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Imagens católicas representando Nossa Senhora do Carmo e São João Batista foram arrancadas do altar e quebradas com golpes de picareta, na Igreja Matriz de Sete Barras, no Vale do Ribeira, interior de São Paulo. O autor do vandalismo deixou o instrumento cravado na imagem da Virgem, considerada histórica. A Diocese de Registro, que abrange Sete Barras, apontou o caso como intolerância religiosa e informou que fará um ato de desagravo.

A invasão da igreja aconteceu entre a noite de domingo (1º) e a madrugada desta segunda-feira (2). O padre Francisco Rodrigues Rocha Neto constatou o vandalismo ao abrir o templo, de manhã. "Deparei-me com um cenário de horror, com as imagens mais preciosas todas quebradas, o nosso sacrário profanado, as hóstias consagradas espalhadas pelo chão", descreveu. Segundo ele, o autor ou autores do vandalismo arrombaram a janela da sacristia para invadir a igreja, onde ele havia celebrado uma missa no domingo à noite.

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As imagens quebradas são históricas, segundo o padre. A de São João Batista estava no local havia 80 anos. Já a de Nossa Senhora do Carmo foi doada ao município há 123 anos, após ser transportada de barco, pelo Rio Ribeira de Iguape, desde a cidade de Eldorado, na mesma região. "Muitos fiéis choraram ao saber do ocorrido, pois há uma forte ligação da comunidade com o que as imagens representam, em termos de cultura e religiosidade, para a fé da população", disse.

Devido ao vandalismo, a missa que seria realizada às 7h na Igreja Matriz foi suspensa. As atividades religiosas foram transferidas provisoriamente para a igreja da paróquia de Nossa Senhora Aparecida, na Vila São João. "Houve também a violação do sacrário, a parte mais sagrada da igreja. Parece que a intenção era demonstrar intolerância, atingir a fé da população", disse o padre.

Uma equipe da Polícia Civil esteve no local e colheu impressões digitais tentativa de chegar aos suspeitos do ataque. Foi constatado o roubo do dinheiro doado como oferta durante a missa de domingo que estava em um cofre. O caso foi registrado como furto, ultraje a culto e impedimento ou perturbação de ato religioso.

Nesta terça-feira (3), o padre levou as imagens danificadas para um especialista que ainda avalia se vai ser possível restaurar as peças. O bispo da Diocese de Registro, Dom Manoel Ferreira dos Santos lamentou a profanação. "Mexeram com o Santíssimo Sacramento, jogaram no chão as hóstias consagradas, onde cremos que o próprio Cristo está presente. É sinal de intolerância religiosa e falta de fé", disse. Os atos de desagravo à profanação ainda serão agendados.

A prefeitura de Sete Barras emitiu nota de repúdio contra a invasão e atos de profanação à Igreja Matriz da Paróquia São João Batista. "A prefeitura lamenta profundamente os danos materiais, históricos e da fé religiosa causados pela depredação e repudia tais atos", disse, em nota.

Arrastão

Esta não é a primeira vez que a igreja matriz de Sete Barras se torna alvo de vândalos e ladrões. Em 2018, criminosos já haviam arrombado o templo, mas apenas para furtar o dinheiro doado durante as missas. Na ocasião, a quadrilha fez uma espécie de "arrastão", invadindo e furtando igrejas também em Eldorado, Pariquera-Açu e Registro, na mesma região. Conforme a polícia, os ladrões levaram, no total, cerca de R$ 30 mil na época. Ninguém foi preso.

Cantora emblemática na música popular brasileira, Elza Soares, que morreu em janeiro de 2022, tem seu rosto estampado, a partir deste sábado, 22 de julho, na Rua da Consolação, uma das mais importantes vias da capital paulista.

A obra, na verdade, é uma restauração de uma antiga imagem da cantora, de 2020, inaugurada pelo bloco Acadêmicos do Baixo Augusta, que já havia sido desgastada pelo tempo. A obra fica ao lado do Passeio Paulista, projeto de uso misto que está em fase final de obras, e pode ser vista por quem sobe a Rua da Consolação no sentido da Avenida Paulista.

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A nova imagem da cantora, que possui cerca de 870 metros quadrados, é assinada pelo artista Felipe Cama que utiliza técnica de grafite e tem reprodução realizada por Dicesarlove, especialista em pintura hiper-realista. A imagem de referência é uma fotografia de Frâncio de Holanda.

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Elza Soares, uma das mais importantes cantoras da música popular brasileira, morreu aos 91 anos, em casa, no Rio de Janeiro. Entre as dezenas de discos que lançou, deixou sucessos como Se Acaso Você Chegasse, Salve a Mocidade, Saltei de Banda, Meu Guri, Dura na Queda e A Carne.

Em julho deste ano, foi lançado o álbum póstumo e inédito deixado por Elza Soares, No Tempo da Intolerância. Nele, estão, além de composições assinadas por Elza com parceiros, uma música que Rita Lee e Roberto de Carvalho fizeram especialmente para ela, Rainha Africana, uma das últimas músicas feitas por Rita.

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A Rússia suspendeu nesta segunda-feira (26) as medidas de segurança instauradas em Moscou durante a rebelião do grupo paramilitar Wagner, em uma tentativa de retomar a normalidade após uma crise sem precedentes que enfraqueceu a imagem do presidente Vladimir Putin.

A rebelião do grupo fundado por Yevgueni Prigozhin, um bilionário que já foi aliado de Putin, durou 24 horas e terminou no sábado à noite com um acordo entre ele e o Kremlin, após a mediação do presidente de Belarus, Alexander Lukashenko.

Com o acordo, Prigozhin, comandante do grupo paramilitar, obteve garantias de imunidade para ele e seus combatentes em troca do fim da rebelião. O Kremlin anunciou que o empresário deve viver no exílio em Belarus.

As agências de notícias russas, no entanto, informaram nesta segunda-feira, com base em uma fonte da Procuradoria Geral, que a investigação contra Prigozhin continua aberta.

As autoridades anunciaram o fim do "regime de operação antiterrorista" - que concede mais poderes às forças de segurança - na região de Moscou e em Voronezh, ao sul da capital, onde as unidades do grupo Wagner entraram e localidade que registrou tiroteios.

A medida foi adotada diante da "ausência de ameaças para a vida" dos moradores, afirmou o prefeito de Moscou, Serguei Sobianin, que agradeceu a "calma e compreensão" dos moscovitas.

Vladimir Putin não aparece em público desde o discurso exibido na televisão na manhã de sábado, no qual chamou a rebelião liderada por Prigozhin de "facada nas costas".

Também reina a incerteza sobre o paradeiro dos 25.000 homens que, segundo Prigozhin, o apoiaram em sua rebelião: Eles estão em suas bases na Ucrânia? Ou estão na Rússia?

Apesar da aparente normalidade propagada pelas autoridades nesta segunda-feira, com a divulgação de imagens do ministro da Defesa, Serguei Shoigu, passando em revista as tropas russas na Ucrânia, a rápida aventura empreendida pelos insurgentes do grupo Wagner entre a noite de sexta-feira e a noite de sábado provocou grande comoção na Rússia.

