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A Rússia voltou a reduzir o fornecimento de gás natural à Europa nesta sexta-feira (17), cortando os fluxos para Itália e Eslováquia pela metade e interrompendo completamente as exportações para a França, num momento em que países da região se esforçam para reduzir sua dependência da oferta russa em meio à guerra na Ucrânia.

Trata-se do terceiro dia seguido de cortes significativos da commodity que alimenta a indústria e gera eletricidade na Europa.

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As reduções, que também atingiram a Alemanha e a Áustria, impulsionaram ainda mais os preços do gás, que estão levando a inflação da região a níveis recordes.

Moscou atribuiu os cortes a um problema técnico no gasoduto Nord Stream 1 que atende a Alemanha e a França, com a alegação de que equipamentos que estavam sendo recondicionados no Canadá ficaram presos por causa de sanções impostas pelo Ocidente aos russos, pelo conflito na Ucrânia.

Lideres na Alemanha e Itália dizem que as reduções são uma tática política que agravaram os problemas energéticos na Europa, após cortes anteriores do gás russo para Polônia, Bulgária, Finlândia, Holanda e Dinamarca.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse nesta sexta-feira que as reduções são uma "chantagem contra países individuais e a Europa como um todo".

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