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É bem provável que você tenha se deparado, mais de uma vez, com conteúdo repetido no Facebook ou Instagram, principalmente, se ele for de humor. De acordo com a empresa de Mark Zuckerberg os dias de compartilhamento indiscriminado de imagens sem consentimento de seus idealizadores está contado. A companhia divulgou, em comunicado, a criação de um gerenciador de direitos autorais que ajudará empresas e criadores a controlar como e onde seu conteúdo é compartilhado nas redes sociais 

O Rights Manager for Images foi anunciado na última segunda-feira (22) e usa tecnologia de correspondência de imagens para ajudar a encontrar quando um conteúdo é reproduzido sem permissão da pessoa que o fez. Para que a ferramenta funcione, os administradores de páginas devem enviar um arquivo CSV contando detalhes das imagens que desejam proteger, tal qual a data de publicação. 

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Feito isso, a ferramenta estará pronta para encontrar a obra correspondente no Facebook e no Instagram. Se a rede identificar a utilização do conteúdo em outras páginas o criador da imagem será notificado, mesmo que contenha leves edições. As configurações podem ser ajustadas para serem aplicadas em todo o mundo ou apenas em determinados locais e, se quiser, o dono da obra poderá pedir a remoção dos links reproduzidos sem permissão. 

A companhia também cita que, caso mais de uma pessoa declare a autoria de um determinado conteúdo, será feito um processo de contestação que pode levar a própria rede social julgar de quem é aquela propriedade intelectual.

Japoneses que fizeram o download de algum arquivo ilegalmente terão de enfrentar a pena de dois anos de prisão ou multa de 2 milhões de ienes, o equivalente a cerca de R$ 52.100. A nova lei passa a vigorar a partir de hoje (1°), porém, desde 2010, a atividade já era considerada crime pelo governo do Japão.

Segundo a lei, fazer o download de um único arquivo será suficiente para colocar alguém na cadeia. Além disso, utilizar o Youtube também poderá ser ilegal, já que ele armazena temporariamente arquivos de vídeo no computador do usuário. O responsável pelo upload de material protegido por direitos autorais está sujeito à penalidades ainda mais pesadas. A detenção chega a dez anos e a multa fica em 10 milhões de ienes (o equivalente a R$ 260.500,00).

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A nova legislação foi aprovada sob influência da Associação da Indústria Fonográfica do Japão, apontada como a segunda maior do mundo, atrás apenas da americana. A instituição, baseada em um estudo de 2010, sugere que só no Japão foram feitos 4,36 bilhões de downloads ilegais, contra 440 milhões feitos legalmente. 

O Japão é um dos países que mais lutam contra a pirataria nos últimos anos. Em 2006, o país assinou um tratado com os EUA com o objetivo principal de proteger direitos de propriedade intelectual. Porém, o acordo foi abandonado após um forte movimento público contra ele em diversos países. 

Diferente do Japão, na semana passada o Ministério Público de Portugal decidiu que não é ilegal compartilhar músicas e filmes utilizando a internet.

Nesta quinta-feira (27), o primeiro-ministro da Nova Zelância, John Key, pediu desculpas públicas ao fundador do Megaupload, Kim DotCom, por causa dos procedimentos ilegais de investigação conduzidos pelo Government Communications Security Bureau (GCSB). 

Segundo o CNET, a polícia de Nova Zelândia prendeu DotCom em janeiro, após os Estados Unidos terem acusado o empresário de violação de direitos autorais. Porém, antes disso, o governo do país já vinha coletando dados sobre o dono do antigo MegaUpload, com o intuito de garantir que ele não oferecesse maiores riscos durante a sua prisão. 

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O maior problema no caso está no fato da GCSB não poder investigar a vida de cidadãos neozelandeses, e como Kim DotCom é alemão, a agência estava partindo da falsa premissa de que o empresário ainda não era um cidadão do país. O que caracteriza ainda mais a investigação como ilegal. “Eu peço desculpas ao sr. DotCom e aos neozelandeses porque cada um de vocês deve ser protegido pela lei quando o assunto passa pelo GCSB, mas nós falhamos ao fornecer a devida proteção a ele”, disse o primeiro-ministro John Key. 