Durante 24 horas, as forças de Prigozhin assumiram o controle de várias unidades militares na cidade estratégica de Rostov do Don, no sudoeste da Rússia, e avançaram 600 km na direção de Moscou, ao que parece sem grandes dificuldades.

Em Rostov, os combatentes paramilitares, inclusive, foram aplaudidos quando deixaram o quartel-general militar que haviam ocupado, a partir do qual são coordenadas as operações na Ucrânia.

- "Rachaduras" no regime russo -

Apesar de o golpe ter acabado de maneira tão repentina quanto começou, a crise representa o maior desafio que Vladimir Putin já enfrentou desde sua chegada ao poder em 1999.

Para o secretário de Estado americano, Antony Blinken, a crise revela "verdadeiras rachaduras" na autoridade de Putin.

"O fato de que existe alguém de dentro questionando a autoridade de Putin e questionando diretamente por que ele iniciou a agressão contra a Ucrânia, isto, em si, é algo muito forte", disse Blinken ao canal CBS News no domingo.

Na mesma linha, o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, declarou nesta segunda-feira que a rebelião dos paramilitares demonstra que a ofensiva na Ucrânia está "rachando o poder russo e afetando seu sistema político".

"Os acontecimentos do fim de semana são uma questão interna russa e uma nova demonstração do grande erro estratégico que o presidente Putin cometeu com a anexação ilegal da Crimeia e a guerra contra a Ucrânia", afirmou o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg.

No início da rebelião, o fundador do grupo Wagner prometeu "libertar o povo russo", com críticas em particular a seus dois grandes inimigos: o ministro da Defesa Serguei Shoigu e o comandante do Estado-Mayor Valeri Guerasimov, acusados por Prigozhin de terem sacrificado milhares de combatentes na Ucrânia.

Guerasimov não aparece em público desde a explosão da crise. Shoigu apareceu em um vídeo exibido pela televisão russa que mostra uma visita do ministro às tropas do Kremlin na Ucrânia.

Nas imagens, Shoigu acompanha a apresentação de um relatório por um general, examina alguns mapas e observa posições russas durante um voo de helicóptero.

Não foi possível confirmar a data da gravação com fontes independentes.

Na Ucrânia, vários analistas consideram que a crise na Rússia poderia enfraquecer as tropas de Moscou na frente de batalha e beneficiar os soldados de Kiev, envolvidos em uma difícil contraofensiva há algumas semanas.

Nesta segunda-feira, a vice-ministra ucraniana da Defesa, Ganna Maliar, anunciou que o exército retomou 17 quilômetros quadrados das forças de Moscou, o que eleva o total de território recuperado a 130 km2 desde o início de junho.

Uma casa com uma estátua de Belzebu na frente de uma casa viralizou nas redes sociais nos últimos dias após um internauta publicar a foto e escrever que “o vizinho novo chegou causando no bairro”. Após a repercussão, a proprietária da casa Mãe Michelly da Cigana, que, na verdade, mora no local há sete anos, publicou uma sequência de stories no Instagram falando sobre a imagem: “Belzebu pode te dar tudo o que tem na terra. Ele é o senhor dos caminhos”. 

Mãe Michelly explicou que a imagem de Belzebu representa proteção/guardião, e o colocou no local para proteger a casa. Além disso, segundo ela, a cor da casa era rosa, mas está em processo de mudança para cinza e branco após uma ordem da divindade. 

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“Foi por isso, para proteger o meu portão, que eu coloquei Belzebu, o maioral. E eu não sou vizinha nova, não. Já moro há sete anos aqui. Agora, coloquei ele no portão há alguns meses. A frente da minha casa tá uma loucura, virou ponto turístico”, disse, bem humorada, enquanto vários carros e motos passavam na rua. 

Cigana também mostrou o túmulo de Belzebu, que fica na parte interna da casa e é aberto apenas uma vez ao ano, “entre a quinta e sexta-feira santa, à meia-noite”. “Tem também a casa da Maria Padinha e, dentro dela, o assentamento de Belzebu, que fica enterrado e abrimos o túmulo, tiramos a imagem e ele come na terra. Belzebu pode te dar tudo o que tem na terra. Ele é o senhor dos meus caminhos. Toda semana a gente serve sete bebidas diferentes, fazemos os nossos ritos”, informou. 

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A HBO divulgou uma nova imagem oficial de ‘The Last of Us‘, estrelada por Pedro Pascal (‘O Mandaloriano’, "Narcos") e Bella Ramsey (‘Game of Thrones’). A foto traz uma parede desbotada e envelhecida com a seguinte frase: “quando você está perdido na escuridão”. A produção estreará oficialmente no dia 15 de janeiro.

A série é baseada na franquia de jogos que leva o mesmo nome e que nasceu no PlayStation 3 e atualmente recebeu no PlayStation 5 uma nova versão do primeiro jogo, com gráficos e jogabilidade aprimorados. O jogo é desenvolvido pelo estúdio Naughty Dog, considerado um dos maiores sucessos da Sony.

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O elenco ainda conta com Gabriel Luna, Merle Dandridge, Nick Offerman, Anna Torv, Merle Dandridge, Nico Parker, Jeffrey Pierce, Con O’Neill, Murray Bartlett, Natasha Mumba e Storm Reid.

A trama se passa 20 anos após a destruição da civilização moderna. Joel, um sobrevivente grosseiro, é contratado para contrabandear Ellie, uma garota de 14 anos, para fora de uma zona de quarentena opressiva. O que começa como um pequeno trabalho logo se torna uma jornada brutal e dolorosa, já que ambos devem atravessar os EUA e depender um do outro para sobreviver.

A série foi criada por Mazin (‘Chernobyl’), que também atua como roteirista e produtor executivo da adaptação, ao lado de Druckmann. 

A atualização de dezembro do Excel conta com novas funções para fórmulas, imagens e links. Em uma publicação em seu site, a Microsoft divulgou as novidades e destacou também o que vai para o aplicativo na web e nas versões para computadores, sejam eles o próprio Windows ou Mac. O aplicativo de planilhas para a web agora conta com a função Imagem e uma ferramenta para adicionar barra de pesquisa no painel de consultas. Já o Mac tem apenas a função Imagem.  

A versão do utilitário no Windows permite ao usuário adicionar atalho de teclado para abrir o editor do Power Query, criar tipos de dados Power Query animados (Insiders) e adicionar “Obter Dados de Arrays Dinâmicos (Insiders). E claro, a função Imagem também está presente. Disponível para todos, a função Imagem insere-se em células de um local de origem juntamente com o texto alternativo. “Suas imagens agora podem fazer parte da planilha, em vez de flutuar no topo. Você pode remover e redimensionar células, classificar e filtrar e trabalhar com imagens em uma tabela do Excel”, destacou a empresa no site oficial.  

