O câncer é uma doença que assola todo o mundo; só no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), já existe a estimativa de aproximadamente 600 mil novos casos, apenas em 2018. E muitos dos colaboradores para isso, conforme especialistas, são os embutidos como salsicha, presunto, mortadela, alimentos industrializados de uma forma geral; refrigerantes e açúcares refinados em excesso. “Principalmente aqueles temperos prontos como Knorr e macarrões instantâneo, já que eles têm uma substância chamada de Glutamato Monossódico, que é uma composição feita pela indústria para dar mais sabor e mais cheiro, mas são terríveis para o organismo”, alerta a nutricionista Cristina Albuquerque.
Essa substância é tão agressiva ao organismo humano que pode colaborar para o desenvolvimento do Mal de Alzheimer, Parkinson e o próprio câncer. Nela, de acordo com a estudiosa, não existe nada de bom. A única coisa que esses produtos trazem para o corpo, além dessas doenças, é o vício em querer sempre consumi-los. “São muito industrializados, preparados de forma muito rápida e 'contaminadíssimo' de Glutamato”, assegura Cristina.
##RECOMENDA##
[@#video#@]
No vocabulário brasileiro existe um dito popular que fala: "somos aquilo que comemos". Isso, segundo afirmações da nutricionista, é a mais pura verdade, principalmente quando se trata de alimentos que podem contribuir para o desenvolvimento do câncer, ou auxiliar no combate a enfermidade. Atualmente, conforme a Organização Mundial da Saúde, o câncer é a segunda causa de mortes no País, superado apenas por doenças cardiovasculares. Mas, para auxiliar no tratamento dessa doença, existem alguns tipos de comidas que podem ser incorporados no dia a dia dos pacientes, podendo garantir uma melhor recuperação e qualidade de vida.
A nutricionista ressalta que durante o tratamento contra a doença, seja com quimioterapia, radioterapia ou imunoterapia, alguns dos efeitos colaterais são náuseas, mudança no paladar e falta de apetite, além do mal-estar. Sendo todos esses sintomas também responsáveis por atrapalhar na alimentação do paciente, e isso requer uma atenção maior na hora do que vai ser escolhido para o consumo. “São vários grupos de alimentos que podem auxiliar no combate ao câncer. São eles os crucíferos, alimentos de coloração verde, como espinafre, rúcula e couve-flor”, informa a especialista.
“Eu prescrevo muito suco verde na busca de melhorar a imunidade dos pacientes, já que ela é o sintoma muito presente durante o tratamento quimioterápico”, pontua Cristina. Seguindo esses alimentos recomendados, atualmente existem alguns que estão em alta e ajudam profundamente na luta contra o câncer como a cúrcuma (conhecida como o açafrão da terra), com propriedades antitumoral, e o gengibre - que auxilia na diminuição dos enjoos, recorrentes para quem tem a doença em desenvolvimento.
A água é outra fonte que deve ser consumida, primordialmente durante essa procura da cura. “Aquele paciente que tem a doença e está fazendo a quimioterapia, eu preciso que o tratamento haja naquele momento da seção, e depois saia do corpo. Para que a químio saia mais rápido, com a ingestão da água a pessoa consegue tirar o excesso dos resíduos”, exclama. Mas, atenção, a água indicada para consumo é a água mineral natural, nunca a “de torneira”, por conta da forma que ela é tratada pelas suas respectivas companhias.
A dieta para cada paciente deve ser feita de forma individualizada, de acordo com os sintomas de cada um. Isso se deve por causa das alterações no paladar, náuseas e mucosite, feridas na boca ou no trato intestinal causadas durante o tratamento. No geral, o ideal é reduzir os condimentos fortes nas preparações da comida, evitando temperos e ofertando mais alimentos caseiros e leves (frutas, sucos, saladas, iogurtes naturais).
“Outra maneira de tentar driblar os efeitos colaterais é dividir bem as refeições. Comer pouco, várias vezes por dia, ajuda a diminuir a ânsia de vômito e a melhorar o apetite”, ressalta a nutricionista. Além disso a profissional avalia que é importante diversificar o cardápio e ofertar alimentos gelados para ajudar no enjoo. Para saber qual é a carência nutricional do paciente, o indivíduo deve procurar por um profissional para ter a dieta que melhor se adeque a sua necessidade. “Jamais se deixar levar pelo que vê na internet, nem muito menos no que alguém lhe disse. O ideal sempre é procurar uma pessoa especializada. Só ela saberá das suas reais necessidades”, finaliza Cristina Albuquerque.