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Os britânicos foram convidados nesta segunda-feira (8) a participar de atividades de voluntariado, em um feriado que encerra o fim de semana prolongado de comemorações da coroação do rei Charles III.

Depois da cerimônia solene de coroação na Abadia de Westminster no sábado (6) e de um dia mais festivo com milhares de almoços coletivos nos bairros no domingo, esta segunda-feira será dedicada à caridade.

A coalizão de associações e grupos religiosos que organizam a iniciativa espera reunir centenas de milhares de voluntários, em um esforço conjunto em que participam mais de 1.500 organizações beneficentes.

O rei Charles e a rainha Camilla não participarão deste festival batizado como "Big Help Out" (A Grande Ajuda, em tradução livre), informou o Palácio de Buckingham. Mas outros membros da família real marcarão presença.

O herdeiro, o príncipe William, participará de uma aula de treinamento de filhotes de cachorros no Centro de Treinamento de Cães-Guia para Cegos.

No domingo, o rei foi o convidado de honra de um show que reuniu 20 mil espectadores diante de um palco instalado em Windsor, pequena cidade a cerca de 40 quilômetros de Londres, onde se encontra o castelo real.

Oito meses depois de subirem ao trono após a morte da rainha Elizabeth II, Charles, de 74 anos, e Camilla, de 75, compareceram à cerimônia em um camarote real montado no castelo.

Músicos como o cantor americano Lionel Richie, a artista americana Katy Perry e a banda pop britânica dos anos 1990 Take That participaram do espetáculo.

Telões foram instalados por todo o país para acompanhar o evento, que contou com uma orquestra de 70 músicos e no qual vários atores como Pierce Brosnan, Hugh Jackman e Joan Collins relembraram dados biográficos sobre o rei.

- "Mãe muito orgulhosa" -

Além das apresentações, o príncipe William subiu ao palco e prestou homenagem ao pai. Falou sobre sua paixão de longa data pela ecologia, sua ajuda a milhares de jovens carentes e sua defesa de todas as religiões.

Também fez uma referência à avó, a falecida Elizabeth II, dizendo: "Eu sei que ela está nos olhando lá de cima".

"Seria uma mãe muito orgulhosa", disse o príncipe.

A coroação de Charles III no sábado como monarca do Reino Unido e dos 14 países da Comunidade Britânica (Commonwealth) foi a primeira em sete décadas.

A cerimônia pomposa e solene na Abadia de Westminster contou com tradições e rituais de quase mil anos e reuniu casas reais, líderes mundiais e representantes da comunidade britânica e instituições de caridade.

O governo, no entanto, está sendo duramente criticado pela prisão de defensores da república no Reino Unido, que foram detidos antes mesmo de iniciarem um protesto planejado no sábado.

Graham Smith, diretor do movimento antimonarquista "Republic", disse à BBC no domingo que "foi tudo uma tentativa deliberada de interromper e reduzir" o protesto.

Esta segunda-feira foi declarada feriado para encerrar as comemorações e para que as pessoas possam aproveitar os atos de domingo, sem se preocupar com as responsabilidades do dia seguinte.

Os britânicos celebram neste domingo (7) a coroação do rei Charles III e da rainha Camilla com grandes refeições coletivas nas ruas e um show de artistas da música pop em homenagem aos monarcas diante do castelo de Windsor.

Após a pompa e solenidade da cerimônia de sábado na Abadia de Westminster, que seguiu um ritual que não sofre alterações há quase mil anos, chegou o momento da população comemorar este novo capítulo na história de sua monarquia.

Charles III, que subiu ao trono em setembro, após a morte de Elizabeth II - que reinou por 70 anos - herdou um país que enfrenta grandes desafios.

Os problemas vão das aspirações independentistas na Escócia e Irlanda do Norte à grave crise provocada pelo custo de vida, passando por uma revisão do passado colonial do país que não isenta a monarquia, investigar por seus laços com o tráfico de escravizados.