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A ferramenta começou a ser testada pelos Office Insiders em agosto. Eles também puderam experimentar a versão do recurso para Android. Os aplicativos do sistema operacional móvel, porém, ainda não tiveram a função disponibilizada. Confira a seguir, a lista completa de novidades que estão sendo disponibilizadas para o software de planilhas da Microsoft:  

Excel para Web: Sugestões de fórmulas; Fórmula por exemplo; Links sugeridos; Adicionar barra de pesquisa no painel de consultas; Função Imagem.  

Excel para Windows: Adicionar atalho de teclado para abrir o editor do Power Query; Criar tipos de dados Power Query animados (Insiders); Adicionar “Obter Dados de Arrays Dinâmicos” (Insiders); Função Imagem. 

Excel para Mac: Função Imagem. 

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O Museu Memória de Nazaré completa 10 anos e recebe novas instalações imersivas e interativas com experiências sensoriais. A revitalização foi patrocinada pela Diretoria da Festa de Nazaré – DFN, com uma equipe de especialistas e consultores de Belém e de outras cidades brasileiras.

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Com mantos da Imagem Peregrina, pedidos e promessas de devotos, fotos de romarias e cartazes de edições anteriores do Círio de Nazaré, o Memória de Nazaré proporciona aos visitantes uma viagem no tempo. A exposição apresenta a maior festividade católica do mundo desde o seu início até a sua atual formatação.

Julia Libânio, membro da Coordenação Pastoral de Turismo, afirma que o espaço é importante para peregrinos visitantes e viajantes, visto que é possível demonstrar devoção durante todo o ano, principalmente aqueles que não puderem estar no Círio ou desejam matar a saudade.

O Memória de Nazaré, após a revitalização, possui sete espaços, nos quais está apresentada a trajetória do Círio, de acordo com Julia. “Temos agora novos setores com tecnologia sensoriais, onde as pessoas podem ter essa sensação de como é a missa de descida da imagem. É o momento mais imersivo, podemos dizer assim”, revela.

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O apresentador de TV Zeca Camargo esteve no local e relata que, nessa prévia, já é possível sentir a força do Círio. Hoje à frente de um programa na Rede Bandeirantes de Televisão, Zeca participou da festividade pela primeira vez em 2015 e, desde então, tornou-se frequentador ativo.

“Eu falo para as pessoas sempre que basta você vir uma vez. Você entende a força do Círio, a cada vez essa força se renova. Acho que as pessoas estavam querendo viver isso de novo e, claro, para quem é de fora como eu, acho que a procura é muito grande. Mas o paraense sabe que vai ser uma festa especial”, destaca.

Sinthia Lima, pedagoga, mora em Macapá, mas isso não a impede de acompanhar o Círio. A pedagoga menciona que quem já viveu a festividade de perto consegue viver a real emoção passada. Sinthia também fala que viver esse momento é indescritível.

“Esse memorial vem mostrando exatamente o que é o Círio de Nazaré. Desde a entrada, quando passamos pelo histórico do Círio, de como iniciou o contraste da primeira imagem achada e como foi o esforço da população daquela época para preservar essa imagem até a construção da Basílica e até os dias atuais”, conclui.

Serviço

Museu Memória de Nazaré.

Local: Ao lado da Casa de Plácido, no Centro Social de Nazaré, em Belém.

Horário de atendimento: 9h – 20h (durante a semana) | 15h – 21h (domingos). Horário sujeito a modificações.

Valor da entrada: R$ 10,00 (inteira) | R$ 5,00 (meia).

Proibida a entrada com alimentos.

Permitido fotografar.

Horário de atendimento para grupos: 9h30 | 11h | 15h | 17h.

Informações: seatur@santuariodenazare.com.br | (91) 4009-8400.

Por Amanda Martins, Lívia Ximenes, Sergio Manoel e Clóvis de Senna (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

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É uma tradição paraense, ao longo do ano, e especialmente no período do Círio, a visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré a paróquias e instituições públicas e privadas. Na última quinta-feira (21), a UNAMA – Universidade da Amazônia, unidade Alcindo Cacela, acolheu a Imagem Peregrina em um momento de fé e entre os devotos.

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A reitora da UNAMA, Betânia Fidalgo, afirma que essa tradição deve ser mantida por muitos anos na universidade e ressalta a importância do ato: “Maria Mãe e Mestra, ou seja, renovando a fé do processo educativo que a UNAMA faz há 48 anos. Muita emoção. Professores, professoras, colaboradores, alunos e alunas, todos reunidos esperando a nossa mãe".

A missa foi celebrada pelo padre Deogratias Muderhwa, da arquidiocese de Belém. Ele ressaltou um papel importante de Maria para os devotos: ela os educa como filhos para viverem bem com a fé. O padre também diisse que o momento é de manifestação do carinho de Nossa Senhora aos seus seguidores. “Esse momento é muito importante para a universidade e para todo mundo que reconhece que Deus nos enviou seu Filho, que nasceu de Nossa Senhora e que nós a veneramos como nossa Mãe.”

A coordenadora do curso de Psicologia da UNAMA Alcindo Cacela, Luzia Aquime, ressaltou sobre a importância que o Círio tem na vida dos paraenses. “É como se fosse o Natal. Na verdade, é uma grande confraternização, é um momento que todos nós nos enchemos de muita fé e a gente passa o Círio dessa forma, com muita emoção”, diz.

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A estudante de Licenciatura em História Silviane Montenegro, moradora do Outeiro, na região das ilhas de Belém, compartilha sua devoção à Imagem Peregrina.

“Eu fiz a caminhada de Outeiro para Basílica no ano passado e também acompanhei o Círio na estação da berlinda. Quando eu lembro eu me arrepio, porque é uma coisa marcante que ficou e eu quero continuar. A gente ficou dois anos sem o Círio e eu senti muita falta”, destacou.

Silviane revela que vivenciar o Círio é uma emoção inexplicável, de acolhimento e muita fé. A devota disse que participar desse momento em que a instituição recebe a imagem de Nossa Senhora de Nazaré é um sentimento único.

“Eu me senti muito feliz, são dois anos sem poder estar tão pertinho dela, a gente sente uma emoção tamanha, tanto que eu fiquei demais emocionada e foi lindo. Muito obrigada, eu agradeço à UNAMA”, concluiu.

Por Amanda Martins, Lívia Ximenes e Clóvis de Senna.

 

Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) conseguiram registrar em imagens o momento em que uma célula sofre processo de degeneração após infecção pelo vírus monkeypox, responsável pela varíola dos macacos. A ampliação da imagem em até 40 mil vezes permitiu mostrar de perto as partículas virais em processo de replicação no citoplasma da célula. 

Segundo os pesquisadores, estima-se que o vírus monkeypox meça 300 nanômetros, o que equivale a 0,00003 centímetro. Apesar de ser 300 vezes menor que a célula, os cientistas avaliam que ele se replica com facilidade ao conseguir infectá-la.

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A captação das imagens se deu durante um estudo sobre replicação viral, a partir de uma amostra clínica de um paciente infectado que foi posta em contato com células de linhagem Vero, frequentemente utilizadas para ensaios in vitro e isolamento viral. 

