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Em meio a protestos contra salários atrasados e o escândalo da Operação Lava Jato, a Petrobrás deu início a produção de derivados de petróleo na Unidade de Destilação Atmosférica (UDA) da Refinaria Abreu e Lima (RNEST), na Região Metropolitana do Recife (RMR). Já nesse sábado (6), os produtos foram enviados para armazenamento em tanques e esferas.

Segundo a Petrobrás, a primeira carga de petróleo, após o processamento na UDA, gerou gás liquefeito de petróleo (GLP), nafta, diesel e resíduo atmosférico (RAT) - insumo para a unidade de coqueamento retardado. Também foi produzido gás combustível, que será utilizado nos processos da própria refinaria.

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Com informações da assessoria

A operação Ouro Negro, apresentada pela Polícia Civil na manhã desta segunda-feira (24), fiscalizou 35 estabelecimentos suspeitos de adulterar combustível e vender irregularmente gás de cozinha. Dos locais vistoriados, 15 foram interditados. Entre eles, 12 vendiam ilegalmente o GLP (gás de cozinha) e três postos de gasolina adulteravam o combustível. A operação foi realizada pela Delegacia de Crimes Contra o Consumidor (Decon) e a Agência Nacional de Petróleo (ANP) e se iniciou graças às denúncias dos consumidores.

Segundo o delegado Roberto Wanderley, os pontos de venda de GLP foram fechados porque não estavam com a documentação em dias. Quanto à chegada de combustível ilegal para os postos de gasolina, o delegado apresentou duas hipóteses. “Alguns motoristas desviam pequenas quantidades de gasolina no momento em que vão abastecer. Outro ato é o roubo de carga, que é ainda mais grave”, disse Wanderley. Nos postos de gasolina, a interdição foi feita apenas nas bombas que apresentaram irregularidades. O local continua funcionando normalmente. 

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Os donos dos estabelecimentos já receberam a intimação policial para prestar depoimento e devem ser ouvidos ainda nesta semana. De acordo com o delegado, eles podem ser autuados por venda ilegal de derivado de petróleo e, caso sejam condenados, devem pegar até cinco anos de prisão. 

O delegado Roberto Wanderley ainda alerta que “o crime está sendo cometido contra o consumidor. Portanto, os mesmos devem denunciar sempre que perceberem alguma irregularidade nos combustíveis”.  

Pontos de vendas de Gás interditados:

Rua Rio Xingu (Ibura), Zé da Estância (Estância), Zé de Abreu (Curado 1), Rua Rio Jaboatão (Cordeiro), Comercial São João (Cordeiro), Rua Valdemar Falcão (Engenho do Meio), Welligton Gás (Bomba do Hemetério), China Gás (Paulista), Recife Gás (São José), Eduardo Vasconcelos (Macaxeira), Rua Espadarte (Brasília Teimosa), Rua do Rio (Alto José do Pinho).

Posto de combustível:

Posto Federal na Rua Padre Inglês, Posto Setta da Rua São Miguel (Afogados) e o Posto da Rua Monte Castelo.

 

 

 

 

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A polícia deu início nesta quarta-feira (8) a uma operação para fechar pontos de vendas de derivados de petróleo irregulares na região metropolitana do Recife. Segundo o delegado Roberto Wanderley, responsável pela ação, a comercialização sem as devidas autorizações se configura em crime contra a ordem econômica. Mas um caso ocorrido em Jaboatão levantou a dúvida: os estabelecimentos estão irregulares por culpa dos proprietários ou pela lentidão na aprovação dos alvarás de funcionamento?

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O LeiaJá acompanhou uma das abordagens, que aconteceu na Rua Castro Alves, no bairro de Jardim Jordão, em Jaboatão dos Guararapes. No local, um grande depósito, pintado de vermelho, com o nome da BrasilGás, concentrava uma grande quantidade de botijões de gás e também garrafões de água mineral.

Apenas o fato de armazenar água próximo aos bujões – que é proibido devido ao perigo de intoxicação do líquido - já era necessário para que a polícia determinasse que o estabelecimento não poderia estar em atividade, mas o que chamou a atenção da polícia foi a ausência de um alvará de funcionamento da Prefeitura do Jaboatão. “Já faz algum tempo que este local está funcionando de forma irregular perante a poder público municipal. Vamos abrir inquérito por comércio irregular de petróleo, que pode resultar em uma pena de cinco anos de reclusão”, explicou o delegado, que ainda afirmou que toda a mercadoria seria apreendida.

Porém, o proprietário do local, João Miranda, visivelmente nervoso, mostrou uma série de documentos protocolados na Prefeitura de Jaboatão que visavam regularizar o local. “Dei entrada no dia 27 de setembro de 2013 e já voltei lá outras três vezes para ver se tinham renovado meu alvará. A desculpa deles sempre é de que não há funcionários suficientes para vistoriar os estabelecimentos”, afirmou.

Ainda segundo Miranda, funcionários da Prefeitura haviam lhe dito que bastava apresentar os documentos com protocolo que a fiscalização não iria lhe incomodar. “Eu não sou doido de manter um depósito deste tamanho funcionando, todo pintado de vermelho e com o nome bem grande de venda de gás, se soubesse que estava ilegal. Me disseram na prefeitura que eu estava certo”, disse.

Procurada pela reportagem, a assessoria da Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes informou apenas que promove fiscalizações periódicas e que “irá verificar o motivo do estabelecimento não ter recebido a liberação dos documentos”, sem dar prazos.

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