana. A votação será no Teatro Arraial Suassuna, às 18h30, se pelo menos 50% dos delegados estiverem presentes. Caso contrário, uma segunda convocação será feita às 19h30. 

Os representantes de cada segmento presentes na Plenária deverão indicar ao menos dois candidatos a conselheiros, entre os cinco delegados eleitos no fórum específico, que atuarão como representates da sociedade civil. Para ser eleito, o candidato deve obter o mínimo de 30 votos entre os 100 delegados presentes. Em caso de empate será eleito aquele de maior idade.

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Serviço

Plenária para eleição dos representantes da sociedade civil no Conselho Estadual de Política Cultural 

Terça (26) | 18h

Teatro Arraial Suassuna (Rua da Aurora, 457 - Boa Vista)

O Projeto de Lei (PL) 1932/2014, que trata da criação do Conselho Estadual de Política Cultural (CEPC) e do Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural em Pernambuco, ganhou um reforço de peso após a audiência publica realizada na última terça-feira (20), na Assembleia Legislativa do Estado (Alepe). O idealizador do Sistema Nacional de Cultura (SNC), João Roberto Peixe, ex-secretário de Cultura do Recife (2001-2008) e com passagem recente pelo Ministério da Cultura (MiNC), enviou à deputada Teresa Leitão (PT), relatora da PL, uma proposta com várias alterações no texto da lei. Na sugestão, que deve ou não ser acatada pela deputada, Roberto Peixe propõe alterações como a criação de um conselho único, o CEPC, e outras adequações previstas no SNC.

“As mudanças propostas serão incorporadas ou não pela relatora e servirão de objeto de negociações com os demais deputados e com o Governo do Estado”, explica Peixe. “Depois disso é que ela (Teresa Leitão) apresentará sua proposta para votação pelos deputados nas Comissões da Alepe”, revela o ex-secretário de Cultura do Recife, que além de enviar o documento para Teresa Leitão disponibilizou o material para consulta popular no grupo Direitos Culturais do Facebook.

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Outro ponto importante na sugestão de Roberto Peixe é a forma que se dará a formação do conselho. No texto original, assinado por Eduardo Campos, então governador de Pernambuco, os membros da sociedade civil seriam indicados através de decreto. Já Peixe sugere que “eles serão eleitos pelos dos segmentos culturais e das Regiões de Desenvolvimento dos quais participem".

Composição do Conselho Estadual de Política Cultural

De acordo com a sugestão de PL enviada por Roberto Peixe, o CEPC seria constituído por 64 membros titulares e igual número de suplentes, sendo 33 membros titulares e respectivos suplentes representando o Poder Público, representado por instituições como Secretaria de Cultura, Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (FUNDARPE), Representação Regional do MinC, Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Fundação Joaquim Nabuco (FUNDAJ), Universidade de Pernambuco (UPE) e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), entre outras.

Em paralelo, os outros 33 membros titulares e respectivos suplente irão representar a sociedade civil através dos setores de Artes Visuais, Design, Artesanato, Arquitetura e Urbanismo, Audiovisual, Arte digital, Música, Teatro, Dança, Circo, Gastronomia e Cultura Popular, entre outros segmentos. 

Entraves com o Sistema Nacional de Cultura

Pernambuco foi o último estado da União a assinar o acordo de cooperação com o Ministério da Cultura (MinC) e aderir ao SNC. Mas para que a adesão pernambucana seja definitiva, o Estado precisa nos próximos dois anos definir duas coisas: o Plano Estadual de Cultura e reformular o Conselho Estadual de Política Cultural.

"Tem muita coisa (no SNC) que precisa ser aprofundada e maturada", diz Marcelo Canuto

No caso do CEPC, o Sistema Nacional de Cultura exige que ele seja formado por, no mínimo, 50% de representantes da sociedade civil eleitos democraticamente. Atualmente, o Conselho Estadual de Cultura de Pernambuco é formado por dez ‘notáveis’ indicados pelo governador do Estado, incluindo o poeta Marcus Accioly, primo de Eduardo Campos.

A deputada Teresa Leitão (PT), relatora do Projeto de Lei Ordinária Nº 1932/2014, que cria o Conselho Estadual de Política Cultural e o Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural em Pernambuco, realizou na manhã desta terça-feira (20) uma audiência pública para tratar o assunto. O encontro foi realizado no gabinete da parlamentar na Assembleia Legislativa do Estado (Alepe) e contou com a presença de representantes da classe artística, de Marcelo Canuto, secretário de Cultura de Pernambuco (Secult/PE), Severino Pessoa, presidente da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), e enviados do Ministério da Cultura (Minc) e da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

“Eu convoquei esta audiência pública porque há uma expectativa da sociedade na alteração desse projeto de lei, no sentido de dar a ele um feitio condizente com a política cultural do país e com o Sistema Nacional de Cultura”, explicou Teresa Leitão ao LeiaJá. “Como relatora, farei um relatório alternativo e enviarei para o Governo do Estado, através da Secult/PE, que avaliará o documento e depois fará uma análise das alterações solicitadas pela classe artística”, revela a deputada, que integra a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Alepe. 

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Entraves com o Sistema Nacional de Cultura

Pernambuco foi o último estado da União a assinar o acordo de cooperação com o Ministério da Cultura (MinC) e aderir ao Sistema Nacional de Cultura (SNC). Mas para que a adesão pernambucana seja definitiva, o estado nordestino precisa nos próximos dois anos estruturar duas coisas: o Plano Estadual de Cultura e reformular o Conselho Estadual de Política Cultural. 

No caso do conselho, o SNC exige que ele seja formado por, no mínimo, 50% de representantes da sociedade civil eleitos democraticamente. Atualmente, o Conselho Estadual de Cultura de Pernambuco é formado por dez ‘notáveis’ indicados pelo governador do Estado, incluindo o poeta Marcus Accioly, primo de Eduardo Campos. 

Polêmica com a criação de dois conselhos

Dias antes de renunciar ao Governo de Pernambuco, Eduardo enviou à Alepe o Projeto de Lei Ordinária Nº 1932/2014, cujo texto original cria um órgão intitulado Conselho Estadual de Política Cultural, que atende às exigências do Sistema Nacional de Cultura, e outro chamado Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural de Pernambuco. Ainda segundo o texto do projeto de lei, a participação no Conselho Estadual de Política Cultural será remunerada pelo valor de R$ 450 por sessão, que pode acontecer mensalmente duas vezes. Já a participação no Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural será remunerada pelo valor de R$ 450. Neste caso, os conselheiros poderão se encontrar seis vezes num único mês.

Segundo Teresa Leitão, a questão que teve mais repercussão durante a audiência pública realizada nesta terça-feira (20) foi a quantidade de conselhos a serem criados. “A maioria das pessoas que participaram da audiência defende a criação de um conselho único. E defende também que a questão da preservação do patrimônio seja tratada de forma setorial por este conselho. Além disso, há outras sugestões que envolvem o órgão estadual, como o aperfeiçoamento da instituição, o detalhamento das atribuições e a remuneração dos conselheiros”, explica a deputada. Ainda de acordo com Teresa Leitão, se o cronograma inicial foi seguido a Alepe votará o texto do Projeto de Lei Ordinária Nº 1932/2014 nas próximas semanas.

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