A pesquisa é coordenada pela chefe do Laboratório de Morfologia e Morfogênese Viral, Debora Ferreira Barreto Vieira, com colaboração de sua equipe (Milene Dias Miranda, Gabriela Cardoso Caldas e Vivian Ferreira), em parceria com pesquisadores do Laboratório de Enterovírus, referência em diagnóstico laboratorial em monkeypox para o Ministério da Saúde.

A monkeypox, também chamada de varíola dos macacos, foi declarada Emergência Internacional de Saúde Pública pela Organização Mundial de Saúde e já causou mais de 40 mil casos desde que o vírus saiu das regiões do continente africano onde costumava ser endêmico.

A doença pode ser transmitida por contato pessoal e íntimo, como beijo, abraço e relações sexuais, por contato com feridas, crostas ou fluidos corporais, e também por secreções respiratórias durante contato pessoal prolongado. 

Os sintomas podem incluir lesões na pele, febre, dor no corpo e dor de cabeça, entre outros. Pessoas com esses sintomas devem procurar os serviços de saúde para terem acesso à testagem.

A campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a alteração da foto do mandatário que vai aparecer nas urnas no dia da votação. Na primeira foto enviada ao TSE, Bolsonaro aparece sério - na nova, o presidente aparece sorrindo. 

O pedido foi feito na noite da última quarta-feira (17) e, segundo a CNN, a imagem já foi substituída. O registro de candidatura à reeleição de Jair Bolsonaro foi enviado ao TSE no dia 10 de agosto e o prazo se encerrou no dia 15 de agosto.

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“Jair Messias Bolsonaro, já qualificado nos autos do processo em epígrafe, vem, respeitosamente, por meio de seus advogados ao final subscritos, informar e requerer o que se segue. Conforme mídia entregue à SEDAP fisicamente e via e-mail na data de 15 de agosto de 2022, cuja formalização se requer também por meio da presente, pugna-se pela substituição da foto de urna do candidato, conforme arquivo anexo”, disse o requerimento do presidente.

Astrônomos do projeto internacional Event Horizon Telescope (EHT) - ou Telescópio Horizonte de Eventos, em português - divulgaram nesta quinta-feira (12) a primeira imagem do buraco negro supermassivo que habita o centro de nossa galáxia, a Via Láctea.

A novidade chega pouco mais de três anos depois de o mesmo projeto ter revelado a primeira foto de um buraco negro na história da astronomia, que fica no centro da galáxia M87, a 55 milhões de anos-luz da Terra.

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Desta vez, por estar na mesma galáxia que nossa planeta, o buraco negro fica consideravelmente mais perto: a 27 mil anos-luz de distância, ou seja, a imagem revelada nesta quinta exibe como esse astro supermassivo estava 27 mil anos atrás.

Suspeita-se da existência de um buraco negro no centro da Via Láctea desde a década de 1970, quando o físico americano Karl Jansky detectou uma gigantesca fonte de sinais de rádio na direção da constelação de Sagitário.

Esse objeto misterioso ganhou o nome de Sagittarius A* (ou Sgr A*), e a evidência mais forte de sua natureza até hoje havia sido divulgada já no século 21, após décadas de observações das vertiginosas órbitas de estrelas no centro da Via Láctea, que só poderiam ser provocadas pela atração gravitacional gerada por um buraco negro supermassivo.

Essa descoberta rendeu o prêmio Nobel de Física à americana Andrea Ghez e ao alemão Reinhard Genzel (que estava no anúncio desta quinta) em 2020, honraria dividida com o britânico Roger Penrose.

No entanto, a imagem divulgada pelo EHT fornece a prova definitiva de que o coração da Via Láctea é dominado por um buraco negro com 4 milhões de vezes a massa do Sol, mas com uma circunferência equivalente ao tamanho da órbita percorrida por Mercúrio.

Buracos negros

A imagem foi obtida por uma rede de oito radiotelescópios do projeto EHT, criada justamente para capturar fotos de buracos negros, os objetos mais misteriosos do cosmos e que geralmente se formam quando estrelas de grande massa ficam sem combustível para seu processo de fusão nuclear, fazendo sua matéria colapsar para dentro, atraída pela gravidade.

Esse processo gera um ponto no espaço-tempo onde a densidade é infinita e do qual nem a luz pode escapar. Um buraco negro com 15 vezes a massa do Sol, por exemplo, teria somente 90 quilômetros de diâmetro. Ou seja, o equivalente a espremer 15 sóis no espaço entre São Paulo e Campinas.

No entanto, o Universo também conta com os chamados buracos negros supermassivos, como o Sgr A*, que normalmente habitam o centro de galáxias e ostentam massas até bilhões de vezes maiores que a do Sol, mas cujo processo de formação ainda é misterioso.

Tecnicamente, é impossível fotografar um buraco negro, já que ele não emite luz. O que a imagem do EHT mostra são as ondas de rádio - invisíveis a olho nu - emitidas pela nuvem de gás superaquecido ao redor do Sgr A*.

Apesar de este buraco negro estar muito mais perto de nós do que o da galáxia M87, fotografá-lo foi consideravelmente mais difícil, já que o Sgr A* é menor (se ele fosse uma rosquinha, o M87 seria um campo de futebol), o que faz com que o gás gire ao seu redor mais rapidamente. Dessa forma, foi preciso fazer uma "média" de diversas imagens obtidas ao longo da pesquisa.

"Esse é um resultado extraordinário e cujo tamanho só conseguiremos compreender com o tempo", comemorou a ministra da Universidade da Itália, Maria Cristina Messa - o país participa do EHT com o Instituto Nacional de Astrofísica (Inaf), com o Instituto Nacional de Física Nuclear (INFN) e com as universidades Federico II, em Nápoles, e de Cagliari.

Da Ansa

Você abre a rede social e dá de cara com aquela pessoa que tem uma imagem escultural. Vai ao espelho e, imediatamente, se compara com ela. Algumas situações ocorrem na sua mente: entende que esse é um corpo inatingível, que pode até ser que tenha filtro na fotografia e que cada pessoa é de um jeito. Para pessoas que sofrem com Transtorno de Imagem, não é tão simples assim.

"Ele também é conhecido tecnicamente como Transtorno Dismórfico Corporal e envolve pessoas que acreditam serem portadoras de algum 'defeito' que lhes confere feiura ou as fazem ser o centro negativo das atenções. O caso pode ocorrer por uma crença no que chamam de um nariz torto, um cabelo sem valor, um rosto quadrado, pernas tortas etc", explica o psiquiatra Rodrigo de Almeida Ramos.

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Para a coordenadora do curso de Nutrição do Centro Universitário Braz Cubas, Daniela Cotrim, mesmo que indiretamente, as redes sociais podem estimular o enquadramento a um padrão de beleza estigmatizado. "A mídia social pode desencadear comparações sociais negativas que levam os usuários a acreditarem que os outros são mais felizes ou possuem uma vida melhor, levando a expectativas irrealistas e feedbacks negativos", avalia.