O rei, 74 anos, que viveu toda sua vida à imensa sombra da mãe, tem a ambição de modernizar a instituição, o que a deixaria menos dispendiosa e mais próxima da população.

Ele e Camilla, 75 anos, esperam que o fim de semana prolongado - o governo decretou feriado para segunda-feira - "seja a oportunidade de celebrar e passar tempo entre amigos, famílias e comunidades", afirmou o Palácio de Buckingham.

Para a "grande refeição"” organizada em bairros de todo o país, a realeza propôs a "quiche da coroação", uma receita vegetariana divulgada no Twitter.

Os ingredientes são espinafre, fava, estragão, leite, creme de leite, ovos e queijo cheddar.

"É um prato que se adapta facilmente a diferentes gostos e preferências", explicou um chef que prepara a receita. "É possível comer quente ou frio com uma salada verde e batatas cozidas", acrescentou.

Reuniões de bairro deste tipo marcaram as celebrações pela coroação de Elizabeth II em 1953, um momento histórico de comemoração após os anos difíceis anos do pós-guerra.

- Música e surpresas -

Enquanto os reis se recuperam da emoção de sábado, outros membros da família devem representar a monarquia neste domingo, liderados pela princesa Anne, irmã do rei de 72 anos, que deve comparecer a uma festa nas ruas de Windsor.

A pequena localidade, que fica 40 km ao oeste de Londres, receberá durante a noite um grande show diante do castelo dos monarcas.

Sem a presença de grandes estrelas britânicas, como Elton John, Adele, Ed Sheeran ou Harry Styles, que recusaram os convites, a apresentação será liderada pelos artistas americanos Lionel Richie e Katy Perry.

Diante de 20.000 espectadores nos jardins do castelo, o espetáculo também contará com a presença da veterana "boy band" Take That e promete momentos de surpresa, com a participação do ator Tom Cruise e do personagem Winnie the Pooh.

Bailarinos do Royal Ballet, cantores da Royal Opera, atores da Royal Shakespeare Company, artistas do Royal College of Music e membros do Royal College of Art se reunirão para uma grande performance.

- Antimonarquistas liberados -

Charles III e y Camilla foram coroados no sábado em uma cerimônia modernizada e simplificada na comparação com as anteriores, mas que mas que mesmo assim contou com a ostentação de três coroas cravejadas de diamantes e roupas antigas bordadas a ouro.

Pontuada por música, sermões, cânticos e leituras dos Evangelhos, diante de quase 2.300 convidados, incluindo mais de 100 chefes de Estado e de Governo e representantes de outras monarquias, a cerimônia vinculou a família real com seu passado.

O evento, no entanto, também ficou marcado pela detenção de quase 50 manifestantes, entre antimonarquistas e ativistas ambientais.

Alguns, inclusive, foram detidos antes dos protestos, graças a uma nova lei, promulgada de forma acelerada esta semana, que dá mais poderes à polícia para impedir manifestações.

O movimento antimonarquista Republic anunciou no sábado à noite que seus integrantes foram liberados depois de 16 anos de detenção.

"O direito de protestar não existe mais no Reino Unido", denunciou no Twitter o diretor do movimento, Graham Smith. "Com frequência afirmavam que o monarca servia para defender nossas liberdades; agora nossas liberdades são atacadas em seu nome", criticou.

A cantora americana Katy Perry protagonizou momentos no mínimo engraçados durante a cerimônia de coroação do Rei Charles 3º, que aconteceu na Abadia de Westminster, em Londres, neste sábado (6). Aparentemente um tanto atrapalhada, ela rendeu fotos e até memes que já estão circulando pela internet.

Logo no início, a artista se atrapalhou ao procurar pelo assento marcado para ela no evento e acabou ficando perdida. Ao perceber que havia viralizado por conta disso, Katy usou o Twitter para “tranquilizar” os fãs, afirmando que havia encontrado o lugar.

