Tópicos | Eduardo Morotó

Na noite da última sexta-feira (27), a Praça do Sebo, no bairro de Santo Antônio, Centro do Recife, foi tomada por câmeras, cenários, atores e um monte de profissionais de cinema. O local foi usado como locação do filme A Morte Habita à Noite, primeiro longa-metragem do cineasta Eduardo Morotó.

As filmagens tiveram início no dia 23 de setembro e estão na fase final. Além da Praça do Sebo, o Mercado de São José e uma pensão no centro do Recife também aparecerão no filme. Inspirado em contos do escritor Charles Bukowski, o roteiro acompanha a trajetória de Raul (Roney Villela) e seus encontros afetivos. O longa traça uma crônica sobre o amor, a morte e a melancolia urbana, retratando o cotidiano dos que habitam a marginalidade da cidade.

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A Morte Habita à Noite é um desdobramento do curta-metragem Quando Morremos à Noite. “A experiência de rodar o curta, em 2011, colocou-me diante de um cinema mais radical no sentido de uma interpretação de mundo mais complexa, onde habitam personagens não romantizados ou estetizados. Durante os anos que se passaram, o personagem em questão, Raul, continuou vivo em minha mente e naturalmente renasceu no formato do longa, entre mensagens e trocas presenciais com o ator Roney Vilella que em muito contribuiu para que o projeto fosse desenvolvido”, conta Morotó.

A atriz Endi Vasconcelos interpreta a personagem Cássia, uma das amantes de Raul, e explica que precisou viver de verdade o Recife decadente retratado na tela para se preparar para o papel. ”Dormi duas noite na pensão da rua Leão Coroado para ficar em contato com as pessoas de lá e sentir o clima. É uma parte da cidade não muito vista, é como um mundo marginal”, disse.

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