Na opinião de Ramos, as redes sociais não interferem necessariamente na causa da doença. "O Transtorno de Imagem é hoje considerado como parte integrante do espectro obsessivo compulsivo. Mas as redes sociais são uma arma perigosíssima na mão dos pacientes. Podem trazer a ideia de que uma cirurgia plástica ou uma harmonização facial resolveria o problema. Mas não resolveria. Porque não se soluciona problema de mundo interno atuando no mundo externo", considera.

Transtorno de Imagem e Transtorno Alimentar

O Transtorno de Imagem não está necessariamente ligado ao comportamento alimentar, como explica Rodrigo de Almeida Ramos. "Por outro lado, o Transtorno Alimentar corresponde a um conjunto de doenças que alteram o padrão de consumo de alimentos do indivíduo fazendo com que a saúde fique globalmente prejudicada. São exemplos de Transtorno Alimentar a anorexia, a bulimia e o transtorno da compulsão alimentar".

"Nem todos esses transtornos têm como efeito o emagrecimento, mas também, podem levar à obesidade, uma vez que fazem com que os indivíduos nunca se sintam satisfeitos. A prática de atividades físicas são de extrema relevância para manter uma boa qualidade de vida", acrescenta a professora Daniela Cotrim.

Para a nutricionista, nesse "culto ao corpo", as pessoas têm uma preocupação exacerbada com a parte física. "Elas buscam aproximar sua forma aos padrões de beleza que são exibidos pela mídia, envolvendo a prática de atividades físicas, dietas e cirurgias plásticas. Sabemos que nem sempre é possível alcançar os padrões exibidos, e automaticamente cria-se uma enorme insatisfação nas pessoas que tentam alcançar esse ideal de beleza, fator que, atualmente, está contribuindo para o aumento dos casos de distúrbios alimentares, associados à motivos psicológicos", explica.

Diagnóstico

O Transtorno de Imagem é um diagnóstico complexo e que precisa ser feito por um especialista em saúde mental. "O grande segredo está no 'divórcio' entre a autopercepção e a percepção dos outros. Ou seja, o que a pessoa considera um defeito ou um problema pode nem ser observável pelos outros ou ser algo considerado muito discreto", esclarece Rodrigo de Almeida Ramos.

Além disso, de acordo com o psiquiatra, a pessoa costuma se ver frequentemente no espelho, se arruma excessivamente, troca de roupas diversas vezes para um evento e nunca se sente satisfeita.

"Com muita frequência, ela se compara com os outros e na sua opinião sai perdendo. Essas preocupações costumam ser tão intensas que trazem prejuízos na vida do indivíduo tanto socialmente como no trabalho e escola. E detalhe: a apreensão com a autoimagem não está relacionada ao peso e às formas de perdê-lo, porque nesse caso estamos falando de um transtorno alimentar", enfatiza.

As perturbações dos comportamentos alimentares são mais comuns do que se imagina. E elas podem causar um prejuízo emocional e na qualidade de vida dos pacientes. "Estes indivíduos se sentem motivados a comer menos ou mais do que a quantidade habitual, levando a um comportamento fora do controle que pode trazer diversas consequências nocivas à saúde", destaca Daniela Cotrim.

Para ajudar nessa identificação, a professora de Nutrição apontou algumas dicas de como identificar transtornos alimentares e, eventualmente, auxiliar alguém que esteja sofrendo com elas.

Anorexia Nervosa

Caracteriza-se pela perda voluntária de peso, motivada pelo desejo de emagrecer e o medo de engordar. Os comportamentos mais comuns da doença são a redução da alimentação, excesso de exercícios físicos, utilização de redutores de apetite, laxantes e vômitos provocados. Assim, quem tem anorexia tem como resultado a desnutrição progressiva e transtornos físicos e mentais.

Os sinais de alerta da anorexia são: peso muito abaixo do normal, preocupação em não aumentar o peso, distorção da imagem corporal, inibição do ciclo menstrual (mulheres), gastrite e anemia.

Bulimia

Caracteriza-se pelo consumo excessivo de alimentos em uma única refeição, seguidos de episódios que buscam contar ou amenizar os efeitos da compulsão - vômitos autoinduzidos, uso de laxantes, excesso de exercícios físicos. Geralmente, quem tem bulimia oculta suas ações, pois se envergonha de seus atos. Os problemas mais comuns são a perda de potássio, inflamação do esôfago, desequilíbrio eletrolítico e danos no esmalte dos dentes.

Os sinais de alerta da bulimia são: dor de garganta, problemas nas glândulas salivares, erosão do esmalte dentário, irritação intestinal (uso abusivo de laxantes) e desequilíbrio de eletrólitos.

Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica (TCAP)

Caracterizado por episódios sequenciais de compulsão, o Transtorno de Compulsão Alimentar se difere da bulimia, pois não é seguido de métodos purgativos e não apresenta preocupação irracional com a forma corporal. Quem tem o transtorno possui ataques frequentes, só conseguindo parar de comer ao sentir desconforto físico.

Os sinais de alerta Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica são: comer de forma exagerada, mesmo sem fome, dificuldade para parar de comer, consumo de alimentos estranhos (macarrão cru, feijão gelado) e comer muito rápido e escondido.

Os Transtornos Alimentares, em geral, são tratados com acompanhamento médico, por meio de atendimento de um psiquiatra, e psicológico, com psicoterapia, que vai entender os "gatilhos" emocionais de cada um e tentar ressignificá-los em busca de maior qualidade de vida.

Após uma imagem de São Jorge ter sido destruída a pedradas em uma praça de Irajá, na Zona Norte do Rio de Janeiro, fiéis da umbanda e do catolicismo realizaram um ato simbólico no local onde a escultura foi vandalizada, na noite de terça-feira (26). O encontro teve como objetivo defender a liberdade de expressão, crença e mostrar que diferenças entre práticas religiosas podem coexistir em respeito. Uma missa foi realizada, à ocasião, pelo bispo auxiliar Dom Catelan. A informação é do jornal O Globo.  

Após a missa, o grupo caminhou em uma procissão de cerca de 300 metros até a Praça Ana Lima, conhecida como Praça do Chafariz, onde a imagem depredada ficava protegida por uma espécie de redoma de vidro. “É muito importante que continuemos unidos contra o preconceito e a violência. O verdadeiro amor de Deus está nos nossos corações”, orientou o bispo Catelan. 

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A reunião também contou com a participação do deputado estadual Átila Nunes (MDB), relator da CPI da Intolerância Religiosa na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), e do babalorixá Márcio de Jagun, responsável pela Coordenadoria Executiva da Diversidade Religiosa (Cedir) do município do Rio. Durante o evento, a praça ganhou uma nova imagem de São Jorge, doada pelo parlamentar. 

“O ato foi verdadeiramente ecumênico, com a união de fiéis da Umbanda e do Candomblé. Com certeza a fúria do preconceituoso que destruiu a imagem está ligada ao espetáculo do carnaval deste ano, quando a religiosidade afrobrasileira foi valorizada com a consagração das suas divindades”, afirmou Átila Nunes. 