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Depois, na saída da Abadia, a cantora acabou tropeçando e quase levou uma queda. No entanto, nada tirou a simpatia de Katy e ela ela foi tietada por convidados da família real e distribuiu sorrisos para as fotos.

Oito meses depois de subir ao trono após a morte de sua mãe, Elizabeth II, Charles III foi coroado neste sábado (6) ao lado de sua esposa, Camilla, em uma cerimônia solene e suntuosa, única na Europa, um evento que não acontecia no Reino Unido há 70 anos.

O arcebispo de Canterbury, Justin Welby, líder espiritual da Igreja da Inglaterra, colocou na cabeça do monarca de 74 anos a coroa de Santo Eduardo, que não era utilizada desde a coroação, em 1953, de sua mãe, que faleceu em setembro do ano passado.

A rainha Camilla foi coroada imediatamente depois, em um ritual similar, porém mais simples.

Sentados na primeira fileira da imponente Abadia de Westminster, os herdeiros da coroa, William e Kate, acompanharam a cerimônia religiosa, pontuada por cânticos e leituras do Evangelho, concebida de acordo com um ritual de grande pompa que praticamente não mudou nós últimos mil anos.

Quase 2.300 convidados estavam no templo, incluindo a primeira-dama dos Estados Unidos, Jill Biden, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assim como centenas de representantes da sociedade civil britânica.

O príncipe Harry, filho mais novo de Charles, que mantém uma relação tensa com a família real, sentou ao lado dos primos na terceira fileira, sem a esposa Meghan Markle, que ficou na Califórnia com os dois filhos do casal.

"Deus salve o rei Charles!", afirmaram os presentes para marcar o início da cerimônia, depois que Charles III, de 74 anos, e Camilla, de 75, entraram com as capas cerimoniais na abadia, após uma breve procissão de carruagem que começou no Palácio de Buckingham.

Com a mão na Bíblia, o rei prestou juramento. Em seguida, na parte que é considerada a mais sagrada da cerimônia, o arcebispo Welby ungiu as mãos, o peito e a cabeça do monarca, que estava escondido da vista de todos por uma tela.

Em substituição à tradicional homenagem dos aristocratas, o religioso convidou todas as pessoas, onde quer que estivessem assistindo ou ouvindo a coroação, a jurar lealdade ao novo rei, uma novidade histórica que pretendia democratizar a cerimônia, mas que provocou fortes críticas do movimento contrário à monarquia.

- Manifestantes detidos -

Apesar da chuva persistente, milhares de fãs da monarquia se aglomeraram nas ruas de Londres, ao longo do percurso da carruagem real, para saudar os monarcas.

"Estamos muito entusiasmados, muito orgulhosos de sermos britânicos", disse à AFP Phyllis Taylor, de 60 anos, que viajou da Escócia para Londres com o marido para "esta ocasião muito especial".

No trajeto, no entanto, o casal real passou por cartazes do grupo antimonarquista "Republic", com a frase "Not my king" (Não é meu rei). Ativistas foram detidos quando se preparavam para protestar, o que perturbou a cidade algumas horas antes da cerimônia.

"Prenderam seis dos nossos organizadores e confiscaram centenas de cartazes. Não disseram o motivo da detenção, nem para onde foram levados", declarou à AFP um manifestante.

Quase 20 membros do grupo ecologista "Just Stop Oil" também foram detidos e algemados na mesma área, segundo um fotógrafo da AFP.

"Isto é algo que esperaríamos ver em Moscou, não em Londres", disse Yasmine Ahmed, diretora da ONG Human Rights Watch. "Os protestos pacíficos permitem exigir que os que estão no poder sejam responsabilizados, algo a que o governo do Reino Unido parece cada vez mais relutante", acrescentou, em referência a uma nova lei aprovada esta semana que dá mais poderes à polícia contra as manifestações.

- Joias e vestimentas com ouro -

Embora o rei desejasse uma cerimônia mais moderna e simples que a de sua mãe, em um momento de grave crise pelo aumento do custo de vida, três coroas cravejadas de diamantes foram utilizadas no evento: uma para Camilla e duas para Charles III, porque a coroa de Santo Eduardo é usada apenas no momento preciso da coroação.

