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Equipes da Defesa Civil, voluntários, técnicos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e moradores da Praia de Maresias, em São Sebastião, litoral norte de São Paulo, continuaram nesta segunda-feira tentando remover da areia da praia, do mar e de cursos d'água as manchas de óleo provenientes de um caminhão carregado com óleo diesel que tombou na tarde da última quinta-feira, véspera do feriado prolongado, na Rodovia Rio-Santos, no trecho conhecido como Serra de Boiçucanga.

O acidente provocou a interdição da via, causando a paralisação do trânsito durante toda a madrugada. O produto escorreu por córregos, atingiu o Rio Canto do Moreira e chegou até o mar. Hoje, quatro dias após o acidente, o secretário municipal do Meio Ambiente, Eduardo Hipolito do Rego, afirmou que ainda havia resquícios de óleo, animais marinhos mortos e um forte odor. Banhistas relataram ter sentido a presença do óleo durante o feriado nas praias de Paúba e Toque-Toque Pequeno.

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"O acidente foi muito grave e o trabalho de contenção que está sendo feito pela empresa não se mostra suficiente, pois o produto está passando pelas barreiras de contenção e absorção. Estamos constatando, quatro dias após o acidente, a mortandade de peixes e crustáceos nos cursos d'água e no mar", relatou o secretário, que acompanhou os trabalhos juntamente com sua equipe técnica e da Cetesb.

Rego informou que além das duas multas que serão aplicadas à empresa transportadora do caminhão que causou o acidente (uma por danos ao ecossistema e outro por danos ao mar), sua secretaria estuda a possibilidade de aplicar uma terceira multa. "Vamos aplicar o valor máximo previsto na nossa legislação municipal, que é de R$ 5 mil cada. O valor total, porém, é insuficiente para arcar com os custos de limpeza das praias e da vegetação atingida pelo óleo. O trabalho de recuperação parcial deverá levar ao menos mais 15 dias. As consequências, porém, irão durar por vários anos".

Segundo a prefeitura de São Sebastião, a Defesa Civil teria encaminhado no último fim de semana duas crianças ao pronto-socorro da Praia de Boiçucanga, ao lado de Maresias, com irritação na pele e ardência nos olhos. Apesar de o acidente ter sido causado por uma empresa terceirizada que transportava o produto com bandeira Petrobras, a prefeitura afirmou que a empresa petrolífera não repassou nenhum tipo de aviso com relação aos efeitos causados pela inalação e contato com o produto. Mesmo após o acidente, turistas frequentaram a praia normalmente durante o feriado prolongado. O local não foi interditado e não havia placas informando sobre a contaminação.

As autoridades de uma cidade do sul da China detectaram uma toxina cancerígena em amendoins e óleo de cozinha, o que se soma a um escândalo recente relacionado ao leite contaminado com melanina.

O órgão regulador de alimentos, em Shenzhen, informou que foram constatados níveis excessivos de aflatoxinas em amendoins vendidos em três estabelecimentos e no azeite de cozinha utilizado em quatro restaurantes, informou a agência estatal China Nova. A AFP tentou entrar em contacto com o Escritório da Supervisão de Mercados de Shenzhen, mas não obtive resposta.

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O anúncio aconteceu depois da revelação, no final de semana passada, pela empresa de laticínios Mengniu, uma das líderes do setor, que as autoridades encontraram altos níveis de aflatoxinas em um lote de leite antes de ser posto à venda. A contaminação surgiu depois que vacas de uma criação do sudeste de China consumiram alimentos mofados.

As autoridades da província de Guangdong (onde fica Shenzhen) chegaram a retirar das prateleiras dos supermercados os óleos produzidos por três marcas, devido ao alto teor desta substância cancerígena.

As aflatoxinas, que afetam grãos e outros produtos agrícolas, podem aumentar o risco de câncer, principalmente o de fígado, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

A contaminação do leite foi um dos grandes escândalos que a China enfrentou em 2008. Na época, autoridades encontraram a substância melanina ilegalmente adicionada em produtos derivados do leite para dar aparência de conter alta proteína. Pelos menos seis crianças morreram e outras 300 mil ficaram doentes após tomarem o leite contaminado. As informações são da Dow Jones.

Mais uma pessoa morreu, subindo para nove o número de óbitos possivelmente causados pela ingestão de um medicamento, produzido por uma farmácia de manipulação em Teófilo Otoni, em Minas Gerais, segundo informações da Polícia Civil.

O proprietário da Fórmula Pharma, farmácia responsável pela manipulação do Secnidazol 500mg, Henrique Luiz Portilho, deve prestar depoimento às 14 horas de hoje em Teófilo Otoni. Há suspeita de que o produto, indicado para o tratamento de verminoses, foi contaminado com um anti-hipertensivo, causando a morte de outras oito pessoas em Teófilo Otoni e outros municípios do Vale do Mucuri.

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