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 O Fórum das Centrais Sindicais está convocando a população de todo o Brasil para aderir a um lockdown na próxima quarta (24), em razão da alta de casos de Covid-19 no país. A instituição que coordenada a ação é composta por organizações como Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Força Sindical, Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), que reúnem cerca de 10 milhões de trabalhadores, o correspondente a quase 80% dos sindicalizados.

“A situação do Brasil é trágica, exige a união de todos os setores da sociedade para diminuirmos o número de mortos, que não para de crescer. As instituições devem assumir a responsabilidade, tomando as medidas necessárias, pois está mais do que claro que o presidente da República tem atuado como agente do genocídio humano e da economia”, disse Antonio Neto, presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), à Revista Fórum.

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As centrais sindicais, além da quarentena rígida, são favoráveis à vacinação em massa, ao auxílio emergencial de R$ 600 até o fim da pandemia, às medidas de proteção ao emprego, ao apoio às pequenas e médias empresas, bem como às populações mais vulneráveis. Na quarta, às 11h, o Fórum promoverá uma live para abordar as reivindicações. Participarão do debate todos os presidentes das centrais sindicais: Sérgio Nobre (Central Única dos Trabalhadores), Ricardo Patah (União Geral dos Trabalhadores), Adilson Araújo (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Miguel Torres (Força Sindical), Antonio Neto (Central dos Sindicatos Brasileiros) e José Reginaldo Inácio (Nova Central Sindical de Trabalhadores).

Também é prevista a participação do governador do Piauí, Wellington Dias (PT). O Fórum das Centrais realizará também atividades educativas para conscientizar a população sobre as medidas reivindicadas utilizando carros de som, panfletos, meios sindicais de comunicação e atos nos locais de trabalho e em estações de ônibus, trem e metrô.

Um grupo de 40 parlamentares de dez partidos irá convocar o general Augusto Heleno, Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, para prestar esclarecimentos na câmara dos deputados. Nesta sexta (22), Heleno publicou, em suas redes sociais, uma nota em defesa da não apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro, em tom ameaçador.

Na nota, o general escreveu que "tal atitude" (o pedido de apreensão) poderia ter "consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional". "Os deputados do PSOL, ao lado de 40 parlamentares de DEZ partidos, vão convocar o General Augusto Heleno, ministro do GSI de Bolsonaro, para dar explicações na Câmara sobre as suas ameaças à democracia. Este bando de fascistas precisa ser tirado de Brasília", publicou o Psol. 

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Na tarde desta sexta (22), o general Augusto Heleno, Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República publicou, em suas redes sociais, uma nota em defesa da não apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro. Em tom ameaçador, Heleno disse que o pedido feito pelo Supremo Tribunal Federal (STF) é "inacreditável" e ainda acrescentou que "tal atitude" poderia ter "consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional"

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