Também foram utilizadas diversas vestimentas antigas bordadas a ouro: o rei apareceu com as peças de maneira progressiva durante a cerimônia, o que incluiu três cetros, uma espada cravejada de pedras preciosas e um par de esporas de ouro.

Em um aceno às convicções ecológicas do monarca, o óleo da unção era vegano, mas consagrado - como a tradição exige - na Igreja do Santo Sepulcro de Jerusalém, onde os cristãos acreditam que Jesus foi enterrado.

Após a cerimônia, os monarcas, acompanhados por milhares de militares e integrantes da realeza, retornam em uma nova procissão ao Palácio de Buckingham, onde, ao lado da família, acenam para a multidão.

O príncipe Harry não deve aparecer ao lado do pai, a menos que a família adote um gesto de reconciliação com o filho mais novo de Charles III, que fez duras críticas à monarquia, em particular contra a rainha Camilla e seu irmão mais velho, William.

Setenta anos depois de sua mãe, Charles III será coroado neste sábado (6), em uma cerimônia repleta de tradição e simbolismo, única na Europa, que reunirá milhares de admiradores em Londres, mas não estará livre de protestos do movimento antimonarquista britânico.

Os convidados estrangeiros, do presidente Lula aos reis Felipe VI e Letícia da Espanha, passando pela primeira-dama dos Estados Unidos, Jill Biden, chegaram a Londres, onde o monarca comparecerá a uma recepção na tarde de sexta-feira.

Antes, o rei passeou pelas imediações do Palácio de Buckingham com seu filho mais velho, William, 40 anos, herdeiro do trono, e a mulher dele, Katherine. Sorridentes e descontraídos, os três apertaram mãos, conversaram e tiraram fotos com os inúmeros admiradores e turistas ali reunidos, apesar da forte chuva que havia caído um pouco antes.

Fãs da realeza estão acampados há vários dias no Mall, a longa avenida que segue até o palácio, para garantir um lugar privilegiado e observar o cortejo real.

"É um momento histórico. Temos muita sorte de vivenciar uma coroação", declarou Marie Scott, 52 anos. Ela também disse que acompanhar os eventos reais presencialmente não é o mesmo que assistir na televisão.

Outros, como Mimi Gill, uma americana de 43 anos e fã da série da Netflix "The Crown", pretendem acompanhar o evento pela TV e comentar em tempo real nas redes sociais, "como fãs em todo o mundo".

E milhares de turistas desembarcarão em Londres para desfrutar a celebração nas ruas, decoradas com bandeiras britânicas.

A cerimônia incluirá elementos com séculos de história, mas com toques modernos, com a participação de bispas, líderes de religiões minoritárias e uma lista de convidados baseada na "meritocracia", em vez da "aristocracia".

A questão ambiental também terá um papel importante, com um óleo de unção vegano e elementos cerimoniais reciclados.

- Desinteresse dos jovens -

"É um momento de enorme orgulho nacional", afirmou o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak.

Mas se a coroação de Elizabeth II em 1953 foi assistida por 27 dos então 36 milhões de britânicos, a cerimônia de 2023 desperta bem menos expectativa: 62% dos entrevistados afirmaram não ter interesse no evento, segundo uma pesquisa publicada pelo instituto YouGov na quinta-feira.

Outra pesquisa do mesmo instituto mostrou que 25% dos britânicos gostariam de um chefe de Estado eleito, mas o índice alcança 40% entre os jovens de 18 a 24 anos

Coroado aos 74 anos, oito meses após a morte de sua mãe, Charles III tem a missão de modernizar a instituição.

Apesar dos esforços para mostrar-se alguém próximo e caloroso, de sua decisão de colaborar nas pesquisas sobre os laços históricos da monarquia com a escravidão e de sua paixão de longa data pela ecologia, ele tem muitas dificuldades para convencer as novas gerações.

