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Um crime passional chocou nesta terça-feira, 29, Dois Córregos (SP): o funcionário público municipal Antônio Sérgio Delgado, de 44 anos, é acusado de matar a mulher, a faxineira Marta Aparecida Batista, com ao menos três golpes de marreta na cabeça. Delgado fugiu. Aparecida foi morta no dia do aniversário. "A Marta completaria 37 anos, parece que o assassino escolheu de propósito a data para matá-la", avalia o chefe dos investigadores da delegacia da cidade, José Eduardo Trevisan.

Delgado não aceitava o fim do relacionamento, de acordo com a polícia. "Na residência do casal, encontramos uma carta onde ele diz que não aceitava a separação, e que daria fim à vida. Ele pode já estar morto", afirma Trevisan, observando que ele sofria de depressão. "Apreendemos vários remédios na casa dele", completa.

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Depois de matar a mulher, Delgado ligou para a filha, de 19 anos, e para um amigo, afirmando que havia feito "uma besteira" e que cometeria suicídio. Após telefonar para os dois, o funcionário público municipal fugiu de carro. A pedido de Delgado, a filha dormiu na casa do namorado, estratégia adotada para a garota não presenciar o assassinato da mãe, segundo o chefe dos investigadores da delegacia de Dois Córregos. Além da jovem, Delgado tem outro filho com a vítima, um menino de 7 anos, que dormia na casa com a mãe e a avó.

O comerciante Marcelo Soares, de 42 anos, dono de estacionamento e candidato a vereador pelo PMDB, foi morto, com vários tiros, por volta das 21h desta terça-feira (18), quando fazia campanha política e conversava com uma eleitora em frente à casa dela, na Rua Brotas, no bairro Bela Vista, em Dois Córregos, região central do Estado de São Paulo, a 230 quilômetros da capital paulista.

Segundo a testemunha, que correu para dentro da residência e por isso não soube descrever o caso com detalhes, o assassino estaria armado com um revólver, segundo a polícia calibre 38, e, utilizando uma blusa com capuz, aproximou-se a pé da vítima e atirou. Marcelo ainda correu, mas foi baleado novamente. Atingido na barriga e nas costas, o comerciante morreu no local, antes da chegada de policiais militares do 3º Pelotão da 2ª Companhia do 27º Batalhão do Interior.

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O homicídio foi registrado na delegacia da cidade. Familiares estiveram no distrito policial e afirmaram que desconhecem ameaças sofridas por Marcelo, porém o comerciante já havia se envolvido em algumas desavenças no local de trabalho. A polícia não disse se com funcionários ou com clientes. Por esse motivo, por enquanto, segundo a policial, não é possível afirmar que a morte de Marcelo teve motivação política.

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