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O vocalista da banda The Rolling Stones, Mick Jagger, de 75 anos, será submetido a uma cirurgia para substituição de uma válvula cardíaca nesta semana em Nova York, nos Estados Unidos, informou o site "Drudge Report", nesta segunda (1).

De acordo com uma fonte não identificada, a expectativa é de que o cantor se recupere completamente e retorne aos palcos entre os meses de junho e setembro. A cirurgia, que será realizada em Jagger, tem uma taxa de 95% de chances de ser um sucesso, segundo o "Drudge Report".

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No último dia 30 de março, a famosa banda cancelou 17 shows nos Estados Unidos e no Canadá da turnê "No Filter" devido às condições de saúde do artista. Em nota, foi informado que Jagger está em "tratamento médico" e, portanto, "não poderá sair em turnê neste momento".

Em sua conta no Twitter, Jagger lamentou o cancelamento. "Odeio decepcionar desta maneira. Estou devastado por ter que adiar a turnê, mas trabalharei duro para voltar ao palco o mais cedo possível. Mais uma vez, enormes desculpas para todo mundo", escreveu.

Segundo os Rolling Stones todos os ingressos que já haviam sido adquiridos pelos fãs da banda valerão para um novo calendário de apresentações.

Da Ansa

Em todo o mundo, cerca de 17,5 milhões de pessoas morrem vítimas de doenças cardiovasculares, a cada ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, a situação não é diferente. A média anual chega a 350 mil, o que corresponde a uma vida perdida a cada 40 segundos; a duas vezes mais que todas as mortes decorrentes de câncer e seis vezes mais que as provocadas por todas as infecções no país.

Apenas entre janeiro e setembro deste ano, foram 240 mil mortes por problemas cardíacos. Para alertar a sociedade, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) promove nesta sexta-feira, 29, Dia Mundial do Coração, a campanha Movidos pelo coração. O objetivo da campanha é convencer a população a adotar medidas preventivas. Atividades em algumas cidades e ações na Internet promoverão essa sensibilização, que pode ser definitiva na vida de muitas pessoas. Isso porque, segundo o presidente da SBC, Marcus Bolivar Malachias, “a metade dessas mortes poderia ser evitada ou postergada por muitos anos com prevenção e cuidado”.

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Praticar atividades físicas; ter uma alimentação balanceada; controlar o colesterol, a pressão arterial e o diabetes; evitar fumar; consumir moderadamente álcool e sal e usar corretamente a medicação indicada pelo médico, quando for o caso, são exemplos do que deve ser feito para evitar doenças arteriais coronárias, acidentes vasculares cerebrais (AVC) e outros problemas.

Embora as doenças e também as formas de combatê-las sejam conhecidas da comunidade médica e mesmo da população em geral, o Brasil tem vivenciado a ocorrência precoce desses problemas. Metade dos infartos fatais, que deveriam atingir sobretudo idosos, ocorre, atualmente, em pessoas com menos de 60 anos.

O número de atingidos com menos de 40 também tem crescido, segundo a SBC. Uma das explicações para esses fatores é que “o brasileiro não se trata”, sentencia Marcus Bolivar Malachias. Ele aponta que 80% dos hipertensos sabem que devem se cuidar, mas não adotam reeducação alimentar ou atividades físicas. Muitos também não tomam os remédios indicados para o tratamento, inclusive porque esse tipo de doença não costuma ser sintomática. Caso tudo isso fosse feito, a pessoa hipertensa poderia ter mais 16,5 anos de expectativa de vida.

“Nosso maior desafio é diminuir o hiato entre a ciência, os conhecimentos e as tecnologias e a sua aplicatividade, por isso é importante fazer com que as pessoas se conscientizem, porque a saúde começa com o autocuidado”.

De acordo com Malachias, o Brasil possui um número alto de cardiologistas, 14 mil, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. O sistema de saúde do país também possibilita o cuidado, apesar das dificuldades que podem ser encontradas para se obter assistência médica especializada. “Hoje, nós demandamos muita consulta com pouca resolutividade, porque após a consulta o tratamento deve continuar”, explica.