O Cedir encaminhou o caso à Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi). Agentes da especializada buscam imagens de câmeras de segurança instaladas por comerciantes e prédios da região para tentar identificar os responsáveis pelo ataque à imagem do Santo Guerreiro. 

O caso 

A imagem de São Jorge, na Praça do Chafariz, em Irajá, foi depredada por vândalos. A informação foi confirmada pelo pároco da igreja local Nossa Senhora da Apresentação, padre Bruno Viana. A escultura foi destruída pelos criminosos a pedradas, dois dias após a data que homenageia o santo, dia 23 de abril. De acordo com o pároco da igreja São Jorge, em Quintino, padre Dirceu Rigo, há preocupação com a falta da liberdade para expressar a crença. 

 

Com o crescimento das redes sociais, compartilhar fotos e vídeos passou a ser algo rotineiro e até estratégico, especialmente para as instituições de ensino. É comum escolas usarem da imagem dos alunos para publicar nas plataformas, fotos em eventos e atividades. Com isso, acende um debate sobre até que ponto é permitido o usa da imagem, quais as normas que devem ser seguidas e quais as formas de proteger as crianças e adolescentes de possíveis riscos.

A advogada Natassia Mendes explica que o uso de imagem dos alunos nas redes sociais e para fins de publicidade das escolas é permitido, desde que com consentimento dos responsáveis legais, segundo a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). “Após a assinatura do contrato, existem normas para usar a imagem, sim. Porém, ela só pode ser usada para fins específicos. Se no termo de uso de imagem está dizendo que será usada para propaganda da escola em rede social, eles não poderão usar essa imagem para outro fim que não seja o estabelecido ou até mesmo repassar a imagem do menor para terceiros, isso é terminantemente proibido”, explica a especialista.

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Vale salientar que o contrato pode ser revogado a qualquer momento, mesmo que as partes acordem o uso das imagens. “Segundo o artigo 8 parágrafo 5, o titular pode revogar o consentimento a qualquer momento, valendo para maiores e menores de idade”, explica a advogada.

Além da aprovação dos pais para o uso da imagem, a vontade do menor é a que prevalece. Mesmo que os responsáveis legais tenham permitido, o menor que tem o controle dela, ou seja, caso o aluno não queira sua imagem vinculada a escola, o contrato pode não valer.

O que diz o Estatuto da Criança e do Adolescente

O Estatuto de Criança e do Adolescente (ECA) é o principal marco legal e regulatório dos direitos das crianças e dos adolescentes no Brasil. Ele cria condições de exigibilidade para os direitos dos menores, que estão definidos no artigo 227 da Constituição Federal.

A professora de Direito Civil e Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Luciana Garret, ressalta a necessidade de uma cláusula expressa, ou seja, mesmo que tenha no contrato escolar a permissão para o uso de imagem, ela dever ser destacada e apresentada para os responsáveis legais, do contrário não valerá. “Houve uma decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal que determinou a condenação de uma instituição de ensino pelo uso de imagem diante de cláusula nula em contrato escolar de adesão”, explica Luciana.

Luciana destaca a importância de a instituição de ensino usar as imagens com cautela e responsabilidade, já que se trata de menores e que a postagem pode ter repercussões negativas, ou seja, avaliar de forma profunda antes de publicar. Algumas vezes, a foto ou vídeo pode parecer inofensiva, mas para o outro pode ser constrangedora, podendo ter consequências até mesmo judiciais.

O governo federal acionou a Advocacia-Geral da União (AGU) para tentar reverter uma decisão judicial que atinge em cheio uma manobra para ampliar a visibilidade do presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição. A Justiça Federal no Distrito Federal proibiu, desde 8 de fevereiro, o governo de divulgar publicidade - em sites ou contas institucionais em redes sociais - contendo nomes, símbolos e imagens de autoridades, ou qualquer identificação de caráter promocional.

Em recurso apresentado na semana passada, o governo alegou que a decisão pode limitar a divulgação de políticas públicas, programas e ações do governo federal. É justamente o que o Planalto tem procurado fazer a fim de reverter algo captado por pesquisas internas do PL, partido de Bolsonaro: o desconhecimento sobre ações do governo.

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No mesmo dia da decisão, o canal da Secom publicou vídeo de três minutos mostrando que "a água chegou de vez" ao sertão nordestino. Com trilha sonora dramática no modelo usado nos horários eleitorais, após depoimentos de moradores, emergem o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho (PL), que, em discurso, enaltece o presidente Jair Bolsonaro.

"Qual é a nossa vantagem? Nós temos hoje na Presidência da República alguém que serve ao povo brasileiro, e não se serve dele". Em seguida, Bolsonaro discursa fazendo críticas ao "partido de esquerda" que há anos ocupou a presidência.

'Ativismo'

O Planalto enxerga "ativismo judicial" na medida justificada pelo Ministério Público como necessária por vedação legal ao uso da publicidade para "promoção pessoal". No recurso, a AGU questionou a decisão judicial, pedindo para que a juíza que assinou o despacho defina o que entende por "promoção pessoal".

O governo sustenta que isso não se aplica quando uma autoridade participa de um ato, faz discurso. Nesses casos, avalia o Executivo, a imagem da autoridade pode ser divulgada. Não está descartado que a AGU ingresse com pedido para anular a medida.

Bolsonaro aparece em segundo lugar em todas as pesquisas de intenção de voto, atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A ação que deu origem à decisão judicial foi apresentada por um grupo de seis procuradores do Ministério Público Federal. O processo reúne exemplos de postagens enaltecendo o nome ou a figura de Bolsonaro, nas redes sociais oficiais do Palácio do Planalto e da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom).

'Autopromocional'

Os procuradores apontam desvio de finalidade nas publicações, alegando que elas fogem do "caráter informativo, educacional ou de orientação social" permitido pela Constituição. "As ideias difundidas são desvinculadas da função de Chefe do Executivo, com a exposição de imagens, ideologias e retóricas de falas literais da pessoa do presidente, em claro intuito autopromocional", diz a ação.

No seu despacho, a juíza afirmou que é necessário inibir as publicações indevidas, a fim de resguardar os princípios da impessoalidade e da moralidade administrativa. A decisão alcança não só Bolsonaro como qualquer autoridade ou servidor público da administração pública federal.

Ao Estadão, o advogado Vladimir Belmino de Almeida, membro fundador da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político, afirmou que a Constituição permite a divulgação de "fatos e atos dos quais participem as autoridades", mas não se admite promoção pessoal. "O que não pode é promover a figura. Então você não fala do gestor, você fala do ministério, do órgão, da Presidência", disse Almeida.

Imagens registradas por satélite na segunda-feira na Ucrânia mostram um grande comboio militar russo que supera mais de 60 quilômetros ao noroeste da capital, Kiev, principal alvo militar da Rússia em sua ofensiva em território ucraniano.

O comboio "se estende dos arredores do aeroporto Antonov (a 25 km do centro de Kiev) ao sul, até as imediações de Prybirsk, ao norte", afirmou na segunda-feira à noite a empresa americana de imagens por satélite Maxar.

