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O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) se reúne, nesta sexta-feira (28), às 17h, para decidir como serão os atos públicos do processo eleitoral, como convenções partidárias e eventos ligados à propaganda eleitoral, em meio à pandemia da Covid-19. A sessão extraordinária foi convocada em razão de uma consulta formalizada pela Procuradoria Regional Eleitoral de Pernambuco (PRE-PE) nessa quinta-feira (27). 

“Trata-se de uma oportuna iniciativa da Procuradoria Regional Eleitoral, porque dá ensejo a que o TRE-PE, respondendo à consulta formulada, firme o seu entendimento sobre a possibilidade ou não da realização presencial de convenções partidárias, comícios e passeatas, durante a pandemia da Covid-19, no âmbito do Estado de Pernambuco”, diz o presidente do TRE-PE, desembargador Frederico Neves. 

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A consulta foi distribuída ao vice-presidente e corregedor do TRE-PE, desembargador Carlos Moraes. Na peça do Ministério Público Eleitoral, o procurador regional eleitoral, Wellington Saraiva, e o procurador regional eleitoral substituto, Fernando José Araújo Ferreira, questionam o Tribunal sobre a aplicação da legislação em em relação a atos públicos que possam gerar aglomeração e, desta forma, aumentar o risco de contágio pelo novo coronavírus. 

Entre as indagações, consta a seguinte: "Caso partidos políticos decidam realizar convenções partidárias na forma presencial, devem observar as regras sanitárias mais restritivas, entre as federais, estaduais e municipais, em face da pandemia de Covid-19, causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2, HcoV-19 ou 2019-nCoV)?" 

Segundo Wellington Saraiva, “existe em vigor um decreto que proíbe aglomeração em número de pessoas superior a 10 em espaços abertos ao público. Devido à manutenção da gravidade da pandemia, é preciso que se defina se devem prevalecer as normas sanitárias estaduais e federais mesmo diante da permissão existente na leis eleitorais para realização de atos de campanha, de pré-campanha e convenções partidárias". 

De acordo com o calendário eleitoral, a propaganda começa em 27 de setembro. Já as convenções partidárias para escolha dos candidatos deverão ser realizadas entre 31 de agosto e 16 de setembro. Em 4 de junho passado, com objetivo de evitar aglomerações em meio à pandemia da Covid-19, o plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, por unanimidade, que as convenções podem ser realizadas por meio virtual. 

DECISÃO NO AGRESTE - Exatamente com base na decisão do TSE criando a possibilidade das convenções virtuais, o juiz da 34ª Zona Eleitoral (Surubim, Casinhas e Vertente do Lério), Joaquim Francisco Barbosa, proferiu decisão que veda, nos três municípios, a realização de atos presenciais que ocasionem a aglomeração de pessoas.

*Do site do TRE-PE

Joe Biden será designado oficialmente como o candidato dos democratas à Casa Branca em uma inédita convenção virtual que começará na segunda-feira (17) e que, assim como as primárias e a campanha presidencial nos Estados Unidos, foi reduzida devido à pandemia.

O evento acontecerá sem a presença de público, sem balões, sem aplausos e sem o candidato, que vai discursar de forma retoma durante a convenção, que pretende estimular as bases democratas a menos de três meses das eleições.

Ao lado da companheira de chapa, Kamala Harris, a primeira candidata negra à vice-presidência por um dos grandes partidos americanos, Biden busca unificar os democratas.

De sua residência em Delaware, Biden pronunciará um discurso na quinta-feira para aceitar a candidatura, uma mensagem com a qual tentará motivar um país que enfrenta ao mesmo tempo uma crise de saúde, uma devastação econômica e uma profunda reflexão sobre as desigualdades raciais.

Os democratas anunciaram que nenhum orador comparecerá pessoalmente à convenção programada para 17 a 20 de agosto em Milwaukee, Wisconsin, um estado-chave para conquistar a Casa Branca.

Para a cidade, que se preparava há vários meses para o evento, a notícia foi um duro golpe.

Na sexta-feira, as ruas do centro de Milwaukee estavam praticamente vazias e os moradores lamentavam a festa que não vai acontecer.

"Eu pensei que seria bom para a cidade e todos nós pensamos assim", disse Dan, que não revelou o sobrenome porque porque trabalha nas forças de segurança.

"Foi um ano ruim", completou, através de sua máscara.

Biden, 77 anos, vai discursar na última noite do evento, a milhares de quilômetros de distância.

A polêmica iniciada esta semana por Trump, que divulgou uma tese falsa de que Kamala Harris não poderia disputar a vice-presidência porque seus pais são imigrantes, certamente será abordada na convenção.

Uma das atrações da convenção, que será exibida no horário nobre da TV nos Estados Unidos, será a presença do ex-presidente Barack Obama e de sua esposa Michelle.

Na segunda-feira, a primeira noite do evento, o principal momento será o discurso da ex-primeira-dama, o que acontecerá após uma maratona de reuniões, que incluem encontros da Liga de Congressistas Hispânicos, das mulheres do partido, assim como da juventude democrata.

A transmissão pela televisão começará às 20H00 locais (22H00 de Brasília) e deve terminar duas horas mais tarde.

Outra figura importante da primeira noite é o senador Bernie Sanders, que disputou as primárias com Biden e anunciou a desistência em abril.

Joe Biden quer evitar os erros da campanha de 2016, quando uma disputa entre os partidários de Hillary Clinton e de Sanders prejudicou o partido.

Com este objetivo, a campanha procurou as vozes mais progressistas identificadas com Sanders para projetar uma união contra o republicano Trump.

Entre este grupo, a principal atração é a congressista Alexandria Ocasio-Cortez, embora o programa atribua apenas um minuto para ela, o que gerou polêmica durante a semana nas redes sociais.

Também devem falar a esposa de Biden, Jill, o ex-presidente Bill Clinton e a candidata de 2016 Hillary.

A convenção também reservará um lugar especial para um sector chave que os democratas tentam conquistar para chegar à Casa Branca: os republicanos arrependidos, com o ex-governador de Ohio John Kasich como representante.

- Trump na ofensiva -

Christopher Arterton, professor emérito da Universidade George Washington, destacou que a falta de elementos presenciais na convenção é "triste", mas compreensível ante a gravidade da pandemia.

O analista destacou que há componentes críticos das convenções que podem ser marcados, como as negociações e discussões internas.

Os democratas não escolheram Wisconsin ao caso, pois em 2016 Trump conquistou no estado uma surpreendente vitória por pequena margem, que somada a outros resultados positivos na região o levaram à Casa Branca.

Desta vez, os democratas querem mobilizar os eleitores negros que optaram pela abstenção há quatro anos e também desejam reconquistar os agricultores, sem esquecer os eleitores nos subúrbios.

Trump utilizou o fato de a convenção acontecer de forma virtual para afirmar que os democratas "ignoram mais uma vez o povo maravilhoso de Wisconsin.

E anunciou que comparecerá ao estado na segunda-feira para fazer um discurso sobre "os fracassos de Joe Biden nas áreas de empregos e economia".

Trump não comparecerá à convenção republicana, prevista para 24 a 27 de agosto, e aceitará a indicação do partido em um local que ainda será definido.

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