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O escritor sul-africano Andre Brink, combatente ferrenho do apartheid e autor de "Uma estação branca e seca", faleceu na madrugada deste sábado aos 79 anos, informaram os meios de comunicação sul-africanos. A agência de rádio Eye Witness News confirmou seu falecimento através de sua ex-mulher, Alta Brink.

Ex-professBrink morreu a bordo de um avião que o levava de volta da Europa, depois de ter recebido na Bélgica um diploma honoris causa da Universidade Católica de Leuvenor de inglês da universidade de El Cabo, .

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Indicado várias vezes ao Nobel de Literatura, Brink recebeu diversos prêmios em seu país e no exterior, entre eles na França o Prêmio Médicis estrangeiro em 1980 por "Uma estação branca e seca".

André Brink nasceu em maio de 1935. Seu pai era magistrado e sua mãe professora em um colégio inglês. Brink escrevia tanto em inglês quanto em africâner, o idioma dominante da minoria branca sul-africana.

Ele era membro do "Die Sestigers", um movimento literário que se opunha à política do apartheid a partir dos anos 1970. Em 1973 tornou-se o primeiro escritor africâner submetido à censura, por um romance classificado de pornográfico, o que lhe valeu as críticas dos meios conservadores sul-africanos.

"Uma estação branca e seca", sua obra mais conhecida, foi proibida na África do Sul e publicada em Londres em 1979.

O romance conta a história de um sul-africano branco que investiga a morte de dois amigos negros, pai e filho, contrários ao regime do apartheid.

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