- Críticas aos custos -

Charles III, cujo papel é meramente cerimonial e sem poder político, chegou ao trono do Reino Unido em um momento de vários desafios: das aspirações separatistas na Escócia e Irlanda do Norte até a a grave crise pelo custo de vida.

"Não temos a mesma vida, muitas pessoas estão sofrendo atualmente", destacou Eden Eawit, uma londrina de 38 anos que lamenta o custo elevado da cerimônia, de até 100 milhões de libras (125 milhões de dólares, 626 milhões de reais), segundo a imprensa, principalmente devido às medidas rigorosas de segurança.

O grupo antimonárquico "Republic" planeja organizar um protesto no centro de Londres no sábado.

A Jamaica, país da Commonwealth do qual Charles III também é rei, afirmou na quinta-feira que deseja a separação da coroa britânica. E o primeiro-ministro de Belize, Johnny Briceño, destacou que seu país será "provavelmente" o próximo membro da Comunidade Britânica que se tornará uma república. Ele criticou o papel da Inglaterra no tráfico de escravizados.

O rei, apesar das críticas, teve algumas satisfações, como quando recebeu na quinta-feira líderes dos povos indígenas do Canadá e do Brasil.

Dois deles, Uyunkar Domingo Peas e Atossa Soltani, ativistas da Amazônia, o presentearam com uma coroa de penas "em reconhecimento por seu compromisso com a proteção da floresta e a restauração da harmonia entre a humanidade e a natureza".

O papa Francisco, que não viajará a Londres, será representado pelo secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin.

Como aconteceu no funeral de Elizabeth II em setembro, alguns países não foram convidados, como Venezuela, Rússia e Afeganistão.

Outros, como Nicarágua e Coreia do Norte, receberam convites apenas para os chefes de suas representações diplomáticas.

Katy Perry, Lionel Richie e Andrea Bocelli encabeçam a lista de artistas que irão se apresentar no show para a coroação de Charles III em Londres em maio, anunciou a BBC, ao revelar os nomes das principais estrelas, nenhuma delas britânica.

O espetáculo eclético também contará com a presença da banda Take That e do compositor de música clássica Alexis Ffrench para um público esperado de 20 mil pessoas no castelo de Windsor, cerca de 40 km a oeste de Londres, um dia após a coroação de 6 de maio.

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"O show celebrará um novo capítulo na história da nação, com temas de amor, respeito e otimismo, celebrando as quatro nações, suas comunidades e a Commonwealth", informou a BBC, que transmitirá o evento.

Haverá também um coral formado por membros de diferentes comunidades, incluindo socorristas, taxistas e bandas de reggae, além de um coral virtual formado por representantes da Commonwealth, aliança de nações integrada principalmente por ex-colônias britânicas.

O anúncio da programação confirma informações da imprensa de que grandes estrelas da música britânica, como Elton John, Adele, Ed Sheeran e Harry Styles não quiseram participar.

No ano passado, como motivo do 70º aniversário do reinado de Elizabeth II, bandas como Queen com Adam Lambert e Duran Duran, além de artistas como Alicia Keys e Rod Stewart se apresentaram no Palácio de Buckingham. Elton John gravou uma homenagem para a rainha.

A coração de Charles III, primeiro acontecimento deste tipo desde o de Elizabeth em 1953, não parece cativar os britânicos.

Mais preocupado com a alta da inflação que provocou uma grave crise social, o país viveu recentemente o Jubileu de Elizabeth II, em junho do ano passado, e seu funeral, em setembro.

De acordo com uma pesquisa do YouGov publicada nesta sexta-feira, 14, quase dois terços dos britânicos (64%) e 75% dos jovens não estão interessados na coroação, mas 46% dos entrevistados afirmaram que assistirão à transmissão ou a algumas das comemorações previstas.

A coroação propriamente dita, em 6 de maio, acontecerá na Abadia de Westminster diante de 2 mil convidados e deve ter duração de uma hora, em um formato modesto em comparação com a cerimônia para Elizabeth II (8 mil convidados e três horas de duração).

