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Cantora emblemática na música popular brasileira, Elza Soares, que morreu em janeiro de 2022, tem seu rosto estampado, a partir deste sábado, 22 de julho, na Rua da Consolação, uma das mais importantes vias da capital paulista.

A obra, na verdade, é uma restauração de uma antiga imagem da cantora, de 2020, inaugurada pelo bloco Acadêmicos do Baixo Augusta, que já havia sido desgastada pelo tempo. A obra fica ao lado do Passeio Paulista, projeto de uso misto que está em fase final de obras, e pode ser vista por quem sobe a Rua da Consolação no sentido da Avenida Paulista.

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A nova imagem da cantora, que possui cerca de 870 metros quadrados, é assinada pelo artista Felipe Cama que utiliza técnica de grafite e tem reprodução realizada por Dicesarlove, especialista em pintura hiper-realista. A imagem de referência é uma fotografia de Frâncio de Holanda.

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Elza Soares, uma das mais importantes cantoras da música popular brasileira, morreu aos 91 anos, em casa, no Rio de Janeiro. Entre as dezenas de discos que lançou, deixou sucessos como Se Acaso Você Chegasse, Salve a Mocidade, Saltei de Banda, Meu Guri, Dura na Queda e A Carne.

Em julho deste ano, foi lançado o álbum póstumo e inédito deixado por Elza Soares, No Tempo da Intolerância. Nele, estão, além de composições assinadas por Elza com parceiros, uma música que Rita Lee e Roberto de Carvalho fizeram especialmente para ela, Rainha Africana, uma das últimas músicas feitas por Rita.

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O Metrô de São Paulo vai construir um novo túnel para ligar as Estações Paulista, da Linha 4-Amarela, e Consolação, da Linha 2-Verde. O objetivo é tentar aliviar a superlotação no local. A conexão foi apelidada de "túnel dos pinguins" graças à comparação de um ex-presidente da empresa, ao descrever o fluxo lento de passageiros. Já foi aberto o processo para contratar o projeto executivo da obra, que será financiada pelo Banco Mundial.

O traçado do novo túnel será definido pelo projeto a ser contratado. Quem anda ali todo dia, entretanto, espera que o trajeto seja menor. "É muito longo. Mesmo sem estar lotado, o percurso de uma plataforma à outra demora cinco minutos", reclama a analista Eliane Oliveira, de 30 anos. "E quando lota muito, como hoje (ontem), desligam a plataforma."

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A passagem - na verdade, são três túneis interligados - tem 171,6 metros de extensão. Hoje, afirma o Metrô, por lá circulam 22,5 mil pessoas nos horários de pico da manhã e da tarde.

Inaugurado juntamente com a Estação Paulista em setembro de 2011, o túnel se mostrou subdimensionado desde o primeiro dia de operação no horário de pico. Grades tiveram de ser instaladas para separar o fluxo de passageiros e o piso tátil original, voltado para pessoas com deficiência visual, teve de ser alterado.

A ideia agora é que o túnel existente seja de mão única, apenas para passageiros que vão para a Estação Consolação, na Avenida Paulista. A nova passagem subterrânea será usada para aqueles que seguem para a Estação Paulista, que fica na Rua da Consolação.

Para o ano que vem, é prevista a abertura da extensão da Linha 5-Lilás, na zona sul, com a promessa de ajudar a melhorar a distribuição de passageiros na rede e desafogar o túnel. Mesmo assim, o Metrô estima que, em 2030, esse volume de passageiros pule para 34 mil pessoas nos horários de pico.

"Quando fica muito cheio, a gente demora muito para passar. É muita gente. Pego ele todos os dias por volta das 7 horas, e é sempre superlotado", conta a professora Ana Claudia de Assis, de 28 anos.

Proposta

Na semana passada, o Metrô publicou no Diário Oficial Empresarial um Pedido de Manifestação de Interesse (PMI) convocando empresas a apresentar projetos para o novo túnel. O recurso a ser usado faz parte de uma verba de R$ 400 milhões que o Metrô contratou com o Banco Mundial para obras da Linha 4.

Segundo o termo de referência do PMI, o novo túnel sairá não da passarela suspensa sobre as plataformas da Linha 4, como o atual, mas sim do corredor que liga a plataforma à saída para a Rua da Consolação. Dali, o túnel seguiria na diagonal do túnel existente, o encontrando na área das esteiras rolantes da Linha 2-Verde. As consultorias serão selecionadas de acordo com critérios do banco.

As empresas devem comprovar experiência em projetos similares e vão se responsabilizar pelo gerenciamento das obras. O Metrô cadastrará as interessadas até o próximo dia 17. Mas não há estimativa do valor da obra nem prazo de conclusão.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Jazigos violados, troca de caixões, ausência de urnas para armazenamento de cinzas, ossadas expostas. A lista de denúncias contra o Serviço Funerário Municipal inclui até funcionário fantasma nomeado pela chefia.