Além disso, o estresse tem se tornado um fator de risco recorrente, inclusive entre os jovens. A alta liberação de hormônios como a adrenalina e cortisol provocam instabilidade e elevam a pressão sanguínea e os batimentos cardíacos, podendo provocar infarto ou AVC. Para combatê-lo, a SBC indica algumas pequenas práticas, como se alimentar melhor, praticar atividades físicas, dormir melhor e até rir mais. Em caso desse estado de tensão ocorrer com frequência, é importante buscar ajuda para saber se pessoa está sofrendo de algum distúrbio de ansiedade.

Alimentação equilibrada

A obesidade é outro fator de risco que pode ser enfrentado. Hoje, cerca de 50% da população brasileira tem sobrepeso. O crescimento do problema tem acompanhado as mudanças nos hábitos alimentares, como a proliferação de fast foods. De acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira, os pratos tradicionais das diferentes regiões do país são aliados no combate à obesidade e outras doenças, pois são baseados em alimentos frescos produzidos nas proximidades dos locais de consumo, e diversificados, o que garante o necessário balanceamento alimentar.

Por isso, o presidente da SBC defende que é preciso estimular e garantir condições para que as pessoas possam comer alimentos in natura de forma mais barata e que elas tenham informações, como a procedência dos produtos. Ele também alerta a população para que não mude seus hábitos para seguir qualquer informação disponibilizada, por exemplo, em redes sociais. Nelas é possível encontrar notícias diversas que propõem, por exemplo, consumo excessivo de ovo ou gordura como supostas descobertas do mundo científico. “O melhor a fazer é seguir a natureza, que é equilibrada. Não existe alimento bom ou ruim A moderação é o que faz bem”, conclui.

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Pessoas geneticamente predispostas a armazenar gordura na barriga, ou a ter um tipo de corpo em formato de maçã, podem enfrentar um maior risco de diabetes tipo 2 e de doença cardíaca, disseram pesquisadores nesta terça-feira.

Um estudo publicado na revista Journal of the American Medical Association (JAMA) sugere que a composição genética de uma pessoa pode causar problemas de saúde ao longo do tempo.

"As pessoas variam na sua distribuição de gordura corporal - algumas têm mais gordura na barriga, o que chamamos de adiposidade abdominal, e algumas nos quadris e nas coxas", disse o autor sênior Sekar Kathiresan, professor associado de Medicina na Harvard Medical School.

"Nós testamos se a predisposição genética para a adiposidade abdominal estava associada com o risco de diabetes tipo 2 e de doença cardíaca coronária, e descobrimos que a resposta era uma firme 'sim'", acrescenta. Estudos observacionais anteriores descobriram uma ligação entre a gordura da barriga, diabetes tipo 2 e doença cardíaca, mas não demonstraram uma relação de causa e efeito.

Para investigar mais a fundo, os pesquisadores examinaram seis estudos realizados de 2007 a 2015, incluindo cerca de 400.000 participantes cujos genomas foram analisados. Pesquisas anteriores identificaram 48 variantes genéticas associadas à relação cintura-quadril, resultando em uma pontuação de risco genético.

Eles descobriram que as pessoas com certos genes que os predispõem a uma maior razão cintura-quadril também apresentavam níveis mais altos de lipídios, insulina, glicose e maior pressão arterial sistólica, assim como um maior risco de diabetes tipo 2 e de doenças cardíacas.

"Esses resultados ilustram o poder de usar a genética como um método para determinar os efeitos de uma característica como a adiposidade abdominal sobre os resultados cardiometabólicos", disse o autor principal do estudo, Connor Emdin, pesquisador do Hospital Geral de Massachusetts.

Uma vez que os pesquisadores não encontraram nenhuma ligação entre o tipo de corpo, a pontuação de risco genético e fatores de confusão, como dieta e tabagismo, isso "fornece forte evidência de que a adiposidade abdominal em si contribui para causar diabetes tipo 2 e doença cardíaca", acrescentou.

Emdin disse que as descobertas poderiam um dia levar ao desenvolvimento de medicamentos destinados a combater a gordura na barriga, e talvez diminuir o risco de diabetes e doenças cardíacas.

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