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O vereador Davi Muniz (PEN) também defendeu os taxistas durante reunião pública para debater um projeto sobre a regulamente dos aplicativos de transporte privado. Ele chegou a dizer no encontro realizado, na tarde dessa quarta-feira (13), que muitos profissionais da categoria se suicidaram pela atual situação enfrentada após a chegada dos aplicativos de transporte privado como Uber. "Conheço pessoas que estão escondendo seus táxis em terrenos para não serem levados", lamentou em referência que muitos taxistas não estão conseguindo pagar os financiamentos dos seus veículos. 

"Os taxistas pertencem a uma categoria histórica na cidade do Recife. Há mais de 40 anos tinham o direito e a oportunidade de defender sua família e hoje não dá mais", disse afirmando que a Uber chegou "atropelando" tudo.

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Davi contou que seu pai era taxista. "Meu pai sustentou a mim e a quatro irmãos com a sua profissão e hoje os taxistas não conseguem mais fazer isso", acrescentou. Ele também falou que desde o surgimento dos aplicativos a mobilidade urbana no Recife vem piorando. 

Apesar das colocações, o vereador garantiu que não é nem a favor nem contra Uber, mas salientou ser necessário impor limites. "É importante para não favorecer ou desfavorecer uma categoria. Tem que ter Uber agora porque tem que ser 20 mil e somente mil taxistas?", citou indagou.

A vereadora Michele Collins (PP) foi confirmada, nesta quinta-feira (9), como presidente da Comissão de Direitos Humanos na Câmara Municipal do Recife. Ela ocupa o posto pela segunda vez, já que foi presidente do colegiado no último biênio. Quem também concorria ao comando do colegiado era o vereador Ivan Moraes (PSOL). Enquanto a presidente contava com o apoio da base governista, Moraes tinha a concordância do segmento. O vice-presidente do colegiado será o vereador Davi Muniz (PEN), voto que definiu a presidência.

Dona de uma postura mais conservadora e contrária a temas como a legalização do aborto, o casamento homoafetivo e a adoção de crianças por pessoas do mesmo sexo, Michele Collins prometeu que fará uma mandato à frente da comissão com "imparcialidade".

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“A indicação para estar na comissão é devido ao resultado do trabalho. Uma árvore se conhece pelos frutos. Não podemos ter nenhum tipo de preconceito com ninguém, nem meu com eles e nem eles comigo por eu ser evangélica”, afirmou Collins depois da eleição. “A minha fé está guardada dentro de mim. Ela vai comigo para onde eu for. Aquilo que eu penso sempre vou estar colocando, com imparcialidade e muita seriedade, sabendo bem dividir todas as áreas. Não posso negar minhas raízes”, acrescentou.

Derrotado na disputa, Ivan Moraes, por sua vez, considerou uma vitória integrar a comissão. "Não houve perda, mas uma grande conquista de compor a comissão. Temos 1/3 dos votos desta comissão que é tão importante. Sabiamos que seria difícil até porque quando os votos políticos atuam, a oposição sendo minoritária dificilmente ocupa um posto como este. Agora podemos contribuir muito a partir da discussão dos direitos humanos de forma plena", salientou.

Instalada, a comissão de Direitos Humanos da Câmara vai se reunir a cada quinze dias nas segundas-feiras. 

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