Ainda não é possível avaliar como a revelação irá influenciar o processo que é movido contra DotCom, porém a declaração está se tornando uma espécie de herói na Nova Zelândia, com o apoio dos cidadãos que não aprovam a forma como o governo do país colaborou com os Estados Unidos.

O Tribunal Superior do Reino Unido determinou que os provedores de internet bloqueiem o acesso dos usuários ao Pirate Bay, site que compartilha arquivos gratuitamente. A decisão faz parte de uma disputa envolvendo a Sociedade Fonográfica do Reino Unido e os provedores de internet. A organizão solicitou aos provedores, anterioremente, que bloqueassem o acesso ao site, porém os provedores de internet insistiram em só fazer isso mediante uma decisão judicial.

A Sociedade Fonográfica, em comunidado à BBC, afirma “O Tribunal Superior confirmou que o Pirate Bay infringe os direitos autorais em grande escala. Esses operadores enchem seus bolsos com a exploração de músicas e outras criações sem pagar nada a seus criadores”. Loz Kaye, do líder Partido Pirata no Reino Unido afirma que a decisão não é surpresa para ele. "A verdade é que estamos andando na direção da censura da internet aqui."

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No Reino Unido, o processo de banimento do Pirate Bay no país não é recente, o pedido da sociedade fonográfica para provedores de internet bloquearem o acesso ao site tramita desde 2010.

Ativistas que lutam contra a censura se colocam contra a decisão da Justiça do país. "Bloquear o Pirate Bay é desnecessário e perigoso. Isso se tornará combustível para atitudes mais dráticas de censura na internet, de pornografia ao extremismo" afirma Jim Killock, diretor executivo do Open Rights Group (que protege direitos em ambientes digitais). "No entanto, esse tipo de censura nunca tem o efeito desejado. Ele simplesmente transforma os criminosos em heróis” completa.

O Pirate Bay é um dos sites mais de compartilhamento de arquivo mais acessados do mundo e famoso por sofrer ações judiciais em vários países. Segundo as gravadoras, o serviço teve lucro de US$ 3 milhões com propaganda só em outubro de ano passado. Naquele mês, o site teria disponibilizado 4 milhões de cópias de músicas e filmes para 30 milhões de usuários.

com informações do The Next Web

O Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD) divulgou nesta quarta-feira (7/03) comunicado oficial em que explica a polêmica de copyright envolvendo ele e o Caligraffiti, blog que trata de assuntos relacionados a design.

“As diversas modalidades de utilização da música são independentes entre si, e a autorização para o uso por uma delas não se estende para as demais”, diz a nota.  “Isto significa que, se uma rede social (...) efetua o pagamento do direito autoral pela execução pública musical dos vídeos que veicula, o uso destes por terceiros caracteriza uma nova utilização, cabendo, portanto, (...) um novo pagamento.”

Na última sexta-feira (2/03) o Caligraffiti anunciou – em post intitulado “Por Uma Internet Livre” – que estava sendo cobrado pelos vídeos do YouTube e do Vimeo embedados na página.  Por mais que não possua fins lucrativos, o site teria de arcar com uma mensalidade de 352 reais, calculados a partir de sua audiência, de 1 500 visitas diárias.

“O ECAD, além de ganhar do Google e Facebook, agora está começando a taxar todos os sites que têm algum tipo de sonorização, mesmo sendo um compartilhamento”, escreveu Uno de Oliveira, um dos responsáveis pelo blog. “O pior de tudo é que o Caligraffiti não é uma empresa e nem tem fluxo de caixa. O projeto é bancado pelos próprios escritores que acreditam em poder contribuir com a evolução do design nacional”.

O Escritório cita a Lei 9.610/98 para justificar sua conduta. Diz também que a prática não é nova, e que possui 1 170 sites cadastrados que pagam pela utilização pública de música na Internet.  A tabela de preços que regula a remuneração está disponível em seu portal.

Por causa do imbróglio, o blog em questão ficou inacessível por uma semana. De acordo com Oliveira, por discordarem da ação, que inibiria a blogosfera brasileira, ele e seus colegas resolveram recolocar o site no ar e encarar a briga. “Caso eles (membros do ECAD) queiram isso”, destaca. A repercussão motivou também a criação de um Tumblr, que tem como intuito protestar contra a instituição.