Diversos monarcas e líderes estrangeiros comparecerão, mas o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, será representado por sua esposa, Jill. Já o príncipe Harry, o filho mais novo de Charles III, envolvido em conflitos públicos com a família real, comparecerá sem sua esposa, Meghan Markle.

A família real britânica revelou neste domingo (10) detalhes da coroação de Charles III, que acontecerá em 6 de maio, como a criação de um emoji com a coroa que o novo monarca do Reino Unido usará na cerimônia.

Charles, 74, sucedeu a rainha Elizabeth II após a morte da mesma, em setembro passado. Sua coroação acontecerá na Abadia de Westminster, em Londres.

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Os atos da coroação irão durar três dias. Além do tradicional desfile, incluirão um show noturno e uma grande refeição nacional, entre outras iniciativas.

O Palácio de Buckingham informou que irá criar um emoji inspirado na coroa de Edward, do século XVII, que Elizabeth II usou em sua cerimônia de coroação, em 1953, assim como será feito por seu filho.

O emoji irá acompanhar as mensagens publicadas no Twitter com as hashtags #Coronation, #CoronationBigLunch, #TheBigHelpOut e outras do mesmo estilo.

A Coroa britânica já havia lançado um emoji especial, para o jubileu de platina da rainha Elizabeth II, em 2022.

Os detalhes mais recentes sobre a cerimônia do mês que vem indicam que a mesma será mais breve e menos complexa do que a coração de Elizabeth II. Começará às 10h GMT, e a mulher de Charles, Camilla, também será coroada.

O Óleo do Crisma para a coroação do soberano britânico Charles III, que ocorre em 6 de maio, foi consagrado em Jerusalém, anunciou o Palácio de Buckingham.

A cerimônia aconteceu na sexta-feira (3) na Basílica do Santo Sepulcro, onde Jesus teria sido sepultado, e foi realizada pelo patriarca greco-ortodoxo Teófilo III e o arcebispo anglicano de Jerusalém Hosam Naoum.

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O óleo será utilizado para ungir Charles III e sua esposa, a rainha consorte Camilla, durante a coroação na Abadia de Westminster, em Londres.

O Palácio detalhou que a mistura singular foi "perfumada com óleos essenciais" e possui extratos de gergelim, jasmim e canela. Feita com os mesmos ingredientes que o óleo utilizado na coroação da rainha Elizabeth II em 1953, é baseada em uma fórmula "usada há centenas de anos", destacou o Palácio.

O óleo foi elaborado com frutos colhidos em duas oliveiras do Monte das Oliveiras de Jerusalém: uma na Capela da Ascensão e outro na Igreja de Santa Maria Madalena, onde a avó de Charles, a princesa Alice de Battenberg, foi sepultada.

As azeitonas foram prensadas nos arredores da cidade palestina de Belém, na Cisjordânia, território ocupado por Israel desde 1967.

O arcebispo da Cantuária, chefe da igreja anglicana e responsável pela cerimônia, Justin Welby, acredita que este óleo reflete "o vínculo pessoal da família real com a Terra Santa".

"Desde os reis antigos até os dias atuais, os monarcas foram ungidos com óleo deste local sagrado", disse ele.

A coroação do rei Charles III, em maio, contará com um show repleto de astros, um grande "almoço nacional" e uma iniciativa de promoção do voluntariado, além da tradicional cerimônia e das procissões, anunciou neste sábado o Palácio de Buckingham.

Os três dias de festejos, cerimônias e eventos comunitários serão uma oportunidade "para as pessoas se unirem na celebração de uma ocasião histórica", acrescentou o palácio. Até lá, a monarquia tentará reduzir o impacto negativo das afirmações incendiárias sobre a família real contidas no livro de memórias do príncipe Harry, filho mais novo do rei, lançado neste mês.