Tombado pelos órgãos do patrimônio histórico, o Cemitério da Consolação é o principal exemplo do descaso. Sem guaritas, câmeras ou vigias, a primeira necrópole da capital virou alvo fácil de ladrões.

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Na quinta-feira (21) passada, a reportagem contou mais de 50 túmulos saqueados. O vandalismo pode ser visto logo na entrada principal, projetada por Ramos de Azevedo. Há uma sequência de túmulos sem porta (ou emparedados por tijolos improvisados), sem placas de identificação e até sem adornos, como anjos de mármore, bronze ou cobre. Parte dessas imagens pesa mais de cem quilos e desaparece do dia para a noite.

Nas três horas em que a reportagem esteve no local, nenhum vigia ou guarda-civil foi visto. Nem mesmo os chamados agentes de segurança faziam ronda. Marcelo Ferreira da Silva, nomeado pela superintendente do Serviço Funerário Municipal, Lúcia Salles França Pinto, é oficialmente um deles. Contratado em outubro de 2015, ele poderia trabalhar na Consolação ou em outro cemitério municipal, mas passou 16 dias de julho na Europa, com a namorada e irmã de Lúcia, a chef de cozinha Daniela França Pinto.

Fotógrafo, Silva não é conhecido entre os funcionários da autarquia. No local onde deveria trabalhar, uma servidora afirmou à reportagem que nunca havia ouvido falar dele. Seu salário base é de R$ 1,4 mil, segundo o portal da Prefeitura.

Para quem teve o jazigo da família depredado, a falta de segurança é problema de gestão. "Como ninguém vê três estátuas de mármore sendo roubadas de um túmulo? Eram obras de arte: um anjo, uma imagem de Nossa Senhora e outra de São José. Além disso, roubaram a placa em bronze com o nome da minha mãe", diz o advogado José Roberto Bernardez.

A mulher em bronze que "descansava" sobre o túmulo da família de Regina Acras também foi levada do cemitério, em 28 de abril. "Foram cinco furtos. Começou com a porta em bronze, depois as placas e, agora, a estátua. O cemitério era lindo, cheio de obras de arte, e está feio, tamanho o descaso. É de chorar", diz a fonoaudióloga.

Em razão da onda de saques, parte dos túmulos está sem proteção. É possível ver ossadas expostas e estátuas depredadas, como anjos sem cabeça ou crucifixos partidos ao meio.

Caixão

Também vítima da baixa qualidade do serviço, Wanglil Ribeiro dos Santos, morto aos 27 anos, foi enterrado no Cemitério Municipal São Luis em um caixote improvisado, em 1º de julho. O rapaz pesava 250 quilos e não teve uma urna adequada, segundo a família. "Colocaram ele num caixão quadrado. O funcionário até tentou achar um modelo maior, mas disse que não tinha", conta o irmão, Wagner Ribeiro, de 34 anos.

Funcionários do Serviço Funerário contam que as agências têm caixões para obesos, mas que o custo é alto, e a família de Santos alegou não ter como pagar o enterro. A gestão Fernando Haddad (PT) disse que forneceu "embalagem de padrão internacional e específica para casos acima de 200 quilos".

Outro munícipe, que não quis ser identificado, conta que comprou um caixão de luxo para a filha e recebeu outro, de qualidade inferior, em 29 de maio. A Prefeitura reconheceu o erro e disse que ressarcirá a família.

Em nota, o Serviço Funerário informou que neste ano "fez mais de 74 mil enterros, quase em sua totalidade bem-sucedidos". Mas, em junho, o Estado mostrou que o órgão entregou cinzas de restos mortais cremados na Vila Alpina em sacos plásticos por falha no estoque.

Promotoria

A promotora Lilian Fruet visitou o Cemitério da Consolação na sexta-feira para verificar as denúncias de falta de segurança. Inquérito reaberto neste ano apura as responsabilidades dos furtos, assim como a omissão das autoridades públicas na defesa do patrimônio histórico.

O vereador Nelo Rodolfo (PMDB) pediu a intervenção do Ministério Público e investigação sobre "má gestão e possíveis atos de improbidade administrativa" dos responsáveis pelos cemitérios. Ele estuda pedir abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Dois homens roubaram R$ 2,5 mil da Hamburgueria Sujinho na noite de sábado,na Consolação, região central de São Paulo. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, os bandidos entraram no restaurante por volta das 23h30, se dirigiram ao caixa e perguntaram se o local aceitava cartão. Em seguida, anunciaram o assalto, pegaram o dinheiro e fugiram.

De acordo com o caixa, um dos bandidos simulava estar com uma arma sob o casaco, e ameaçou matá-lo caso o funcionário não entregasse o que ele pedia. O caso foi registrado primeiramente no 4 ºDP (Consolação) e encaminhado ao 78ºDP (Jardins), que conduz as investigações. Não há informações de que a dupla tenha assaltado mais alguém dentro do restaurante.

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