O site de hospedagem e compartilhamento de arquivos MegaUpload, que foi retirado do ar na última quinta-feira (19), por autoridades americanas, sob a acusação de violação de direitos autorais e promover a pirataria, voltou ao ar em um endereço alternativo, nesta sexta-feira (20).

A página, que pode ser acessada através do endereço IP http://109.236.83.66, mostra a seguinte mensagem: "Nós não temos nenhum domínio, por enquanto. Apenas este endereço (http://109.236.83.66). Cuidado com sites de pishing!". A mensagem continua: "Este é o novo site do MegaUpload! Nós estamos trabalhando para voltar completamente. Salve nos favoritos e compartilhe o novo endereço no Facebook e Twitter!".

O IP é um endereço que indica em que servidor um site está hospedado. Para facilitar o acesso por pessoas, os endereços com nomes (os domínios), como o "leiaja.com", são redirecionados para os IPs correspondentes, através do DNS — isso possibilita o acesso a qualquer site que não use servidores compartilhados, mesmo que o domínio esteja bloqueado.

O fundador do site de compartilhamento de arquivos Megaupload, Kim Schmitz, foi preso preventivamente, após determinação de um tribunal da Nova Zelândia, nesta sexta-feira (20). 

Outros três diretores da empresa também foram detidos e os executivos devem permanecer em reclusão até que o juiz David McNaughton, do tribunal do distrito de North Shore, na cidade de Auckland, decida sobre o pedido de liberdade mediante pagamento de fiança, de acordo com informações da impresa neozelandesa. 

O juiz entendeu que os acusados violaram direitos de imagem. "Não temos nada a esconder", afirmou o fundador do portal, que também negou as infrações, segundo a Computerworld da Nova Zelândia. De acordo com o site do FBI, os alemães Schmitz, Finn Batato e Mathias Ortmann e o holandês Bram van der Kolk fforam detidos "pelas autoridades da Nova Zelândia, que executou mandados de prisão provisória solicitada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos ".

As aplicações de fiança serão tratadas na manhã da próxima segunda-feira, de acordo com o juiz, apesar de os advogados do governo dos EUA serem contrários à liberdade mediante pagamento.

O site Megaupload foi retirado do ar, nesta quinta-feira (19), por autoridades norte-americanas, sob a acusação de fazer parte de ser "uma organização ilegal responsável por uma enorme rede de pirataria virtual mundial". De acordo com as autoridades, o site causou prejuízos de 500 milhões de dólares pela violação de direitos autorais de conteúdos compartilhados pelos internautas.

Apesar de partilhar do mesmo ponto de vista, a Nova Zelândia não deve apresentar acusações formais contra o Megaupload. No entanto, a polícia local confiscou dos detidos e da empresa bens avaliados em 4,8 milhões de dólares, além de 8 milhões de dólares depositados em contas em diversos bancos no país.Outras operações foram realizadas pelos EUA em mais nove países, entre eles estão Holanda e Canadá.

Em reação ao fechamento do Megaupload, o grupo de hackers Anonymous realizou ciberataques que bloquearam temporariamente o site do Departamento de Justiça dos EUA e da produtora Universal Music, entre outros, ainda nesta quinta-feira.

O popular servidor de compartilhamento de arquivos MegaUpload.com foi fechado, nesta quinta-feira (19), por agentes federais norte-americanos. Eles acusam o site de violar direitos autorais repetidamente.

A acusação diz que o site lesou proprietários de direitos autorais em mais de US$ 500 milhões, ao abrigar contéudo pirateado, como filmes e músicas.

O CEO do MegaUpload é o produtor americano de hip hop Swizz Beats, que tem no currículo trabalhos para artistas como Beyoncé e Alicia Keys. Ele se defendeu das acusações dizendo que sempre acata pedidos de remoção de material ilegal.

O site se envolveu há pouco tempo numa disputa judicial com a gravadora Universal ao usar seus artistas em um vídeo promocional. A Universal pediu que o YouTube tirasse o vídeo do ar ao constatar nele a presença de nomes de seu elenco. O MegaUpload retaliou a iniciativa processando a gravadora, alegando que tinha contratos individuais legalmente válidos com os artistas.

Segundo os promotores do caso, o MegaUpload já chegou a ser o 13º site mais acessado do mundo. A ação acontece no dia seguinte a uma onda de manifestações online contra os projetos SOPA e PIPA, propostas de leis antipirataria que tramitam no Congresso americano.

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