Desde o início da invasão russa à Ucrânia, este aeroporto é cenário de combates violentos. O exército de Vladimir Putin tenta conquistar esta infraestrutura estratégica para tomar a capital.

No comboio, de 64 quilômetros, "alguns veículos estão muito distantes dos outros, e em algumas áreas as equipes militares estão posicionadas em dois ou três", acrescenta a Maxar.

As imagens mostram dezenas de veículos alinhados um atrás do outro em estradas rurais da Ucrânia, às vezes com nuvens de fumaça nas proximidades, ou prédios em chamas, segundo a empresa.

As imagens também mostram um novo destacamento de tropas, com helicópteros de ataque e veículos terrestres, em Belarus, a menos de 30 quilômetros da fronteira com a Ucrânia.

Desde o início da ofensiva russa na quinta-feira, as forças ucranianas mantêm o controle do acesso ao centro de Kiev, contendo o avanço das tropas russas.

Duas fontes consultadas pela AFP, uma diplomática e outra da área de defesa, afirmaram que Moscou se prepara para iniciar de forma iminente uma nova ofensiva militar.

Os astrônomos dispõem pela primeira vez de uma imagem detalhada de um núcleo galáctico ativo, a estrutura de poeira e gás que envolve um buraco negro supermassivo e que é um dos objetos mais brilhantes do Universo.

O brilho deste núcleo ofusca o da galáxia NGC1068 - também chamada M77 - no centro da qual se esconde. Dois séculos depois de sua descoberta, os astrônomos liderados por Violeta Gamez-Rosa, da Universidade Holandesa de Leiden, desvendaram seu centro com riqueza de detalhes, em um estudo publicado nesta quarta-feira (16) na revista Nature.

Localizada a 47 milhões de anos-luz de distância, na constelação da Baleia, M77 é uma típica galáxia que abriga um núcleo ativo: um buraco negro supermaciço, de vários milhões de massas solares, cercado por um disco espesso de poeira e gás, e cuja absorção de matéria produz uma energia gigantesca.

Este núcleo existe para toda uma série de objetos extraordinariamente luminosos: quasares, blazares, galáxias do tipo Seyfert. Sua luminosidade alcança vários milhares de vezes a de uma galáxia inteira, de uma área tão "pequena" quanto o equivalente ao nosso sistema solar, observa um artigo da Nature que acompanha o estudo.

"Esta é a primeira vez que obtemos a imagem de coisa semelhante, que realmente vemos o coração de tal galáxia", explica à AFP o astrônomo do Observatório da Côte d'Azur, Bruno Lopez, diretor científico do MATISSE, o instrumento de análise do espectro luminoso que tornou esta imagem possível.

Instalado no Interferômetro do Very Large Telescope (VLTI) do Observatório Europeu Austral (ESO), localizado em uma montanha no Chile, o MATISSE observa o Universo no infravermelho médio.

"Jato de plasma"

Com este alcance de ondas e a precisão do instrumento, os astrônomos podem agora ver "como a matéria se organiza em torno do núcleo ativo, como alimenta o buraco negro, mas também como se organiza de acordo com a energia liberada, com os ventos, para formar estrelas", continua Bruno Lopez.

Graças a esta imagem e aos dados que a acompanham, a equipe internacional de astrônomos "deu um grande passo na compreensão do funcionamento dos núcleos galácticos ativos", diz Violeta Gamez-Rosa, citada num comunicado de imprensa do ESO.

A descoberta também ajudará "a entender melhor a história da Via Láctea, cujo buraco negro supermaciço abrigado em seu centro pode ter estado ativo no passado", segundo ela.

O buraco negro de M77, invisível por definição, é cercado por dois discos de gás e poeira, que sua força gravitacional aglomera enquanto o absorve, em um disco de luz.

Do centro do núcleo brota em cada polo um jato de plasma - partículas ionizadas -, dando ao conjunto a aparência de um pião. E também nuvens de poeira e gás "que parecem fontes de matéria, rejeitadas nos lóbulos da galáxia", explica Lopez.

Com MATISSE, os astrônomos agora aumentarão suas observações de outros núcleos galácticos ativos e estudarão nuvens de poeira.

Já detectaram nos de M77 grandes proporções de silicatos, semelhantes aos que compõem principalmente a crosta terrestre, e vestígios de hidrocarbonetos. Este carbono é de grande interesse ainda mais porque é o quarto maior constituinte do Universo.

Nesta quinta-feira (19), é comemorado O Dia Mundial da Fotografia, data que visa homenagear a invenção que possibilitou registrar memórias em imagens. Para muitos, a fotografia é uma companheira do dia-a-dia, principalmente com o avanço das redes sociais que apresenta diversos recortes do cotidiano, mas, também existem profissionais que enxergam o trabalho com seriedade e senso artístico.

O ex-aluno do curso de Fotografia da Universidade Guarulhos (UNG) Bruno Faria Pinheiro, 25 anos, optou pela graduação para encontrar sua arte e por saber que o processo lhe capacitaria na esfera profissional e intelectual.

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Durante sua jornada, ele teve a oportunidade de estagiar como fotojornalista, que segundo ele, foi essencial para compreender que a fotografia não é limitada apenas a ensaios e eventos. “Todos esses aprendizados proporcionaram a capacitação que eu esperava e me ajudaram a me qualificar para o mercado de trabalho”, relata Bruno.

Outro que também optou pelo curso de fotografia, foi o ex-aluno da UNG Julian de Oliveira Silva, 25 anos, que possui vínculo com a fotografia desde a infância, por conta dos seus pais, que registravam diversos momentos em fotos. “Na época era fotografia analógica e eu ficava mais interessado e ansioso pra ver o que sairia”, lembra.

Além do conhecimento acadêmico, Silva ressalta que durante os dois anos de curso, ele aprendeu como se expressar por meio da fotografia, destacar todos os elementos desejados e as melhores maneiras de utilização da luz. “Eu também consegui criar networking dentro da universidade, que me ajudam até hoje em vários aspectos”, comenta.

O professor do curso de fotografia da UNG Daniel Herrera explica que o mercado fotográfico é expressivo e muitos profissionais atuam em diversos serviços do campo da imagem, entre eles, fotopublicidade, fotografia institucional, fotografia de eventos, produtos e moda.

Além disso, Herrera aponta que também existem os profissionais que atuam em estúdios, na produção de retratos, fotografia de família e ensaios. “Hoje o mercado está bastante favorável, pois existe a grande necessidade de se ter ‘boas fotos’ pela facilitação das mídias de modo geral. Quem nunca pensou em ter uma foto profissional para se destacar nas redes, seja pessoal, de produtos ou serviços”, descreve.

De acordo com Herrera, o profissional de fotografia precisa sempre estar aberto às novas tendências e tecnologias que surgem no mercado, para que isso lhe permita realizar qualquer tipo de imagem. “Lembrando que hoje não é possível somente se chamar ‘fotógrafo’, é interessante que o profissional fotográfico se consolide em áreas que mais se interessa, como por exemplo, fotopublicitário, fotografo de moda e outros, porque antes tudo, o trabalho vai tratar de constituir a visualidade de acordo com a inspiração”, recomenda.