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Ainda não se sabe se Harry e a mulher, Meghan Markle, que vivem nos Estados Unidos, irão participar da coroação, que costuma acontecer meses após o monarca assumir suas funções, devido ao luto nacional e ao ajuste de detalhes do evento.

A coroação de Charles III, a primeira no Reino Unido desde 1953, acontecerá em 6 de maio, na Abadia de Westminster. Sua mulher, Camilla, 75, será coroada como consorte.

- Procissões -

O casal chegará procedente do palácio sem outros membros da família real, no que se conhece como "procissão do rei", e retornará com uma comitiva, na "procissão da coroação".

Para encerrar o primeiro dia, os membros da realeza irão saudar a população em uma sacada do Palácio de Buckingham, em cuja esplanada devem se concentrar milhares de pessoas.

- Show especial -

No dia seguinte, um "show especial da coroação" será realizado no Castelo de Windsor e transmitido ao vivo pela rede de TV BBC, com a participação de "ícones da música mundial e astros contemporâneos".

À noite, um espetáculo de luzes intitulado “Ilumina a nação” irá encher de cores lugares emblemáticos, com projetores, lasers e drones. Vizinhos e comunidades serão convidados a participar de "grandes almoços da coroação", como um "ato nacional de celebração e amizade".

A segunda-feira, último dia dos festejos, será organizada por grupos de caridade e religiosos, que “destacarão o impacto positivo do voluntariado nas comunidades do país".

O casal que está nos holofotes com a série Harry & Meghan, continuam sendo bem vindos na coroação do Rei Charles III. De acordo com o site The Mirror, o monarca afirmou que o convite ao Príncipe Harry e Meghan Markle continua de pé mesmo se novas acusações surgirem no programa.

A informação é divulgada logo após a notícia de que Meghan e Harry não foram convidados para o natal do rei neste ano. O casal vive uma série de polêmicas desde que decidiram sair da família real.

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A nova parte da série trouxe muitas acusações da atriz e do ex-nobre, envolvendo gritos de seu irmão mais velho, Príncipe William e seu pai, Rei Charles III.

Com um traje espetacular de plumas pretas, o novo rei zulu ascendeu ao trono mais influente da África do Sul, durante uma celebração tradicional, festejada por milhares de pessoas, ofuscada apenas por uma disputa familiar sobre a legitimidade do novo soberano.

Aos 47 anos, Misuzulu Zulu, cujo nome significa "reforçar o povo zulu", assume o lugar do seu pai, Goodwill Zwelithini, falecido no ano passado após 50 anos de reinado.

"A nação zulu começa hoje um novo capítulo", disse o novo soberano no púlpito montado dentro de uma grande barraca branca, exibindo uma pele de leopardo e colar de garras de predador.

"Prometo trabalhar para uni-la", acrescentou.

Neste país com onze línguas oficiais, os soberanos e líderes tradicionais são reconhecidos pela Constituição. Reis sem poder executivo exercem uma profunda autoridade moral e são venerados por seu povo.

Desde a manhã, homens e mulheres com roupas tradicionais começaram a se reunir em homenagem ao monarca em torno do palácio de mármore de KwaKhangelamankengane, nas colinas de Nongoma, pequena cidade da província de KwaZulu-Natal localizada no sudeste do país.

"É um grande dia, estamos fazendo história", declarou à AFP Bongani Khumalo, de 80 anos, que faz parte dos regimentos de guerreiros encarregados da proteção do rei.

Sob um sol escaldante, tropas de guerreiros "amaButho", armados com azagaias (tipos de lança) e escudos forrados com peles, dançaram e simularam a guerra durante horas à espera do rei.

As celebrações também contaram com a presença de mulheres, vestidas com trajes tradicionais e usando saias plissadas com cintos de pérolas. Já outras vestiam roupas estampadas com a efígie do rei e a inscrição "Bayede" ("Salve o rei", na língua zulu).

Onze milhões de zulus vivem na África do Sul, aproximadamente um a cada cinco habitantes, sendo o maior grupo étnico do país.

