O número de pessoas que procuraram atendimento médico alegando terem sido furadas durante as festas de Carnaval em Recife e Olinda só cresce. Desde o último dia 2 de março que 273 pessoas deram entrada no Hospital Correia Picanço. Todos os pacientes foram admitidos na unidade que é tida como referência estadual em doenças infecto-contagiosas.
Após triagem, 157 pessoas realizaram a profilaxia, que são medidas de preservação dos pacientes pós-exposição, para prevenir a infecção pelo vírus HIV. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), as demais pessoas que procuraram atendimento se recusaram a fazer o teste rápido, que é pré-requisito para o uso da medicação e, consequentemente, o tratamento.
##RECOMENDA##"Com isso, todos foram orientados a realizarem o monitoramento de possíveis infecções no Próprio Hospital Correia Picanço", acentua a SES
Para além do Correia Picanço, a secretaria confirma que os atendimentos podem acontecer nos Serviços de Atenção Especializada (SAE) dos municípios de São Lourenço da Mata (Hospital e Maternidade Petronila Campos); Caruaru (UPA Vassoural), Pesqueira (Hospital Dr. Lídio Paraíba) e Serra Talhada (Hospital Professor Agamenon Magalhães - Hospam).
"É importante ressaltar que os índices de transmissão por meio de picadas com agulhas infectadas são considerados baixos, em média 0,3%", garantiu a Secretaria Estadual de Saúde.
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