Cabul mudou de cara. Quatro dias depois de os talibãs tomarem a cidade, cartazes e fotos que ocupavam as vitrines da capital afegã foram apagados ou vandalizados.

Após uma rápida ofensiva militar, este grupo fundamentalista islâmico agora controla o país, uma campanha bem-sucedida que culminou com a tomada da capital do Afeganistão no domingo (15).

A mudança de regime gerou uma onda de pânico no país, onde ainda são frescas as memórias do período dos talibãs no poder, entre 1996 e 2001, marcado por violações dos direitos humanos.

Nas duas décadas de presença no território, desde 2001, da tropas da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, salões de beleza antes proibidos proliferaram em Cabul.

Surgiram serviços de manicure e de maquiagem em um país onde as mulheres foram obrigadas, sob o regime talibã, a cobrir praticamente cada centímetro de seu corpo.

Quando os talibãs entraram em Cabul no domingo, pelo menos um desses salões de beleza começou a apagar imagens de mulheres sorridentes em vestidos de noiva, que apareciam como anúncios em suas vitrines.

Outro salão que teve que fechar as portas amanheceu com as vitrines pichadas na terça-feira (17). Com rifle no ombro, um talibã fazia patrulha em frente ao estabelecimento.

- 'Não querem que as mulheres trabalhem' -

Durante seu governo (1996-2001), o Talibã proibiu as meninas de frequentarem a escola, impediu as mulheres de trabalharem, ou de saírem de casa sem um acompanhante do sexo masculino. Mulheres acusadas de adultério foram apedrejadas, ou açoitadas, nas ruas.

A rigorosa interpretação da "sharia" (lei islâmica) levou os talibãs a instalarem uma polícia religiosa para suprimir os "vícios".

No momento atual, na tentativa de transmitir uma imagem de moderação e de mudança, os talibãs se comprometeram a "deixar as mulheres trabalharem", mas "respeitando os princípios do Islã". Não se explicou exatamente o que isso significa na prática.

Um de seus porta-vozes, Suhail Shaheen, afirmou que a burca não seria obrigatória e que as mulheres poderão frequentar a universidade, e as meninas poderão frequentar a escola. Muitos afegãos e representantes da comunidade internacional não escondem o ceticismo em relação a essas promessas.

Durante o avanço militar impressionante dos talibãs, vários veículos de comunicação relataram que mulheres solteiras, ou viúvas, foram obrigadas a se casar com combatentes. As notícias foram desmentidas por um porta-voz talibã, que as descreveu como "propaganda".

Em todo mundo, manifestações foram organizadas em apoio aos civis afegãos, em especial às mulheres e meninas afegãs.

Na quarta-feira (18), em uma declaração conjunta, União Europeia e Estados Unidos disseram estar "profundamente preocupados" com a situação das mulheres no Afeganistão e pediram aos talibãs para evitar "qualquer forma de discriminação e abuso", assim como a preservar seus direitos.

Em julho, a gerente de um salão de beleza em Cabul declarou à AFP que o estabelecimento teria de ser fechado se os talibãs voltassem ao poder.

"Se voltarem, nunca voltaremos a ter a liberdade que temos agora", desabafou esta mulher de 27 anos, que pediu para não ser identificada.

"Não querem que as mulheres trabalhem", completou.

Dez anos após a morte da cantora Amy Winehouse, a família afirma que é hora de parar de recordar a artista por sua luta contra as drogas e relacionamentos destrutivos.

Os pais da estrela, que faleceu vítima de intoxicação alcoólica em 23 de julho de 2011, colaboraram com a produção de um documentário da BBC.

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"Reclaiming Amy", que será exibido nesta sexta-feira, oferece, de acordo com seu pai Mitchell, uma "imagem mais completa de Amy".

"They tried to make me go to rehab. But I said no, no, no" (Eles tentaram me enviar para a reabilitação. Mas eu disse não, não, não"), cantava Amy.

A britânica de voz inconfundível sempre destacou suas experiências nas canções, impregnadas de influências de jazz e soul.

Os problemas com as drogas e o álcool, no entanto, acabaram prejudicando suas apresentações – que se tornaram cada vez mais erráticas - e atraíram o interesse dos paparazzi, que começaram a persegui-la com a esperança de captar uma fotografia da cantora em seu pior momento, para delírio da imprensa sensacionalista britânica.

"Vocês pensam que conhecem minha filha - as drogas, o vício, os relacionamentos destrutivos - mas havia muito mais", relata a mãe de Amy, Janis Winehouse-Collins, no documentário.

"Reclaiming Amy" contém entrevistas com amigos e amigas, incluindo uma, Catriona Gourley, que revela que teve uma relação romântica com a cantora.

Também pretende desmentir as acusações de que sua família se aproveitou de seu sucesso e não fez o suficiente para ajudá-la a superar o vício.

- "Você matou sua filha" -

Este foi o fio condutor de "Amy", documentário britânico que venceu o Oscar em 2015, especialmente crítico a respeito do pai de Amy Winehouse e de seu ex-marido, Blake Fielder-Civil.

"Eu ainda escuto agora: 'Você foi cúmplice da morte de sua filha, você matou sua filha'", declara Mitchell no novo documentário.

Mas Catriona Gourley afirmou à BBC que a realidade era muito diferente.

"Janis e Mitch estavam lá, o tempo todo", insiste, ao citar as "inúmeras vezes que ela (Amy) foi levada para centros de reabilitação ou que houve uma intervenção".

A amiga também acredita que hoje, graças à conscientização sobre os problemas de saúde mental e vício, Amy Winehouse não seria objeto de tantas piadas e maldades por parte da imprensa sensacionalista.

A revista NME chamou o novo documentário de "comovente mas na defensiva", ao afirmar que é uma "doce homenagem a uma filha, amiga e um talento imprevisível".

Mas o Financial Times expressou mais ceticismo, ao afirmar que os pais de Winehouse, especialmente "o pai amante dos holofotes", estavam "no centro de sua carreira".

- "Tinha tudo" -

Deixando de lado a vida pessoal, a artista foi um dos "ícones que mudaram a música popular para sempre", afirma a NME, considerando que "poucas pessoas atingiram um nível tão alto como Amy Winehouse e seu inconfundível penteado".

Em una entrevista à BBC, o cantor britânico Pete Doherty, também conhecido por seus excessos, considera que "como Billie Holiday ou John Lennon, Amy era alguém que tinha tudo".

"Ela conseguia se apresentar com um estilo assustador" e era uma "compositora incrível", declarou o ex-vocalista dos grupos Babyshambles e The Libertines.

"Em 10 anos, em 200 anos, os jovens ainda vão se apaixonar por Amy Winehouse".

O pianista Jools Holland, que frequentemente saía em turnê com Winehouse, recorda que ela "parecia mais feliz quando se apresentava".

"Não acredito que ela gostaria de ser lembrada como uma figura trágica".

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