- Povo lendário -

Várias jovens dançavam com os seios descobertos, revezando-se no centro de um círculo de pessoas ao ritmo de cantos comemorativos, erguendo as pernas para o alto e batendo os pés no chão empoeirado.

No meio da multidão, os poetas do rei recitavam a lenda do povo guerreiro e as qualidades do novo soberano.

A coroação tradicional ocorreu à noite no mais absoluto sigilo. Após a meia-noite, o rei entrou no "curral de gado", uma espécie de templo da nação zulu em que uma quantidade restrita de homens se comunicam com os ancestrais.

Seu aparecimento já como novo rei deste povo lendário, descendente do rei Shaka, que derrotou os colonizadores britânicos no século XIX, foi recebido com euforia por seus súditos.

"Temos nosso rei!", disparou Sinenhlanhla Msweli, de 29 anos, em meio à multidão, enquanto o monarca, com uma lança e um escudo, se unia a seus guerreiros que entoavam cânticos em voz baixa, jurando-lhe lealdade.

O único ponto obscuro da celebração foi a sombra da disputa que envenena o palácio há mais de um ano.

A primeira esposa do falecido rei e seu clã questionaram a legitimidade de Misuzulu Zulu, filho da terceira esposa do monarca, sua favorita. Eles apresentaram neste sábado um recurso de última hora para tentar impedir a coroação, em vão.

"Os que são zulus e conhecem as tradições sabem quem é o rei", disse Themba Fazaki, conselheiro do soberano anterior e apoiador de Misuzulu Zulu.

Nos próximos meses, o presidente Cyril Ramaphosa selará o caso da coroação, reconhecendo formalmente o novo rei zulu, que além do trono, herda também uma fortuna considerável.

O rei zulu possui várias terras dirigidas por um fundo no qual ele é o único administrador. Em sua posse tem uma área de cerca de 30.000 quilômetros quadrados, semelhante ao tamanho da Bélgica, e quase 1.500 propriedades.

Conhecido por seu luxuoso estilo de vida, seu pai recebia cerca de US$ 75.000 anuais para suas despesas pessoais, além de um orçamento de 4,2 milhões de dólares para o funcionamento do reino, segundo uma planilha publicada no diário oficial.

A rainha Elizabeth II festejou neste domingo em total privacidade o 60º aniversário de sua coroação, um dia depois de passar uma tarde dedicada a sua paixão pelos cavalos. A monarca de 87 anos e seu marido, Philip, passaram parte do sábado (1) no famoso Epsom Derby, uma das mais famosas corridas de cavalos de todo o mundo.

Elizabeth chegou ao trono no dia 6 de fevereiro de 1952 após a súbita morte de seu pai, o rei George VI, mas, devido ao período de luto e aos preparativos, foi coroada apenas 16 meses depois, em 2 de junho de 1953, na Abadia de Westminster, em Londres. Foi a primeira coroação transmitida pela televisão.

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Na terça-feira, a rainha estará acompanhada por 2.000 convidados quando retornar à Abadia de Westminster para celebrar o dia em que recebeu a coroa real, há 60 anos. No Derby de Epsom, a rainha parecia estar bem, enquanto ao seu lado Philip não perdia nenhum detalhe das corridas utilizando binóculos. Neste domingo, um porta-voz do palácio de Buckingham disse à AFP que "a rainha passará o dia de forma privada".

A americana Olivia Culpo, 20 anos, foi eleita Miss Universo 2012 na quarta-feira (19) à noite em um evento em Las Vegas (Nevada, Estados Unidos), conquistando o título de mulher mais bela do mundo para seu país depois de 15 anos.

A filipina Janine Tugonon ficou em segundo lugar.

A brasileira Gabriela Markus chegou à final, mas ficou em quinto lugar.

Olivia Culpo é a primeira americana a vencer o concurso desde Brook Mahealani Lee em 1997.

Em 2011, a vencedora foi a angolana Leila Lopes.

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