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Nesta semana, a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou uma indicação do deputado Cleiton Collins (PP), que vai pedir ao Ministério da Educação (MEC) para a retirada de qualquer referência ao termo “ideologia de gênero” da Base Nacional Curricular Comum. O deputado Joel da Harpa (Podemos) foi um dos que concordou com o pastor Collins. 

Em entrevista ao LeiaJá, nesta quinta-feira (26), Joel falou que é “completamente contra” a qualquer termo que trate sobre ideologia de gênero. “A minha opinião é que isso é uma aberração porque agride tanto a questão religiosa quanto a questão também científica porque essa ideia de que a criança é gerada assexuada, que a criança precisa se descobrir, isso é uma deturpação”, criticou. 

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O parlamentar quis deixar claro que respeita os homossexuais. “A questão do homossexualismo é um estado de comportamento da pessoa, cada um sabe o seu, mas a gente não pode induzir isso, principalmente, quando se trata de crianças, muito pelo contrário”. 

Questionado se as crianças são influenciáveis sobre o tema, Joel da Harpa garantiu que sim. “Influencia demais. Parte da mídia tem o compromisso com essas ideias e contribuído, na verdade, com a proliferação da sexualidade da criança e adolescente. Isso tem prejudicado a nação. Não se respeita a criança”.  

“Há pouco, em uma exposição, tinha um homem ao lado de várias crianças. Para mim, esse cara deveria ser preso na mesma hora. A gente não pode aceitar esse tipo de comportamento das pessoas. É um crime”, relembrou. 

 

 

O âncora estrela da rede de televisão norte-americana NBC, Brian Williams, foi suspenso por seis meses sem salário por ter deturpado os acontecimentos que viveu enquanto cobria a guerra do Iraque, em 2003 - anunciou o canal, nesta terça-feira.

A medida é de efeito imediato e, durante seis meses, Williams, de 55 anos, não receberá qualquer pagamento, segundo a presidente da NBC, Deborah Turness.

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"Durante o programa da sexta-feira 30 de janeiro de 2015, Brian deformou os acontecimentos que ocorridos enquanto cobria a guerra no Iraque em 2003. Ficou claro que ele havia feito a mesma coisa em outras ocasiões em que contou essa história. A culpa é dele, isso é algo completamente inapropriado para alguém na posição de Brian", argumentou Turness no comunicado.

Por isso, "decidimos suspender Brian (...) por seis meses", disse a executiva.

Williams, que apresentava o telejornal noturno desde 2004, é um dos entrevistadores mais famosos dos Estados Unidos e havia renovado seu contrato com a NBC em dezembro, com um salário anual de 10 milhões de dólares.

Nas declarações que deram início à polêmica, Williams afirmou que um helicóptero onde ele viajava no Iraque foi atacado por um lança-foguetes.

Mas após vários militares colocarem em xeque sua versão dos fatos nas redes sociais, o jornalista apresentou suas desculpas no ar em 5 de fevereiro, afirmando ter cometido um "erro".

"Eu estava num aparato que seguia" o helicóptero atacado, reconheceu o apresentador do jornal de maior audiência dos Estados Unidos. "Cometi um erro ao lembrar deste acontecimento ocorrido há 12 anos", disse.

Na última sexta-feira, a NBC iniciou uma investigação interna para examinar as declarações de seu apresentador estrela, enquanto certos comentaristas questionavam abertamente a possibilidade de sua permanência na rede de televisão após a polêmica.

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