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Após ter a verba cortada pelo governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), foi anunciado nesta segunda-feira, 13, que a Banda Sinfônica do Estado de São Paulo conseguiu patrocínio da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) e da Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR).

A CPFL destinou R$ 500 mil para que os músicos continuem a se apresentar na capital paulista e em cidades do interior. O projeto é conhecido como "Viajando com a Banda". A ideia do projeto é de levar concertos gratuitos com oficinas, palestras e encontros da banda com músicos e estudantes de música.

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Segundo o diretor-superintendente do CPFL, Mário Mazzilli, a parceria depende apenas das formalidades para organizar o calendário do grupo. "Em 2014, a banda fez 40 concertos. Nós estamos patrocinando mais da metade do que era uma programação anual".

A CCR destinou R$ 300 mil para a banda, de acordo com o diretor-executivo do Instituto Pensarte, Clodoaldo Medina. Segundo Medina, o dinheiro é suficiente para mais 15 concertos. "Ainda que os músicos não sejam contratados com CLT, o organismo banda Sinfônica permanecerá vivo com essas 40 apresentações já garantidas", afirmou Medina.

Os músicos haviam assinado duas demissões na última quinta-feira, 9, no Teatro Caetano de Campos, no bairro da Aclimação, região central da capital paulista. Apenas o maestro, Marcos Sadao Shirikawa, não foi demitido. A banda não será mais contratada pelo governo estadual.

A CCR divulgou que a Comissão Especial de Licitação declarou o Consórcio VLT Carioca vencedor da concorrência para contratação, em regime de Parceria Público-Privada (PPP), dos serviços, fornecimentos e obras de implantação, operação e manutenção de sistema de transporte de passageiros através de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), na região portuária e central do Rio de Janeiro. A concessão tem um prazo de 25 anos.

A CCR informou que o custo da obra do VLT do Rio de Janeiro é estimado em R$ 1,2 bilhão, sendo R$ 532 milhões que virão do Programa de Aceleração do Crescimento da Mobilidade (PAC). A demanda média do VLT é estimada em 250 mil passageiros por dia. Cada carro terá capacidade para transportar até 415 passageiros e o intervalo entre os VLTs poderá variar entre três e 15 minutos, conforme a linha. O projeto prevê seis linhas e 42 estações e paradas distribuídas por 28 quilômetros de vias.

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O consórcio, único a apresentar proposta ao governo carioca, é formado pela Actua Assessoria S.A., controlada da CCR, Invepar, Odebrecht TransPort S.A. e Riopar Participações S.A. (cada uma com 24,4375%), Benito Roggio Transporte S.A. (2,00%) e RATP do Brasil Operações, Participações e Prestações de Serviços para Transporte Ltda (0,25%).

"Com a participação neste projeto, a CCR busca dar continuidade ao demonstrado interesse na exploração das oportunidades no Estado do Rio de Janeiro, bem como na promoção do seu desenvolvimento sustentável por meio da melhoria da infraestrutura de transporte", informou a empresa, nesta sexta-feira, 26, em fato relevante.

A CCR atua no Rio desde 1995, por meio de suas concessionárias CCR NovaDutra, CCR Ponte, CCR ViaLagos, CCR Barcas (80% do capital social, por meio de sua controlada Companhia de Participações em Concessões) e Concessionária Transolímpica S.A. (33,33% do capital social).

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